Yama & Niyama: O que seria o “Thelemita ideal”?


Texto original de IAO131
Tradução Mago implacável

O que é um “Thelemita ideal”? Simples: Não existe algo como “Thelemita ideal”. A Lei de Thelema é “Faça o que tu Queres”, o que significa que cada indivíduo é soberano. Todo Homem e toda Mulher tem sua própria Lei individual, sua Vontade única e particular. Como diria William Blake, “Uma Lei para o Leão e para o Boi é Opressão”.

O Fato de “não há Lei senão Faça o que tu queres” (Liber Al III: 60) é precisamente o motivo de não haver um ideal padrão ou universal. Cada indivíduo tem a sua própria Vontade, e cada Lei deve ter seu “ideal” próprio e único. Sobre o fato de não existir esse padrão ou ideal universal Crowley escreve:

“O que se faz necessário não é a busca por um ideal fantástico, profundamente desajustado às nossas necessidades reais, mas para descobrir a real natureza dessas necessidades, para preenchê-las, e gozar com elas” – Magick Without Tears, Capítulo 8.

“Saibas, o meu filho, que todas as Leis, todos os Sistemas, todos os Costumes, todos os Ideais e Padrões que tendem a produzir Uniformidade, estando diretamente em Oposição com a Natureza da Vontade de mudar e desenvolver através da Variedade, está amaldiçoado” Liber Aleph capítulo 31: ‘De Lege Motus’.

“Cada criança deverá desenvolver sua própria Individualidade, e Vontade, independente de Ideais alienantes. (…) Permita que as crianças eduquem a si mesmas a [ou para] serem elas mesmas. Aqueles que as treinam para seguir padrões as aleijam e as deforma. Ideais alheios impõem perversões parasíticas. (…) Padrões de educação, ideias de Certo e Errado, convenções, credos, códigos estaguinam a Humanidade” -”On the Education of Children”.

Poderia ser argumentado que Thelema é um “ideal universal” em si. Que Thelema é uma Lei universal quando “Faça o que tu queres” afirma que cada indivíduo deve encontrar sua Vontade única e pessoal, sua Lei particular. O ideal universal é, portanto, que não há um Ideal universal: cada um deve “descobrir a verdadeira natureza de suas necessidades reais, para preenchê-las e gozar com elas”. O único absoluto é que não há absoluto e a única constante é a mudança.

De certa forma, nós podemos dizer que o “Thelemita ideal” é aquele que faz a sua Verdadeira Vontade e deixa os outros fazerem as suas Verdadeiras Vontades. Esse “Thelemita ideal” segue sua própria Lei enquanto os outros seguem suas próprias e diferentes Leis; não há ideais universais- nem de “o que é melhor” ou “o que é absolutamente Certo e Errado” ou, além disso. Isso é às vezes chamado de “Yama e Niyama da Thelema”.

Nós emprestamos os termos “Yama” e “Niyama” do sistema Hindu do Raja Yoga como explicado, entre outros lugares, no clássico tratado de Patanjali intitulado “Yogasutras”. Yama e Niyama são palavras que representam coisas opostas, semelhantes a “Não deves” (Yama) e “Deves” (Niyama). Infelizmente, traduzi-las para o inglês (ou português) não é fácil, mas seu sentido no contexto de Thelema fica claro com uma pequena explicação.

O Yama de Thelema é ter a autodisciplina de encontrar a própria Vontade e de realizar (ou fazer) a própria Vontade. Como é dito “Não tens nenhum outro direito que não fazer tua vontade” (Liber Al, I:42). O Niyama de Thelema é cuidar de suas próprias coisas ou, em outras palavras, permitir que os outros encontrem suas próprias Vontades. O Niyama é estender a mesma liberdade de fazer sua própria Vontade que você corretamente assume para si a todos os outros indivíduos. Resumindo:

▪ A Yama de Thelema: Faça o que tu queres há de ser tudo da lei. Não há direito além de faça o que tu queres
▪ A Niyama de Thelema: Mind your own business (nota da tradução: equivalente a: Cuide de sua vida, mas no literal seria Se preocupe com suas tarefas)

