W. W. da Mata e Silva

Nascido em Garanhuns, Pernambuco, em 28.06.1917, talvez tenha sido o médium que maiores serviços prestou ao Movimento Umbandista, durante seus 50 anos de mediunismo. Não há dúvidas hoje, após 7 anos de sua passagem para outras dimensões da vida, que suas 9 obras escritas constituem as bases e os fundamentos mais avançados do puro e real Umbandismo.
Sua tarefa na literatura Umbandista, que fez milhares de simpatizantes e seguidores, iniciou-se no ano de 1956. Sua primeira obra foi Umbanda de Todos Nós – considerada por todos a Bíblia da Umbanda, pois transcendentais e avançados eram e são seus ensinamentos.

A 1ª Edição veio à luz através da Gráfica e Editora Esperanto, a qual situava-se, na época, à rua General Argôlo 230, Rio de Janeiro. O volume nº 1 dessa fabulosa e portentosa obra encontra-se em nosso poder… presenteados que fomos pelo insigne Mestre. Em sua dedicatória consta:

Rivas, esse exemplar é o n- 1. Te dou como prova do grande apreço que tenho por você, Verdadeiro Filho de Fé do meu Santuário – do Pai Matta – Itacurussá, 30.07.86

Dessa mesma obra temos em mãos as promissórias que foram pagas, por Ele, à Gráfica Esperanto, que facilitou o pagamento dos 3.500 exemplares em 180 dias ou 6 parcelas.

Vimos, pois, que a 1ª edição de Umbanda de Todos Nós, para ser editada, teve seu autor de pagá-la. A partir da 2ª edição a obra foi lançada pela Livraria Freitas Bastos. Atualmente a Editora Ícone é quem vem editando as obras de Matta e Silva.

Como não poderia deixar de ser, a Livraria Freitas Bastos teve a sensibilidade de perceber que estava de posse de um valioso tesouro e, como tal, valorizou-o e deu ao seu autor o respaldo necessário.

Umbanda de Todos nós agradou a milhares de Umbandistas, que encontraram nela os reais fundamentos em que poderiam se escudar, mormente nos aspectos mais puros e límpidos da Doutrina Umbandista. Mas, se para muitos foi um impulso renovador de fé e convicção, para outros, os interessados em iludir, em fantasiar e vender ilusões, foi um verdadeiro obstáculo às suas funestas pretensões, tanto que começaram a combatê-la por todos os meios possíveis e até à socapa. Quando perceberam que, ao combatê-la, estavam fazendo sua apologia e a maior das propagandas, enfureceram-se… Iniciaram o ataque contundente, através da baixa-magia… e, mais uma vez, sem sucesso!

Soubemos por ele que, realmente, foi uma briga astral, feroz… Além de ter contrariado interesses mesquinhos de determinados pseudos líderes umbandistas da época, também desagradou a um Astral inferior e todo um séquito de entidades atrasadas, as quais perceberam que com o lançamento e a aceitação da obra, seu império de ações negras e nefastas ficou seriamente ameaçado. Perceberam que, com a Luz do esclarecimento se manifestando, não haveria mais lugar para a ignorância, faltando, pois, substrato às Sombras, fonte primária e primeira de suas ações funestas.

Realmente, foi uma luta Astral, uma demanda, em que as Sombras e as Trevas utilizaram-se de todos os meios agressivos e contundentes que possuíam, arrebanhando para as suas fileiras do ódio e da discórdia tudo o que de mais nefando e trevoso encontrassem, quer fosse encarnado ou desencarnado.

Momentos difíceis assoberbaram a rígida postura do Mestre, que muitas vezes, segundo ele, sentiu-se balançar. Mas não caiu!… E os outros? Ah! os outros…

Na época, alguns arrivistas incapazes e despeitados, aproveitando-se de uma palestra pública, preferida austeramente pelo Mestre Matta, fotografaram-no centenas de vezes, com a vil, baixa e torpe intenção de poder atingi-lo através de rituais inferiores que, é claro, só têm aceite para os Magos Negros e seus Planos e Sub-Planos afins. Não tiveram os mínimos escrúpulos, atacaram-no de todas as formas, queriam matá-lo, eliminá-lo, somente por ele ter alertado a grande massa popular que campeava por esses ditos terreiros. Tais indivíduos queriam se beneficiar de todas as formas, para conseguir isto ou aquilo, precisando usar o povo como massa de manobra, a fim de levá-los a cargos, a situações para as quais não detinham merecimento ou capacidade.

Decepcionado com a recepção desses verdadeiros opositores, renhidos e fanáticos, à sua obra, Matta e Silva resolveu cruzar suas armas, que eram sua intuição, sua visão astral, calcada na lógica e na razão, e sua máquina de escrever… Embora confiasse no Astral, que o escolhera para a árdua e penosa tarefa, por intermédio desse mesmo Astral obteve Agô para um pequeno recesso, onde encontraria mais forças e alguns raros e fiéis aliados que o seguiriam no desempenho da missão que ainda o aguardava.

Na época, não fosse por seu Astral, Matta e Silva teria desencarnado…Várias vezes, disse-nos, só não tombou porque Oxalá não quis… Muitas vezes precisou dormir com sua gira firmada, pois ameaçavam-no de levá-lo durante o sono… Imaginem os leitores amigos os assaltos que devem ter assoberbado o nobre Mestre Matta e Silva…

Seus 2 filhos, Ubiratan e Eluá, também sofreram, embora de forma leve, as rebarbas dos entrechoques de ordem astral que, em avalanche, desceram e atingiram a família do ilustre Mestre. A demanda foi feroz, sendo que, de seus perseguidores, a maioria recebeu segundo a Lei…

Pai Cândido, que logo a seguir denominou-se como Pai Guiné, assumiu toda a responsabilidade pela manutenção e reequilibro astrofísico de seu Filho, para em seguida orientá-lo na escrita de mais um livro. Sim, aí lançou-se, através da Editora Esperanto, Umbanda – Sua Eterna Doutrina, obra de profunda filosofia transcendental. Até então, jamais haviam sido escritos os conceitos esotéricos e metafísicos expostos. Brilhavam, como ponto alto em sua doutrina, os conceitos sobre o Cosmo Espiritual ou Reino Virginal, as origens dos Seres Espirituais, etc… Os Seres Espirituais foram ditos como sendo incriados e, como tal, eternos…

Devido a ser muito técnica, Umbanda – Sua Eterna Doutrina agradou aos estudiosos de todas as Correntes. Os intelectuais sentiram peso em seus conceitos, sendo que, para dizer a verdade, passou até certo ponto desapercebida pela grande massa de crentes e mesmo pelos ditos dirigentes umbandistas da época.

Ainda não se esgotara a primeira edição de Sua Eterna Doutrina e Pai Matta já lançava outra obra clássica, que viria a enriquecer ainda mais a Doutrina do Movimento Umbandista. Complemento e ampliação dos conceitos herméticos esposados por Sua Eterna Doutrina, o novo livro, Doutrina Secreta de Umbanda, agradou mais uma vez a milhares de pessoas.

Não obstante suas obras serem lidas não só por adeptos umbandistas, mas também por simpatizantes e mesmo estudiosos das ditas Ciências Ocultas, seu Santuário, em Itacurussá, era freqüentado pelos simples, pelos humildes, que sequer desconfiavam ser o velho Matta um escritor conceituado no meio umbandista. Em seu Santuário, Pai Matta guardou o anonimato, vários e vários anos, em contato com a natureza e com a pureza de sentimentos dos simples e humildes. Ele merecera essa dádiva, e nessa doce Paz de seu terreirinho escreveria mais outra obra, também possante em conceitos.

Assim nasceu Lições de Umbanda e Quimbanda na Palavra de um Preto-Velho, obra mediúnica que apresenta um diálogo edificante entre um Filho-de-Fé (Zi-Cerô) e a Entidade Espiritual que se diz Preto-Velho. Obra de nível, mas de fácil entendimento, sem dúvida foi um marco para a Doutrina do Movimento Umbandista.

Após 4 obras, Matta e Silva tornou-se por demais conhecido, sendo procurado por simpatizantes de todo o Brasil. Embora atendesse a milhares de casos, como em geral são atendidos em tantos e tantos terreiros por este Brasil afora, havia em seu atendimento uma diferença fundamental: as dores e mazelas que as humanas criaturas carregam eram retiradas, seus dramas equacionados à luz da Razão e da Caridade, fazendo com que a Choupana do Velho Guiné quase todos os dias estivesse lotada…

Atendia também aos oriundos de Itacurussá – na ocasião uma cidade sem recursos – que, ao necessitarem de médico, e não havendo nenhum na cidade, recorriam ao Velho Matta.

Este, com sua bondade e caridade, a todos ministrava medicamentos da flora local, e mesmo alopatias simples, que ele mesmo comprava quando ia à cidade do Rio de Janeiro. Ficou conhecido como curandeiro, e sua fama ultrapassou os limites citadinos, chegando às ilhas próximas, de onde acorriam centenas de sofredores de vários matizes. Durante exatos 10 anos Matta e Silva cumpriu essa tarefa, que transcendia a suas funções sacerdotais…

Como se vê, é total iniquidade e falta de conhecimento atribuir a Matta e Silva e pecha de elitista. Suas obras são honestas, sinceras, reais, e revelam em suas causas o hermetismo desta Umbanda de Todos Nós. Segundo sapientíssimos mentores de nossa corrente, seus livros levarão mais de 50 anos para serem completamente assimilados e colocados em prática. É necessário que nos preparemos para esse Evento de Luz Redentora da Nova Era do 3º milênio. As obras de W.W. da Matta e Silva preparam, ajustam e apontam para a Umbanda do 3º milênio. Preparemo-nos, caso contrário…

Continuando a seguir a jornada missionária de Pai Matta, vamos encontrá-lo escrevendo mais uma obra: Mistérios e Práticas da Lei de Umbanda. Logo a seguir, viria Segredos da Magia de Umbanda e Quimbanda. A primeira ressalta de forma bem simples e objetiva as raízes míticas e místicas da Umbanda. Aprofunda-se no sincretismo dos Cultos Afro-Brasileiros, descortinando o panorama do atual Movimento Umbandista. A segunda aborda a Magia Etéreo-Física, revela e ensina de maneira simples e prática certos rituais seletos da Magia de Umbanda. Constitui obra de cunho essencialmente prático e muito eficiente.

Nesse instante de nossa descrição, pedimos tolerância e paciência ao prezado leitor, pois queremos dar ao mesmo uma real noção da cronologia das obras do grande Mestre. Acreditamos que, assim fazendo, estaremos sintonizando-nos ainda mais, permitindo ao caro leitor penetrar no âmago de nossa mensagem.

Prosseguindo, chegamos a Umbanda e o Poder da Mediunidade. Nessa obra entenderemos como e porque ressurgiu a Umbanda no Brasil. Ela aponta as verdadeiras origens da Umbanda. Fala-nos da magia e do médium-magista. Conta-nos, em detalhes, ângulos importantíssimos da magia sexual. Há nesse livro uma descrição dantesca sobre as zonas cavernosas do baixo astral, revelando covas com seus magos negros que, insistentemente, são alimentados em suas forças por pensamentos, atos e até por oferendas grosseiras das humanas criaturas.

Após 7 obras, atendendo a numerosos pedidos de simpatizantes, resolveu o Mestre, em conjunto com a Editora Freitas Bastos, lançar um trabalho que sintetizasse e simplificasse todas as outras já escritas. Assim surgiu Umbanda do Brasil, seu oitavo livro. Agradou a todos e, em 6 meses, esgotou-se. Em 1975 lançaria o Mestre sua última obra: Macumbas e Candomblés na Umbanda. Esse livro é um registro fidedigno de vivências místicas e religiosas dos chamados Cultos Afro-Brasileiros. Constitui um apanhado geral das várias unidades-terreiros, as quais refletem os graus consciencionais de seus adeptos e praticantes. Ilustrado com dezenas de fotografias explicativas, define de maneira clara e insofismável a Umbanda popular, as Macumbas, os Candomblés de Caboclo e dá noções sobre Culto de Nação Africana, etc.

