Pequeno manual para a conversão do infiel

» Parte 2 da série “Reflexões sobre a evangelização” ver parte 1

Conversão religiosa é a adoção de uma nova identidade religiosa, ou uma mudança de uma identidade religiosa para outra. Isto envolve tipicamente o devotamento sincero a um novo sistema de crença, mas também pode ser concebido de outras maneiras, como a adoção em uma identidade de grupo ou linha espiritual.

Todos os sistemas de crença ou doutrina religiosa se baseiam em espécies de guias, manuais passo a passo para uma vida de religiosidade mais profunda e verdadeira, em suma, uma religação mais eficiente e efetiva. Porém, me parece que podemos dividi-los em dois grandes grupos: aqueles em que o campo de aprendizado se dá única e exclusivamente por vontade e esforço próprios de cada um, sem a possibilidade de atalhos ou barganhas; e aqueles em que existe uma possibilidade de se avançar por meio de bênçãos e milagres, por barganhas diretas com Deus, em troca deste ou daquele benefício divino – um arrebatamento ao Céu, algum milagre ou salvação de última hora, ou simplesmente uma iluminação espiritual.

No segundo grupo se encontram a maior parte das igrejas ou sistemas eclesiásticos. Também pode-se dizer que este tipo de religiosidade é muito mais comum no Ocidente do que no Oriente. Por exemplo, quando determinada doutrina afirma que “só seremos salvos se aceitarmos Nosso Senhor Jesus Cristo em nosso coração”, ela opera por forma de barganha: aparentemente, o único caminho será esse, e o mérito da salvação não será exclusivamente nosso, mas muito mais uma forma de “retribuição divina” por nossa fidelidade. Ainda assim, aceitar o Senhor ainda é algo que tem mais lógica do que simplesmente doar quantias enormes de dinheiro a alguma igreja em troca da benção direta desse mesmo Senhor. Afinal, o que diabos Deus fará com seu dinheiro? Afinal, porque somente este ou aquele eclesiástico é responsável pela contabilidade divina?

No primeiro grupo, se encontram a maior parte dos religiosos que não necessariamente tem igreja. Também pode-se dizer que este tipo de religiosidade é muito mais comum no Oriente. Tais fiéis são antes fiéis a Deus, e mesmo que tenham alguma igreja ou grupo de estudos, e um dia os venha a abandonar, não necessariamente abandonará a própria doutrina em si. Estes fazem de suas casas, seus corações, suas mentes, sua única e inabalável catedral – onde sempre poderão orar, onde confessam antes de tudo a si mesmos.

Por exemplo, os dois primeiros versos do Livro do Caminho Perfeito, a obra principal do taoismo, dizem que “o caminho que pode ser seguido não é o Caminho Perfeito”. Superficialmente isto é um tanto paradoxal, é como se fosse apresentado um manual passo a passo para algum Céu em que, logo de início, já fosse afirmado que este manual não poderia ser seguido… No entanto, o que Lao Tsé queria dizer é análogo ao que muitos grandes sábios sempre afirmaram: que o caminho espiritual é próprio de cada um. Ou seja, o discípulo jamais poderá seguir o mesmo caminho do mestre, ele poderá no máximo utilizar seu exemplo de vida como base para construir o seu próprio caminho. Pois assim como não existem seres idênticos na criação, da mesma forma não existem caminhos idênticos para a religação ao Cosmos.

A mim me parece que a abordagem do primeiro grupo tem muito a ensinar ao segundo. Em realidade, existe uma disparidade tão grande e evidente à nível de profundeza espiritual entre tais grupos, que há de se perguntar se o segundo não é, em sua maioria, um grande agrupamento de visões equivocadas da religião mais aprofundada, universal, cósmica…

Há muitas igrejas, por exemplo, que foram edificadas inteiramente sobre textos sagrados aos quais se atribuí uma espécie de “ditado” direto de Deus. Não são como o Livro do Caminho Perfeito, uma mera tentativa de um sábio aconselhar aos outros sobre sua própria experiência de tentar compreender a Deus, mas antes a própria palavra de Nosso Senhor, verdadeiros Guias da Verdade Absoluta [1].

Se é que tais textos sejam mesmo o que os eclesiásticos pretendem que sejam, se é que não tenham sido enormemente adulterados com o passar do tempo, a evolução das sociedades, ou simplesmente por inúmeras traduções e compilações, ainda assim há que se pensar: se temos um nossa frente a Verdade codificada em palavras, em símbolos de escrita, será que isso nos bastará? Será que teremos plenas condições de interpretar corretamente tal Verdade? Acredito que a história das guerras religiosas nos traga uma boa resposta a essas perguntas – afinal, nenhuma guerra, nenhuma matança poderia, jamais, ser santa!

