Olá crianças,
Acredito que nesta altura do Campeonato a imensa maioria de vocês já sabe como foi o meu trajeto dentro da Magia e do Hermetismo. Comecei como arquiteto especializado em História da Arte, Semiótica e Religiões comparadas mas, ao me aprofundar no estudo das artes medievais e renascentistas, esbarrei na Cabalá judaica, ou mais especificamente, na versão cristã/alquímica do estudo desta simbologia, que conhecemos por Alquimia e Tarot. A partir daí me aprofundei na Kabbalah Hermética, Maçonaria, Rosacruz e Martinismo e, inevitavelmente, trombei com a famosa imagem da “Árvore da Vida”.
A ´”Arvore da Vida” é um diagrama composto de 10 Esferas e 22 Caminhos que perfazem um Mapa da Consciência Humana. A Estrutura é genial fractal que comporta basicamente TUDO o que existe em termos de arte, pensamento, emoção e arquétipos, de maneira que não há uma única história, medieval ou moderna, que não trilhe nos Caminhos do que Joseph Campbell chamou de “A Jornada do Herói”.
Ao contrário da maioria dos estudiosos de Kabbalah, eu não comecei pela Cabalá. Eu já tinha uma bagagem enorme de conhecimento sobre a Arte renascentista, deuses, construção de templos e ordens iniciáticas antes de começar. Sem falar da Umbanda. Então, de certa forma, nunca me senti muito à vontade com a limitação nos 22 Caminhos tradicionais, embora eles sejam perfeitos para compreender todo o processo da Magia ocidental. Mas talvez chegou o momento de dar um passo a mais nesse processo.
Tomando as Esferas como emanação, imaginemos que a Sephira 3 (agora nomeada 3-3) seja uma concentração desta Vibração. Ela já nos é conhecida e seu nome, em hebraico, é BINAH. Esta nomenclatura provisória entende que a emanação começa em 3 e termina em 3, daí manifestando-se como uma esfera, acumulando estas emanações como fonte geradora. Desta maneira, cada sephira “pura” que conhecemos ficaria com nomenclatura parecida: 1-1, 2-2, 3-3 e assim por diante, até 10-10.
A seguir, podemos deslocar esta influência vibracional para qualquer outra Esfera (note que, na minha nova proposta, QUALQUER Esfera, não apenas as tradicionais que conhecemos no tarot). Mas para fins de exposição, vamos supor que estamos mesclando esta vibração para a Esfera 1-1 (Kether). Temos ai, a figura do tarot do MAGO, correspondente a BEIT, a “Casa de Deus”, com uma maior influência de Binah.
Uma nomenclatura interessante que propus seria chamar este Caminho de 1-3 (as esferas que formam a linha, da menor para a maior… simples assim). Na Kabbalah são consideradas apenas 22 Caminhos, correspondentes às letras hebraicas, mas já percebemos na Umbanda que existem entidades trabalhando em MUITAS OUTRAS linhas. Um exemplo simples seria a emanação de Ogum-Beira-Mar, que trafega entre Geburah e Yesod (não existe formalmente este Caminho da Kabbalah).
No nosso exemplo, ao deslocarmos nossa atenção por esta irradiação, podemos ter um Caminho de BEIT mais voltado para a manifestação divina, com uma visão de Mago muito mais próxima de um criador onipotente. Isso é importante porque percebemos que, apesar das emanações de trabalho serem as mesmas, as ENTIDADES podem se manifestar sob LINHAS de trabalho diferentes (caboclo, erê, boiadeiro, marinheiro, baiano…). Então defini um terceiro vértice do triângulo, que na Geometria Sagrada chamamos de “Emanador”.
O Importante a ser percebido é que, quando deslocamos esta irradiação primordial sobre o Caminho de BEIT, perfazemos um mesmo PLANO se considerarmos a Árvore 3D. Este plano consiste de todas aquelas faixas de vibração que nos são perceptíveis como sendo “O Mago” no tarot. Ou a composição do NOME daquela falange de trabalho.
