“O que está em cima é como o que está embaixo.
E o que está embaixo é como o que está em cima”
O que é magia? Esta é uma questão que, mesmo em círculos esotéricos, levanta muita discussão. Vários autores e filósofos em todas as épocas teceram variadas interpretações a respeito do assunto. Entretanto, os elementos-chave de todas as definições existentes parecem concordar em apenas um ponto: Magia (ou Magick) envolve o uso da mente humana para causar uma alteração: Mudança no mundo, mudança do próprio indivíduo, mudança para com os outros. Aleister Crowley definiu mágica como “a Arte ou Ciência de causar uma mudança. Para que esta ocorra em conformidade com a Vontade”. Doreen Valiente define magia como “a ciência do controle das forças secretas da natureza”. Scott Cunningham chama a magia de “o movimento de energias naturais para criar uma mudança necessária”. Mas é Margot Adler que tem a definição que considero ser a mais interessante de todas. Ela diz:
“Magia é uma palavra conveniente para toda uma coleção de técnicas, todas as quais envolvem o uso da mente. Neste caso, veremos que todas estas técnicas envolvem a mobilização da confiança, vontade e emoção, direcionadas a partir do reconhecimento da necessidade, do uso das faculdades da imaginação, principalmente através da habilidade de visualizar, a fim de entender como outros seres funcionam na natureza para que possamos usar este conhecimento de forma a atingir os fins necessitados”.
Magia, portanto, é um instrumento da mente e, como tal é mental por natureza. Magia é um meio através do qual a vontade (Thelema), a emoção (Emotionem) e a imaginação (Imaginatio) criam uma mudança verdadeira no mundo físico. Como, porém, pode um instrumento mental e não físico criar uma alteração no mundo físico e corpóreo? A resposta está na Verdade de que o universo em si mesmo é Mental por natureza e que a mente é a chave para abrir os poderes do Cosmo.
“Substância” pode ser definida como aquilo que está por dentro de todas as manifestações exteriores. Atrás de toda aparência exterior neste mundo e em todos os outros mundos, deve existir uma realidade substancial. Um imenso Panteão de deuses e deusas mostra-nos como o homem tentar dar nome a esta realidade substancial. Como John Barnes afirmou certa vez, “O Todo é a Realidade Substancial que está escondida em todas as manifestações de vida. O Todo é a Grande Avó -Avô que criou a si mesmo, que sempre existiu e que irá existir para sempre“
Uma das chaves para entender como o Universo funciona nos foi dada por Hermes-Toth, também conhecido como Hermes Trismegistus. Algumas pessoas o consideram um deus, outras um grande iniciado, e algumas ainda acreditam que este nome represente uma das primeiras Ordens Iniciáticas do Antigo Egito e Grécia, cujos trabalhos de seus Iniciados perduram até os dias de hoje, através da ciência conhecida como Hermetismo. A seguir, falarei um pouco sobre quem foi esta figura e o que ele nos deixou de legado.
Toth
Toth (ou Thoth) é considerada uma das divindades mais importantes do Egito. Também chamado de “O escriba dos Deuses”, ele é geralmente descrito como tendo a cabeça de um Íbis.
Sua contraparte feminina era Maat, deusa da Justiça, e seu principal templo ficava em Khemennu (que os gregos chamavam de Hermopolis e os árabes de Eshmunen). Mas Toth também tinha templos iniciáticos em Abydos, Hesert, Urit, Per-Ab, Rekhui, Ta-ur, Sep, Hat, Pselket, Tamsis, Antcha-Mutet, Bah, Amen-heri-ab e Ta-kens. Nestes templos, seus discípulos aprendiam as bases do que chamamos de “Livro de Toth”, ou como é conhecido pelos profanos, o Tarot. As 78 lâminas, também chamada “Espelho da Alma”, são capazes de reproduzir simbolicamente todos os fluxos de energia que permeiam uma situação (as pessoas acreditam que o Tarot serve para “prever o futuro” mas isto não é verdade. Seu uso principal é para autoconhecimento). Falarei mais sobre Tarot em posts futuros.
Ele era considerado o coração e a língua de Rá, assim como a vontade de Rá traduzida para a fala (o Verbo). Dentro do Panteão Egípcio, ele possuía diversas funções muito importantes (entre elas, ensinar a escrita, magia, ciência, astrologia e ajudar no julgamento dos mortos).
Toth também é responsável pelo governo dos Planetas e das estações. È chamado de “Senhor das palavras Sagradas” pois foi ele quem inventou os hieroglifos e os números. Por ter sido o primeiro magista, Toth possuía mais poder até mesmo do que Osíris ou Rá.
Em algumas representações, podemos vê-lo com a crescente lunar sobre sua cabeça e sua figura carregando uma palheta e cinzel. Toth possuía duas esposas, Seshat e Nehmauit. Seu festival principal acontecia no décimo nono dia do mês de Toth, alguns poucos dias após a lua cheia do começo do ano.
Toth é considerado deus da Magia, escrita, invenções, profecia, música, tarot, conhecimento, ciências, medidas, matemática, fala, oráculos, julgamento, desenhos, arquitetura, gramática, teologia, hinos, aprendizado, livros, registros Akashicos, paz e orações.