Obviamente que mesmo no Ocidente, que mesmo em tais igrejas com seus Guias Infalíveis, encontram-se os moderados, os da “ala mística”, ou que compreendem a religião, o religare, de forma mais aprofundada. Tenho certeza que esses jamais ergueriam uma espada, obrigando algum pobre coitado a se “converter” a sua doutrina…

Pois como poderia alguém, nalgum dia insano, converter outro alguém ao seu próprio pensamento, a sua própria doutrina, pela força? Pela sedução das palavras? Pelo terror anunciado de um lago de enxofre eterno aguardando todos aqueles que não se salvarem, que não aceitarem Nosso Senhor?

Ora, perguntem aos índios da América, perguntem aos negros da África, se eles nalgum dia se converteram ao Deus desses homens que os trataram como mercadoria, como escravos, como selvagens “sem alma”, mas nunca como irmãos, como seres na mesma caminhada para o Cosmos de onde todos foram catapultados na imensidão infinita. Dizer, da boca para fora, “eu aceito Nosso Senhor”, não significa que tenham aceitado. A liberdade jaz na mente e, assim como o caminho espiritual, é exclusiva de cada um, graças a Deus.

William James, um dos fundadores da psicologia, em seu grandioso tratado “Variedades da experiência religiosa”, postula que a conversão religiosa verdadeira pode aparentemente ocorrer de uma hora para outra, do dia para noite, em algum insight momentâneo, mas que quase que certamente já vinha sendo edificada, lentamente, nos calabouços ocultos do inconsciente. Que nossa questão com Deus é universal, todos temos de seguir este caminho, ainda que alguns o sigam inconscientemente ou o chamem de estudo da natureza – o importante é que, a nossa maneira, estamos todos caminhando à frente, aprimorando nossas potencialidades.

Lao Tsé e outros sábios sempre souberam que jamais poderiam converter alguém – o máximo que poderiam fazer era dar o exemplo, falar sobre sua própria experiência espiritual, sobre os percalços e as consolações do caminho, e esperar pacientemente que cada um, por si só, a seu próprio momento, convertesse a si mesmo.

Que não existe manual para o caminho alheio, apenas para o nosso próprio. O único infiel que tem de ser convertido é aquele que se encontra em nossa própria alma. Somos o juiz e o escravo, o apóstolo e o seguidor, o mestre e o discípulo, de nossa própria causa. Temos de ser fiéis ao nosso próprio ser, ao nosso tanto de fagulha divina que, ainda assim, é e sempre foi a única maneira com que Deus falou conosco – como o vento que sempre nos envolveu, embora não saibamos ao certo por onde ele tem passado.

» A seguir, o evangelho do agnóstico…

***

[1] Muito embora, mesmo no taoismo existam lendas que colocam Lao Tsé como uma espécie de deus na Terra. Da mesma forma que existem religiosos superficiais no Ocidente, existem também no Oriente. Este texto não pretende ser, portanto, uma exaltação da religiosidade oriental como “superior”. Apenas procura atestar que a religiosidade pura, não eclesiástica, é muito mais comum na cultura oriental – independente de seus seguidores as terem compreendido ou não.

***

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Respostas de 14

  1. A conversão é uma tarefa da vida, de vidas inteiras. E aí cada um entende de algum jeito. Alguns procuram elevar-se espiritualmente, outros a sua Verdadeira Vontade. E de alguma forma, o meu (parco) conhecimento dessas duas coisas dizem que elas possuem muitas características em comum.
    Em uma das 78 lâminas de um dos livros mais antigos ainda conhecidos, há uma que ilustra essa situação muito bem, e aliás, para mim representa bem esse momento: o arcano 6, o momento entre você escolher o caminho da direita e da esquerda.
    Basicamente essa escolha será feita de acordo com o conhecimento e experiência de cada um, e você voltará a esse ponto quantas vezes for preciso até ter a experiência, força e conhecimento suficientes para conseguir seguir pelo caminho da direita, que levará ao próximo estágio de evolução. Nesse sentido, cabe o que foi dito por Lao-Tse,”o caminho que pode ser seguido não é o Caminho Perfeito”
    A maior parte dos sistemas eclesiásticos ocidentais tem uma função muito importante: servem perfeitamente para ‘iniciar’ os espíritos mais simples no Sagrado, mesmo que possa-se dizer que o fazem de uma forma absurdamente corrompida.
    Segue que a conversão vai acontecer a seu tempo. No momento certo, o anjo vai disparar a flecha para o caminho da direita, e cada um de nós, a seu tempo e a seu modo, vai seguir a jornada.
    imagem: http://www.clubedotaro.com.br/site/imagens/mc06-enamorados.jpg
    @raph – Seguir a direita não é fácil, mas ninguém disse que seria 🙂