O leitor atento deve ter percebido que, durante nossos dezoito anos de convivência iniciática, e mesmo de relacionamento Pai-Filho com o Pai Matta, algumas das fases que citamos nós a presenciamos in loco…

Conhecemo-lo em 1971 quando, após ler Umbanda de Todos Nós, tivemos forte impulso de procurá-lo. Na ocasião morávamos em São Paulo. Fomos procurá-lo em virtude de nosso Astral casar-se profundamente com o que estava escrito naquele livro, principalmente sobre os conceitos relativos às 7 linhas, modelo de ritual e a tão famosa Lei de Pemba. Assim é que nos dirigimos ao Rio de Janeiro, sem saber se o encontraríamos. Para nosso regozijo, encontramo-lo na Livraria Freitas Bastos da rua 7 de Setembro.

Quando nos viu, disse que já nos aguardava, e porque tínhamos demorado tanto?!

Realmente ficamos perplexo, deslumbrado… parecia que já o conhecíamos há milênios… e, segundo Ele, conhecíamo-nos mesmo, há várias reencarnações…

A partir dessa data, mantivemos um contato estreito, freqüentando, uma vez por mês, a famosíssima Gira de Pai Guiné em Itacurussá – verdadeira Terra da Cruz Sagrada, onde Pai Guiné firmou suas Raízes, que iriam espalhar-se, difundindo-se por todo o Brasil. Mas, voltando, falemos de nosso convívio com o insigne Mestre.

Conhecer Matta e Silva foi realmente um privilégio, uma dádiva dos Orixás, que guardo como sagrado no âmago de meu Ser. Nesta hora, muitos podem estar perguntando:

– Mas, como era esse tal de Matta e Silva?

Primeiramente, muito humano, fazendo questão de ressaltar esse fato. Aliás, era avesso ao endeusamento, mais ainda à mitificação de sua pessoa. Como humano, era muito sensível e de personalidade firme, acostumado que estava a enfrentar os embates da própria vida… Era inteligentíssimo!

Tinha os sentidos aguçadíssimos… Mas era um profundo solitário, apesar de cercarem-no centenas de pessoas. Seu Espírito voava, interpenetrando e interpretando em causas o motivo das dores, sofrimentos e mazelas várias…

A todos tinha uma palavra amiga e individualizada. Pai Matta não tratava casos, tratava Almas… e, como tal, tinha para cada pessoa uma forma de agir, segundo o seu grau consciencional próprio!

Sua cultura era exuberante, mas sem perder a simplicidade e originalidade. De tudo falava, era atualizadíssimo nos mínimos detalhes… Discutia ciência, política, filosofia, arte, ciências sociais, com tal naturalidade que parecia ser Mestre em cada disciplina. E era!…

Quantas e quantas vezes discutíamos medicina e eu, como médico, confesso, tinha de me curvar aos seus conceitos, simples mas avançados…

No mediunismo era portentoso… Seu pequeno copo da vidência parecia uma televisão tridimensional! Sua percepção transcendia!… Na mecânica da incorporação, era singular seu desempenho! Em conjunto simbiótico com Pai Guiné ou Caboclo Juremá, trazia-nos mensagens relevantes, edificantes e reveladoras, além de certos fenômenos magistícos, que não devemos citar…

Assim, caro leitor, centenas de vezes participamos como médium atuante da Tenda de Umbanda Oriental, verdadeira Escola de Iniciação à Umbanda Esotérica de Itacurussá, na Rua Boa Vista, 157, no bairro de Brasilinha.

A Tenda de Umbanda Oriental (T.U.O.) era um humilde prédio de 50 m . Sua construção, simples e pobre, era limpa – e rica em Assistência Astral. Era a verdadeira Tenda dos Orixás… Foi aí, nesse recinto sagrado, onde se respirava a doce Paz da Umbanda, que, em 1978, fomos coroado como Mestre de Iniciação de 7º grau e considerado representante direto da Raiz de Pai Guiné, em São Paulo. Antes de sermos coroado é claro que já havíamos passado por rituais que antecedem a “Coroação Iniciática”.

É necessário frisar que, desde 1969, tínhamos nossa humilde choupana de trabalhos umbandísticos, em São Paulo, onde atendíamos centenas de pessoas, muitas das quais enviadas por Pai Matta. Muitos deles, os que vieram, tornaram-se médiuns de nossa choupana, a Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino.

Muitas e muitas vezes tivemos a felicidade e a oportunidade ímpares de contarmos com a presença de Pai Matta em nossa choupana, seja em rituais seletos ou públicos e mesmo em memoráveis e inesquecíveis palestras e cursos. Uma delas, aliás, constitui acervo do arquivo da Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino: uma fita de videocassete em que seus “netos de Santé” fazem-lhe perguntas sobre sua vida, doutrina e mediunismo… Constam ainda de nossos arquivos centenas e centenas de fotos, tiradas em São Paulo, Rio de Janeiro e em outros e vários locais…

Para encerrar esta longa conversa com o prezado leitor, pois se continuarmos um livro de mil páginas não seria suficiente, relatemos a última vez que Pai Matta esteve em São Paulo, isto em dezembro de 1987.

Em novembro de 1987 estivemos em Itacurussá, pois nosso Astral já vinha nos alertando que a pesada e nobre tarefa do Velho Mestre estava chegando ao fim… Surpreendeu-nos, quando lá chegamos, que ele nos chamou e, a sós e em tom grave, disse-nos:

– Rivas, minha tarefa está chegando ao fim, o Pai Guiné já me avisou… Pediu-me que eu vá a São Paulo e lá, no seu terreiro, ele baixará para promover, em singelo ritual, a passagem, a transmissão do Comando Vibratório de nossa Raiz…

Bem, caro leitor, no dia 2 de Dezembro, um domingo, nosso querido Mestre chegava do Rio de Janeiro. Hospedando-se em nossa residência, assim como fazia sempre que vinha a São Paulo, pediu-nos que o levássemos a um oftalmologista de nossa confiança, já que havia se submetido sem sucesso a 3 cirurgias paliativas no controle do glaucoma (interessante é que desde muito cedo começou a ter esses problemas, devido a…).

Antes disso, submetemo-lo a rigoroso exame clínico cardiológico, onde diagnosticamos uma hipertensão arterial acompanhada de uma angina de peito, estável. Tratamo-lo e levamo-lo ao colega oftalmologista. Sentíamos que ele estava algo ansioso, e na ocasião disse-nos que Pai Guiné queria fazer o mais rápido possível o ritual. Disse-nos também que a responsabilidade da literatura ficaria ao nosso cargo, já que lera Umbanda – A Proto-Síntese Cósmica e Umbanda – Luz na Eternidade, vindo a prefaciar as duas obras. Pediu-nos que fizéssemos o que o Sr. 7 Espadas havia nos orientado, isto é, que lançássemos primeiro Umbanda – A Proto Síntese Cósmica. Segundo Pai Matta, esse livro viria a revolucionar o meio Umbandista e os que andavam em paralelo, mormente os ditos estudiosos das ciências esotéricas ou ocultas. Mas, para não divagarmos ainda mais, cheguemos já ao dia 7 de dezembro de 1987.

A Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino, com todo seu corpo mediúnico presente, se engalanava, vibratoriamente falando, para receber nosso querido Mestre e, muito especialmente, Pai Guiné

Às 20 horas em ponto adentramos o recinto sagrado de nosso Santuário Esotérico. Pai Matta fez exortação, dizendo-se feliz de estar mais uma vez em nosso humilde terreiro, e abriu a gira. Embora felizes, sentíamos em nosso Eu que aquela seria a última vez que, como encarnado, nosso Mestre pisaria a areia de nosso Congá. Bem…Pai Guiné, ao baixar, saudou a todos e promoveu um ritual simples, mas profundamente vibrado e significativo.

Num determinado instante do ritual, na apoteose do mesmo, em tom baixo, sussurrando ao nosso ouvido, disse-nos:

– Arapiaga, meu Filho, sempre fostes fiel ao meu cavalo e ao Astral, mas sabeis também que a tarefa de meu cavalo não foi fácil, e a vossa também não será… Não vos deixeis impressionar por aqueles que querem usurpar e só sabem trair… lembrai-vos de que Oxalá, o Mestre dos Mestres, foi coroado com uma coroa de espinhos… Que Oxalá abençoe vossa jornada, estarei sempre convosco…

Em uma madeira de cedro, deu-nos um Ponto Riscado, cravou um ponteiro e, ao beber o vinho da Taça Sagrada, disse-nos:

– Podes beber da Taça que dei ao meu Cavalo – ao beberes, seguirás o determinado… que Oxalá te abençoe sempre!

A seguir, em voz alta, transmitiu-nos o comando magístico vibratório de nossa Raiz…

Caro leitor, em poucas palavras, foi assim o ritual de transmissão de comando, que, com a aquiescência de Pai Guiné, temos gravado em videocassete em várias fotografias.

Alguns dias após o ritual, Pai Matta mostrou-nos um documento com firma reconhecida, no qual declarava que nós éramos seu representante direto, em âmbito nacional e internacional (?!) Sinceramente, ficamos perplexo!…

Na ocasião não entendíamos o porquê de tal precaução, mesmo porque queríamos e queremos ser apenas nós mesmos, ou seja, não ser sucessor de ninguém, quanto mais de nosso Mestre. Talvez, por circunstância Astral, Ele e Pai Guiné não pudessem deixar um hiato, onde usurpadores vários poderiam, como aventureiros, aproveitar-se para destruir o que Eles haviam construído! Sabiam que, como sucessor do grande Mestre, eu não seria nada mais que um fiel depositário de seus mananciais doutrinários!

Quem nos conhece a fundo sabe que somos desimbuídos da tola vaidade! Podemos ter milhares de defeitos, e realmente os temos, mas a vaidade não é um deles, mormente nas coisas do Espiritual. Não estaríamos de pé, durante 33 anos de lutas e batalhas, se o Astral não estivesse conosco… Assim, queremos deixar claro a todos que, nem ao Pai Guiné ou ao Pai Matta, em momento algum, solicitamos isto ou aquilo referente a nossa Iniciação e muito menos à sua sucessão… Foi o Astral quem nos pediu (o videocassete mostra) e, como sempre o fizemos, a Ele obedecemos… Mas o que queremos, em verdade, é ser aquilo que sempre fomos: nós mesmos. Não estamos atrás de status; queremos servir… Queremos ajudar, como outros, a semeadura, pois quem tem um pingo de esclarecimento sabe que amanhã…

Texto retirado do Livro Fundamentos Herméticos de Umbanda . (Mestre Arhapiagha – Editora Ícone – 1996)

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Respostas de 79

  1. Por muito tempo tive um preconceito enorme com a Umbanda e em grande parte devido à minha criação católica (religião que abandonei faz tempo). Acreditava que se tratava de alguma forma “atrasada” de crença e atribuia à ela o mesmo valor que qualquer forma de religião de origem africana ou afro-brasileira. Quanta ignorância!

    Alguns de nós, acabamos por permitir que esses preconceitos entrem em nossa mente e o resultado no meu caso é que até hoje vejo uma certa estranheza, principalmente nos termos utilizados, e nos nomes das entidades desta religião. (Espero um dia me livrar disso.)

    Mesmo assim, hoje e em grande parte graças a este blog, percebo o quanto estava enganado e quanto há para se desenvolver nos seus ensinamentos.

    Não sigo nenhuma religião. Acredito, que aquele que quiser evoluir espiritualmente deve buscar extrair o melhor dos ensinamentos de todas as religiões – e praticar no dia a dia! E livre dos preconceitos, hoje posso ter mais uma fonte de ensinamentos!

    Obrigado e continue com o ótimo trabalho!

  2. muito boa, marcelo!

