Dia de Oxumaré

O exótico e o mistério são os seus domínios. Tudo nele é repetitivo, variando apenas as formas, como no ciclo da chuva: a água que evapora, retorna como chuva. Ou como no universo dos corpos celestes, onde a lua, o sol, a terra e os demais astros e planetas executam os seus movimentos com metodicidade harmoniosa. No ciclo “vida e morte”, ele também está presente; e seu símbolo mais forte é o da cobra mordendo a própria cauda, numa atitude que representa o ciclo vital: vida, morte e renascimento. Enrola-se também em torno da terra para impedi-la de se desagregar. Acredita-se que se perdesse as forças seria o fim do mundo.

A marca mais evidente de oxumaré é o arco-íris, de quem é senhor.

Sendo ao mesmo tempo macho e fêmea, esta natureza aparece nas cores vermelha e azul que cercam o arco-íris. Ele representa também o bem, a riqueza e os benefícios mais apreciados no mundo dos iorubás.

Ele se paramenta de búzios como o bradjá (longos colares enfiados de maneira a aparecer escamas de serpentes) e com colar de lagdbá (relação com a terra e os ancestrais). Representa a sabedoria, o equilíbrio ecológico e a evolução. Patrono do arco-íris e outros fenômenos da atmosfera, está relacionado com o conceito de terra e infinito. Símbolo da fecundidade e da eternidade.
Ele é a morbilidade e a atividade, pois uma de suas obrigações é a de dirigir as forças que produzem o movimento. Ele é o Senhor de tudo que é alongado: como o cordão umbilical. Este está sob seu controle e é enterrado sob uma palmeira, que se torna propriedade do recém-nascido, cuja saúde dependerá da boa conservação dessa árvore.

Os Eleguns de Òsùmàré trazem na mão um Eberi (espécie de vassoura feita com nervuras das folhas das palmeiras), outras vezes seguram também uma serpente de ferro forjado.

O lugar de origem deste Orixá seria Mahi, no ex-Daomé. Òsùmàré é Orixá da riqueza e é chamado de Ajé Sàlugá na religião de Ifé, onde dizem que chegaram os 16 companheiros de Odùdùwa.

Ele é simbolizado por uma grande concha. Registram-se 4 qualidades sendo a de Abessem – a Cobra Sagrada – a mais conhecida.

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Respostas de 4

  1. Eu amo esse Orixá, já fui Candomblecista da Nação JeJe Nagô, onde Bessém é o Rei; Hoje em dia já não faço mais parte, mas meu carinho e consideração por esse Orixá continua …

  2. esse orixá é o que eu gosto e sou dele
    sou do candomblé e am ser desse orixá
    des de que eu viro nele eu só falo sobre ele e pesquiso sobre ele

  3. Preciso endereços de terreiros de candomblé em Santa Catarina, de preferência, próximo a Florianópolis, onde resido. Obrigada

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