Hermes
Hermes também é tido como uma das mais importantes divindades gregas do Panteão Olímpico. Considerado o mais jovem dos deuses, ele é o protetor de todos os viajantes e ladrões, é o mensageiro dos deuses, responsável por levar a palavra dos deuses até os mortais (qualquer semelhança com Prometeu ou Lúcifer NÃO é mera coincidência); Hermes é o deus da eloqüência, ao lado de Apolo, é o Deus dos diplomatas e da diplomacia (que era chamada de Hermeneus pelos gregos) e é o deus dos mistérios e interpretações (da onde vem a palavra Hermenêutica). Além disto, era um dos únicos deuses que tinha permissão para descer ao Hades e partir quando desejasse. Todos os outros (incluindo Zeus) estavam sujeitos às leis de Hades.
Hermes tinha vários símbolos, mas os mais tradicionais eram as sandálias com asas, o caduceu (que curiosamente representa a Kundalini, duas serpentes enroscadas em um cajado) e a tartaruga (de cujo casco ele criou a primeira Lira).
Como inventor de diversos tipos de corrida e também das lutas, Hermes era considerado o patrono dos atletas. Finalmente, era tido como o inventor do Fogo (em alguns textos anteriores a Prometeu) e considerado um deus pregador de peças, que adorava aprontar com seus irmãos (isto desde seu nascimento, quando a primeira coisa que fez quando aprendeu a andar foi roubar os bois de Apolo e esconde-los). Hermes era patrono dos alquimistas, magos e filósofos.
Mercúrio
Para os romanos, Mercúrio surgiu da fusão do deus Turms (Etrusco) com as características de Hermes grego, em aproximadamente 400 AC. Mercúrio tornou-se assim o deus do comércio (em muitos países o símbolo do Caduceu é usado para indicar administração e não medicina), das estradas e das relações de diplomacia. Mercúrio não era tão popular entre os romanos como Hermes era entre os gregos, sendo considerado um deus menor dentro do Panteão romano.
Mercúrio era patrono do comércio, transportes, sucesso, magia, viagens, apostas, atletas, eloqüência, mercadores e mensageiros.
Hermes Trimegistus
Hermes Trismegistus é a tradução em latim e significa “Hermes, o três vezes grande”.
Trata-se do nome dado pelos neoplatônicos, místicos e alquimistas ao deus egípcio Toth ou Tehuti, identificado com o deus grego Hermes. Ambos eram os deuses da escrita e da magia nas respectivas culturas.
Toth simbolizava a lógica organizada do universo. Era relacionado aos ciclos lunares, cujas fases expressam a harmonia do universo. Referido nos escritos egípcios como “duas vezes grande”, era o deus do verbo e da sabedoria, sendo naturalmente identificado com Hermes. Na atmosfera sincrética do Império Romano, deu-se ao deus grego Hermes o epíteto do deus egípcio Toth.
Como “escriba e mensageiro dos deuses”, no Egito Helenístico, Hermes era tido como o autor de um conjunto de textos sagrados, ditos “herméticos”, contendo ensinamentos sobre artes, ciências e religião e filosofia – o Corpus Hermeticum – cujo propósito seria a deificação da humanidade através do conhecimento de Deus. É pouco provável que todos esses livros tenham sido escritos por uma única pessoa, mas representam o saber acumulada pelos egípcios ao longo do tempo, atribuído ao grande deus da sabedoria.
Segundo Clemente de Alexandria, eram 42 livros subdivididos em seis conjuntos. O primeiro tratava da educação dos sacerdotes; o segundo, dos rituais do templo; o terceiro, de geologia, geografia, botânica e agricultura; o quarto, de astronomia e astrologia, matemática e arquitetura; o quinto continha os hinos em louvor aos deuses e um guia de ação política para os reis; o sexto era um texto médico.
Também é creditado a Hermes Trismegistus, “O Livro dos Mortos” ou “O Livro da Saída da Luz” e o mais famoso texto alquímico – a “Tábua de Esmeralda”.
Os Escritos Herméticos
Os escritos Herméticos são uma coleção de 18 obras Gregas. Estes escritos contêm os aspectos teórico e filosófico do Hermetismo em seu aspecto teosófico. O período bizantino é marcado por uma outra coleção de obras herméticas, que também são relacionadas ao Hermes Trismegistus e contêm uma tradição hermética popular a qual é composta essencialmente por escritos relacionados a astrologia, magia e Alquimia. Esta versão popular encontra sustentação ou base nos diálogos Hermeticos, apesar dele se distanciar da magia.
A prática da magia entretanto não está distante das praticas realizadas no antigo Egito, a qual em uma última análise é a fonte de todos os diálogos herméticos, pois o Hermetismo lá floresceu e, portanto estabelece uma conexão entre as duas tradições Hermeticas: filosófica e magia.
Os ensinos de Hermes-Toth chegaram à atualidade baseados em escassos documentos que constituem o “Kabalion“, “A Tábua da Esmeralda“, “Pistis Sophia“, “Corpus Hermeticum“, e alguns outros papiros. Naturalmente que o acervo de ensinamentos de Toth estão contidos em muitos outros documentos que foram preservados e mantidos sob a guarda de Ordens Iniciáticas. Tratam-se de documentos originais e cópias que foram preservados do incêndio da Biblioteca de Alexandria. Entre os documentos preservados existem aqueles que deram base ao desenvolvimento da Alquimia.
