A Guerra dos Roses

Movimentos harmoniosos, respiração controlada e um estado elevado de consciência. Esta é uma reportagem sobre ioga, mas não envolve nenhum desses elementos. Acusações, ressentimentos mal disfarçados, palavras como “seita” e “oportunismo” há de sobra. A rede de mais de 200 escolas ligadas a Luis Sergio de Rose, o Mestre De Rose, no Brasil, em Portugal e na Argentina está passando por dias turbulentos. Mais de 20 dos seus cerca de 500 professores a deixaram nos últimos três meses. Nem é um número expressivo, o que conta é o barulho que eles estão fazendo. Internamente, são tratados como “dissidentes” e recomenda-se “distância deles”.

Minha irmã freqüentou uma escola da rede durante mais ou menos um ano. Dei uma olhada nos livros que ela comprava, ouvia as descrições que ela fazia das aulas e, sinceramente, a coisa não me bateu. A matéria do NoMínimo só confirma essa primeira impressão. O que me incomodou mais era o evidente aspecto de culto à personalidade do tal Mestre de Rose, que lembrava muito a invasão de pseudo-gurus indianos que tomou de assalto os Estados Unidos a partir da década de 60, e dos quais a grande estrela era Rajneesh e sua nada espiritual coleção de Rolls-Royces – quando o fisco americano caiu de pau em cima dele, Rajneesh mudou o nome para Osho.

Mestre de Rose, aparentemente, não chega a tanto (embora os dissidentes insinuem práticas feias como espionar emails e celulares dos professores, para saber se eles mantêm contato com as personas non-gratas da escola), mas, para explicar porque os membros do grupo são proibidos de falar com os dissidentes, Rosana Ortega, diretora da unidade Berrini, adota um discurso que não deixa dúvidas sobre o caráter empresarial da Swasthi Yôga (ou como quer que seja o nome), que parece mais interessada em promover a marca e fidelizar o consumidor do que em levar os discípulos ao samadhi: “Na Coca-Cola, por exemplo, o funcionário é demitido se for flagrado bebendo Pepsi. O ator da Globo não pode dar entrevista ou negociar em outra emissora, porque ele representa a própria imagem da Globo. Os nossos instrutores também representam a nossa imagem.”

@MDD – Qualquer escola, fraternidade, ordem ou religião que fale uma imbecilidade dessas já merece total descrença. O verdadeiro buscador SEMPRE pode (e deve) procurar por todas as outras manifestações para que possa julgar e comparar os ensinamentos apresentados.

Quer dizer, suponho que quem estiver atrás da ioga apenas como uma forma alternativa de ginástica para aliviar o estresse pode até se beneficiar com as práticas ensinadas pelo Mestre de Rose – mas se você busca a ioga como um instrumento para o desenvolvimento espiritual e libertação da consciência, faria melhor em deixar Yôga – Mitos e Verdades de lado e partir logo para o real McCoy, os clássicos Yogasutras ou o inestimável Yoga – Imortalidade e Liberdade, de Mircea Eliade. Porque, pelo visto, a escola do Mestre de Rose está mais para Hare Krishna do que para Patanjali…

PS. Alguém poderá dizer que a prática não se aprende nos livros e que a única forma de aprender ioga é com um professor de carne e osso. Verdade. Mas qualquer cursinho introdutório de Hatha Yoga vai ensinar os asanas mais importantes. O resto é uma questão de concentração mental, que é mais fácil de obter no sacrossanto recesso de seu próprio quarto do que numa escola cheia de alunos, e de compreensão dos objetivos – e aqui, não existem professores melhores do que Patanjali e Mircea Eliade.

de: http://malprg.blogs.com/francoatirador/2004/08/a_guerra_dos_ro.html#more

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Respostas de 45

  1. UOU! Opa! explica isso direito! xD
    Primeiro, ótimo post! (como sempre!)
    Osho, Pseudo-guru indiano?! Eu li sobre uma confusão com os EUA, mas achei q fosse “intriga da oposição” hauhauha…
    Cheguei a ler um livros dele na internet (escrito em base nas palestras q ele ministrava e tal) e n encontrei nenhuma “canalhagem”… achei até interessante alguns pontos de vista abordados.
    Explica ae, ele era “fake”, mas e os seus ensinamentos? tem algo de “aproveitável”?
    abraço!

    1. Minha ex mulher é aluna do método.
      Eu vi todas as mudanças que ela sofreu.
      Não vou falar muito mas o Método De Rose e o pastor Valdemiro são farinha do mesmo saco.

      Nada mais é do que hipnose. (manipular as pessoas sem saber que estão sendo manipuladas e influenciadas).

      Um Marketing e comércio.

      Um crente só se identifica com outro crente. Se vc falar que eles estão errados, eles não aceitam.
      No De rose é a mesma coisa.
      Uma conclusão minha é que algumas pessoas que tiveram uma criação mais culta, praticam este método como hobby, não se deixando se influenciar. Mas aqueles que o procuram como terapia, são completamente moldados.
      Passam a viver o método e parece que esquecem do passado.
      Substituem sua família e crenças pessoais, pela família que o método formou.
      Detalhe isso quando eu era casado.
      A maioria da mulheres praticantes eram divorciadas e ou se tornaram.
      A maioria dos homens que entram nessa, e usam disso para aproveitar do momento, claro que no meio tem aqueles que também usam como terapia. Com tudo isso, começam a se formar casais, neste mundo fechado.
      Para afastar mais da família, eles começam a fazer atividades fora dos horários de aula. Começam a inventar passeios de finais de semana, etc…
      Bom minha ex mulher, nunca foi abonada e veio de família humilde.
      Ela agora é empresária, e o pior que ela não percebe o quanto ela gasta e se deixa influenciar fácil pelas pessoas.(Está com crise financeira.)