Desta maneira, como percebemos ao estudar os anjos Cabalísticos e, principalmente, as Entidades que se manifestam em Terreiros de Umbanda dentro de uma Linha de Trabalho, conseguimos ampliar um pouco mais nossa percepção de Geometria Magística e vemos que é possível ter uma fonte de irradiação vinda de outra Esfera (digamos, Tiferet) que poderia também cruzar esta irradiação 1-3. O resultado seria nossa percepção que no Plano 2D forma uma linha e, no Plano de 4D (tempo e espaço cultural) forma um Arquétipo. Isso poderia explicar a evolução e modificação de todos os arquétipos ao longo do tempo-espaço-cultural das diversas civilizações (e também personagens de livros, filmes e histórias épicas) e ajudar na correlação e entendimento das diversas vertentes de Umbanda, que muitas vezes utiliza nomenclatura diferentes para as mesmas emanações (digamos: [6]-1-3). Podemos renomear BINAH para [3]-3-3 também.
Esta idéia ainda está em desenvolvimento e provavelmente vou arrumar confusão com o povo mais dogmático e limitado, mas acredito que seja uma boa base para avançarmos em alguns pontos de compreensão sobre como estas emanações se manifestam. Porque, para mim, Magia sempre foi ciência e é necessário avançar sempre, derrubando fórmulas obsoletas e corrigindo tradições que sejam limitadas.
Respostas de 36
Putz,
Sou muito mirim, ainda preciso ler e reler algumas vezes para entender o proposto….kkkk
Por enquanto, vou pedalando minha bicicletinha em caminhos mais fáceis…por enquanto….
Não sabe como fico feliz ao ver um post desses 🙂
grande abraço
Pensei exatamente isso ao decorrer do texto. “O Marcelo vai mexer num vespeiro”.
Tem muita gente que adora espalhar o veneno tio, mas disso você já sabe e sei que já está imune. Além do mais chega a ser engraçado quando uma coisa nova é apresentada, ficamos perdidinhos e correndo atrás dos prejuízos. Ou nos adequamos ou ficamos pra trás.
Essa nova visão explica muita coisa e abre muitas possibilidades…meu cerebro já começou a ferver aqui rsrs
Isso é uma das coisas que quis dizer quando expressei minha opinião sobre como entendo a Kabbalah no seu Post sobre Poseidon e os Marinheiros de Oxóssi. Com certeza é polêmico e muitos vão SE morder e NOS morder. Mas para mim, todos os campos da Ciência, da Filosofia, da Arte e até da Religião fizeram novas descobertas e produziram novas coisas com o passar dos séculos. Por que então que só com o Ocultismo tem que ser sempre tudo igual?
Estamos acostumados a ver a coisa pela visão 2d da coisa, mas só na Física (e em sua matemática aplicada) existem 16 dimensões. Se formos levar em consideração a matemática pura, as dimensões são praticamente infinitas. Não dá mais para compreender a Árvore da vida apenas por aquele esqueminha básico. Pelo menos não para mim.
Este post me revela…. mimimi
@MDD – Seu IP me revela muito mais hauahauaha
Deixa ver se entendi.
Já sabíamos que dentro de cada Sephirah há toda uma árvore da vida, sendo então 10 árvores (?). A tua ideia é pensar também nos 22 caminhos dentro de cada sephirah? Beth dentro de Binah, Beth dentro de Kether… etc ?
Outra coisa, o “Ogum-Beira-Mar” trabalha com as esferas Geburah e Yesod, mas será que necessariamente há de haver um caminho entre as duas esferas? Não poderia estar trabalhando com Geburah dentro de Yesod, ou Yesod dentro de Geburah? Ou mesmo trabalhando com as duas esferas puras ao mesmo tempo, mesmo que não haja uma ligação entre elas?