As sete Leis Herméticas
As sete principais leis herméticas se baseiam nos princípios incluídos no livro Kabalion que reúne os ensinamentos básicos da Lei que rege todas as coisas manifestadas. A palavra Kabalion, na língua hebraica significa tradição ou preceito manifestado por um ente de cima. Esta palavra tem a mesma raiz da palavra Kabbalah, que em hebraico, significa recepção. De acordo com Hermes Trismegistus:
Lei do Mentalismo
O universo é mental ou Mente. Isso significa que todo universo fenomenal é simplesmente uma criação mental do TODO… Que o universo tem sua existência na Mente do TODO.
Uma outra maneira de dizer isso é: “tudo existe na mente do Deus e da Deusa que nos ‘pensa’ para que possamos existir. Toda a criação principiou como uma idéia da mente divina que continuaria a viver, a mover-se e a ter seu ser na divina consciência.”
“O Universo e toda a matéria são consciência do processo de evolução.”
Minha opinião é que toda a matéria são como os neurônios de uma grande mente, o universo consciente, que “pensa”.
Todo o conhecimento flui e reflui de nossa mente, já que estamos ligados a uma mente divina que contem todo o conhecimento.
É claro que não estamos conscientes de “todo o conhecimento” em qualquer momento dado, por que seria uma tarefa exorbitante manuseá-lo e processa-lo e ficaríamos loucos no processo.
Os cinco sentidos do cérebro humano atuam tanto como filtros como fontes de informação. Eles bloqueiam uma considerável soma de informação caso contrário seriamos esmagados por informações que nos bombardeiam minuto a minuto como sons, cheiros e até idéias, não seriamos capazes de nos concentrarmos nas tarefas especificas em mãos. Mas sob condições corretas de consciência podemos moderar, ou até desligar o processo de filtração, com a consciência alterada, o conhecimento universal (Registros Akáshicos) torna-se acessível.
Lei da Correspondência
“Aquilo que está em cima é como aquilo que está embaixo.”
Essa lei é importante porque nos lembra que vivemos em mais que um mundo.
Vivemos nas coordenadas do espaço físico, mas também vivemos em um mundo sem espaço e nem tempo.
A perspectiva da Terra normalmente nos impede de enxergar outros domínios acima e abaixo de nós. A nossa atenção está tão concentrada no microcosmo que não nos percebemos o imenso macrocosmo à nossa volta. O principio de correspondência diz-nos que o que é verdadeiro no macrocosmo é também verdadeiro no microcosmo e vice-versa.
Portanto podemos aprender as grandes verdades do cosmo observando como elas se manifestam em nossas próprias vidas.
Por isso estudamos o universo: para aprender mais sobre nós mesmos.
Na menor partícula existe toda a informação do Universo.
A Lei da Correspondência, em conjunto com a Lei da Causa e Efeito, é a explicação para o funcionamento perfeito do Tarot e da Astrologia, bem como de todos os outros oráculos.
Lei da Vibração
“Nada está parado, tudo se move, tudo vibra“
No universo todo movimento é vibratório. O todo se manifesta por esse princípio. Todas as coisas se movimentam e vibram com seu próprio regime de vibração. Nada está em repouso. Das galáxias às partículas sub-atômicas, tudo é movimento.
Todos os objetos materiais são feitos de átomos e a enorme variedade de estruturas moleculares não é rígida ou imóvel, mas oscila de acordo com as temperaturas e com harmonia. A matéria não é passiva ou inerte, como nos pode parecer a nível material, mas cheia de movimento.
A Lei da Vibração rege toda a comunicação entre espíritos e matéria, bem como a conjuração de elementais, devas, exús, orixás, anjos enochianos e qualquer outro tipo de serviçal astral. Também rege os princípios de atração e repulsão entre indivíduos, a harmonia e as egrégoras.
Lei da Polaridade
“Tudo é duplo, tudo tem dois pólos, tudo tem o seu oposto. O igual e o desigual são a mesma coisa. Os extremos se tocam. Todas as verdades são meias-verdades. Todos os paradoxos podem ser reconciliados“
A polaridade revela a dualidade, os opostos representando a chave de poder no sistema hermético. Mais do que isso, os opostos são apenas extremos da mesma coisa. Tudo se torna idêntico em natureza. O pólo positivo + e o negativo – da corrente elétrica são uma mera convenção.
O claro e o escuro também são manifestações da luz. A escala musical do som, o duro versus o flexível, o doce versus o amargo. Amor e o ódio são simplesmente manifestações de uma mesma coisa, diferentes graus de um sentimento.
Lei do Ritmo
“Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés, tudo sobe e desce, o ritmo é a compensação“
Pode se dizer que o princípio é manifestado pela criação e pela destruição. É o ritmo da ascensão e da queda, da conversão da energia cinética para potencial e da potencial para cinética. Os opostos se movem em círculos.
É a expansão até chegar o ponto máximo, e depois que atingir sua maior força, se torna massa inerte, recomeçando novamente um novo ciclo, dessa vez no sentido inverso. A lei do ritmo assegura que cada ciclo busque sua complementação.