Yama: Crowley menciona que Yama significa algo similar a “controle” ou “a palavra ‘inibição’ como usada pelos biólogos”. Basicamente, Yama significa a autodisciplina de se manter na “trilha” ou no “caminho” de sua Verdadeira Vontade e não desviar dela (e). “Não há direito mas apenas faça o que tu queres” (liber Al, I:42) explicita que você está, por definição, fora do seu único direito quando se desvia de seu Caminho. Isso requer uma autodisciplina de manter-se fiel a sua própria Lei. Como Crowley escreve “O que é verdadeiro para cada Escola é igualmente verdade para cada indivíduo. Sucesso na vida, com base na Lei de Thelema, implica autodisciplina severa”. Crowley nos dá um resumo sucinto de Yama da Thelema quando escreve:
“Eu desejaria reforçar mais uma vez que nenhuma questão de certo e errado entra em nossos problemas. Mas na estratosfera é ‘certo’ para um homem ser selado numa vestimenta resistente a pressão e eletricamente aquecida, com um suprimento de oxigênio, Enquanto em outros lugares seria errado ele usá-la se estivesse correndo três milhas num esporte de verão em Tanezrouft. Esse é o fosso que todas os grandes professores das religiões já caíram, e eu tenho certeza que vocês estão olhando avidamente para mim na esperança que eu faça o mesmo. Mas não! Há um princípio que nos carrega através de todos os conflitos referentes à conduta, porque é perfeitamente rígido e perfeitamente elástico – ‘Faça o que tu queres há de ser tudo da Lei’ Isso é Yama” – Eight Lectures on Yoga, “Yama”

Niyama: Não há antônimo pra Yama, ou autodisciplina, que traduz adequadamente o termo “Niyama”. Nós poderíamos dizer que o complementar de “autodisciplina” é, nesse caso, algo como “disciplina do outro”. Se Yama é a disciplina que temos conosco para nos mantermos verdadeiros com a nossa Lei, Nyama é a disciplina que temos para com os outros, ao permitir que eles permaneçam verdadeiros em suas Leis. Essa “disciplina do outro” pode ser resumida em “Cuide de sua vida!”. Crowley versa exatamente isso em diversos lugares :
“Cuide da sua vida! é a única regra suficiente.” – Magick without Tears, capítulo 15

“Que tu saibas, ainda, meu querido Filho, a Arte da Conduta correta com eles a quem dar-lhe-ei para a Iniciação. E a Regra portanto, é uma só Regra: Faça o que tu queres há de ser tudo da Lei. Observe-a constantemente para que ela não seja quebrada; especialmente a Sessão a seguir (se eu ousarei a falar) que será lido como Cuide da tua Vida. Isso é de Aplicação igual a todos, e o mais perigoso dos Homens (ou Mulher, como também ocorre) ) é o Bisbilhoteiro. Oh quão envergonhados somos nós, e movidos pela Indignação, vendo os Pecados e Tolices dos nossos vizinhos!” – Liber Aleph, capítulo 96 “De discipulis Regendis

“Toda estrela tem a sua Natureza própria, e que é “Certa” pra ela. Nós não devemos ser missionários, com padrões ideias de vestimenta e moral, e tais ideias quadradas. Nós devemos fazer o que queremos, e deixar os outros fazerem o que eles querem. Nós somos infinitamente tolerantes, salvo à intolerância” – New comment to Liber Al, II:57
“Se faz necessário que paremos, de uma vez por todas, essa intromissão ignorante na vida das outras pessoas. Cada indivíduo deve ser deixado livre para seguir seu próprio caminho” – New comment pra Liber Al I:31