    Poste mais textos sobre a umbanda. Tem muita coisa bonita sobre ela e é muito pouco explorada…

    1. Penso a mesma coisa. Vai ver foi uma ordália e ele (Rivas) não resistiu. Se bem que estou julgando preconceituosamente, ainda não terminei minhas pesquisas pra saber se Rivas é essa sujeira toda. De qualquer forma, estou em alerta com todas as publicações umbandistas.

  3. O médium que mais serviços prestou a umbanda foi sem sombra de dúvidas Zélio Fernandino de Morais, afinal foi através dele como aparelho que o caboclo das sete encruzilhadas pode anúnciar a Umbanda no dia 15 de novembro de 1908, entretanto W.W. Matta e Silva, não por isso seja menos importante. Contudo sou Umbandista e pertenço a vertente que muitos chamam de Umbanda tradicional. Nem por isso desmereço o trabalho realizado no ramo da Umbanda Esotérica, muito pelo contrário, respeito e faço questão de tentar compreender os aspectos que envolvem a mesma. De qualquer maneira acho complicado dizer que neste ramo se encontram “as bases e os fundamentos mais avançados do puro e real Umbandismo…” qualquer afirmação em relação à verdades inquestionáveis tratando-se principalmente da Umbanda que é uma religião com aspectos tão diversos e universais é no mínimo estranho.

    Pessoalmente, gosto de acreditar que a umbanda é de fato uma religião Nascida no Brasil, criado por entidades residentes no campo astral que envolve nosso país, e principalmente, entidades que foram responsáveis pela construção do nosso país. Dentro da minha visão e da minha grande ignorância, não consigo associar os estudos atlantes, lemurianos, herméticos com os fundamentos umbandistas, mas respeito que consegue ter esse tipo de visão e creio que isso em momento nenhum atrapalha a verdadeira função da Umbanda que é a caridade.

    @MDD – Estou preparando um post no Sedentário e Hiperativo justamente mostrando estas relações.

    Mais uma vez digo que o que me é passado em relação ao estudo da Umbanda esotérica, W.W. Matta e Silva e sobre Pai Rivas Neto é que todos são dignos de respeito e portadores de tremenda luz.

    Marcelo, fico grato por mostrar as pessoas que a Umbanda não é o monstro ditado pelo senso comum e pelos deturpadores da palavra dos Mestre.

  4. Outra coisa:
    Umbanda de Todos Nós – considerada por todos a Bíblia da Umbanda

    Talvez nos próximos 500 anos não exista um “bíblia” na Umbanda, pois a codificação foi trazida depois de 50 anos de sua oficialização.

    Como o texto é tendencioso(Rivas), ele esquece que hoje além da chamada Umbanda esotérica, existem outros segmentos da Umbanda que contam com grande número de “praticantes”, como por exemplo a Umbanda pura trazida pelo fundador Zélio, e a Umbanda Sagrada codificada através de Rubens Saraceni.

    Uma “bíblia”(codificação unificada) está para a Umbanda assim como a paz está para o Oriente médio.

  5. Saudações fraternais,

    Devemos tomar cuidado ao ler textos que falam da verdade absoluta, pois ao classificar a “Verdadeira Umbanda”, estamos imediatamente classificando outras formas de manifestação como erradas. É o antigo conceito da demonização, agora aplicado à Umbanda.

    A Umbanda, pelo menos na minha visão, é uma religião muito plural, e as suas diversas manifestações se complementam em essência e forma: basta entender a função de cada casa.

    Entretanto, devido à essas pequenas diferenças de rito, há diversas discórdias entre seus “adeptos”. Essas “inconsistências” existem desde muito tempo (desde o primeiro congresso Umbandista, que a princípio era pra “unificar” a Umbanda), e pelas [i]ações[/i] de diversas correntes atuais, creio que não há ainda vontade de mudança.

    Fora isso, há o critério do eterno novo. “Novidade!”, “Informações novas do Astral Superior!” ou quaisquer outras formas de propaganda de um conteúdo que já é mais antigo do que andar pra frente.

    Abaixo apresento um texto do livreto de Arthur Shopenhauer, entitulado “Como Vencer um Debate sem Precisar ter Razão”, com introdução notas e comentários do filósofo Olavo de Carvalho, Rio de Janeiro, Topbooks Ed., 1997. Tais excertos foram retirados da parte que discorre sobre Estratagemas Dialéticos, em especial o Argumentum ad verecundiam (dirigido ao sentimento da honra).

    Agradeço ao irmão Sciola por enviar para mim este pequeno trecho, que espero servir de reflexão aos leitores.

    Paz Profunda,

    Douglas Penna

    Olavo em nota:
    A mera crença, além de ser menos trabalhosa, tem a vantagem de dar ao crente um sentimento de participação e solidariedade grupal, indispensável para manter de pé as personalidades frágeis. Bastaria aliás esta observação para dar por terra com o mito do “espírito libertário da juventude”, topos retórico infalível no discurso político. O jovem não é libertário nem inconformista: apenas adere ao sentimento da maioria esmagadora – seus companheiros de geração -, que exerce sobre ele uma pressão mais direta, na escola e nas ruas, do que a autoridade dos pais, confinada ao recinto doméstico. Daí que a juventude tenha sido sempre a principal massa de manobra para as ideologias totalitárias. Daí também que seja quase impossível, num ambiente dominado por jovens, um debate honesto e sem preconceitos.

    Shopenhauer:
    Diz Sêneca: Unuscuiusque mavult credere quam judiciare (“qualquer um prefere crer a julgar por si mesmo”).

    Olavo em nota:
    Uma boa definição de “homem comum” está em Ludwig von Mises, A Ação Humana. Um Tratado de Economia, trad. Donaldo Stewart Jr., Rio, Instituto Liberal, 2ª ed., 1995, p. 49:
    “O homem comum não especula sobre os grandes problemas. Ampara-se na autoridade de outras pessoas, comporta-se ‘como um sujeito decente deve comportar-se’, como um cordeiro no rebanho. É precisamente esta inércia intelectual que caracteriza um homem como um homem comum. Entretanto, apesar disso, o homem comum efetivamente escolhe.. Prefere adotar padrões tradicionais ou padrões adotados por outras pessoas porque está convencido de que esse procedimento é o mais adequado para atingir o seu próprio bem-estar. E esta apto a mudar sua ideologia e, conseqüentemente, o seu modo de ação, sempre que estiver convencido de que a mudança servirá melhor a seus interesses”.
    Essa definição destaca dois traços: a passividade intelectual e a sujeição das idéias à comodidade do conforto psicológico. quando se dá ao jovem a ilusão de que ao aderir às modas e crenças de sua geração ele está se libertando e se individualizando, em vez de advertí-lo de que o faz por inércia e por busca de segurança psicológica, o resultado que se obtém é incutir nele o mais perverso dos conformismos. O homem não se liberta do “espírito de rebanho”, de que falava Nietzsche, simplesmente por passar de um rebanho mais velho a um mais novo.

    Shopenhauer:
    (…) as pessoas comuns têm profundo respeito ante os especialistas de todo gênero. Ignoram que quem faz de um assunto sua profissão não ama o assunto em si, e sim o lucro que ele lhe dá; e que aquele que ensina um assunto raras vezes o conhece a fundo, porque àquele que o estuda a fundo não resta, em geral, tempo para dedicar-se ao ensino.

    Olavo em nota:
    Não esquecer que, nos dias que correm, a simples adesão a um novo preconceito faz um sujeito se sentir livre de preconceitos. O uso corrente da palavra “preconceito” é de teor nitidamente preconceituoso, pois cria uma prevenção irracional contra um opinião que, em geral, só se conhece por alto. A acusação de “preconceito” é hoje um dos estratagemas de uso mais freqüente: ela dispensa o exame dos argumentos da parte contrária. Nos meios acadêmicos, fortemente influenciados pela mentalidade “politicamente correta!”, ampliar desmesuradamente o sentido da palavra “preconceito” tornou-se até um método de corrente de investigação e prova em História e ciências sociais: se um sujeito fez uma piada sobre judeus, é prova de que tem preconceito anti-semita. A suscetibilidade neurótica que espuma raiva ante gracejos, por seu lado, não é preconceito: é exemplo de superior neutralidade científica.

    Shopenhauer:
    De fato, não existe nenhuma opinião, por absurda que seja, que os homens não se lancem a torná-la sua, tão logo se tenha chegado a convencê-los de que é universalmente aceita. O exemplo vale tanto para suas opiniões quanto para sua conduta. São ovelhas que vão atrás do carneiro-guia aonde quer que as leve. Para ele, é mais fácil morrer que pensar. É estranho que a universalidade de uma opinião tenha para eles tanto peso, pois basta-lhes observar a si mesmo para constatar como eles mesmos aceitam opiniões sem julgar, pela força do mero exemplo. Mas, na realidade, não o vêem porque desprovidos de todo conhecimento de si mesmos.
    Só os melhores dizem, com Platão: “os muitos têm muitas opiniões”, isto é, o Vulgus tem muitas lorotas na cabeça, e quem desejar livrar-se delas terá muito trabalho pela frente.
    A universalidade de uma opinião, se falarmos a sério, não é uma prova nem um indício de veracidade. Os que afirmam isto devem admitir: 1) que a distância no tempo priva aquela universalidade de sua força probatória; do contrário, deveriam estar em vigor todos os antigos erros que num tempo eram considerados verdade.

    Olavo em nota:
    Se algumas verdade admitidas por todos atravessam os tempos e outras não, estas últimas não são realmente admitidas por todos, mas só aparentemente e temporariamente. Não há como escapar à distinção entre a opinião dominante de uma época e o quod semper, quod ubique, quod ab omnibus credita est (“aquilo em que todos, em toda parte, sempre acreditaram”). Pode-se alegar,é claro, que este é difícil de conhecer, mas, em todo o caso, jamais se confunde com a opinião de um grupo, por mais vasto, ou de uma época, por mais longa que seja.

    Shopenhauer, continuando:
    Por exemplo, seria preciso aceitar de novo o sistema ptolomaico ou, em todos os países protestantes, o catolicismo; 2) que a distância no espaço produz o mesmo efeito; do contrário, a diversidade de opinião entre os que professam o budismo, o cristianismo e o islamismo os poria em apuros.
    O que se chama opinião geral reduz-se, para sermos precisos, à opinião de duas ou três pessoas; e ficaríamos convencidos disto se pudéssemos ver a maneira como nasce tal opinião universalmente válida. Então descobriríamos que, num primeiro momento, foram dois ou três que pela primeira vez as assumiram e apresentaram ou afirmaram e que os outros foram tão benevolentes com eles que acreditaram que as haviam examinado a fundo; prejulgando a competência destes, outros aceitaram igualmente essa opinião e nestes acreditaram por sua vez muitos outros a quem a preguiça mental impelia a crer de um golpe antes que tivessem o trabalho de examinar as coisas com rigor. Assim crescem dia após dia o número de tais seguidores preguiçosos e crédulos.
    De fato, uma vez que a opinião tinha um bom número de vozes que a aceitavam, os que vieram depois supuseram que só podia ter tantos seguidores pelo peso concludente de seus argumentos. Os demais, para não passar por espíritos inquietos que se rebelaram contra opiniões universalmente admitidas e por sabichões que quisessem ser mais espertos que o mundo inteiro, foram obrigados a admitir o que todo mundo já aceitava.