    2. Oi HoundDog,
      Assista o documentário da netflix sobre a vida do osho “Wild Wild World”
      Que você vai saber tudo por tras dos bastidores da figura dele. É muito bom o doc.

  2. Não conheço a escola do De Rose, e do Osho só li alguns trechos de livros e gostei muito.

    Eu acho que o problema, em alguns casos, nemsempre é do guru em si, mas talvez dos discípulos que se deixam dominar pelo fanatismo e não conseguem enxergar a luz dentro deles próprios. Se o guru diz pra se jogarem da ponte eles se jogam sem questionar.

    Freqüentei a Sahaja Yoga e acredito sim que os ensinamentos dessa linha trazem benefícios, mas a postura das pessoas lá dentro realmente é de um exagero tremendo.

  3. Olha, isso sem falar que é proibido viajar pra Índia sem a permissão do mestre De Rose, pensei que fosse piada, mas quando indaguei a um instrutor da rede dele, a resposta me deixou perplexo: “Se alguém já foi na Índia, como ele, porque vamos inventar a roda de novo?”. Daí que seriedade é essa?

  4. Sobre Osho,
    não querer pagar impostos para um governo corrupto e sujo, me parece uma ótima idéia.
    Dizer que o cara não é espiritual por não pagar impostos, me parece indiferente.
    Se o cara não tava afim de pagar imposto…problema é dele.

    Tem muito mais coisa absurda da Rede DeRose.
    Se recomendam usar roupas de marca para atrair alunos, fora que a ideia é fazer pontos para se ser topo de piramide, como a natura e afins. Acontece que ninguém nunca consegue chegar a topo de piramide. Tem gente a 9 anos na UniYoga, e quando esta próximo na pontuação para ser topo de piramide, eles dão umas penalidades absurdas.

    Se você receber algum produto defeituoso da UniYoga você não pode devolver.

    O filho André DeRose, saiu e esculachou, falou sobre sonegação fiscal.

    Tinha a famigerada medalha de honra ao mérito “Shakti”, para as mulheres tantristas… em outras palavras pras minas que gostavam de trepar mesmo, com os “mestres” da UniYoga. Teve casos de Aids, e de umas que engravidaram nas “orgias” tantristas.

    Coisa louca mesmo…

  5. “O que me incomodou mais era o evidente aspecto de culto à personalidade do tal Mestre de Rose, que lembrava muito a invasão de pseudo-gurus indianos que tomou de assalto os Estados Unidos a partir da década de 60, e dos quais a grande estrela era Rajneesh…”

    não concordo…já li muitos textos e alguns livros do osho e nunca vi nada que nem sequer lembrasse um culto à sua personalidade…acho muito interessante suas palavras…como o ítalo disse, talvez o grande problema fossem seus discípulos…não exatamente discípulos, mas seguidores

    abraços à todos

  6. parece que o nome é swasthya yoga, ou é outro?

    curiosidade minha, tem alguma coisa a ver com suástica? (nazista e etc?)

    1. A palavra suástica tem origem indiana, do sânscrito “svastika”, que pode ser traduzida como “boa marca” ou ” bom símbolo”. É possível que haja relação entre as duas palavras, sim, mas é bom lembrar que a cruz suástica foi “usurpada” por Hitler e seu significado original não tem nada a ver com o nazismo.

    2. Swásthya e swástika são termos diferentes. No site http://www.sanskrit-lexicon.uni-koeln.de/mwquery/ você pode fazer uma pesquisa rápida pelos dois termos para conferir a diferença. É a versão online do Sanskrit-English Dictionary.

      Por conta do sistema de transliteração, você deve pesquisar da forma exata: svastika e svAsthya, pois a busca diferencia maiúsculas de minúsculas.

  7. Ninguém é acorrentado e obrigado a fazer nada, assim como as portas estão abertas aos que queiram entrar, também estão abertas aos que queiram sair. Cada um escolhe o caminho que quer seguir e com quem quer seguir. Se todos pensassem da mesma forma, o mundo seria muito chato, ninguém para questionar e apontar novas possibilidades. Ainda bem que existem tantos caminhos, tantas cabeças que pensam diferente, só espero que suas conclusões provenham de suas próprias experiências e não por comentários de outras pessoas. Acredite sim, mas não acredite cegamente.

  8. Infelizmente nao colocarei meu nome aqui, mas garanto que este senhor que se auto proclama de mestre, pode ser comparado a uma figura antiga, isso mesmo. O Hitler!!!