O nome que Crowley dá para alguém que falha em manter o Niyama da Thelema é “bisbilhoteiro”. Um “bisbilhoteiro” é alguém que está preocupado com o que os outros estão fazendo, como os outros estão fazendo as coisas e porquê outras pessoas estão fazendo coisas. Um “bisbilhoteiro” está mais preocupado com a Verdadeira Vontade do outros do que com a sua própria. Eles estão indignados com os “pecados e tolices” de seus vizinhos ao invés de focados em si, e geralmente se intrometem na vida dos outros. Um bisbilhoteiro, em resumo, não cuida da sua própria vida.
Todos nós somos bisbilhoteiros em algum grau quando impomos nossos padrões, expectativas, e ideais aos outros, sempre que pensamos que “sabemos o que é melhor” para qualquer um que não nós mesmos. Isso acontece em qualquer instância, desde a coisa mais mundana e concreta, como criticar a escolha de vestiário do outro, às mais sutis, como esperar que o outro tivesse a mesma prática espiritual que você ou insistir que quem não acredita no mesmo que você acredita precisa ser “corrigido”.

Quando colocado em prática, nós vemos rapidamente que a Niyama da Thelema – que é cuidar da sua vida e permitir que o outro cumpra sua Vontade – não é simplesmente uma passividade manca. Não é “arreganhar os dentes e aguentar”, o que implica que – lá no fundo – você não quer realmente que eles façam as suas respectivas Vontades (que dirá regozijar com isso!). O Nyama da Thelema é algo ativo, positivo: nós afirmamos ativamente o direito de todos os indivíduos a conhecer e fazer as suas Verdadeiras Vontades. Quando cumprimentamos um ao outro, olhamos destemidamente um pro outro e dizemos, “Faça o que tu queres há de ser tudo da Lei”. Isso deveria ser dito para todos que você encontra; como Crowley escreve, “Veja, irmão, nós somos livres! Regozije comigo, irmã, não há lei além de Faça o que tu queres!”

Alguns dizem que é necessário ter força para controlar tudo, mas é uma força muito maior para não querer controlar a tudo e a todos. Esse é um sintoma de ser inseguro e ansioso, e desejo de ter o controle das pessoas ao insistir que o seu caminho é o único caminho. Ou seja: Ser um bisbilhoteiro é um sintoma de fraqueza e medo, ainda que, inevitavelmente, se mascare como “virtude” que essencialmente se apresenta como “saber o que é melhor” para alguém (imagine só “para todos os Thelemitas”!). É neste ponto que “compaixão” e “Altruísmo” e até mesmo “ensinamento” flertam com o reino dos tolos.

Todos nós ouviremos inevitavelmente (ou provavelmente já ouvimos) algum Thelemita autodeclarado questionar por que os outros não fazem isso ou aquilo, insistindo que reclamam dos outros porque eles “realmente” se importam com a Thelema. Muitos de nós já caímos nestas garras (“Ah! Eu? Nunca!”… Sim, especialmente você). Esse “cuidado” – essa sua “causa nobre”- não é nada além da demanda de seu lado bisbilhoteiro se fantasiando de “virtude”. Nós todos devemos nos lembrar de “Não cobrir seus vícios em palavras virtuosas” (Liber Al II:52). Esse “cuidado” basicamente se resume em insistir que todo mundo deve ter os mesmos valores que você, o que é exatamente o oposto de “Faça o que tu queres”. Se você se pegar perguntando, ou ouvir alguém perguntando, algo parecido com “Porque esta(s) pessoa(s) não pensa(m) que isso é importante?” A resposta mais provável é “Porque não é importante pra eles, nem precisa ser”… ou, mais precisamente, “Cuida da tua vida”. Por isso que não existe “Thelemita Ideal”. É por isso que “Uma Lei pro Leão e pro Boi é Opressão”. Qualquer insistência contrário a isso levará à mesma armadilha do velho Aeon, a tirania de um único padrão ou ideal para toda humanidade, ao invés de multiplicidade de Leis, cada uma alinhada com um indivíduo.