    Comentário de Olavo:
    Schopenhauer não poderia adivinhar que, na época que se seguiria, essa situação viria a inverter-se; isto é, que o novo e o diferente viriam a adquirir, por força da velocidade das comunicações, a autoridade de crenças universalmente aceitas, relativizando ou revogando, no ato e sem exame, opiniões milenares. Um forte preconceito em favor do “novo” faz tomar por novidades coisas que não o são, ao mesmo tempo que, dia após dia, a crescente ignorância do passado faz a inteligência girar em círculos, quando crê avançar. Por outro lado, desde que Kant trouxe à baila as estruturas que a priori condicionam o conhecimento, e que só podem ser compreendidas desde o ponto de vista superior do “sujeito transcendental” cujo horizonte abarca a um tempo o conhecido e o conhecer, uma sucessão impressionante de pensadores e cientistas veio revelando novas e novas estruturas condicionantes, cada qual pretendendo enxergar por cima e por trás dos ombros alheios, como se novos sujeitos transcendentais, cada vez mais transcendentais, fossem abarcando e engolindo os horizontes de seus antecessores e desvelando os fios ocultos que moviam os cego marionetes no palco do drama humano.
    Para Marx, o titereteiro invisível da História chama-se “interesse de classe”: é ele que move os guerreiros, estadistas e pensadores que, ingenuamente, acreditavam estar agindo por Deus, pela pátria, pela verdade ou por qualquer outro motivo.
    Para Nietzsche, o interesse de classe ou qualquer outro motivo alegado para explicar a condição humana não é senão o véu ilusório a encobrir a verdadeira motivação da história toda: a vontade do poder.
    Já segundo Freud, todos os personagens do drama, inclusive aqueles que pensam agir por interesse de classe ou por uma nietzscheana vontade de poder, não fazem senão obedecer ao impulso da libido inconsciente recalcada.
    Para Jung, ao contrário, o revolucionário de Marx, o recalcado libidinoso de Freud e o ambicioso super-homem de Nietzsche são apenas atores que, sem saber, repetem as tramas arquetípicas de um script milenar registrado no inconsciente coletivo.
    Korzybsky e Whorf, os fundadores da “Semântica Geral”, pretendem que todo o Ocidente, incluindo Marx, Freud, Nietzsche e Jung, tenha sido enganado durante dois milênios por “pressupostos metafísicos” aristotélicos imbricados na estrutura da linguagem, e que os primeiros a escaparem dessa coerção invisível e onipresente tenham sido… Korzybsky e Whorf.
    Mas Foucault dizque não é nada disso: o script invisível,o a priori supremo, chama-se episteme: é a estrutura geral do saber, que condiciona todos os conhecimentos particulares de uma dada época – incluindo as teorias de Marx, Freud, Jung, Korzybsky e Whorf – e que de repente, sem razão plausível, muda para outra episteme deixando todos perdidos no ar, como se um cenário rodante girasse de Hamlet para Romeu e Julieta sem dar aviso aos atores.
    Cada um pretende, em suma, descerrar o véu, revelar a trama secreta da qual seus antecessores foram apenas protagonistas inconscientes.
    De modo geral, o público letrado e científico dá credibilidade imediata e automática a essas revelações, sem que a ninguém ocorra a idéia de que seu número mesmo e a velocidade de sua sucessão devem torná-las, a todas, igualmente duvidosas.
    Tudo isso contribui para criar, nos meios letrados, um preconceito inverso daquele assinalado por Shopenhauer: o preconceito de que cada geração, pelo simples fato de ter nascido mais tarde, é o eu transcendental das gerações mais velhas e enxerga o fundo das águas onde boiavam, inconscientes, os antepassados.
    Assim, dia adia torna-se cada vez mais difícil mostrar às novas gerações qualquer coisa que os antigos enxergassem perfeitamente bem e cuja visão tenha se perdido entropicamente na massa informática do “novo”. O esquecimento adquire o prestígio de um saber superior. Doutrinas que o público desconhece passam por “superadas”, sem exame, por mero decurso de prazo. O temor de passar por “um sabichão que quisesse ser mais esperto que o mundo inteiro” cede lugar ao medo de passar por um bobalhão desatualizado, que se ocupa de idéias superadas. Este preconceito é hoje o mais temível obstáculo em qualquer discussão científica.

    Shopenhauer, continuando:
    Neste ponto, a concordância torna-se uma obrigação. E, de agora em diante, os poucos que forem capazes de ter uma opinião por si mesmos se calarão, e só poderão falar aqueles que, totalmente incapazes de ter uma opinião e juízo próprios,sejam o eco das opiniões alheias. E estes, ademais, são os mais apaixonados e intransigentes defensores dessas opiniões. Pois estes, na verdade, odeiam aquele que pensam de modo diferente, não tanto por terem opinião diversa daquela que ele afirma, quanto pela sua audácia de querer julgar por si mesmo, coisa que eles nunca poderão fazer, sendo por dentro conscientes disso.
    Em suma, são muito poucos os que podem pensar, mas todos querem ter opiniões. E que outra coisa lhes resta senão tomá-las de outros em lugar de formá-las por conta própria?
    E, dado que isto é o que sucede, que pode valer a voz de centenas de milhões de pessoas?
    Tanto, por exemplo, quanto um fato histórico que se encontre em cem historiadores, quando se constata que todos se copiaram uns dos outros, com o que, enfim, tudo se reduz a um só testemunho. (Segundo Bayle, Pensées sus les Comètes, vol.I, p. 10).
    Dico ego, tu dicis, se denique dixit et ille:
    Dictaque pos toties, nil nisi dicta vides.
    (“Eu digo, tu dizes e, no fim, o diz também ele; depois de dar-lhe tantas voltas, ninguém mais vê aquilo que se disse”

  6. “(interessante é que desde muito cedo começou a ter esses problemas, devido a…)”

    devido a…..?

    MDD, vc sabe a que foi devido isso?

    parece ate que foi censurado..

  7. Como esse artigo fala sobre Umbanda, onde eu encontro o livro “A Magia no Brasil” de Waldemar Bento? E também gostaria de saber se existe um Terreiro de Umbanda bom (quando digo bom eu estou falando de um terreiro confiável, “fiel” a religião Umbandista, sem mistificadores e charlatães) em Bauru.

    E quais são os livros da “codificação” Umbandista e onde posso comprar eles?

  8. Marcelo, comecei há pouco tempo a freqüentar um centro de umbanda e tenho algumas duvidas que eu acredito que você possa me sanar.

    1 – Uma das primeiras coisas que me fora indicado no centro pelo meu guia foi ler os livros do Allan Kardec, e comecei por “o livro dos espíritos”. Essa mesma obra já tinha sido indicada por você mesmo para quem deseja se iniciar nos estudos ocultistas.

    Porem, é sabido que existe uma divisão entre a Umbanda e o Kardecismo. No próprio texto que foi postado aqui no blog sobre as origens da umbanda fala sobre essa “cisma” dos espíritas kardecistas com a umbanda, em relação a eles acharem que os espíritos dos caboclos e dos pretos velhos não são elevados o suficiente, alem do próprio WW da mata dizer, se eu não me engano, nesse mesmo livro de onde sai esse prefácio: “umbanda não é kardecismo”.
    As diferenças são obvias, mas eu particularmente acredito nessas questões existindo muito mais no campo filosófico do que no campo prático, já que o livro dos espíritos é escrito de uma forma muito analítica e lógica ( e eu entendo do assunto, sou professor de matemática). Logo acredito que, na prática, as duas correntes estão juntas. Estou correto?

    @MDD – Esse é um erro clássico dos espíritas… que na verdade, veio do ranço dos ex-catolicos convertidos, não dos espiritas originais. Associar a bebida e o charuto a “vícios” é uma besteira. São instrumentos necessários para facilitar a incorporação. O tabaco é uma erva usada para facilitar o contato astral e o álcool facilita ao espírito manter-se no Plano Material. Os pretos-velhos e exús costumam ser bem mais elevados do que os próprios espíritos (muitas vezes meros cascões) que incorporam em centros kardecistas.

    2 – No próprio livro dos espíritos, ta escrito que os espíritos não se dobram a formulas e praticas para dispormos de suas vontade (na minha edição, é a pergunta 553). Dessa forma, como fica as questões dos trabalhos e ebós? Não entendi de a coisa não rola mesmo (e no livro, inclusive, isso tudo é classificado como charlatanismo) ou se nesse trecho, a passagem se refere a algum tipo de amuleto, aonde vc iria “escravizar” o espírito para que ele fosse subserviente e os trabalhos e ebós entrariam numa categoria de oferenda, para que, a partir dela, nos mostrássemos simpáticos aos espíritos e entidades a qual estamos pedindo ajuda, ou ainda que as entidades sejam completamente diferentes e eu esteja trocando as estações.

    @MDD – o kardecismo não estuda kiumbas, elementais nem daevas, permanecendo apenas no estudo dos desencarnados, o que na minha opinião, acabou restringindo bastante o conhecimento dentro deste campo científico.

    3 – Eu posso fazer coisas boas de forma pragmática, sem a real intenção de fazer as coisas boas, apenas para “ganhar pontos” com o karma? Por exemplo, ajudar uma instituição de caridade não com o intuito real de ajudar, mas só pra “ficar bem na fita” com o karma, para obter as reações boas desse ato?

    @MDD – Não adianta nada.

    4 – Conhece algum site/blog sério sobre umbanda?

    @MDD – Nao sei. Preciso fuçar na net pra ver se acho. Quem tver sugestões pode postar.

    5 – Tenda espírita e centro espírita é a mesma coisa?

    @MDD – hmmm em essência, sim. Acho que quem se chama de “centro” quer parecer “superior” a uma mera “tenda”, que seria mais “coisa de preto” ao passo que “centro” parece mais “europeu branquinho”.

  9. É.. parece que censuraram algumas partes do texto.
    Nada que você pegando o livro não resolva.

  10. Olá,
    Gostaria de uma orientação: numa consulta com seo Tranca Ruas das Amas foi dito que uma pessoa tinha trabalho de amarração de sete exus feito contra ela e que a desviavam do caminho do bem. O mesmo disse que iria desmanchar o trabalho e que contasse o prazo de 3 luas para retornar a consulta. Como devo contar esse prazo e vcs conhecem esse tipo de amarração?

    @MDD – Três luas são 21 dias. Três semanas.

  11. Marcelo o que vc me diz de rubens saraceni, será que é certo estudar seus livros de magia e umbanda, ou vou só gastar dinheiro atoa? agradeço a resposta.

    @MDD – Sim, os livros dele sao interessantes.

  12. Olha esses mala sem alça,que se dizem mestre de iniciação,não passam de oportunistas,que usam a fe das pessoas,para montar templos luxuosos e com a conta bancaria bem gordinha.

  13. O vídeo do Youtube é possível por vários meios puramente científicos: estática, calor, entre outros que não posso especificar por ética profissional (sou ilusionista e há meios específicos utilizados por nós mágicos para a reprodução desse tipo de “fenômeno” ). Não quero polemizar, apenas responder a pergunta sobre se é ou não real. Posso ser taxativo: É um truque.

  14. Já fui menbro de uma tal ordem iniciatica,Esse tal Mestre zombou da minha fé nos Orixas,Disse coisas que eu nem imaginava ou pensaria,Pois sou uma pessoa simples. Talvez ele me tratou mal porque eu não tenha um Diploma em cardiologia

  15. Infelizmente não conheci http://www.mata silva,tenho todos os livros dele. que para mim são livros sagrados. De altssima sapiencia. E para mim não existirá outro Mestre como ele. pessoa simples , honesta, trabalhador ,Que conquistou o respeito Daqueles que leram as suas obras . um grande e verdadeiro é único Mestre de iniciação da Aumbandhan é fim de sinceridade

    ERPA

  16. Saí da igreja Adventista sem acreditar em mais nada, quando me separei do meu marido,todos os irmãos inclusive os parentes , me viraram as costas. Foi uma cardecista, quem me deu apoio em uma depressão de morte. Conheci a caridade tambem na Umbanda, onde desenvolvo e é minha religião, hoje. Em todos os lugares vemos coisas certas e erradas, é por isso que estamos em evolução.

  17. Boa tarde!
    Tenho algumas perguntas sem resposta. Nomomento estou lendo o livro do saudoso mestre Matta e Silva, (umbanda de todos nós) e por mais que o texto sejá facil o entendimento sempre fica uma duvida. E eu quero resolve-lá.
    Se for possivel gostaria de entrar em contato com alguem que me possa esclarecer essas questões.
    De momento obrigado, e o meu email é cvcsanferr@hotmail.com

  18. Marcelo… tenho dúvidas sobre umbanda, poís, fui praticante e só tive decepções, os pais de santos da casa, tinham mesmo o dom da mediunidade mas as entidades eram muito mentirosas, faziam intrigas entre os filhos da casa, não parecia serem espiritos de luz que se comunicavam. Depois que lí umbanda de todos nós, veio me cair a ficha ,que tentavam me desenvolver sem ter a mediunidade karmica para umbanda. Queria saber mesmo, por que de tanto erros nesse meio , seria por causa da mediunidade desiquilibrada desses pais de santos, ou semelhante atrai semelhante.,que dizer de acordo com seus graus mentais, intelectuais, morais, atraíriam entidades de luz ou mestres iniciados. E mais, só por que passei por esses meios, teria haver com karmas passados.