    Eu fiz a besteira de começar o curso de formação para ser um instrutor do SwáSthya, maravilhado com promessas e qualidade de vida, quase larguei minha profissão conceituada para virar um escravo “completamente cego e no processo de lavagem cerebral”, mas com o tempo fui vendo que aquilo era um ninho de cobras, pessoas preconceituosas, julgadoras. O Yôga, ióga ou ióga que nem sei como se escreve ou se pronuncia mais, era deixado de lado, fui ensinado a ter pré-conceitos sobre os “prospects – nome dado as pessoa que vinha conhecer a “escola” ” cabia julgar se era perfil ou não da seita, preconceito puro…Fui julgado por fazer musculação e correr em parques, pois o “mestre” era contra isso, pois o corpo perfeito precisa ser conquistado através do yôga ióga sei lá oq. Eramos obrigado a aprender como se vender produtos com metas ridiculas e incabíveis.
    Grandes nomes da rede forçavam seu exércicto de “guruscravos” a trabalhar de segunda a segunda, sem ganhar nenhum tostão. Diretores mantendo relações com alunos, coisa que era incabível segundo o “mestre”. O senhor Luis diz que não tem franquias, mas para você abrir uma unidade, precisa desembolsar R$ 30.000,00. O que é isso? uma taxa de inscrição? Fora os supervisionamentos que todos instrutores são obrigados a pagar. Para onde vai tanto dinheiro?

    Tenho dó das pessoas submissas que ainda tem na rede, muitas possuem milhões de dúvidas ou não concordam com muitas palavras do Luis, por medo ou hostilidade se calam em seus presidios ou unidades “credenciadas”. Pois JAMAIS deve questionar um mestre ou o Luis. Sei lá quem quer que seja ele.

    Enfim, decepções atrás de decepções…

    Relato de um ex-guruscravo (ou guru-sêvin) como são chamados.

    Abs a todos!

  9. Olá, parabéns pelo site possui um formato interessante.

    Sobre o Osho, acho que você não leu muito sobre ele, talvez tenha lido uns 2 ou 3 livros ou senão pegou opiniões de outras pessoas ou até mesmo de revistas populares para dizer coisas sem nexo. Rajneesh era a favor do dinheiro, ele mesmo criticava os orientais por não viverem o mundo material, assim como criticava os ocidentais por não viverem o mundo espiritual, ele buscava uma integração do ocidente com o oriente, o chamado homem completo, dizia dá importância do dinheiro e esbanjava mesmo ( relógios de brilhantes, 90 Rolls-Royces e jato particular), falava de Zorba – O Buda, ou seja dá integração do homem materialista com o homem espiritual. Fundou uma comunidade nos EUA que era um bairro inteiro, óbvio que os americanos que são cristãos irião impedir, foi um homem que poderia ter forte poder politico, ser um Hitler, mas preferiu ser um Osho.

    Sobre o Derose, eu considero o método no que diz respeito as técnicas fortes, afinal é bem completo e realmente bem pesquisado e orientado, porém quando entra a parte teórica eu concordo que tenha lavagem cerebral, e ele também leva a dele, mas do que aparenta. Porém em que lugar isso não existe? Por isso precisamos extrair as coisas boas do método, não deixar ser usado o método como muitos acabam deixando e sim usá-lo porque com lavagem cerebral ou não, é um método fortissimo de Yôga.

    abçs

  10. Prezado Paulo,

    Me desculpe, mas convém você começar a pesquisar e inclusive praticar outros métodos antes de chamar o Swásthya de “forte”. Eu fui instrutora lá, meu caro, conheço bem. A prática é chupada do Hatha tradicional, com umas mesclas estranhas de misticismo, ocultismo e outras bobagens que nada têm a ver com Yoga.

    Com relação a ser forte, vc se refere aos ásanas? Vá praticar Hatha Tradicional ou mesmo Ashtánga para ver o que é uma prática fortíssima de ásanas. O método DeRose é bastante fraquinho, isso sim. A formação não ensina nada de anatomia, os instrutores são em sua maioria totalmente incapazes e desinformados sobre como as técnicas afetam o corpo, por isso preferem gente “jovem” praticando. E mesmo assim muita gente jovem inclusive se lesiona com as execuções de ásanas loucos inventados por eles, e principalmente naquelas “coreografias”. Um engendro absurdo, na minha opinião. Aliás, tão absurdo quanto as próprias sequências aeróbicas do Ashtánga, que tb foram “codificadas” pelo Patabhi Jois.

    Prefiro uma prática mais respaldada nos shástras, e com embasamento de anatomia, sim. Não se brinca com o corpo das pessoas. O Iyengar, nesse sentido, é um método que te dá bastante respaldo de como praticar, e como se cuidar. Eu aplico muitas coisas dele, mesmo sem dar o método, pois se faz muita ênfase no cuidado e na consicência corporal. Mas em se tratando de ásana, para que inventar? Sigam os shástras (Hatha Yoga Pradípica, Shiva Samhita, etc): sua saúde agradecerá.

    Abraços

    1. Isso é o certo a dizer. Fui aluno de Iyengar. Final dos anos 80. Conheci através de um brasileiro carioca. Método De Rose nada tem de ver com Yoga original. De Rose não é conhecido na Índia nos ambientes de Yoga. Nomes de Yoga de Brasil em Índia é Hermogenes e Caio Miranda. A pronúncia de De Rose não é boa. Vivi três anos na Índia. Na verdade, não é Yôga nem Yóga. É um meio termo entre as duas. Não é difícil. É só notar a pronúncia nas gravações de mantras da Índia. De Rose copia muita coisa da Ordem Rosacruz Amorc, como o conceito de egregora. Tive contato também com os rosacruzes alemaes. Meu pai é diplomata e vivíamos em muitas países. Os rosacruzes alemães consideram a rosacruz Amorc a mais séria. Não sou rosacruz, mas ouvi falar muitas vezes no Rio que De Rose copiou estrutura da rosacruz, mas ele não tem tradição.