De novo: A Niyama da Thelema não tem uma qualidade manca, passiva ou de “arreganhar os dentes e aguentar”. Ao contrário: ela pede uma qualidade ativa, quase viril, quando dizemos a qualquer indivíduo: “eu não sei qual é a sua Vontade, eu não sei qual o seu “bom” e “mau”, eu nem sei como a sua Vontade irá interagir e afetar a minha, mas eu te garanto que seu direito absoluto em fazer a sua Vontade assim como eu clamo igualmente o meu direito de fazer a minha Vontade”. Isso passa longe de algo passivo como “deixa acontecer naturalmente”; a Niyama de Thelema é uma afirmação ativa, um encorajamento entusiasmado, um alegre grito de guerra para que cada homem e mulher possa descobrir sua real necessidade, cumpri-la, e regozijar-se. Acreditar em algo diferente disso é a essência da tirania; agir de outra forma é a essência da opressão. Isso requer a força de manter-se no meio da incerteza e da ambiguidade, de aceitar a variedade e a diferença de estilo e opinião, em não saber “como as coisas deveriam ser” para todo mundo ou para qualquer pessoa. Qualquer preocupação no estilo “não fazendo as coisas do jeito certo” deveria ser um lembrete para todos nós re-focarmos na nossa Vontade: isso deveria ser um lembrete da Yama em permanecermos verdadeiros no nosso Caminho e da Niyama em afirmar o direito dos outros de serem verdadeiros em seus Caminhos.

Essa é a simplicidade e a beleza da Lei de Thelema: não existem padrões absolutos ou um ideais universais. Todo homem e toda mulher têm o direito irrevogável e o dever de conhecer e fazer a sua Verdadeira Vontade. Cada um tem seu próprio padrão e sua própria Lei. Qualquer ocorrência de impor sua Lei ao outro, ou alguém aceitar a Lei imposta por outrem, é uma distorção e deformidade da verdadeira natureza de uma estrela. É nosso Yama aderir a essa Lei de acordo com nossa Verdadeira Vontade, e é a nossa Niyama afirmar o direito de todos os outros indivíduos em aderirem à Lei de acordo com a Verdadeira Vontade deles. Essa é a real Liberdade, a perfeita ordem da Terra assim como as estrelas se movem na aparente perfeição nos Céus; é esse o motivo de nossa Lei de “faça o que tu queres” ser a Lei da Liberdade em si
Amor é a Lei, Amor sob vontade.

Publicado originalmente em Iao 131: https://iao131.com/2013/06/09/yama-niyama-of-thelema-what-is-the-ideal-thelemite/

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Respostas de 7

  1. O que a Thelema diz sobre utilizar a força subjulgando os mais fracos ou desfavorecidos, bem como, da Vontade Genuína de ajudar e defender os fracos das garras dos Predadores?

    Proteger os fracos não é impor um ideal de Justiça sob outros que se sentem no direito de os subjulgar? Isso seria uma violação da Thelema?

    Mas e o direito dos fracos de também seguirem a sua própria Thelema?

    Aquilo que mais me dá dúvidas sobre a Thelema é essa relação Tirania x Humanitarismo.

    1. Salve,
      Em minha interpretação da discussão, acredito que o seguinte trecho deve ser relido e repensado:
      Alguns dizem que é necessário ter força para controlar tudo, mas é uma força muito maior para não querer controlar a tudo e a todos. Esse é um sintoma de ser inseguro e ansioso, e desejo de ter o controle das pessoas ao insistir que o seu caminho é o único caminho. Ou seja: Ser um bisbilhoteiro é um sintoma de fraqueza e medo, ainda que, inevitavelmente, se mascare como “virtude” que essencialmente se apresenta como “saber o que é melhor” para alguém (imagine só “para todos os Thelemitas”!). É neste ponto que “compaixão” e “Altruísmo” e até mesmo “ensinamento” flertam com o reino dos tolos.

      Entendi que muitas vezes “usamos a desculpa” para nós mesmos que estamos sendo “heróis”, fazendo o bem, fazendo caridade em estender a nossa luz para o irmão. Porém, a maioria das vezes podemos na verdade estar sendo apenas intrometidos ao impormos a nossa visão da luz, o nosso entendimento para o próximo. Não é porque aquilo parece ser o melhor para mim que de fato será melhor para o outro. Então estaríamos na realidade inflando nosso ego com o manto da caridade ao invés de genuinamente ser altruísta.
      Agindo assim estaríamos inclusive desperdiçando nossa energia, que poderia ser melhor utilizada ao cuidarmos da própria vida e da própria evolução – Yama.
      Quando desperdiçamos nossa energia de forma “bisbilhoteira” com o outro deixamos de ter energia suficiente para cuidarmos de nossos próprios problemas.