  19. Marcelo, você chegou a ser iniciado em umbanda? O que você acha sobre a afirmação contida no Umbanda para todos nós, dizendo que a umbanda é a religião original a partir da qual surgiu todo o conhecimento mágico, religioso…?

    @MDD – Não, e realmente nao pretendo raspar cabeça tão cedo, por uma série de razões. Apesar de 75% dos meus amigos mais próximos estarem diretamente ligados à Umbanda (seja pela linha magistica do Rubens sarreceni e Alexandre Cumino), seja pela Umbanda de raiz (do Pai Waldir Persona), seja pela Umbanda Natural (do Fernando Maiorino), a minha posição e verdadeira vontade não incluem ajudar desta maneira (mediunidade). Minha função é cuidar deste blog, coordenar o Mayhem e organizar um local onde se possa reunir todo o conhecimento ocultista sério que colhemos até os dias de hoje.
    Eu tenho minhas dúvidas se a Umbanda é a religião original, visto que ela mesma segue a estrutura da kabbalah (não a judaica Cabalá), que é mais antiga e estruturada. Acredito que todas as religiões partiram da mesma estrutura ainda mais antiga, ligada diretamente à Astrologia espiritual do Sistema Solar e estrutura de reencarnações; os orixás são apenas nomes, assim como deuses ou energias, que refletem estas leis.

    1. MDD,uma grande duvida que eu tenho nesse tempo todo de estudos:como saber quando um nome se refere ha uma “Metáfora designando uma Energia” ou ha uma Entidade de fato?

      @MDD – E qual a diferença entre ambos, no Plano das Idéias? qual a diferença da idéia de Apolo com Apolo em pessoa?

      1. É importante saber se personalidades como Hermes e Thot realmente existiram historicamente, assim como sabemos que Yeshua Ben Yossef realmente existiu. É diferente vermos Yeshua como o Jesus da Igreja Católica, que podemos entender como uma simples metáfora, com uma forma completamente diferente da de um homem, já que para os ateus e céticos ele nunca existiu, “é só uma historinha de mocinho contra o malvado”; do Material Yeshua Histórico do qual podemos ter uma idéia de como seria sua face com pesquisas arqueológicas.

        1. Parece que Assim como Rama, Krishna e Buda: Hermes, Orfeu e Toth foram grandes líderes iluminados do passado na história da humanidade, viveram historicamente encarnados como seres humanos no nosso planeta e foram testemunhados assim como Yeshua.
          Isso acabaria com muitas dúvidas e também com muitas distorções…

    2. Pode a VV mudar num intervalo de 3 anos? Pois se em 2010 a tua não incluia incorporação. Já em 2013 isso não mudou?
      Eu creio que sim, só queria um palavra sua a respeito.

      @MDD – nao mudou 🙂 Incorporação é apenas uma ferramenta para auxiliar as pessoas ao redor. Não é uma “verdadeira vontade” de ninguem ser médium, mediunidade é apenas uma ferramenta.

  20. Olá

    MDD, qual a sua opinião sobre o Rubens sarreceni e as suas obras? São boas?

    Procurei no seu blog e não achei nd a respeito dele.

    Grato pelo esclarecimento. Abrss

  21. No Brasil este foi um verdadeiro Mestre Iniciado,seus livros são a verdadeira Codificação Umbamdista.Aonde estiver no etereo,estará mandando suas vibrações para o bem da humanidade.

  22. Por favor, Tio Marcelo, responda minhas Perguntas sobre Hermes, Toth e Orfeu. Quero saber se eles existiram de verdade, materialmente, historicamente. Assim como Yeshua, em carne e osso, como Pessoas, aqui na Terra, diante dos nossos olhos, como seres Humanos, no passado, antes de morrerem, antes de criarmos suas egrégoras.

    @MDD – Ninguém tem certeza. Provavelmente Hermes, Toth e Orfeus são exemplos de passagens iniciáticas, não pessoas reais.

  23. olá marcelo gostaria de saber qual sua opinião sobre o sacrificio de animais na umbanda se é certo ou não na casa que estou praticam isto mas tenho minhas dúvidas agurdo a sua resposta e sobre o uso do sangue em rituais de iniciação nos explique algo tbém obrigado

    @MDD – Se tem sacrificio, então __NÃO__ é Umbanda…

  24. Marcelo como vai?
    Demais pessoas que postaram aqui olá para todos.
    É evidente e inegável que a Umbanda é uma religião tribal e assim sendo acaba por receber a personalidade dos seus dirigentes.
    Já quando falamos de conceitos precisamos perceber as bases e a profundidade de sua exposição.
    Aliar a tal, nossa interpretação e sentimento e aí sim defendermos as posições que atenderam esses requisitos.
    Entendo que todos são contribuintes em escala de continuidade.
    Todavia acredito ser dispensável defender, tentando convencer ou desmerecer quem quer que seja.
    Somos hoje um sem número de habitantes no planeta e se todo mundo gostasse de banana, não teríamos terra suficiente para plantar e atender esse consumo.
    Se todos Umbandistas frequentassem um único terreiro estaríamos ainda construindo o templo desde 1908, juntamente com o Sr. Zélio.
    O que na minha opinião é igual para todos nós, são os emissários da Umbanda e na palavra deles estamos em evolução…
    Eu particularmente pratico a parte esotérica preconizada pelo Matta e Silva, todavia respeito as demais vertentes na sua legitimidade de manifestação.
    Nada nos impede de ser fraternos uns aos outros e dialogar sempre que a oportunidade nos sorrir e for construtiva a todos.
    Saudações fraternas e sarava profundo a todos.

  25. Sou umbandista há mais de 30 anos, cresci na Tenda Mirim no Rio, e há sete anos sou Sacerdote de um Templo umbandista.

    Também sou estudioso da nossa religião, mas há tempos uma “peça” não se encaixa no grande quebra-cabeças da teologia umbandista, por isso gostaria de ler sua opinião…

    Acredita que já mandei e-mail para quatro Sacerdotes praticantes da “Raiz de Guiné” de Mestre Matta e Silva (em Belo Horizonte, São Paulo, Rio e Brasília) sem sucesso?

    Ninguém respondeu… nem sequer um “passa fora” tipo “isso tem mironga… deixa quieto” para que eu seguisse meu caminho!

    A minha dúvida, que certamente não é nova para o senhor:

    Mestre Matta e Silva bebeu da mesma fonte de todas as antigas religiões, e nos trouxe uma bela Escola que veio a lembrar aos Sacerdotes que a Umbanda é universal!

    Mas sua correlação Orixás/Planetas não me faz sentido!

    Diz o ocultismo antigo (fonte: PAPUS) sobre o planeta Vênus: “E a estrela da manhã. A juventude feminina com todas a suas faceirices, suas seduções e seus perigos, a deus da do amor em tôdas as suas modalidades…” Estamos falando de OXUM!

    Como se chegou a Vênus/Oxossi?

    Por tudo que estudei, o Oxossi mercuriano regeria o elemento terra, a semente e seu desenvolvimento, e principalmente a busca e a conexão com o Sol do conhecimento.

    Penso mesmo que Caboclos vieram à Umbanda tal qual “Mensageiros” do altíssimo, anunciar e conduzir vários núcleos umbandistas desde o sec. XIX, entidades essas que vibram em todas as “linhas”, tal qual as características astrológicas de Mercúrio, que sofre sempre a influência de quem está “próximo” na Carta Astrológica…

    Oxossi não estaria então na vibração do elemento terra em Mercúrio, também regente de Yori? (Oxossi então no signo de Virgem?)

    Será que foi o Tarô tão impositivo assim, a ponto de influenciar a alocação do raio de Oxossi na vibração de Vênus?

    @MDD – Cara… não faz mesmo sentido. a correlação mais lógica e mais coerente que já vi é: Malkuth/Terra=Omulu, Yesod/Lua= Yemanja, Hod/Mercurio = Exu, Netzach/Venus=Oxum, Tiferet/Sol=Oxala, Geburah/Marte=Ogum, Chesed/Jupiter=Oxossi, Binah/Saturno=Xango, Hochma/Urano=Yansa, Kether/Netuno=Ibeji e Daath/Plutao=Nanã. Isso veio nao apenas de estudos teoricos, mas de conversas com entidades cujos mediuns foram meus alunos e estudantes de Kabbalah e Astrologia, dando, portanto, suporte para que a entidade pudesse se manifestar com mais desenvoltura.
    Claro que DENTRO de cada Árvore existe outra Árvore… daí vemos os nomes compostos das entidades: Ogum-Beira-Mar (Geburah/Yesod), Arranca-Toco (Geburah/Chesed), Pena-Branca (Chesed/Kether), João-Caveira (Hod/Malkuth), Rosa-dos-Ventos (Netzach/Hochma) e assim por diante… cadastrei mais de 140 nomes na wiki de ocultismo e ainda falta um monte… é possivel que seja um erro da entidade que o Matta usou em seus estudos… alguma entidade que vibrasse Netzach/Chesed (um caboclo das cachoeiras da mata, por exemplo) e o medium, sem conhecimento de Kabbalah, tenha passado a informação errada.

    1. Prezado Sérgio,

      Sou também umbandista e procurei durante anos, aqui em Brasília, algum representante da raiz de guiné. Há na região uma “filial” da OICD, mas diante da problemática acerca da real assunção do comando da raiz por Rivas Neto, não entrei em contato com eles. Importaria de me passar o contato?

      Abraços

  26. Obrigado! Gosto de fazer minhas correlações apenas com os sete planetas da antiguidade, mas ainda assim há alguns que são quase uma unanimidade, como Yesod/Lua= Yemanja; Netzach/Venus=Oxum; Tiferet/Sol=Oxala e Geburah/Marte=Ogum…

    Sigo acompanhando os blogs…

    Um Saravá fraterno!

    CCT Sergio.

  27. Triunvirat,

    Faz tanto tempo, e já tive problemas no micro depois disso, que os e-mails eu perdi.

    Lembro que mandei para Mestre Thashamara (RJ), para o Mestre Ubajara (BH) e para o João Carneiro (DF), este último acho que vinculado à Rivas Neto.

    Sem qualquer resposta…

    Saravá!

    1. Macelo se me permite,
      Sérgio em atenção a sua dúvida.
      Respondendo, não vejo o menor sentido dessas correlações tendo que estamos falando de estruturas religiosas dispares.
      Todavia faço a lembrança aos irmãos sobre os pares vibratórios.
      Evidente sim e é bastante claro e me desculpe Marcelo,mas as obras de Matta e Silva foram cercadas de pesquisa e revelações do astral superior.
      O nível de alcance mediúnico do Matta é muito superior ao nosso, sem qualquer menosprezo a nossa mediunidade, portanto não existe erro de comunicação e sim uma mecânica diferenciada de pesquisa e a chamada dimensão mediunidade.
      Nunca podemos esquecer que os textos sempre tem 3 aspectos de interpretação, o positivo, o relativo e o superlatívo.
      Portanto continuem pesquisando e se não duvidam de Papus, não duvidem do Matta.
      Os termos Yori e Yorimá foram revelados e indicam dois pares cada um.
      Triunvirat se me permite a melhor forma de contato com a raiz de Guiné está na leitura constante das nove obras publicadas por Matta e Silva,ainda encontramos nos livreiros por todo brasil.
      O astral que lhe assiste com muita certeza vai ajudá-lo nas interpretações corretas de cada obra.
      Não fui discipulo do Matta lamentavelmente, todavia leio as obras em continuidade.
      Ainda hoje após quase 20 anos de leitura constante aprendo novas coisas lendo Mistérios e Práticas.
      Acredito que a leitura é bem semelhante ao oceano, enchergamos sua superficie nas primeiras leituras, mas a profundidade…está ao encargo do tempo e nossa condição de aprofundamento.
      Sarava fraterno a todos.