Lei do Gênero
“O Gênero está em tudo: tudo tem seus princípios Masculino e Feminino, o gênero se manifesta em todos os planos da criação“
Os princípios de atração e repulsão não existem por si só, mas somente um dependendo do outro. Tudo tem um componente masculino e um feminino independente do gênero físico. É semelhante ao principio com o principio animas animus que Carl Jung e seus seguidores popularizaram, ou seja que cada pessoa contém aspectos masculinos e femininos, independente do seu gênero físico, nenhum ser humano é 100% homem ou mulher, e isso é até astrologicamente explicado, uma vez que todos somos influenciados por todos os signos (uns mais, outros menos), e metade do zodíaco é feminino, enquanto que a outra metade é obviamente masculina (Esse é mais um argumento que suporta a igualdade entre Deus/Hochma e Deusa/Binah dentro das Esferas da Kabbalah).
Em todas as coisas existe uma energia receptiva feminina e uma energia projetiva masculina, a que os chineses chamavam de Yin e Yang.
Lei de Causa e Efeito
“Toda causa tem seu efeito, todo o efeito tem sua causa, existem muitos planos de causalidade mas nenhum escapa à Lei“
Nada acontece por acaso, pois não existe o acaso, já que acaso é simplesmente um termo dado a um fenômeno existente e do qual não conhecemos e a origem, ou seja, não reconhecemos nele a Lei à qual se aplica.
Esse princípio é um dos mais polêmicos, pois também implica no fato de sermos responsáveis por todos os nossos atos e é muito mais cômodo deixar os acontecimentos ao “acaso” ou ao “divino”. Também é conhecido como Lei do Karma.
Hermes/Toth na Kabbalah
A Árvore da Vida representa um mapa dos estados de consciência humanos. Vamos falar mais detalhadamente sobre isso em posts futuros, mas vou fazer a referência agora e vocês podem retornar e ler novamente este texto mais tarde, ok?
Em razão de sua eloqüência e inteligência privilegiada, Mercúrio está associado na Kabbalah à oitava esfera (sephira), chamada Hod (explendor). Hod representa a razão pura, a lógica, a matemática, o ceticismo e os desertos dos códigos rígidos e cartesianos, em contraste com Netzach (Vênus) que representa a Emoção Pura.
Hod está associado ao Planeta Mercúrio, ao metal mercúrio, ao incenso de sândalo, Mastic e Storax, à cânfora, lavanda, lírios, marjoran e mirtila e ao caduceu. Seu elemento é o Ar.
Hod influencia os Caminhos Shin (31), a Inteligência Perpétua, conectando a Razão ao Plano Material, servindo de filtro entre as idéias que permeiam o mundo material e o que pode ser aproveitada delas (este é literalmente o caminho do despertar dos céticos), Resh (30), o Sol, que conecta a Razão ao Plano Astral, perfazendo a segunda trilha que um mago deve percorrer na consciência, usando a razão de maneira questionadora no Plano Astral, Peh (27), a Torre, o caminho turbulento que conecta a esfera da Razão Pura à esfera da Emoção Pura. Imaginar este estado de consciência é como colocar um fanático cético com um fanático religioso para discutir. Mais cedo ou mais tarde, a estrutura vai rachar ao meio. Da conexão entre Hod e Tiferet (Sol) há o Caminho 26, Ayin, o Diabo, o caminho da iluminação através da razão ou através do Caminho da Esquerda, como vocês já devem ter ouvido falar por aí. O famoso “Faze o que tu queres há de ser o todo da Lei” e finalmente, o caminho 23, Mem, que liga a Razão às planícies de provação de Marte/Geburah, simbolizando a estagnação do Enforcado.
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EXERCÍCIO PRÁTICO
Templo Astral
O Templo Astral é uma das primeiras coisas que um estudioso de ocultismo aprende a fazer, em praticamente qualquer Ordem ou Fraternidade que ingresse. Ele é chamado de Oficina Astral, Sanctum, Templo, Local de Descanso, Santuário e muitos outros nomes.
Trata-se de uma construção no Plano Mental e Astral de um refúgio onde o magista pode descansar a mente, preparar uma viagem astral e guardar suas ferramentas. Trata-se de um local onde ele pode até mesmo realizar rituais se não dispor de espaço físico no Plano Material para tal.
Em primeiro lugar, sente-se em um local confortável, mantenha os pés paralelos, a coluna ereta e as mãos relaxadas sobre as coxas. Relaxe e respire bem devagar e profundamente. Mantenha a Respiração 4-4-4 (significa inspirações de 4 tempos, retenção do ar por 4 tempos e expiração em 4 tempos… por exemplo, se você demora 10 segundos para inspirar, segure o ar 10 segundos e expire o ar em 10 segundos… se demora 6 segundos, segure o ar por 6 segundos e assim por diante) e os olhos fechados.
Quando sentir que está bem relaxado, comece a contar lentamente de dez até zero enquanto visualiza os números no ar. Comece a contar bem devagar enquanto relaxa ainda mais o corpo e a mente.
10… relaxe o couro cabeludo. Imagine sua cabeça ficando mais leve, como se estivesse se dissolvendo em uma névoa azulada. Sinta as terminações nervosas desligando e toda a sua cabeça se soltando
9… faça o mesmo para o pescoço. Relaxe todos os músculos do pescoço, externos e internos. Deixe o pescoço completamente relaxado.
8… relaxe os ombros… solte os ombros e deixe-os caírem. Não exerça nenhuma força sobre eles.
7… relaxe o braço esquerdo. Sinta ele se dissolver e deligar-se
6… faça o mesmo com o braço direito.