    1. No arcano dos Amantes, Mulher está na Esquerda, Homem na Direita, e no Caminho do Meio está o Anjo.

  2. O próprio conceito de guerra santa é muito distorcido, tem muito mais haver com a guerra interior do indiíviduo do que sair matando gente por aí(aliás, a guerra santa externa nem precisa ser isso, há tantos modos de se guerrar de forma digna, não preciso usar um que seja indigno.)
    @raph – Exato, mesmo no islamismo há muitos que compreendem o termo Jihad dessa forma. O problema são os que interpretam de forma literal…

  3. Nesse sentido, seria correto dizer que apesar dos milhares de “convertidos” que existem por aí, poucos são os que estão realmente em contato com o divino, ou seja, poucos são os que compreendem o verdadeiro sentido do religare ? Penso que, como foi dito acima, algumas almas estão sendo preparadas para, quem sabe, algum dia, em alguma encarnação, ouvirem o verdadeiro chamado.
    @raph – O William James defendia que a conversão religiosa, embora as vezes pareça que ocorreu da noite para o dia, em realidade era algo que já vinha sendo lentamente elaborado no inconsciente. É claro, nem todas as “conversões” são conversões, mas é exatamente por isso que o “marketing” sempre foi atividade permanente das maiores igrejas… Mas penso eu que, de certa forma, só o fato de estarmos aqui encarnados, vivendo ou sobrevivendo, já colabora para que aumentemos nossas potencialidades da alma, nossa sabedoria, e com isso dia virá que cedo ou tarde todos levarão a questão da existência – porque existe algo e não nada – um pouco mais a fundo… Então o religare começará de verdade 🙂 Abs.

  4. Eu acho éticamente e filosóficamente muito elevado o preceito de aceitar as diferenças alheias e tudo o mais. Acontece que no mundo em que vivemos, o dia-a-dia nos força a ações e comportamentos quase sempre distintos dos observados nos valores em que cremos, acreditamos e idealizamos, pelo simples fato de que a tendência a não-unidade humana (social, econômica e também em termos espirituais) é um fator que impossibilita em pelo menos metade das situações o posicionamento “agregador” frente ao meio no que diz respeito a estes assuntos e tantos outros.
    Explicarei melhor: este blog, por exemplo, me parece ímpar na forma em que aborda assuntos tão distintos de forma coesa. Pois bem. Acontece que mais da metade da população está numa outra “onda”, interessada em dinheiro, sexo, futebol, funk e outras infinidades de entes alienantes disponíveis na praça. Temos outra parcela que tem lá sua crença em qualquer coisa que não nos cabe identificar. Voltemos então aqueles que leêm a este blog e se identificam com o que nele se exorta: é IMPOSSÍVEL para uma pessoa ou até mesmo um grupo de pessoas defender um posicionamento sem destoar do posicionamento de outras. IMPOSSÍVEL! Mesmo aqui, neste espaço, ou nas conversas informais com familiares, amigos e colegas de trabalho, somos obrigados a assumir um posicionamento muitas vezes contrários aqueles que nos cercam. E sem essa conversa de que o universo nos leva a uma unificação, porque esta é mais conceitual que real. O que nos une é o fato de termos corpos semelhantes, de nascermos, vivermos e morrermos, além do fato de termos que trabalhar e nos “ajudarmos” através da divisão do trabalho, sendo esta última semelhança citada uma visão romântica das coisas, pois a maioria é explorada sistematicamente mesmo e não tem nem opção de escolha. Ou melhor, até tem sim, que é trabalhar e ser explorado sorrindo, caso trate-se de alguém honesto, ou tornar-se marginalizado de diversas formas, sendo um necessitado pedinte ou como mais um criminoso assolando o restante que faz a roda girar.
    Me parece meio superficial dizer que tal evangelização é correta e honesta e aquela outra não. No tear dos acontecimentos, tudo acaba sendo a mesma coisa, mas por meios diferentes, porque todos defendem o que acham correto e lhes interessa, que é algo dito pelo texto e que eu concordo plenamente. Mas o evangélico e o “sabotador de mentes” não se identificam com isso, e é preciso respeitar o posicionamento destes, queiramos ou não.
    Posto isso, reitero que me considero uma pessoa relativamente tolerante, e acima de tudo um positivista. Mas ainda assim não acho um absurdo existirem ladrões, terroristas, políticos corruptos, pastores estelionatários ou iniciados pilantras. Longe disso, acredito que todos são partes de um universo que, humanamente falando, tende ao caos, mas é forçado a coesão principalmente por meios coercitivos, sejam estes social-ideológicos, religiosos ou a boa e velha força bruta.
    Somente alguém extremamento abnegado se submete a algo que sabidamente lhe traz sofrimento. Pelo contrário, submete-se a algo tentando escapar deste. E aquilo que melhor convence o indivíduo ou a sociedade acerca da possibilidade do não-sofrimento, possui os louros da glória, mesmo sendo funk, o besteirol da mídia, uma guerra santa contra semelhantes e tantas outras coisas deploráveis do nosso meio.
    Foi mal o texto longo, mas não conseguiria me expressar em menos linhas. E acima de tudo, no troll, just a thought!
    @raph – Isso que falou é relevante e vem sido levantado também por outros comentaristas do TdC. Claro: a utopia é um paradoxo. Por um lado todos os sistemas de relação humana, do comunismo e capitalismo as diversas doutrinas religiosas, são utopias, pois ou creem que “todas as regras serão corretamente seguidas” ou que “todos se identificarão cedo ou tarde com tais regras”. E isso não é o que ocorre pois, além de sermos diversos em pensamento, somos diversos em estágios de adiantamento da alma. Por outro lado, sem utopias como essas, não teria sido fundada a religião, a filosofia, nem mesmo a ciência… O que eu critico no artigo são as abordagens eclesiásticas do tipo “só X ou Y te salvam e garantem o céu”. Claro que muitos eclesiásticos de maior sabedoria perceberam o quanto é inútil e prejudicial esse tipo de abordagem, mas por outro lado, em nome da pretensa utopia de que “é esse tipo de abordagem que mantém os selvagens em linha”, acabaram aceitando o sistema em voga. Interessante notar que no Oriente é algo diferente: no xintoísmo japonês existem praticamente infinitas divindades (kami) e o “fio” de condutas morais entre elas, a despeito de não existirem igrejas conforme as entendemos no Ocidente, persiste ainda assim, tanto que todos que visitam o Japão ficam impressionados com a educação e gentileza do povo. Claro que isso também passa pela cultura e tudo o mais, mas o que quero dizer é que Nosso Senhor Jesus Cristo não esteve no Japão e ainda assim parece que boa parte do povo de lá se encaminha para a “salvação”, ou pelo menos, bem mais do que a maioria dos ditos cristãos. Abs.