      @MDD – Flavio, eu entendo a espiritualidade como uma ciência. Temos um vocabulário muito limitado e patético para descrever estas energias, mas eu vejo que, se a água está borbulhando, uns vão medir em 100 graus celsius, outros em 212 graus Farenheit, outros em 373 K, mas o efeito observado é o mesmo. Só que… como ciencia, tem de haver uma correlação entre estas medidas. Matta pode dividir as entidades da maneira que desejar, mas um Caboclo de Ogum-Beiramar responde na kabbalah com um nome hebraico correspondente. Voce confirma isso com a própria entidade, se o médium tiver estudo que possa ser aproveitado por ela. Yori é a linha de Ibeji; Yorima, pela descrição que vi, parece da linha de Nanã/Daath. a única maneira de se verificar isso é conversar com essas entidades sobre este outro aspecto, para que elas nos dêem as correlações de em que energia trabalham nesta outra escala. Só desta maneira conseguiremos tratar a Umbanda como o que ela é: ciência, e não chutômetro…

  28. Caro Flávio,

    O problema é quando a conversa vai para o lado de “revelação”…

    Concordo com o Marcelo, o universo é como sempre foi, independente de nomes ou de crenças… e as palavras serão meros arremedos na tentativa de tradução do sagrado.

    “Os termos Yori e Yorimá foram revelados…” eu não tenho muita paciência para isso!

    Vc sabia que Matta e Silva fez parte de uma “tropa de elite” dos anos 40/50, escolhida para consolidar a teologia da Umbanda, sob a direção do mesmo grupo
    que organizou o I Congresso de 1941? Só que, como livre pensador, se rebelou e levou consigo muitos dos estudos avançados que vinham sendo elaborados para futura publicação.

    Foi um homem inspirado, mas não um PROFETA!

    O conhecimento esotérico é universal, mas disponível a poucos naqueles tempos… e Da Matta fez SUAS correlações, que eu respeito, mas não podem ser inquestionáveis… ele nos deu uma estrada, mas muitos serão os caminhos para se chegar ao mesmo ponto…

    Não me intimido com os ares de intelectualismo que alguns se revestem para dizer que algo lhes foi REVELADO. Revelação foi o que tiveram os patriarcas de culturas antiquíssimas, que munidos apenas de uma mente clara, e muita perspicácia, conseguiram intuir e entender fenômenos que iam muuuito além da cultura estabelecida em seus tempos!

    O saber é esforço… e a iluminação é simplesmente “sentar sob uma árvore”!
    Mas a pílula tem de ser dourada né?

    1. Caros irmãos Marcelo e Sérgio,
      Bom Marcelo que não houve chutodromo com muita certeza não.
      Você diz se o médium souber sobre cabala, porque? E se o médium nada souber? A informação muda?
      Meu caro conheço um sem fim de médiuns que nada entende de medicina, mas na hora da consulta prevalece o mediunismo.E a coisa dá certo sim.
      Umbanda é ciência sim é ciência sim, mas é também filosofia, religião e arte.
      Levantando os pares afim de que talvez lhe seja útil.
      Oxalá/Ododua, Ogum/Oba, Oxossi/Ossanhe, Xângo/Yansã,Yori/Oxum,Yorimá/Nanã,Yemanja/Oxumaré.
      Pares vibratóirios são indivisíveis…
      Sergio lamento bastante minhas observações terem chegado a ti de forma elitista,apesar do termo vir do frânces que significa dar o melhor de si, no brasil lamentavelmente é interpretado como segregação.
      Não foi esse meu objetivo.
      Bom você citou profeta, sim interessante o termo profeta,mas vamos lá o profeta tem um acesso diferente da grande maioria e se falarmos do seu tempo então, era um quase solitário no planeta.Pois bem qual na sua opinião era o mecanismo dos profetas?
      Na minha o nome é mediunidade.
      Se conheceu esses assuntos sobre o congresso, indico-lhe que procure saber as coisas que ocorreram com o Matta na prática,no atendimento, no mediunismo.
      E aí vai ter um bom balanço do que afirmo com segurança.
      Quanto a universalidade do conhecimento sim evidente que podemos e devemos trocar informações, após termos consolidado a nossa própria construção.Para evitar a famosa colcha de retalhos.
      Finalizando revelação meu irmão acontece na vida de um médium a toda gira, ou você vai me dizer que quando sai de casa para ir ao seu terreiro, já sabe tudo que será dito?
      Muita energia positiva a todos,
      Sarava fraterno.

      1. Irmão Flavio,

        Começo me desculpando se fui um tanto rude…

        Gostei de suas colocações… me fez pensar que, no fundo, realmente somos pequenos profetas, vivendo as revelações do dia a dia, do ampliar da consciência e da integração gradual com o altíssimo…

        Mas também estudo há 20 anos… só que meu pensar está associado a uma “estrutura religiosa” diferente… e eu sinceramente acredito que há uma essência maior, que aproxima as vertentes díspares…

        Você não acredita que há correlações na filosofia do Matta com a Cabala, por exemplo? Não há como “alinhar” as peças?

        Em um exercício de teologia, como VOCÊ faria essas correlações, levando em conta a sabedoria esotérica antiga, fonte constante do Matta? (vide todo o trabalho tendo como referência Saint-Yves D`Alveydre)

        Um grande abraço,

        1. Sarava fraterno irmão Sergio,
          Nada a desculpar e sim acrescentar que somos viajantes da mesma nave e no traçado das rotas vamos nos aproximando pelo entendimento.
          Então vamos lá dentro do meu alcance, torno a repetir que não fui discípulo do Matta, todavia já li reli e continuo relendo toda obra.
          E sem qualquer pretensão, peço ao astral que me assiste que me ajude alcançar os meandros dessa nossa Umbanda, a senhora velada que atende todos os planos.
          A entendo como uma organização tribal e assim sendo temos celulas dentro do organismo,todavia por mais diferentes que sejam em sua função,podem e devem ser hormônicas e fraternas entre si.
          Ou seja, se todo mundo resolver cuidar dos ácidos digestivos o restante do trabalho do organismo fica sem cumprimento e aí sim a coisa pega.
          Não acredito que exista nenhum cumprimento mais ou menos importante, todos servem para o funcionamento do organismo.Porém todos sem excessão tem que ter seriedade e dignidade no trabalho.
          A cosntrução está no seu exercício de continuidade…
          Ogum Beira Mar, como citado pelo irmão Marcelo, sabemos ser um nome de guerra, popular do Mestre Arami e mestre que é mestre se apresenta como caboclo mesmo, nada patético se me permite o irmão.
          Sabemos pelo entrecruzamento de forças que esta entidade é o intermediador das forças de Ogum para Xângo, o condutor da glória da salvação(justiça) para a sabedoria.
          Meditemos nessa condução…
          Aí sim podemos começar a fazer comparações com as demais doutrinas.
          O irmão citou Saint ‘ Yves e evidente que o Matta cita toda bibliografia pesquisada, mas nos resta saber as ferramentas que usou.
          Tenho para mim que foi a ferramenta da comprovação daquilo que já se sabia.
          Dimensão mediunidade essa na minha opinião é a ferramenta mestra.
          Não é fácil de alcançar esta modalidade, talvez a razão de que raros são os aparelhos ajustados nesse nível vibratório.
          Agradeço a oportunidade de trocarmos aqui nossas impressões.
          Sarava…

          1. Salve irmão!

            Ainda não consigo te acompanhar…

            Por que Ogum Beira-Mar seria intermediário para Xangô? Não seria mais lógico seu “nome de guerra ” ser algo tipo “Ogum do Raio”, “Ogum da Pedreira”, ou como um “soberano” no campo de batalha, “Ogum General”???

            Pra mim, Xangô está associado à Chesed, Júpiter, e Ogum à Geburah, Marte!

            @MDD – Xangô é Binah; Chesed é Oxossi.

            Beira Mar deveria estar entre Geburah e Yesod…

            @MDD – Concordo. Os que eu perguntei e cujos médiuns tinham conhecimento de Kabbalah, que foi utilizado pela entidade, me responderam que estava correto.

            Os arcanos do Tarô eram muito importantes na teologia do Matta… penso que é por aí que devemos tentar “traduzir” ele…

            Desculpe a teimosia… mas a “originalidade” do Matta deve estar “confirmada’ em algum fundamento da tradição esotérica, Flávio.

          2. Caros irmãos Sergio e Marcelo,
            Vendo que estamos na minha opinião avançando, assim eu estou entendendo.
            Vamos fazer algo bem mais produtivo se assim vocês desejarem.
            Proponho a formação de um grupo fechado de “X” participantes.
            Absolutamente identificados e montaremos um blog fechado ao público para o estudo de 25 obras, as nove do Matta e as 16 de Chico Xavier através de André Luiz.
            Assim teremos como obter nossas respostas de maneira simples e clara todavia com começo,meio e fim.
            Após a transmissão desse conteúdo vamos as comparações e ligações com as demais doutrinas.
            Vamos iniciar pelo conteúdo do Brasil pré-histórico onde passaremos pelo Itaraô origem do atual taroh, porém com seus 57 arcanos menores e seus 21 arcanos maiores e não na atual interpretação de 56 e 22.
            Se fizerem a redução a um dígito visualizaram melhor na geometria sagrada que 56 e 22 chegamos ao traço e quadrado quando no Itaraô chegamos a dois triângulos por conseqüência o hexagrama.
            Assim vamos saber esse conteúdo de forma dórica e não yônica.
            Se concordarem me coloco a disposição assim como verei a possibilidade da participação de sacerdotes da raiz de guiné.digo possibilidade!!!
            Toadvia alerto precisamos de muita seriedade e vontade de alcançar os princípios da senhora da luz velada essa Umbanda de todos nós.
            Aguardo vosso pronunciamento.
            Sarava fraterno e desejo de muita paz e nergia positiva a todos.

  29. Marcelo, minhas correlações levam em conta o plano Yetzirático, o “Mundo das Formas”, onde acredito atuarem os Sete Orixás Maiores em nossas vidas…

    O único que se encontra no “lado de lá” seria Binah/Saturno, o sábio Senhor do Tempo, liberto do cativeiro deste universo das formas, o Senhor das Almas: Yofá/Yorimá/Omulu… etc

    Saravá!

    1. Flávio, só agora vi sua resposta.

      Irmão,

      Entenda… muito simpático da sua parte a proposta do grupo, mas querer falar em discutir 25 obras REPETITIVAS da apenas DOIS AUTORES como pré condição para entender a UNIVERSALIDADE da Umbanda foi um pouco forte…

      Respeito Chico Xavier e André Luis, mas Umbanda vai muuuito mais além deles…

      Respeito Matta e Silva, mas ele foi um compilador de obras esotéricas mais antigas, adaptando-as ao meio umbandista… longe de ser fonte primária de conhecimento!

      Quer estudar Tarô? Leia “Os Arcanos Maiores do Tarô” de G. O. Mebes… a UMBANDA ESTÁ LÁ!

      Na Cabala, há vários bons autores… A UMBANDA ESTÁ LÁ!

      Vá na FONTE… não no ECO, mano Flávio…

      Se não queres se aprofundar, de forma singela e simpática, no tema “Oxossi: Mercúrio ou Vênus” tudo bem…

      Mas não complique o discurso, como é de praxe do pessoal da dita “Umbanda esotérica”…

      A verdade te libertará…

      Saravá!