      Espero ter contribuído de forma produtiva.
      Abs!

  2. Marcos, vou arriscar uma resposta segundo minha opinião, mesmo tendo a mesma duvida não só em relação à Thelema mas no geral da ideia contida na sua pergunta.
    Peço que me corrijam ou mesmo complementem a resposta.
    Seguir a verdadeira vontade na lei é seguir o “faça o que tu queres”
    Fazer o que quer pode significar realmente ir lá e ajudar o fraco, e fazer o que quer pode significar ver o fraco e deixar que ele lute contra sua fraqueza.
    Essa escolha do sim ou não precisa partir do Eu Superior e não do Ego, seja para ir lá ajudar ou mesmo deixar que ele se ferre, de qualquer forma, não deve haver interferência do Ego em querer pagar de bom samaritano e nem do Ego em pensar “ele que se vire”
    Mas e quando não somos ainda iluminados, quando estamos ainda longe de estarmos conectados em Tipheret?
    Avalio a situação com o maior grau de clareza, discernimento e julgamento que possuir e ajo simplesmente conforme a intuição da resposta. Mesmo errando ou acertando, vejo posteriormente o porque decidi interferir ou abrir mão de ajudar e se isso serviu para mim e para o fraco em questão.
    Não somos perfeitos, mas buscamos a perfeição, a alquimia, o Eu superior. E se mesmo errando formos sinceros em avaliar nossos atos e na próxima tentar agir sempre melhor, a busca vai ficando mais próxima da realização.
    A questão é a sinceridade com nós mesmos, pois a gente só se engana se quiser, nisso nosso Eu superior sempre está mandando algum sinal do que é certo e do que é Ego.

    1. Obrigado Felipe,

      Mas a minha questão abarca também aqueles que se sentem no direito de fazer o mal e explorar ativa ou indiretamente os mais fracos… Essa pessoa que subjulga, o direito dele está acima dos subjulgados?

      Como fica a Thelema em relação ao direito do outro?

      É a lei da Selva?

  3. Creio que esse que subjuga está agindo fora da lei, pois o complemento de “fazes o que tu queres” é “desde que não interfira na vontade alheia”.
    Assim como em um exemplo bruto posso dizer: Minha verdadeira vontade é correr nu por ai, mas a verdadeira vontade das pessoas não é que me vejam nu. Então posso correr nu em uma floresta onde não tenha mais ninguém, pois minha verdadeira vontade não deve entrar em conflito com a vontade dos outros.
    É um exemplo grosseiro e de acordo com minha percepção em relação a lei, Acredito que a interpretação errada em relação a Thelema é o que interfere bastante em sua divulgação.
    Um outro exemplo grosseiro seria: Quero fazer sexo com uma mulher, então encontro alguma e forço ela a isso para fazer minha vontade. Essa é a minha vontade e não a dela, pois a forcei a isso, então estou agindo fora da lei (Aliás de várias leis nesse caso).
    São exemplos grosseiros e não cabem numa comparação de citar a Verdadeira Vontade, que é o descobrimento do que se veio fazer no planeta e das ações e decisões que devem ser trabalhadas para isso, mas são exemplos para que fique claro, a grosso modo, de que a Thelema não nos diz para sermos inconsequentes e fazer o que bem entendemos, passando por cima do resto da humanidade.

    Se alguém mais tem alguma crítica, sugestão ou complemento para minha resposta, agradeço em aprender mais. Espero ter ajudado de alguma forma.

    1. Compreendo, a Thelema de Crowley então se aproxima do Principio de Não Agressão dos Libertários.

      Não inicie agressão,
      Faça o que quiser desde que sua liberdade não interfira na liberdade alheia.
      Aquele que sofre agressão tem o direito de contra-agredir visando proteger sua liberdade.

      Queria ouvir de mais Thelemitas se é isso mesmo…

      Abraço e muito obrigado!

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