  5. Bom, uma vez eu ouvi do meu Shifu que o taoísmo “se deu” esse status religioso por questões políticas, como resposta ao poder que os monges budistas ganharam gradativamente na China. Não posso afirmar com certeza, mas pode ser uma explicação pras lendas a respeito de Lao Tsé.
    @raph – Eu tomo cuidado também para não usar o termo “mito” no lugar de “lenda”. A mitologia em torno do taoismo é tão interessante e necessária como a de qualquer outra doutrina antiga. O problema é quando a política do “jogo de igrejas” entra no meio, e os eclesiásticos procuram “endeusar” seus “profetas” para que sejam tão “poderosos” quanto os “profetas” dos outros… Daí deixa de ser mito e passa a ser lenda 🙂

  6. @raph cara, concordo com oq vc disse em resposta ao “Qualquer coisa”, mas acho que não é só isso, acho que tem algumas pessoas que exploram essas pessoas que interpretam de forma literal as coisas, vide as Cruzadas, milhares morreram para satisfazer o interesse de poucos e esses poucos usaram uma desculpa divina para disfarçar ambições pessoais. Nesse meu pensamento se encaixa Sacerdotes que se aproveitam de qlqr conceito divino (Seja o inferno, pecado, sofrimento eterno, paraíso eterno, guerra santa e etc) para enganar pessoas e conseguir que seus desejos sejam satisfeitos.
    Ficou meio confuso meu raciocínio, mas acho que é isso xD.
    Ótimo texto =]
    @raph – Os que tem pouca inteligência e/ou sensibilidade para interpretar metáforas não são o grande problema. O problema são os que têm, mas por desejo de “territórios e poder” (como sempre tem sido) preferem ignorar as metáforas e explorar o lado literal dos preceitos de seus doutrinas, pois assim garantem exércitos obedientes, ou pelo menos ovelhas que podem ser exploradas sem grandes consequencias… Abs!

  7. “Há muitas igrejas, por exemplo, que foram edificadas inteiramente sobre textos sagrados aos quais se atribuí uma espécie de “ditado” direto de Deus.”
    Como a Torá Judaica, por exemplo?
    @raph – Como qualquer doutrina que creia que tem posse de um texto ditado diretamente por Deus. Mesmo Maomé não falou diretamente com Deus, mas com um anjo – então é preciso analisar cada caso e cada crença. Se um judeu acredita que a Torá foi ditada por Deus, então estou falando sobre ele também.

  8. Ai contem muito do que eu compreendo e acredito.
    Sinto uma conexão com esta coluna!
    @raph – Acho que isso é natural pois ambos simpatizamos com o espiritismo (incluindo a filosofia), mas não a ponto dele delimitar nossa liberdade de pensamento 🙂

  9. Esta série de textos esta fantástica!
    Vou ler a terceira parte e voltar para comentar na primeira também… mas não posso adiar em dizer o quanto gostei deste em especial, fantástico!
    Muito obrigado Rafael

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