  11. Pratico o SwáSthya Yôga há 10 anos e o acho muito positivo e saudável. Entretanto, me parece que quando o assunto é Yôga, linhagens e Mestres, as pessoas são muito extremistas. Uns amam de paixão outros odeiam de morte. Como tudo na vida, aqui também deve haver um meio termo, ainda mais entre praticantes de uma filosofia que supostamente conduz a uma maior estabilidade emocional e mental.

    Os problemas que o DeRose teve com alguns de seus instrutores no passado são comuns, na minha opinião até banais. Todos os grandes grupos de pessoas apresentam divergências. Estranho seria se numa organização tão grande não houvessem insatisfações. A evolução da humanidade se deu, em grande parte, aos atritos entre os povos.

    Uma forma madura de se lidar com os conflitos é a de buscar uma solução que satisfaça todas as partes. Se isso não for possível, talvez a separação seja a melhor opção. Conduzir uma separação com carinho, fidalguia e preservando o respeito mútuo é uma arte, e quem sabe, uma habilidade a ser desenvolvida.

    O importante é pensar por si mesmo. Muitas acusações foram apresentadas contra o Rajneesh (Osho) e também ao DeRose. Felizmente, vivemos num sistema onde ao acusador cabe o ônus da prova.

    “Thou shalt think for yourselves.”

    Um forte abraço e sucesso!

    1. por favor, comparar o que aconteceu com o osho e com o derose é no mínimo esquisito.
      vejamos, todos os mestres de verdade tiveram problemas com o status quo.
      já o derose, fez as otoridades brasileiras dar certificado de profissional de yoga, ou seja, amigo das otoridades.
      agora “Pratico o SwáSthya Yôga há 10 anos e o acho muito positivo e saudável.”
      realmente você diz tudo, esse bagulho é positivo e saudável, mas a verdade não tem relação com saúde nem com positividade.
      é que nem dizer que um cara da universal viu jesus.
      acho que se o cara visse mesmo jesus (como muitos dizem que vêm), e o ver é inútil, pois é um sentimento, se ele sentisse o que isso significa, ele cairia fora daquele antro no mesmo instante.
      assim como alguém viesse a sentir em seu dna o que é yoga, ele cairia fora desse bagulho na mesma hora.

    2. Sou ex instrutor do Metodo e ex idiota na minha juventude! Passeri 4 anos dentro e vi de tudo, me os Yôga. Esse è charlatao, maniaco sexual( qua se pedofilo) moro na India ha 2 anos e sei o que e Yôga! Eu ganha bem comò instrutor e ele queria menù dinheiro! Eu era um DOS può così que ganhava bem! Morsi em diverso a estados dando aulas e so vi a mesmo mentira e lavagem cerebral! Esse louco diz que é atei, e cantam mantra para shiva, brahman e bishnuh. So orgia e com’era em restaurante bom! Os que praticam mais a serio, Sao aconselhados a praticar menos! O seu melhor apresentador de coreografia( ou melhor tolicegrafia) foi meu aluno, e so e bom por que faz ginnastica olimpica!!!!! De Rosa charlatao da Maiorca marca! Que Brahman tenga pena da sua alma, pois um inferno sordido pode vir na prossima encarnacao, De falcatrua Rose!

  12. Tudo que começa com mentira já tá errado!!!

    Não se pode esperar muita coisa, de um “mestre” que omite sua real linhagem.
    Muitos sabem que Sergio De Rose,bebeu da fonte do professor Hermógenes no passado (como aluno bolsista),e que o mesmo diz ter adquirido suas técnicas em sessões de meditação. ushuaushua

  13. Olá, estou aqui compartilhando a página 73 do livro Kundaliní Yoga edição 1953, onde está o ÔM que o DeRose se apropriou para criar a logomarca da empresa. Esse tipo de coisa tem que ser divulgada pois o mesmo se faz passar por uma pessoa Iluminada que não é. Veja e publique aqui a página escaneada: http://blogdasmentiras.tumblr.com/

  14. A maioria dos instrutores do De Rose,é formada por ex-capoeiristas,ex-bailarinos,ex-ginastas…,por isso vemos todos aqueles movimentos que fogem literalmente do Yoga (s/^). Quando pratiquei o sistema do De Rose por 6 meses na unidade Santana, vi que a maioria dos gurus eram oriundo das artes marciais como Kung Fu,Capoeira (eles já chegaram na Uni-Yôga fortes e flexicíveis).
    Resumindo: A escola do De Rose seleciona instrutores que vem em suas unidades já prontos,nenhum professor deles chegou lá crú. ushuaushua

  15. Cheguei a praticar alguns meses com o método De Rose, e sempre tinha algo que eu ‘não engolia’. A começar no inicio da prática, em que todos os alunos da sessão tinham que fazer uma doação de energia para o “mestre”. WTF?! Se não me engano essa prática se chamada ‘pujá’.