Este é exatamente o caminho do macro ao microcosmos…
Hum…
Sincronicidade…
Então, pode ser possível… 🙂
Obrigado, Marcelo…
Este post chegou em um excelente momento…
Agora, é deixar ferver os neurônios….rs
Valeu
Paz Profunda
Ae Marcelo,
grande sacada. No conhecimento hermético as manifestações só se dão a partir do III. Três dimensões que formam uma para a gente poder compreender. Logo um caminho que vemos, uma fração, é na verdade uma emanação trina, é a dialética. Agora nunca vi esse tipo de representação, a própria sephirat é ema manifestação trina. Geralmente a gente vê a esfera como algo absoluto, uma coisa em si, mas ela também faz parte da emanação trina, ou quadrupla, agora eu não sei mais de nada, só parando para estudar de um outro ponto de vista. hehe
Mas o interessante dessa sua formulação é que desse ponto de vista a arvore toda se conecta, não só de uma esfera para a outra, toda a arvore se conecta por um caminho em outro plano.
Estava estudando recentimento um tarot xamanico, e tinha um ensinamento hermético interessante que dizia, que não tinha como a gente saber o TODO, quanto mais a gente estuda mais nos aprofundandamos, mais caminhos cabalisticos podemos achar, mas nunca vai ser o absoluto, esse só Deus. Por mais que pelo estudo cientifico o conhecimento avance, sempre vai ter mais coisa do todo que desconhecemos. hehe
Mas fazer ciência é louvável, porque é uma busca incessável de se chegar mais perto do todo. Os paradigmas tem que ser quebrados, e o conhecimento expandido. Agora, mesmo assim a gente nunca vai compreender o universo todo. Mas valeu pelo post, dava até para fazer um novo tarot sephirotico. E boa jornada sem fim. heeh axé
Enfi
Olá! Adorei sua associação entre cabala e umbanda. Onde encontro estas associações?
Muito, MUITO interessante… e expande pra muitos horizontes de estudo! Isso é uma visão muito mais ampliada de um conceito que já existe dentro da Cabal, que é a de que em dentro de cada Sephira, existe uma própria Árvore da Vida pra ela… ou seja, você pode estar trabalhando a energia de Geburah DENTRO de Binah, que com certeza é diferente de Geburah dentro de Tipharet…
Se valendo deste conceito, e do seu conceito proposto… a coisa expande de formas infindáveis.
Deldebbio;
é mais ou menos por aí mas sem tanta pirotecnia.
Imagina a coluna central mais para atrás como teu desenho da segunda árvore, mas somente a coluna central.
As 22 linhas na realidade são em forma de linha, pois representam os 22 tipos de letras que compõe o DNA do universo assim como as 4 letras que compõe o DNA da humanidade. as linhas são a energia inteligente em ação.
Quanto ás 1ntidades, na realidade são 81 anjos e arcanjos (9 arcanjos e 72 anjos, além de Sandalfon comandando os seres de boa vontade em malkuth).
A esfera malkuth pertence ao mundo da manifestação, as tres tríades superioes pertencem respectivamente aos mundos da formação da formação, criação e emanação. pertencem a níveis diferentes do cosmos.
@MDD – Os 72 anjos sao a combinação de 9×8 esferas combinadas, mais os 9 príncipes que sao a emanação de Kether naquela falange.
acho que isto já ajuda.
todas as entdades da umbanda tem 80% no mundo assiatico ou de malkhuth e se equiparam aos ofanim.
ou outros 20% que se equiparam às hierarquias superiores.
@MDD – Sim, por isso apenas 2 arvores na tabela, e nao as 4 que ficaria muito tenso… rsrsrs
quanto ao vespeiro, só quem não quer evoluir, é que não quer ser incomodado com as perguntas…
Fraterno abraço.
@MDD – Valeu pelas dicas.
Baixou o espírito Mago Caoísta no Ir.’.!!!!
Circo pegando fogo em 3….2………1
TFA.’.
Caoísmo Rules! É uma das minhas vertentes favoritas. 🙂
Se não fosse pela contribuição do Caoísmo ao Esoterismo como um todo, não estaríamos discutindo sobre novidades ocultistas, já que até a Thelema hoje em dia parece ter se dogmatizado.
Isto abre infinitas possibilidades!
Agora uma perguntinha, poderia dizer que essa projeçao tambem ocorre na arvore da morte?
Obg.
Ola MDD, gostaria de saber se você pode nos dizer quando sai o livro de Kabalah, e se vai conter esses conceitos novos?