5… relaxe o abdômen e a barriga. Neste momento, você deve estar com o torso completamente relaxado de desligado, talvez sinta um leve formigamento ou escute um pequeno zumbido. Sensação de calor no corpo também é razoavelmente comum.
4… relaxe completamente sua perna esquerda.
3… relaxe agora a perna direita.
2… relaxe o pé esquerdo. Sinta todos os ossos do pé desligarem e se fundirem ao cósmico.
1… faça o mesmo com o pé direito.
Zero… relaxe os dedos dos dois pés…
Todo este processo deve demorar aproximadamente um ou dois minutos. Em seguida, você deve imaginar o que seria o seu “Templo Astral”, ou seja, sua base de operações no Astral. Lembre-se que ela pode ser QUALQUER COISA: seu quarto de dormir, uma cabana na floresta, uma sala de um castelo, uma ilha, um quarto de Hogwarts, um hotel, um escritório, uma cobertura com vista para a praia, Stonehenge, uma Pirâmide, uma igreja, um templo maçônico, um campo florido, uma mansão vitoriana, um laboratório, um submarino de pedra, uma fortaleza voadora… enfim, QUALQUER COISA que você idealizar. Não há limites para a sua imaginação. Basta que seja um local onde você se sinta bem.
Comece pequeno. Imagine primeiro apenas uma parte deste local, como por exemplo, um quarto. Com o tempo, ele irá ficando maior e mais detalhado em sua mente. Este local só precisa possuir a princípio quatro objetos: Uma cama, uma escrivaninha, uma tela mental (um painel, prancha, quadro branco, lousa ou qualquer outro lugar que você possa projetar imagens) e um local onde você possa beber um pouco de água.
Visualize você mesmo entrando neste Santuário através de um portal. Pelos próximos minutos, imagine você mesmo passeando por este lugar, explore todos os seus sentidos. Imagine o cheiro do local, a textura das paredes, os sons que você escutaria neste lugar, as cores, o movimento. Quanto mais vívido e colorido você conseguir imaginar, melhor. Quanto mais detalhes colocar, melhor; quanto mais você excitar seus sentidos, melhor.
Quando você sentir que explorou o suficiente ou sentir que sua concentração está começando a entrar em devaneios, imagine a si mesmo tomando um copo de água dentro deste local e deite-se na cama que você projetou. Imagine você mesmo relaxando e se preparando para sair deste Templo. Conte lentamente de zero até cinco enquanto acelera a mente. Quando chegar ao número cinco, abra os olhos e retorne ao Plano Material.
Bom… você acaba de criar uma construção astral. Por enquanto, ela será tão efêmera quanto você pensar nela, com a tendência a se dissolver em pouco tempo. Este exercício é repetido pelo número de vezes que você achar necessário. Se souber desenhar ou pintar, faça imagens ou esboços deste local em papel, descreva os objetos que você encontrou lá, os cheiros, as cores…
Se você já é iniciado e possui ferramentas de trabalho mágicas, você pode “leva-las” consigo em sua próxima jornada, criando (ou descobrindo) a forma astral dela dentro do seu Templo. Se souber quais são os seus animais de poder, pode deixa-los no Templo Astral para que patrulhem e protejam sua criação. Quanto mais vezes você fizer e mais você exercitar sua Visualização, mais rápido esta Construção Astral se cristalizará.
É comum que, nas primeiras vezes que vocês façam este exercício, o Templo Astral fique se modificando ou que você não consiga manter uma imagem nítida ou ainda que algumas coisas aconteçam nele sem o seu consentimento (como se ele tivesse uma vontade própria). Isto acontecerá até que você esteja plenamente satisfeito e comece a cristalizar a estrutura, formando um local que mais tarde servirá de base para futuros experimentos e exercícios. Em pouco tempo ele adquirirá uma forma mais estável e “sólida”.
Com o tempo, você levará objetos para lá (espadas, cálices, taças, candelabros, caldeirões, velas, incensários, adagas, pentáculos) e estes objetos permanecerão no astral
Existe um filme chamado “Amor além da Vida” (What Dreams may Come) com o Robin Willians e Anabella Sciorra que trata bem deste assunto. A construção Astral que vocês acabaram de fazer neste exercício é exatamente o mesmo tipo de construção que os Personagens deste filme criam quando morrem, com a diferença que você estará criando seu refúgio a partir de agora.
PAX
Respostas de 33
obrigada, de verdade, pelas informações 🙂
já tive experiências em sonhos e em meditações, e encontrei meio que por acaso meu templo astral, sem saber que esse era o nome.
preciso de dicas de como passar informações para minha filha, mas ao imesmo tempo inseri-la na realidade em que vivemos.
ela é uma criança absolutamente especial (já me disseram que era cristal), está com 3 anos e meio e é interessadíssima por tudo.
com 1 ano e meio ela sabia o nome de todos os planetas do nosso sistema solar, e sabia dizer nomes de satélites de saturno que eu nem sabia que existia (conhece um programa chamado celestia, pra baixar no computador? ela é louca por ele)
a festa de 2 anos dela foi sobre planetas 🙂
e ela dizia que “estou fazendo 2 anos. (pausa) na terra”
e ela gosta de brincar de sol e terra – eu sou o sol, ela é a terra e fica correndo em volta de mim.
então, não quero emburrecer a menina.
mas também não quero transformá-la em atração de circo pra esse bando de fariseus.
até por isso que ela ainda não está em escolinha nenhuma.