    Só com esse exemplo não precisa ter meio neurônio para ver do que se trata… Fora que na minha unidade tinha uma estátua busto do “mestre…

    Confesso que tive alguns ganhos em flexibilidade e resistencia muscular, mas como já fui praticante de outras artes marciais, esses ganhos viriam de qualquer forma, em qualquer arte… Outra coisa q eu também não gostava, era que o pessoal era muito metido a ‘alta sociedade’, todos com aquele sorriso amarelo estampado o dia inteiro, conversando sobre assuntos inúteis… Fora as palestras que o “mestre” ia dar, que eram cobradas os olhos da cara.

    Sempre me senti um peixe fora dágua naquele lugar…

  16. E sem contar que ele é contra o misticismo mas diz que recebeu os ensinamentos de um mestre espiritual. Total contradição, não ?
    Ouvi dizer que a primeira esposa dele deixou por escrito uma série de histórias da vida dele que ele esconde, para o caso de tentar algo contra o filho dissidente.

  17. A uns 5 ou 6 anos atrás, na minha adolescência descobri o método DeRose pela internet através de buscas sobre ocultismo e espiritualidade e li vários dos livros que são oferecidos gratuitamente no site da Uni-Yôga, inclusive assisti TODAS as Webclass (“aulas” em vídeo) que estavam – e anda estão – disponíveis no mesmo site. Algumas aulas (algo entre 40 a 50 min) eu assisti até mais de 3 vezes!
    E até já saí da minha cidade para ir à cidade vizinha, a mais de 50KM só para assistir uma aula pública de uma escola que ficava na cidade em questão.
    Apesar de nunca ter realmente praticado o método, eu até o conheci razoavelmente bem para um leigo no assunto yoga.
    A minha maior esperança no Swásthya era que ele realmente levasse o praticante ao samadhi, mas fui percebendo através de várias coisas que o método se tratava realmente de uma farsa.
    Vou fazer 6 observações a respeito de tudo que sei:
    1 – Como dito, o próprio filho não seguiu os passos do pai e foi para outro ramo.
    2 – Os livros do DeRose são todos narcisistas. Fala e fala de si mesmo como se o próprio fosse um deus. Além de citar muitos casos completamente desnecessários de picuinhas dele com pessoas que criticavam o método. E diga-se de passagem, esse DeRose me parece ser do tido que gosta de uma conversa fiada e de uma fofoca.
    3 – Os Livros sitavam telepatia, projeção astral, clarividência e várias outras paranormalidades e o autor ainda dizia que girando os chakcras para um lado se consegue desenvolver as mediunidades dos espíritas e girando do lado contrário se chegaria ao despertar da kundaliní que levaria ao samadhi e que quando o aluno estiver próximo do samadhi ele começará a desenvolver paranormalidade. Alguém leu sobre o incenso do DeRose? Ele diz ser uma fórmula que ele conseguiu retirar do “inconsciente coletivo da humanidade” e de um incenso egípcio de milhares de anos que ele deve acesso, de forma que ele é o fabricante do melhor incenso do mundo e que inclusive, entre outras coisas, afasta as larvas astrais.
    Espera ae… e a estória de “não somos espiritualistas”?
    4 – Só se desperta a kundaliní através do sexo tântrico, e pode-se praticar o tantra também com o mestre! Imagine quantas garotinhas caíram na lábia do senhor em questão.
    5 – Ele quer veneração indiscriminada (puja), e diz que através dessa veneração o aluno passará a receber por OSMOSE o conhecimento dele.
    6 – Elitismo é pouco. Uma coisa eu digo, DeRose pode ser um charlatão, mas ele realmente deve ter algum tipo de apreço não monetário pela piramide que ele triou, pois acho que ouvi e lí ele dizer mais de 100 vezes que “só quer a elite intelectual e social” nas suas escolas.

    Ah… só eu senti nojo vendo a forma como o senhor de idade em questão fala do culta à figura feminina (as shaktis), mais parecendo um – com o perdão da palavra – tarado?

  18. Eu também já assisti algumas aulas pela web, e li um dos muitos livros indicados por ele. O que foi o suficiente para perceber a orientação doutrinária nas estrelinhas, tanto do discurso como da escrita dele. É triste constatar como algumas pessoas são facilmente influenciáveis e não conseguem discernir o que é falácia do que é aproveitável. Simplesmente aceitam sem nenhum questionamento, nenhum confrontamento. E isso, no meu ponto de vista, se aplica a qualquer instituição que se dispõe a propagar sobre a “verdade” ao “certo ou errado” ao que se “deve ou não deve”, Enfim, vivemos um tempo do múltiplo, do diverso, do diferente, para tanto temos de ficar atentos, lúcidos e sobretudo duvidarmos de tudo antes de acreditar em algo.

  19. Esse método DeLírio não tem nada de yoga, pura picaretagem, charlatanismo desse mago negro

  20. Sou uma buscadora há muitos anos e já participei de inúmeras atividades e movimentos de desenvolvimento humano com diferentes enfoques e linguagens. De tudo que experimentei até hoje, recentemente conheci o Método de Rose q. na sua aparente inocência, foi a que mais me surpreendeu pela sua conduta duvidosa e o método em si.