      1. bem lembrado sérgio.
        se você ler qualquer livro de um dos fodões da umbanda, você terá lido todo o resto.
        e é inacreditável, mesmo vendo o que o saraceni e o rivas fazem, as ovelhas ainda berram ‘mmmmmééééééé´’….
        outra coisa que me deixou de perna pro ar esse fim de semana, foi ter achado um livro de 1993 do rivas (o arcano dos 7 orixás), ao qual a toda hora o narrador, a suposta entidade que dita a obra entre outros, se referem ao livro com o termo ‘possante’. quantos hp será que tem o livro? só sei que o consumo paciência/parágrafo-lido é altíssimo. pro saraceni não é diferente.
        até estranhei, não veio ninguém ainda louvar o robson pinheiro.

      2. Ok irmão Sergio,
        Sem qualquer problema foi apenas uma sugestão valida, se assim não acha tudo bem.
        Retiro meu convite sem qualquer problema.
        A verdade é como diamante, lapidado tem enorme valor,porém em bruto e atirado na testa doi como paralelepipedo.
        O que você está achando que é, me desculpe mas não é.
        Fortíssimo abraço muita luz e energia positiva a ti e família.

        1. Flávio, não tenho qualquer ressentimentos!

          Só que cresci e vivencio há mais de 30 anos outra escola umbandista, a trazida por Caboclo Mirim há mais de 90 anos! Muuuito antes de Matta e Silva, mas séculos após grandes obras esotéricas…

          Sei o que estou te dizendo: existe outra visão para o esoterismo na Umbanda, anterior ao da Matta, com a mesma seriedade deste, com o mesmo valor e respeito ao sagrado que este missionário pregou, MAS COM OUTRA ABORDAGEM em relação às correlações que envolvem a Umbanda, Cabala e as ciências ocultas!

          Infelizmente(?), Benjamin Figueiredo, médium de Caboclo Mirim, levava à risca os conceitos de pequenos e grandes mistérios, exotéricos e esotéricos, seguindo preceitos tais quais os do Templo de Elêusis, em que seus mistérios nunca podiam ser escritos, mas somente revelados por meio de sua iniciação…

          Então, não deixou uma vasta obra escrita como referência, apenas sinais obtidos pela prática do ritual…

          Mano Flávio: errado estou eu, que insisto em inquirir quem admira Matta e Silva a fim de tentar entender mais um pouquinho sua teologia particular! Com você, já foram oito tentativas (três só neste mês) e NINGUÉM quis conversa…

          Pra quem diz praticar “Umbanda Esotérica”, não há estudo daquelas ciências ocultas? A única fonte é o próprio da Matta?

          Por fim, desculpe-me outra vez…

          Segue na paz, pois o que vale mesmo é o teu respeito ao sagrado… teologias são só teorias… viva e faça viver!

          Saravá!

          Sergio.

          1. Caro Irmão Sergio,

            Longe de mim qualquer que seja o ressentimento.
            Evidenciando pratico a “parte esotérica” preconizada pelo Matta.
            Mas sou Umbandista e tenho absoluta certeza de que existem várias vertentes dentro dela e as que tem seriedade, tem que ter o nosso respeito. Reconheço também que existem alguns praticantes dos conceitos que simplesmente ignoram os demais, sim isso é verdade, todavia cada qual que responda por seus atos.
            Aqui no nosso santé recebemos praticantes de diversas vertentes, a grande maioria sente a falta do atabaque,porém sentem-se bem e harmonizados ao final de cada rito. Para mim considero missão cumprida.
            Assim como de vez enquando visitamos outros templos que na sua pratica são absolutamente diferentes da nossa. Todavia deixamos cada templo harmoizados e fraternizados com nossos irmãos de fé.
            O Dalai Lama nos ofereceu um banquete espiritual quando lhe foi perguntado por um reporter. Por quê existem tantas religiões?
            ” Imagine que todas religiões fossem restaurantes e que somente existisse um único, por quanto tempo existiriam?”
            Ou seja caro irmão, assim como o Caboclo Mirim e o Benjamin firmaram sua base e formaram seus discipulos com muita seriedade o Pai Guiné e o Matta também o fizeram e se não encontramos “chutes”,” particularidades”, ” impropriedades” naquilo que vem do Caboclo Mirim evidente que também não a teremos nas do Pai Guiné.
            Se nós praticantes não conseguimos fazer com que os conceitos se fechem, me perdoe mas a incompetência é nossa e não deles.
            Eles deixaram seu legado e continuidade…e nós???
            Pai Veio nos fala: ” Mô fio, bebeu do leite ? Matou su fome? Interessa a côr da vaca?”
            Saravá fraterno irmão Sérgio, devo ir ao Rio em breve a trabalho e se conseguir um tempo, farei questão de encontrá-lo e havendo possibilidade terei o prazer de te apresentar algum sacerdote da raiz de Guiné.E tenha a certeza de que tudo que por aqui não podemos falar, pessoalmente o faremos.

          2. olá flávio comecei na umbanda com 15 anos e descobri os ensinamentos do pai guiné através das obras do pai da matta gostaria de saber se no RS existe algum sacerdote da raiz da guiné ? e se possível gostaria de orientaçãoes sobre rituais pois aderi a estes cocnhecimentos esotéricos.

          3. Sarava fraterno Willian,
            Eu não conheço ninguém aí do rio grande não.
            Quando visito sua terra, não tive o prazer de visitar nenhum templo.Mesmo as vezes ficando uma semana aí.
            Mas vou pesquisar e te informo,
            Muita paz e energia positiva a ti e família.

          4. Flávio,

            e em Brasília? Algum representante da Raiz de Guiné? Li, reli e continuo relendo as obras do Mattta, mas um contato presencial faz diferença, e como! Tenho procurado estudar as mais diversas doutrinas Umbandistas, mas aqui em Brasília ainda temos muita dificuldade em encontrar tendas que se preocupem com o estudo e o desenvolvimento. Na minha modesta opinião, isso apenas enfraquece a Umbanda, que fica impregnada de “mistérios” que no fundo revestem-se de ausência de fundamentação.

            Abraços

          5. Caro irmão Triunvirart,
            Não conheço ninguém aí em brasília que seja filho da raiz de guiné.
            Porém meu irmão como disse anteriormente podemos fazer um blog fechado a público, onde podemos tratar os assuntos sem qualquer problema.
            Evidente que tudo tem começo, meio e fim.
            Para quem o começo é conhecido deve aguardar o meio e com muita certeza será desconhecido.
            Podemos até ter o sistema presencial sim, via internet.
            Basta termos um dia e horário onde todos entrem, não importa onde estejam.
            De norte a sul do país,sem qualquer problema.
            Sei das dificuldades,mas basta querermos que teremos a solução.
            Acredito que é bem simples isso,não sou expert em informática mas que isso pode ser feito pode.
            De minha parte tenho prazer em passar o que sei e dizer com todas letras sem qualquer constragimento…ISSO NÃO SEI.
            Sarava fraterno muita luz, paz e energia positiva a ti e família.

          6. Irmão Flávio,

            muito me agradaria um grupo de estudos. Sempre acreditei que conhecimento dividido é, em verdade, soma. Não compreendo absolutamente nada do mundo virtual, mas se quiser começar um estudo via e-mail, me coloco de prontidão a aprender e, quem sabe, trazer algo novo. Segue meu e-mail; triunvirat@gmail.com.

            Abs

  30. Sergio,

    existe em Brasília ou arredores algum representante da escola da Tenda Mirim? Se me permite, gostaria de trocar ideias contigo via e-mail. Nada de debates, apenas troca de ideias acerca da escola Mirim. Explico: sou Umbandista, mas não vinculado a qualquer escola ou terreiro. Sou Umbandista por amor à religião, mas não me encontrei em nenhuma das casas a que visitei/frequentei. Eis o porque de eu estar procurando os representantes das diferentes escolas para trocar uma ideia, conversar somente. Se possível, segue meu e-mail: triunvirat gmail. Abs

  31. “Se nós praticantes não conseguimos fazer com que os conceitos se fechem, me perdoe mas a incompetência é nossa e não deles.”

    Falou tudo…

    Um agrande abraço!

  32. MDD,você conhece o Espirita Robson Pinheiro?
    Ele ja escreveu diversos livros de Umbanda e tem certo destaque no meio,mas as opiniões são divididas.Uns recomendam os livros dele,outros detonam a obra,dizendo que o autor não manja nada de Umbanda e tenta criar um “Harry Potter” pro pessoal que não conhece a doutrina ficar deslumbrado.

    Você recomendaria?

  33. Prezado Willian,

    Por favor envie seu email ao mediador que enviarei o contato que solicitou.
    Abraço,
    Flávio

  34. Também não concordo que o médium tem que saber sobre cabala. Se o médium está bem preparado, fisco, astral, mental, etc. Ele vai contratar fontes mais superiores de entidades, e tais entidades são sábios ou magos do passado, claro que precisa ser médium inconsciente, então essas entidades já sabem sobre cabala, magia,..não precisa o médium saber. Acho que o mestre W. Matta e Silva, não vacilaria nesses estudos e comunicações.

    1. Caro Guilherme,
      É evidente que não existe vacilo nem muito menos chute e sim aprofundamento.
      Somente como uma pequena demonstração vou relatar aqui um fato.
      Alguém chega para o Matta e diz: O senhor fala que a cor de Yori é vermelha porque a pedra é esmeralda se a mesma é verde.
      Resposta: Se aprofundar seus estudos verá que a morfologia da esmeralda é uma condensação de triângulos.A geometria sagrada de Yori é o triangulo. razão pela qual a pedra é a esmeralda.
      Pois bem se até nisso existiu um estudo aprofundado quanto mais em outros aspectos.
      Se o médium é médium vai mediar aquilo que desconhece totalmente.
      Agora obter a concordância quando um grupo a ou b estudou isso ou aquilo aí nem precisa da mediunidade para haver concordância.
      Sarava fraterno a todos.

  35. Somente um adendo não existe diferença na qualidade de comunicação do médium bem preparado na mecânica de semi-consciência ou inconsciência.
    Tanto um como outro ante ao despreparo ou indisciplina podem transmitir impropriedades.
    É exatamente como honestidade não tem meio termo ou é ou não é.
    Sarava fraterno a todos.

  36. Por favor, se souber em qual cartório encontra-se a confirmação dessa suposta transferência de raiz avise-nos por favor.

    em anos de OICD, FTU , eu li e vi essas fotos que você postou aqui do tal ritual de passagem, mas nas imagens não existem quaisquer indicios de que o tal ritual se tratava de um ritual de “Transferencia de passagem de raiz” alipas, existe isso?

    Isso nunca aconteceu, os registros do tal ritual nunca foram vistos por nenhum filho da OICD, FTU e etc, é uma pena que nessa história todos só aceitem um lado, o do tal Rivas.

    1. Olá Casbah,
      Me perdoe a intromissão, mas a mesma importância que tem o documento que procura tem o fim que se destina.
      Ou seja nada leva a lugar algum a não ser a prática positiva dos conceitos da raiz.
      Como você mesmo está perguntando existe herança mediúnica,astral,magistica?
      Na minha opinião evidente que não.Você pode deixar bens aos seus filhos, mas os seus dons?
      Se assim o fosse o Edinho seria o novo rei do futebol ou qualquer outro filho de qualquer que seja o destaque em qualquer área.
      Mais ainda acredito ser difícil na área espiritual.
      Sarava fraterno,
      Flávio.

  37. @MDD – Cara… não faz mesmo sentido. a correlação mais lógica e mais coerente que já vi é: Malkuth/Terra=Omulu, Yesod/Lua= Yemanja, Hod/Mercurio = Exu, Netzach/Venus=Oxum, Tiferet/Sol=Oxala, Geburah/Marte=Ogum, Chesed/Jupiter=Oxossi, Binah/Saturno=Xango, Hochma/Urano=Yansa, Kether/Netuno=Ibeji e Daath/Plutao=Nanã. Isso veio nao apenas de estudos teoricos, mas de conversas com entidades cujos mediuns foram meus alunos e estudantes de Kabbalah e Astrologia, dando, portanto, suporte para que a entidade pudesse se manifestar com mais desenvoltura.
    Claro que DENTRO de cada Árvore existe outra Árvore… daí vemos os nomes compostos das entidades: Ogum-Beira-Mar (Geburah/Yesod), Arranca-Toco (Geburah/Chesed), Pena-Branca (Chesed/Kether), João-Caveira (Hod/Malkuth), Rosa-dos-Ventos (Netzach/Hochma) e assim por diante… cadastrei mais de 140 nomes na wiki de ocultismo e ainda falta um monte… é possivel que seja um erro da entidade que o Matta usou em seus estudos… alguma entidade que vibrasse Netzach/Chesed (um caboclo das cachoeiras da mata, por exemplo) e o medium, sem conhecimento de Kabbalah, tenha passado a informação errada.