Marcelo, poderia levar meu contra-baixo para o Templo Astral???
@MDD – Deve. Crie um estúdio de música nele para praticar…
Poxa, a série de cinco artigos sobre o Plano Astral no Sedentário, da qual este sobre o Hermes Trimegistus faz parte, foi o que me mostrou a imensa utilidade e simbolismo das mitologias antigas, no que diz respeito à nossa vida e ao ocultismo. Eu que meramente via tais lendas como apenas crenças estúpidas, vi o profundo significado que delas se tira, não como representação de seres psicopatas no céu, mas de partes do nosso próprio Eu e representações do funcionamento do Mundo.
Definitivamente, os antigos não davam ponto sem nó. Um passo importante para nossa busca por conhecimento é aprender a interpretar os diversos símbolos e a compreender a correspondência entre tais símbolos e entre as diversas mitologias da história humana, com todos os seus arquétipos e representações.
“O que está em cima é semelhante ao que está embaixo… o que está embaixo é semelhante ao que está em cima.”, essa frase já nos diz tudo. =)
Se a lei de Causa e Efeito expressa que toda a acção tem a sua reacção, o que acontece com o estudo das probabilidades e o modo como ela afecta diversas pessoas sem qualquer ligação entre si?
Por exemplo, no jogo do cara ou coroa, a probabilidade é de 50% para ambas as hipóteses, independentemente da pessoa que aposta num resultado.
O que quero dizer é que caso a pessoa A em toda a sua vida apenas tenha tido uma acção, chamemos-lhe X, a probabilidade de acertar na dita aposta é de 50%, a par da pessoa B cuja única acção foi totalmente diferente de X, chamemos-lhe Y.
Se cada acção, tem uma reacção correspondente, por que duas acções partilham a mesma reacção?
Tenho noção de que à pessoa A pode calhar os 50% favoráveis e à pessoa B os desfavoráveis, mas a longo termo ambos acabam por ter o mesmo número de vitórias.
Eu aprendi sobre o Templo Astral na Pró-Vida, não sei se você conhece, lá eles chamavam de outra forma. Sai de la pois era uma semana de curso, eu fiz o básico e eles ensinavam assuntos que eu acho que são muito básicos para leigos (como eu), além disso o preço era muito caro e se você não aprendesse tinha que repetir o curso =/ Aprendi mais lendo suas colunas e praticando sozinho, é difícil achar um lugar que ensina sobre tudo isso livre de preconceitos e acessível.
muito valioso seu post , seria interessante um apenas sobra a letra shin
abraço!
Ei tio, uma duvida,no exercicio do templo astral, é prejudicial criar uma entidade que simplesmente ajude ou responda a comandos? Mais ou menos um amigo imaginario… eu acho… isso é perigoso?
Sempre senti que tenho dificuldade para visualizar, criar imagens mais solidas na minha mente, pior ainda com sons e cheiros.
Existe algum exercício para melhorar essa capacidade que é tão importante para qualquer exercício mágico?
Gostaria de qualquer coisa que me ajude a exercitar a concentração e a conseguir criar objetos mentais mais “sólidos”.
Tem algo assim ai, tio?
Tem sim, irmão. Comece com esse aqui: http://www.deldebbio.com.br/index.php/2008/11/19/exercicios-praticos-01/
Quando você estiver “craque” no exercício anterior, passe para esse: http://www.deldebbio.com.br/index.php/2008/12/14/exercicios-praticos-02/
Quando você tiver dominado os dois exercícios acima, com bons resultados, aí você lê este artigo aqui (http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/hermes-metais-ervas-e-pentagramas-6415). No final da coluna há um exercício de visualização e vontade, que é justamente o que você quer.
Se eu fosse você, eu leria as colunas do TdC no Sedentário & Hiperativo da mais antiga até a mais recente e ia fazer os exercícios na ordem que o MDD passa, conforme você fosse pegando o conhecimento dos símbolos. Há também a seção de exercícios aqui no próprio blog. Os de respiração são úteis. Dá uma lida lá.
Grande abraço.
Cara… difícil..;\
Demais o exercício!
Minha mãe é ex-professora de yoga e, quando eu era menor, ela aplicava um exercício semelhante a este.
Porém, ao refazê-lo HOJE, aconteceram algumas coisas que deixarei aqui constatado e, se puder, me ajude a entender o que ocorreu. Eu as enumerei como 1), 2), 3) e 4).
Pensei primeiramente num lugar e, como você disse no texto, minha própria mente foi o alterando. O cenário, os sons, o tipo da construção… Enfim, tudo foi se moldando. Procurei explorar o quanto consegui. 1) Porém, aos poucos minha língua (no plano físico mesmo) começou a formigar, formigar… foi me dando uma sede estranha. Sem contar alguns calafrios.
Lá no templo, me dirigi onde estava a água e a bebi. Uma pequena calma voltou a pairar, 2) mas logo foi me dando uma angústia de que eu deveria deitar logo na cama (astral) e abrir os olhos. Logo, o fiz rapidamente.
Foi realmente um estalo quando “voltei”. Pensei por alguns instantes na experiência e pensei em pegar o note para colocar aqui a minha experiência. 3) Ao tocar o botão ON-OFF, senti uma corrente elétrica passando do meu médio até meu pé. Foi tipo um… choque, mas bem fraco.
