Vibração

 “Nada está parado; tudo se move; tudo vibra.”

O som é uma forma de energia causada por vibração; combinando com o ritmo, resulta em música. As vibrações passam para a atmosfera sob a forma de propagação ondulatória quando então o ouvido humano torna-se capaz de captá-las, resta o cérebro para fazer a interpretação para dar sentido.
O número de vibrações na unidade de tempo chama-se freqüência. As unidades de medida de freqüência sonora são representadas pelo Hertz. Por sua vez, notas musicais são vibrações sonoras comunicadas através do ar e as freqüências de todas as notas de uma escala musical ficam definidas quando se fixa a freqüência de uma delas. Os músicos de hoje fixam a freqüência da nota La com 440Hz, mas sabemos que em outras épocas não havia esse padrão.

O som, a luz e o perfume são modificações vibratórias de um mesmo elemento, tal como a luz branca quando transpassada num prisma desdobra-se numa diversidade de cores é a partir do desdobramento de um único som primordial, que podemos denominar como “som cósmico” ou “vibração universal”, que surgem os diferentes sons de diferentes freqüências, é o princípio de unidade na diversidade. 
Em física, uma curiosa frase diz o seguinte: “Os átomos reagem e se comportam como se tivessem padrões de ressonância e estabelecem um sistema que desintegra possíveis barreiras entre a Física e a Música”. A ciência moderna tende a confirmar a existência de uma vibração universal, superfísica, causa de toda matéria e de todo som, algo que já foi enunciado há milênios pelos Mestres do antigo Egito no Princípio Hermético de que “Nada está parado; tudo se move; tudo vibra.” Desta forma compreendemos que a estrutura do universo é essencialmente vibratória, e que de certa forma há um som Uno da causa vertido na pluralidade dos efeitos.
Além do fenômeno acústico, o som é capaz de produzir manifestações físicas poderosas. Diversos livros sagrados trazem citações sobre tais manifestações e mesmo que estes textos sejam uma alegoria para representar um conhecimento mais profundo e esotérico, um dos exemplos mais famosos é narrado na bíblia, no episódio em que Josué, munido também da “Arca da Aliança”, fez ruir as muralhas de Jericó ao som de sete trombetas e do brado do povo de Israel.

 “Sete sacerdotes levarão sete trombetas de chifres de carneiros diante da arca; no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as trombetas.” (Josué 6:4)

Há muitos outros mistérios a serem compreendidos nesta passagem, no entanto, quando estudamos física, mais especificamente sobre o movimento ondulatório, descobrimos que o som ritmado, como a marcha dos soldados, pode determinar uma sobrecarga vibratória por ressonância suficientemente forte para acarretar o desmoronamento de uma ponte. 
Dentre muitos outros exemplos que poderiam ser citados há o caso de um edifício na França onde funciona o Instituto de Pesquisas Físicas de Ultra-sons que começou a apresentar rachaduras, embora ninguém escutasse som algum, foi confirmado que o problema tinha como causa as vibrações sonoras em nível de ultra-sons. 

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Respostas de 10

  1. Ja vi dizer que a vibração original, é OM.
    Tambem vi dizer que é o som que se ouve no espaço(claro que não pros nossos ouvidos, algum equipamento).
    Massa o texto
    Flw

    1. Eu já ouvi falar, de um médico, que estava em um congresso e um iogue (ou algo semelhante) fez centenas médicos dormirem com um mantra. Não dormiram uns 2, ou 3 que ficaram atentos para ver o que acontecia.

  2. Fábio, sabe dizer qual a(s) banda(s) que despertam os instintos incontidos do âmago da natureza humana que o MDD citou naquele podcast do Descontrole? Ou algum outro som com efeito equivalente…
    @FDA – Tenho alguns palpites, mas como não tenho certeza prefiro não comentar 😉 abraço.

  3. Parabenizo os colunistas do blog pelo excelente conteúdo.
    Sou iniciante aqui e ainda me familiarizando com os termos etc.
    Gostaria de fazer uma pergunta, Fabio, a respeito das influências de certas frequencias de vibrações em nosso cérebro.
    Talvez isto caiba em um novo post abordando mais especificamente a questão.
    Algo que fale a respeito da frequencia da Terra (eletromagnética) e consonância com a frequencia do nosso cérebro (e/ou vice-versa) e como isso nos posiciona como seres integrantes e criadores de realidades.
    Existe uma “padronização” das frequencias dos sons emitidos pelas mídias (rádio, tv, players de CD/DVD etc)? De que maneira? Com qual finalidade?
    E o quanto, e quais tipos de ruídos (frequências) podem nos desestabilizar e nos desarmonizar (?) com o nosso processo natural de consonância com toda potencialidade de criação.
    Algo que aborde as diferentes freqüências para os nossos diferentes estados de consciência (alfa, beta, teta, delta).
    Já ouvi algo a respeito da “reprogramação” do cérebro (que reflete o comportamento particular de cada indivíduo) a partir de um estado que nos coloque nas mais baixas freqüências. O quanto isto é possível (verdade) e/ou perigoso?
    O tal novo Aeon, onde a Terra passa a ter um novo “padrão vibratório” e “abre uma possibilidade” às pessoas que queiram acompanhar esse padrão “mais elevado” de consciência.
    Já li até sobre uma determinada freqüência que alicerça trabalhos bioquímicos e genéticos.
    Enfim, algo que esclareça tudo isso, pois existem diversas fontes que falam a respeito mas não me parece soar com muita conformidade, além dos aspectos subliminares e até obscuros (pelo menos pra mim neste momento).
    Não sei se consegui ser claro…
    Agradeço imensamente.
    93
    @FDA – Isso me renderá uma boa pesquisa… me mande um e-mail (fabiodiasalmeida@hotmail.com) pra eu te add no grupo “Música e Magia” no facebook.

    1. Olá, esse assunto muito me interessa, as indagações de Alter são de muito propriedade, eu gostaria também de saber tudo isso e muito mais, sou musicista e estou estudando sobre frequencia. Se possível, gostaria de saber opniões dos colunistas acerda de autores de trabalhos ou pesquisas na área, livros, eetc. Muito obrigada

    2. Caro Fabio
      O assunto ainda é muito intrigante para mim. Alguma descoberta nova ou algum post novo relacionado?

  4. E por que raios o nazista resolveu que devia ser 44o Hz? Quero dizer, por que ele resolveu que devia mudar? E mais: por que exatos 440? Por que não 442 ou 446 ou 438?
    @FDA – Padronização, apenas isso, lembrando que a afinação era diferente de um lugar para outro. O resto é teoria conspiratória maluca.

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