    A figura de autoridade do mestre é reforçada de todas as formas com atividades e inúmeras imagens de condecorações do mestre espalhadas logo na entrada do lugar, que é de predominância de membros jovens na faixa etária de 20 a 30 anos visivelmente devotos e submissos, inquestionáveis na prática. Elementos q. logo chamaram a minha atenção, e de cara senti que algo não cheirava bem. Muitos se dedicavam há muitos anos e nenhum conseguiu explicar sua real motivação para a tal devoção.

    Tentei me manter aberta até ler um dos livros indicados pela escola como um dos principais do mestre o que me deixou ainda mais surpresa. Uma linguagem esdrúxula, e uma postura defensiva e arrogante diante de assuntos sem qualquer relevância, porém considerados inaceitáveis pelo fundador, abordando situações de seu dia-a-dia relacionados à sua dificuldade em lidar com pessoas e situações relacionados à denominação da palavra Yoga e o seu auto-intitulado posto de mestre, que de nenhuma forma parece expressar idéias e palavras vindas de um alguém com tal virtude, um mestre. Quase a metade do livro aborda a “ignorância” dos leigos diante da pronúncia “Ióga” da palavra original “Iôga”, e a outra metade descreve desabafos do mestre como situações ditas inaceitáveis de alunos que o abordam em locais públicos como restaurantes de renome para cumprimentá-lo. Realmente questões de suma importância para a humanidade!

    Encontrei opiniões na internet de ex-membros que confirmavam tudo aquilo que havia observado. Fiquei assustada ao ver como existem pessoas tão suscetíveis a qualquer idéia e movimento, desde que os façam se sentir acolhidos, independente do tema, forma e ensinamentos abordados. Tudo vira verdade uma vez que se sentem especiais e incluídos, principalmente o jovem ainda em formação, que diga-se de passagem, o público alvo da casa que é escolhido a dedo. Conheci uma jovem nitidamente hipnotizada pelo movimento que abandonou sua carreira de sucesso e se dedica integralmente ao grupo, sem horários ou final de semana, e sem qualquer questionamento. E ainda, visivelmente apaixonada pelo mestre.

    A imagem divulgada de ser uma escola de Yoga, com alguns ensinamentos ditos em prol do desenvolvimento humano é o marketing por trás do controle mental, de que não existe nada além daquilo e que nada é mais importante do que a devoção ao mestre e ao movimento em si, se afastando de tudo aquilo que não condiz com a prática, inclusive a família. Conduta que seria reconhecida como tipicamente advinda de uma seita, mas que como qualquer outra jamais se reconheceria como tal.

    É realmente assustador como nós seres humanos, imediatamente respeitamos uma imagem refletida como autoridade, aceitando suas verdades sem questionamentos, e o Sr. De Rose, chame-o de charlatão, ou qquer outro adjetivo, mas é de se admitir que inteligente ele é. Ou talvez esperto? Os dois?

    A minha definição do Método de Rose em uma só palavra: Medo.

  21. Pratiquei e vivenciei aquela seita por quase dez anos. É uma grande lavagem cerebral sustentada por um esquema de pirâmide absurdo e outros abusos de todos os tipos. Hoje em dia eles tentam desesperadamente apagar o passado e esconder o presente fazendo propagandas enganosas de que não são yoga. Assim tentam se desvincular de todas as denúncias mudando de nome.
    Aquilo é tudo uma grande mentira criada por um sujeito com graves problemas psicológicos. Lá é cheio de gente picareta e problemática, ninguém ganha dinheiro com a pilantragem embora eles finjam ser bem sucedidos. Sem falar que a putaria e promiscuidade rolam soltas, só que hoje eles tentam esconder mais e passar uma imagem de que o guru deles é bonzinho. Uma grande falcatrua. Fiquem longe disso e digam para todos os seus conhecidos para ficarem longe também.

  22. Sobre o texto e comentários:
    Que coisa!…Como tem pessoas que se deixam influenciar e acabam entrando sem perceber numa “seita”, engessando pensamentos e prejudicando o raciocínio lógico, envolvendo-se emocionalmente com um guru, um grupo, uma idéia ou idéias “radicais”… Pessoas hipnotizadas…Que medo! Inevitável comparar com o domínio mental que Hitler exercia sobre seus adoradores…