Alguma explicação para os acontecimentos?
4) No meio do exercício, veio a imagem de uma casa que vivi por 10 anos quando criança. Poderia eu construir o templo astral tomando ela como base?
No Episódio “Thermidor” da série Sandman, Morpheus aparece em um sonho para Lady Constantine e oferece a ela água, dizendo que bebesse, pois dessa forma ela se lembraria do sonho quando acordar.
Pura “coincidência”, né?
Meu Templo Astral vive em continua expansão. Roubei de Watchmen aqueles “patinetes voadores” pra poder andar por todo ele, tenho tambem um barco voador que não sei manejar hahaha
É possível (ou se vc já ouviu falar disso) “invadir” o Templo Astral de outro magista?
Uma vez eu tive um sonho “lúcido” em que estava entrando sorrateiramente em uma biblioteca sem que o dono o soubesse (isso eu intuia no sonho, pelo que me lembro), quando estava para ler um livro, o dono apareceu e me “expulsou” de forma violenta… O que quero dizer é que não apenas acordei de sobressalto (aquela sensação de ser “arremessado de volta ao corpo”) como corri para fora do quarto até a sala, e quando consegui “voltar ao raciocínio normal” eu estava tentando fugir de casa 🙂
A única razão porque me lembro disso é porque foi algo abrupto, e consegui reter na memória… Normalmente eu esqueço de tudo – é um paradoxo, porque “eu sei que esqueço de alguma coisa”, mas é a verdade.
@MDD – Visitar, invadir, destruir… claro que é possível 🙂
Sobre Thoth e o mito da criação da escrita (Platão)…
Sócrates acabara de descrever o mito da invenção da escrita pelo deus egípcio Thoth. Este foi repreendido em sua intenção por outro deus egípcio, Amon: “Tu, como pai da escrita, esperas dela com o teu entusiasmo precisamente o contrário do que ela pode fazer. Tal coisa tornará os homens esquecidos, pois deixarão de cultivar a memória; confiando apenas nos livros escritos, só se lembrarão de um assunto exteriormente e por meio de sinais, e não em si mesmos. Logo, tu não inventaste um auxiliar para a memória, mas apenas para a recordação. Transmites aos teus alunos uma aparência de sabedoria, e não a verdade, pois eles recebem muitas informações sem instrução e se consideram homens de grande saber, embora sejam ignorantes na maior parte dos assuntos. Em consequência, serão desagradáveis companheiros, tornar-se-ão sábios imaginários ao invés de verdadeiros sábios”.
Sócrates (assim como seu discípulo, Platão) acreditava que a sabedoria não poderia ser passada adiante como “verdades impressas” em algum texto ou discurso, mas que deveria ser despertada na alma das pessoas; até mesmo porque certas verdades não podem ser expressas em palavras, mas somente através da estimulação do logos (razão conectada ao Cosmos) de cada um. No belo final do “Fedro”, Sócrates nos dá uma boa pista de como discursar para a alma – é exatamente este trecho que está transcrito acima (*).
(*) Esta é uma das notas de “O discurso da alma”:
http://textosparareflexao.blogspot.com/2009/06/o-discurso-da-alma.html
Interessante isso de Templo Astral… ja pratiquei isso quando morava no exterior e frequentei um grupo de meditação… Criei esse lugar, por instrução, como um refugio e sempre me imaginava lá enquanto morei no exterior e fazem 8 anos que voltei pro Brasil e não pensava nesse lugar e recentemente “sonhei” com esse lugar e ele estava com aparencia de abandonado com sujeira e folhas pelo chão e encontrei la animais de estimação que ja tive e que morreram. Acho que é pra voltar a ir nesse lugar… 🙂
Pode ser ingenua a pergunta.
Criamos nosso sanctum, levamos objetos daqui do mundo material para lá, com força de vontade e visualização, plasmamos eles lá, desenvolvemos nossas habilidades lá e trazemos para o mundo material; existe alguma forma de trazer algum objeto que eu tenho lá para o mundo material?
@MDD – construindo ele.
Hermes tinha vários símbolos, mas os mais tradicionais eram as sandálias com asas, o caduceu (que curiosamente representa a Kundalini, duas serpentes enroscadas em um cajado) e a tartaruga (de cujo casco ele criou a primeira Lira).
MERCÚRIO. Hoje em dia, as pessoas utilizam-se do termo “inveja” de maneira errada. Seu sentido original quer dizer “Caminhar segundo o passo espiritual de outra pessoa”. Ter inveja de outra pessoa é tomar seu próprio caminho com base nos esforços e resultados obtidos por outras pessoas. A Inveja como a conhecemos hoje é a parte material do defeito.
Por esta razão que a Virtude cardeal associada a Mercúrio é a PACIÊNCIA. A paciência é a capacidade de caminhar (espiritualmente) no seu próprio ritmo. Não é sinônimo de “lerdeza” ou de “calma” ou de “ir devagar”… ir devagar é para gente devagar! Ter paciência é ter a capacidade de avançar nos estudos iniciáticos no seu próprio passo. (http://www.deldebbio.com.br/index.php/2010/09/09/se7en-a-origem-dos-sete-pecados-capitais/)
Tartaruga, um dos símbolos de Hermes que é simbolizada pela Paciência sendo esta uma Virtude de Mercúrio… ou não tem nada a ver?