    DEscupe Marcelo, mas não concordo com essa teoria em falar com entidades incorporadas em seus ex-alunos De Kaballa, etc, pois isso soa meio duvidoso. Será que esses médiuns estavam mesmo incorporados com o Guia mesmo? será que não seria Animismo ou seu subconciente? Será que são de confiança? Será que a disciplina mediunica desses médiuns que vc consultou é igual a de Matta?

    @MDD – Todos os meus alunos que me ajudaram nessas pesquisas já eram médiuns experientes, pais-de-santo com mais de 20 anos de trabalho e entidades que, de fato, já conheciam todo este sistema, mas lhe faltavam palavras para se expressar, por falta do conhecimento do médium. Com esta barreira da linguagem transposta, foi bastante simples para eles explicarem e coordenarem as correspondências.

    Não acredito que Matta com 50 anos de mediunismo posssa vacilar assim?

    @MDD – Eu acredito. Ele não tinha internet, livros ou pesquisas comparadas… ia “na cara e na coragem” baseando seu sistema apenas no que as entidades lhe falavam, sem ter a base de estudos de outros sistemas magísticos. Não digo que seja errado, mas é como comparar um cientista do século passado com um cientista de hoje. Nossa comunicação melhorou, nossos conhecimentos se somaram, nossa pesquisa ficou mais embasada e saimos dos dogmas. O Universo funciona em uma regra apenas… Os sistemas diferentes são diferentes métodos dos humanos compreenderem estas energias, como Celsius, kelvin e Farenheit são três maneiras de se medir uma mesma temperatura. Portanto, há de existir uma correspondência entre o sistema de Matta e QUALQUER outro sistema, mesmo se as arestas ficarem com atritos.

    Ele não seguia essa Cabala judaica e ainda mais a Kaballah hermética que veio depois. Pois ambas, não são puras e legítimas. A tradição não foi guardada completamente. Ta tudo “bagunçado.”

    @MDD – desculpe, mas isso me parece pouca informaçao e muito preconceito… já vi rabino pegar o nome de entidade, fazer os sigilos cabalísticos e conseguir prendê-la pela correlação de energia e portais. Já vi Exú que conhece kabbalah melhor que muito magista; Sinal que os sistemas são compatíveis energeticamente (o verniz pode ser diferente, mas o “kernell” é o mesmo), embora não hajam muitos estudos sobre isso, pois não tem nem 10 anos que começamos a fazer estas correspondências e pesquisar de maneira científica e metódica. Até então, estavam em compartimentos isolados e sem vontade de fazerem contato. As escolas de umbanda funcionavam na base do “porque a entidade falou…”

    Magia também não depende dela, pois é só um Sistema para melhor entendimento.
    Vejamos até que os Pajés, xamãsou magos de grandes antepassados não se utilizavam do sistema judaico.

    @MDD – errado. Eles usavam sistemas compatíveis, apenas adaptados a sua cultura e seu tempo-espaço. Nunca vi um sistema magístico que funcionasse que não tivesse correspondência na Árvore da Vida. nem mesmo I-ching e Enochiano escapam.

    Não estou duvidando de vc e seu trabalho. É só minha opinião e vontade de aprender em meus estudos.

    abraços!

    1. Del Debbio (desculpe chamar pelo sobrenome, mas é que só me recordo dos tempos de leitura da Dragão Brasil, Arkanum e Trevas…)

      Por esses acasos da vida, acabei me defrontando com o seu site e fiquei muito feliz. Adorava seus RPGs (mais pelo conhecimento, porque nunca achava ninguém para jogar) e procurando em sebos internéticos o Umbanda e sua Eterna Doutrina, achei seu site. Gostaria de fazer mais algumas perguntas a você, visto que sua resposta só confirmou algo que eu suspeitava!

      Tenho um livro do Franz Bardon (Key To True Kaballah) em que os desenhos dos Devas no final do livro são praticamente identicos aos pontos de giras, o que me fez suspeitar dessa correlação kaballah/umbanda.

      Ao ver a transcrição dos Orixás/Sephiroth, quase piro!

      Agora tenho mais uma grande dúvida: porque existe a ligação entre apometria e umbanda?(vide livros de Ramatis e Rodrigo Romo) De que forma isso se relaciona com a kaballah?

  38. Obs: se as entidades forem grandes magos e sábios, elas vão buscar estudos profundos sobre a tradição no colégio astral. Até nos resgistros akasicos. Isso da mesma forma que eles descobrem trabalhos enterrados e mostram onde a pessoa deve achar. ou reajustar seu karma e maldições de outras vidas.

    Também, quero lembrar ao pessoal que existe sacerdotes sérios que seguem a Raiz de Guiné do Matta. Alguns já foram até do Rivas e depois ficaram na legítima Raiz. Estudiosos e iniciados de sua raiz afirmam que, essa fita não existe. E Matta não iria desmentir o que escreveu.

    O Rivas criou sua própia escola sintese com o sistema de Umbanda esotérica e outras vertentes como Omolocô, catimbó, candomblé, etc. pelo que sei já mistura tudo que poder.

    “Orais e Vigiaí!”

    Falo galera que já bati papo com iniciados de sua Raiz e familiares do Matta por e-mail. Eles” não gostam” muito de envolvimento e bate papos, etc.

    Segue alguns sites que já me “comuniquei”:
    http://teaumbhamdam.blogspot.com.br/
    http://abatinga.blogspot.com.br/
    http://www.tuom.com.br/
    http://umbandadobrasil.no.comunidades.net/

    1. Bom dia Guilherme e demais irmãos.
      Mas uma vez volto aqui e reafirmo o que disse anteriormente.
      7 são os dias da semana.
      7 são as notas musicais naturais
      7 são as cores de formação através do prisma partindo das 3 básicas.
      7 são as linhas da Umbanda.
      Portanto na astrologia esotérica, o mesmo conhecimento que levou os 3 reis magos até a manjedoura.
      Sol = Oxalá
      Marte = Ogum
      Vênus = Oxosse
      Jupter = Xângo
      Saturno = Yorimá
      Mercúrio = Yori
      Lua = Yemanja
      Por contração OXY = Circulo triangulado e a cruz.
      Ou seja, a set-essência deflagra suas vibrações originais sobre estes planetas e deles estas chegam a nós.
      Nunca existiu qualquer vacilo nos estudos do Matta, mesmo porque ele não estudou para aprender e sim para buscar similitudes e até comprovações do que já era conhecido por ele.
      Dentro do panteão africano não existe qualquer comprovação entre angola e Nagô por exemplo, por similitude Mutalambô de angola é associado a Oxosse dos nagôs.
      Portanto os 5 termos mantidos, parte pela analogia da lei de pemba que comprovadamente em médiuns que alcançam esse mister, os traçados mantem as correlações passadas acima.
      Portanto meus irmãos em nenhum livro dos 9 que Matta escreveu houve vacilo.
      Toda bibliografia consultada foi para demonstrar a fragmentação do conhecimento ao longo de milênios, desde a raça vermelha.
      Sarava fraterno a todos.

  39. @MDD – Todos os meus alunos que me ajudaram nessas pesquisas já eram médiuns experientes, pais-de-santo com mais de 20 anos de trabalho e entidades que, de fato, já conheciam todo este sistema, mas lhe faltavam palavras para se expressar, por falta do conhecimento do médium. Com esta barreira da linguagem transposta, foi bastante simples para eles explicarem e coordenarem as correspondências.
    Gui: Tudo bem, agora deu pra “clarear” mais sobre a questão de serem médiuns preparados e experientes.

    Tomara que não sejam médiuns em desenvolvimento ou conscientes como chamam por aí em terreiros.

    @MDD – Eu acredito. Ele não tinha internet, livros ou pesquisas comparadas… ia “na cara e na coragem” baseando seu sistema apenas no que as entidades lhe falavam, sem ter a base de estudos de outros sistemas magísticos. Não digo que seja errado, mas é como comparar um cientista do século passado com um cientista de hoje. Nossa comunicação melhorou, nossos conhecimentos se somaram, nossa pesquisa ficou mais embasada e saimos dos dogmas. O Universo funciona em uma regra apenas… Os sistemas diferentes são diferentes métodos dos humanos compreenderem estas energias, como Celsius, kelvin e Farenheit são três maneiras de se medir uma mesma temperatura. Portanto, há de existir uma correspondência entre o sistema de Matta e QUALQUER outro sistema, mesmo se as arestas ficarem com atritos.

    Não é bem assim MDD, internet não que dizer tudo. Pois grandes descobertas, fatos históricos, verdades, etc. Foram descobertos sem internet. E Foram até na fonte, viajaram, tiveram contatos arqueológicos, antropológicos, escritas antigas, falaram com povos antigos, etc. Nem por isso deixou de ser grandes verdades e descobertas.

    E livros ele tinha sim, uma vasta obra que ele cita as fontes. E muitas que são pouco conhecidas na fama do ocultimo atual que não dão muito valor. E não ia com a cara e a coragem só com perguntas as entidades. Veja por si mesmo.

    Também temos sua mediunidade que ajudava nas descobertas. E seu guia que mandava orientações para onde ele pesquisar. Eram mensagens do astral superior. E vemos que não foi fácil sua missão para a Umbanda, e tá na cara que foi isso.
    As “revelações” e enigmas sobre a Umbanda que ele recebia, formam aos poucos se revelando e se mostrando do astral superior. Cada evolução de sua obra mostra e que levava anos para escrever outra obra, etc. Ele se preparava para atinfir ligações mais superiores do astral. E teve contato com outra entidade que se chamava Payé., “mostrando” o lado mais secreto e interno da Umbanda.

    Sobre as correlações dos orixás com as energias dos planetas do Matta, tenho um lógica que percebo que sempre da certo.
    vou dar um ex: quando frequentei Um terreiro de “macumba” meu pai de “cabeça” era um guia da vibração de oxossi. e constatei depois de muitos anos quando li o livro do Matta que, estava de acordo com meu signo Libra. E também de outros médiuns que eram da vibração de oxossi. Um primo meu que é de Tauros. E até no candomblé da certo a maioria.

    Minha mãe colocou um búzios uma vez e deu Xango como santo regente. Então constatei pelo seu signo de peixes que na tabela do Matta da certo. Também observo na personalidade das pessoas e a maioria da certo.

    Observo na maioria dos médiuns com sua vibração e signo e da certo com a tabela do Matta. Seria pura coincidência?

    O resto ta legal, vc venceu.

    Abraços!

  40. Salve todos Umbandistas!!!

    Deixo meu enorme agradecimento ao Sr. W W da Matta e Silva, na minha visão, o médium e escritor que veio descortinar a Religião de Umbanda, retirar das mentes presas a tantas “lendas e crendices”, trazendo lógica e fundamento no lugar. Considero o Meste Yapacani aquele que veio trazer entendimento para as mentes daqueles que gostavam e seguiam os Terreiros de Umbanda, mas que penavam com praticas confusas praticadas em muitas Casas Umbandistas. Os livros do Sr. Matta e Silva, ainda são compreendidos por poucos (infelizmente), pois os seus ensinamentos são profundos e absolutamente coerentes. Vejo que a libertação de práticas fetichistas e absurdas nas Casas Umbandistas, depende de estudo passar a ser coisa sistemática em todas elas, e não vejo outro autor com capacidade nem parecida pra ser seguido, como o grande Mestre Iniciático que foi Matta e Silva, e o legado que deixou com suas obras.

    Saravá Fraterno a Todos!

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