  23. Infelizmente, a triste realidade é que, de fato, se trata de uma seita. Sou ex aluna. Estive por 3 anos e quase me formei. Antes de fazer uma das provas pra “passar de grau”, me dei conta, como se me caísse um véu, que tudo aquilo era uma grande incongruência. Conheci pessoas muito legais lá dentro e realmente boas e aprendi algumas coisas valiosas, tenho um carinho enorme por tudo o que vivi de bom lá, porém o sistema e as relações entre estas mesmas pessoas, na minha opinião, estão baseados em uma convivência subjetivamente fictícia, forjada por seus desejos de que as coisas sejam realmente lindas como diz o “mestre”. Acontece que não são e há diversas manipulações sutis e grotescas na forma como eles se relacionam e te seduzem para estar ali. Quando li a biografia do “mestre”, vários alertas se acenderam na minha cabeça, porém decidi testar de qualquer forma. E achei que estava sendo exagerada e muito rígida na minha crítica. Demorou um tempo, mas no final das contas dei ouvidos aos alertas, que depois de 3 anos já tinham se quadruplicado. Enfim, me deixei passar pela desilusão. Doeu, mas descobri um mundo muito mais real e aprendi a confiar mais em mim mesma que em qualquer figura de autoridade. Foi um baita aprendizado. O DeRose estimula a confiar no “mestre” como ferramenta para catapultar a pessoa à hiperconsciência identificando-se com ele e tendo seus ensinamentos como principal fonte de conhecimento, porém essa indentificação leva todos os instrutores a repetirem os preconceitos e as tolices dele. Que são muitxs! É triste, realmente triste ver isso. Mas eles acham que o DeRose tem uma “visão iluminada da vida” (palavras de um dos diretores de escola ou presidente de federação que está numa circular publicada em um site na internet – um site de críticas ao método que teve acesso a essa e outras circulares estapafúrdias que tramitam nas correspondências internas da instituição). Existem muitas muitas muitas inconsistências lá dentro. Acho que quem tem coragem de ver o lado turvo da coisa e tem compromisso com a integridade, sai. Quem não tem coragem ou não tem compromisso com ser íntegro…..
    Sobre o pújá, eu recomendaria veementemente que ninguém o faça. Não mande sua energia para ninguém, principalmente alguém que você nem conhece, ou mal conhece. Na minha opinião é ultrajante pedir isso como retorno por ensinar algo. O que gera entusiasmo nas pessoas no começo para mandarem energia é o efeito sedutor da autointitulação que o DeRose faz de si mesmo enaltecendo sua sistematização dizendo que é a melhor e mais autêntica. Cuidado com isso. Os instrutores estimulam esse sentimento. Lá chamam isso de “ter autoestima”. Eu diria que ter autoestima é saber que sua energia é sua e o manejo dela é algo muito íntimo que requer mais estudo e conhecimento para julgar as situações nas quais é sensato manda-la a alguém.
    Outra incongruência que notei que é muito óbvia é que o DeRose diz que vive uma filosofia matriarcal, mas está sempre recebendo títulos do exército que é o órgão de representatividade máxima do sistema patriarcal. É verdade que vivemos em um sistema patriarcal e não há como fugir disso no momento, mas quando se vive e defende um ideal há certos atos cujo nível de antagonismo não deixa dúvidas sobre o respeito que se tem por esse ideal e sobre a integridade das ações de quem o vive. Fale com alguém que viva sobre ideais matriarcais de verdade e veja o que essa pessoa vai te dizer sobre o sistema militar.
    Enfim…. foram muitos os contrassensos que vi, demasiados para este pouco espaço.
    Aprendi uma grande lição na minha experiência.
    Não recomendo o Método a ninguém, a não ser que a pessoa esteja com vontade de aprender passando por um verdadeira desilusão. Gostaria muito que meus queridos amigos que estão lá dentro vissem esse lado turvo e não compactuassem mais com a instituição, mas para isso eles teriam que realmente praticar yoga e deixar-se desiludir.
    Adquirir sabedoria requer permitir que caiam véus.

  24. Olá! Fui aluno do método e como comentado acima pela Luiza, se trata de uma seita. Durante o período que estive lá fui orientado a ler apenas livros do DeRose, fui questionado pelo tipo de fotos que eu postava, as hashtags que usava e tudo “tudo” era para favorecer ou não denegrir a imagem da escola e seu mestre.
    Os “empreendedores” não precisam de uma formação específica para dar curso, basta a formação na própria escola para poderem falar de mindset, mindfullness, alimentação, negócios, gestão de tempo, entre outros… É de uma irresponsabilidade absurda você pagar por um curso em que o palestrante (no caso um instrutor) usa livro e pesquisa sem citar o autor ou por despreparo ou por pilantragem.
    A impressão era que tudo que envolvia alta performance e hiperconsciência viria da escola exclusivamente e de seus empreendedores que ganham para palestrar em outras escolas da rede.
    É triste ver pessoas sendo enganadas pelo Sr. DeRose, mas todos são livres para escolherem.
    A certeza é que yoga é bem diferente do que eu vi no método e certamente me sinto muito mais realizado e em paz comigo na busca do meu autoconhecimento através da verdade, da ética, dos ensinamentos transmitidos por tantos grandes autores que tiveram contato com essa filosofia tão linda que fomos agraciados a vivenciar.
    Me dispus a escrever para dar minha opinião de que “Não indico” de forma alguma o método a qualquer pessoa que me pergunte.

  25. entendo que a maioria dos grandes mestres são envoltos em polemicas. Não estou falando de de Rose, mas de Osho. Julgá-lo pela sua coleção de carros e relógios é não entender que somos livres e temos o direito de buscar prazeres, e que o importante não é “não ter”, mas ter sem se apegar. O voto de pobreza foi hipocritamente abraçado pelo moralismo de senso comum da nova geração ultraclean-e-good-vibes, mas na pártica eles mesmos adoram um iPhone. A sabedoria geralmente vai contra o senso comum e o moralismo estabelecido, quem não sabe disso está longe de se iluminar. Osho não era “perfeito”, pois neste mundo ninguém o é, mas tinha uma sabedoria incrível que pelo menos SUGERE que ele era um iluminado

  26. por “ultraclean” eu me refiro ao fato de que as novas gerações não estão acostumadas a conviver com a dor e a morte (seja de animais ou pessoas). Eles rejeitam elas como se fossem terríveis e não-naturais. Quando descobrem como os alimentos são produzidos, viram veganos, como se vegetais e microorganismos não tivessem vida e sem compreender que eles têm uma forma rudimentar de consciência. São influenciados pelo dogma cristão de que tudo é “preto ou branco”, “bom ou mal”. Não enxergam a unidade dos opostos, que não são inimigos, mas partes complementares, como no tei-gi