A magia em termos beem gerais poderia ser considerada então como uma ciência feminina?
@MDD – Nao. Magia é a ciencia completa.
vou começar hj a criar/visitar meu templo astral, e parabens pelo blog, muito fera mesmo.
Olá DD,
Tenho duas perguntas que talvez seja dúvidas de várias pessoas
É possível levar e ler livros nos templos astrais .
Se eu posso chamar um (ou mais) amigos para “visitar” meu templo astral.
Me desculpe se essas perguntas te ofenderem de algum modo, mas é que eu fiquei na dúvida, no seu artigo acima, deu para entender que os templos astrais são apenas pensamentos em que se torna real ( mas que não é visível para os outros), como o exemplo do limão, que se imaginarmos, conseguimos sentir o gosto e talvez até reações no corpo com “água na boca”, mas que uma pessoa que está no seu lado não sinta nada.
Porém, nos comentários, entendi que é possível interagir com os templos astrais dos outros, como invadir, destruir,etc.
Obrigado por ler até o final
Podemos criar objetos no Templo que não existam no Plano Material?
@MDD – nao so podem como devem.
O templo pode ser a própria casa onde mora? Ou deve ser sempre algo totalmente criado pela mente?
@MDD – Poder, pode, se voce quiser.
Olá Marcelo
estou com dificuldades em criar o templo…
eu não consigo passar da parte que tenho que relaxar a minha cabeça. Quando finalmente eu estou começando a parar de senti-la, algo me tira da concentração, não sei explicar direito o que é, é como se fosse um medo ou um calafrio que eu não consigo controlar. Você sabe oq ue pdoe ser isso? Obrigado.
@MDD – Ansiedade… com a prática isso acalma…
Saudações!
Qual o intuito do refúgio astral? Quais os benefícios,o que posso fazer nele,etc.
Grato!
Andei sonhando com uma igreja(ao menos parecia) onde existiam algumas pessoas por lá e o padre(pastor) ou representante sabia meu nome e me entregou um folheto da tenda, que parecia afirmar que ali as pessoas não seguiam esses dogmas catolicos..tudo isso num sonho muito consciente(eu sabia que estava sonhando) eu encontrei aquele lugar quando sai da rota(tipo quando despertei ligeiramente dentro do sonho)
a pergunta é , eu poderia tentar na meditação ou antes de dormir visualizar esse lugar para quem saber voltar lá e entender ….o lugar me causou uma forte impressão..
Tio DD, já me revirei todo aqui na internet e não entendi ainda… Qual é a diferença entre Hermetismo e Alquimia?? Qual é a diferença entre Alquímico e Hermético?? Qual a diferença entre uma Ordem Alquímica para uma Ordem Hermética/Hermetista??
Quais As origens do Hermetismo e os Hermetistas no que pensavam, se baseavam e praticavam e quais as origens da Alquimia e dos Alquimistas e o no que pensavam, se baseavam e praticavam??
desculpe se essa pergunta soa idiota, mas os arcontes existem? gostaria de saber devido a coisas desagradaveis que me aconteceram quando tentei fazer o exercicio.
Marcelo, há muito não faço esse tipo de exercício, mas há uns bons anos fazia, só que sempre me surgia o Universo (como visto pelo hubble) eu materializava ou levava comigo o que eu queria, mas não criava paredes, ou um local fechado. Não sei por que. Gostaria de entender melhor por que sempre acontecia isso comigo, embora eu me sentisse extremamente bem.
Outra coisa, voce indica começar o relaxamento da cabeça para os pés… quando começava pela cabeça eu simplesmente desligava …. comecei a relaxar dos pés para a cabeça e aí dava certo… Fazia algo de errado, ou a ordem não é tão importante? Vou tentar como vc colocou.
Outra coisa, necessariamente preciso estar sentada? Uma posição que descobri, e que conseguia meditar é deitada para o lado direito, com os pés unidos, pernas relaxadas (meio flexionadas, meio esticadas). O braço esquerdo sobre o corpo e o direito semifelxionado. Nessa posição consigo ficar horas … sentada não, na posição de lotus não, as duas me tiram completamente a concentração.
Bem, estou me inscrevendo para começar do começo … sentindo que não estou pisando em ovos…
Marcelo, existe uma paisagem que desenho desde praticamente a minha infância… Esse pode ser meu templo? Mas nunca o visualizei com uma cama, escrivaninha… Mas enfim… Vou preencher esse lugar!
Olá, Tudo bem??
Caro Tio Del Debbio,
Estou com algumas dúvidas no caminho pois como todo pesquisador de ocultismo não consigo deixar de ser cético…
O que significa Thoth identificado com o deus grego Hermes – um sincretismo??
e 2-) Qual a diferença entre Hermetismo e Alquimia?? Pra mim isso é muito básico e necessito saber disso para progredir no caminho, senão fica difícil…
Ajuda a gente, se puder responder pra gente, ficaremos gratos… Abraço.
Att.
Eu não conhecia essa figura histórica mas já tem muitos anos que eu sonho com um velho, sempre chamei de velho Chistu , pois no meu sonho entendi o nome dele como sendo pronunciado Trismechistu . Estou realmente espantado.
Olá!
Devo fazer esse exercicio repetitivo de criação do templo em um único local, ou esse exercício mental irá construir o templo independente de onde esteja?