  27. Faço aulas com um professor dessa linha há 3 anos. Não tive muita escolha, na região onde moro. Não tenho a maioria dos problemas citados aqui, porque é uma coisa mais light, em academia, e não numa franquia da rede. O que me incomoda é a imensa arrogância de um brasileiro, sem qualquer formação, e dizer que o método dele de uma tradição milenar indiana é o melhor do mundo. Acho uma falta de vergonha na cara, uma desrespeito com a cultura. É que nem se aparecesse alguém lá no meio do Camboja falando que ele é que ensina a capoeira mais certa do mundo. Tenha dó. Os pujas ao mestre realmente são feitos religiosamente. Outra coisa que me incomoda é que eu não boto fé na formação do meu professor. Não sou fisioterapeuta ou educadora física, mas fiz outras atividades tipo balé e pilates a vida inteira e tem coisas que ele ensina que são nitidamente desnecessárias ou até prejudiciais.

  28. É uma pena que esse blog e tantos outros que já conheci pararam suas atividades de alerta sobre o DeRose e Tantas outras instituições que se passam por sérias mas são um antro de sacanagem e um desserviço à sociedade.
    Decidi escrever aqui depois de assistir um documentário na Netflix sobre o Bikram, outro picareta pervertido mas que tem até hoje seguidores por todo o mundo e forma instrutores!
    Acho que no Brasil o DeRose ainda não está detrás das grades porque tem muito boa influência entre políticos e advogados de alta cúpula, só pode.
    Fui instrutora da seita, era explorada de domingo a domingo, me afastei da minha família e amigos, porque eu era vegetariana e não podia me misturar a uma egregora de nível energético inferior a minha… apesar de ter me envolvido profundamente com aquele sistema, eu sentia que havia algo estranho naquilo ali. Quando li o primeiro livro, ainda aluna iniciante, perguntei ao instrutor se ele não achava que aquele cara tinha algum problema psiquiátrico. Mas fui convencida a acreditar que aquela mania de perseguição nada mais era do que uma mente genial se protegendo e protegendo o legado de sua obra. Sei…
    Resumidamente, vivia dentro da escola e nunca vi a cor do dinheiro. Enterrei muitas das minhas economias fazendo melhorias numa escola que nem era minha, tudo em nome daquele bem maior, a minha nova família. Toda aquela agarração, aqueles abraços e sorrisos pra todo lado, tudo falso e muito bem treinado. No fundo todos éramos extremamente preconceituosos, racistas, homofóbicos e machistas. Uma aspirante a instrutora decidiu viver sua sexualidade livremente e acabou engravidando de um dos instrutores. Até aí tudo bem, só que ela acabou sem saber quem era o pai, os pais dela a pressionaram obviamente, pois ainda vivia com eles e a garota teve que passar por momentos vexatórios de pedir exames de DNA a todos os instrutores… claro que a fofoca dentro daquela sociedade tão livre, desrepressora era de que a menina era uma vagabunda, assim como todas as que transavam com vários durante os famosos festivais de yoga espalhados pelo Brasil. No fim, o pai da criança era um dos instrutores protegidinhos do mestre, que fugiu pra viver em São Paulo e nunca deu a mínima assistência ao filho. O próprio mestre (que não é mais mestre, por que será?) aconselhava os praticantes a não terem filhos (vindo de alguém que falava do próprio filho como quem fala de um bandido, é compreensível). Éramos obrigados a assistir o mestre ao vivo destilando veneno e repetindo-se diariamente sobre seus ensinamentos como sendo o melhor, o mais forte, o melhor é mais completo yoga do mundo. Hoje não é mais yoga, ióga ou o caralho que ele queira chamar, é alta performance. Virou papinho de coach agora…
    o que faz aquele antro ainda existir são os jovens classe média, desinformados como eu fui, que depositam expectativas e muito dinheiro naquilo, o DeRose batia no peito que tirava os jovens das drogas e das bebidas. Sinto dizer-lhes, papai e mamãe, a droga que seus filhos estão metidos agora vai lhes custar muito mais e mensalmente.
    É uma alta rotatividade de instrutores e alunos, alguns saem por pura insatisfação e outros, como eu, porque o véu cai e a verdade vem à tona.
    Eu hoje vivo feliz por ter acordado, o contato com o yoga me fez muito bem fisiologicamente, é fato, mas corro longe de quem vem com filosofia e exageros pra cima de mim. Porque aquilo tudo deixou marcas. Aprendi uma lição valiosa: Exageros não são saudáveis. E quando vou a uma aula de yoga em academia pra dar uma relaxada, saio com raiva. Podem até ser de outras linhas, mas rola uma pretensão, uma presunção tão grande, tá ali lesionando alguém mas não pode sair da seu ásana super avançado e equilibrado pra ajudar o aluno. Isso pra mim não é yoga. DeRose, Bikram, e tantos outros não ensinam yoga. São espertinhos, empresários que se deram bem explorando e abusando de pessoas.
    E aí em cima pra quem defendeu o Osho, assista wild wild country na Netflix e reveja seus conceitos…

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