@MDD – Este ano. Provavelmente sim.
Marcelo,estava pensando aqui comigo na nomenclatura…
Talvez fosse melhor representar Beit como 1/3 ao invés de 1-3 para não confundir…mas aí começou a surgir um monte de questão.
Bom,se eu usar a nomenclatura 1-3 para Beit significa que Beit é um Binah dentro de Kether… mas Beit também poderia ser 3-1 , o que seria um Kether dentro de Binah. Mas isso seria estranho,pois se eu usar esse tipo de nomenclatura eu estou afirmando que todos os caminhos ocupam duas árvores ( X – Y ) e que tem duas representações que podem (ou não) estarem mescladas ( X-Y e Y-X).
Isso faria sentido, já que eu já vi arcanos para os caminhos,mas nunca vi arcanos para as esferas “puras”…porque os arcanos seriam em si já uma mistura de duas árvores. Tanto que o próprio Tarot é sempre uma mistura de duas energias (mistura entre os quatro elementos e as esferas). (E dizer isso afirma que os arcanos estão incompletos e que são a mistura de duas esferas, que as cartas da corte são a mistura de dois elementos,e as outras cartas são a mistura de um elemento e uma esfera.Não haveria espaço para mistura entre elementos e caminhos, pois isso englobaria 3 árvores,o que não há no Tarot).
Ao eu afirmar isso,eu poderia dizer que há arcanos para qualquer ligação entre esferas, e as esferas “puras”, como você disse, seria 1-1 ou 3-3 por exemplo, que eu posso tratar somente como 1 ou 3 (é a energia pura e concentrada, não precisa de mais indicações pois seriam sempre repetições).
Porém,por eu dizer isso, os próprios caminhos em si não existem, eram já um passo “a frente”, são já a mistura de duas esferas, que tentaram representar em um diagrama só (por isso a linha). Os caminhos eram só um simples avanço,um protótipo de todos os caminhos que nós podemos descobrir. Mas o 3-1 e o 4-1 seriam a mesma coisa/caminho?
@MDD – Em termos gerais, sim. Mas compare os tarots de Rider Waite com Crowley, por exemplo: Em Crowley, tem-se a visão de um mago muito mais “poderoso” e em controle do universo… uma visão pessoal mais “puxada” (por falta de um nome melhor) para Kether… Já Waite usa um mago extremamente organizado e metódico, “puxando” para Binah. Eu, pessoalmente, creio que sao energias diferentes, senão não teriamos um anjo para cada uma dessas “mãos”, nem entidades diferentes na Umbanda para cada representaçao (ibeji/xango e xango/ibeji).
Porém isso também é muito limitado, pois eu estou dizendo que tudo pode ser reduzido à uma simples combinação das 10 esferas, e que não existiria um equilíbrio entre elas, a energia ou seria 1-3 ou 1-4 , não teria como ser 1-3/4 pois o equilíbrio entre 3 e 4 não existe…seriam energias totalmente diferentes,que,apesar de poderem estar contidas uma na outra,nunca se misturam. Apesar de 3-1 e 1-3 serem a mesma coisa, no primeiro há mais a energia de Binah e no segundo há mais a energia de Kether.
Além disso, posso dizer que 3-3 (ou 3) é aquele Binah que quando você olha,você já reconhece que é Binah. Um 3-4 seria um Chesed manifestado sob a Luz de Binah, e se eu aplicar isso,eu poderia dizer que a energia de Binah é a manifestada em todas as relações 3-1, 3-2, 3-3, (…), 3-10, e em todas as relações 1-3, 2-3, 3-3, (…) , 10-3 , a única diferença é que em na primeira as outras energias estão se manifestando sob a luz de binah e nas outras binah está se manifestando sob a luz de outras esferas…seria como se no primeiro binah fosse servida pelas outras esferas,e no segundo ela trabalhasse para as outras esferas…
Aumentando tudo isso para três números…
1-3-6, 1-6-3, 3-1-6, 3-6-1, 6-1-3, 6-3-1 seriam tudo a mesma energia (mas sempre visto de formas diferentes).
O 1-3-6 por exemplo pode ser um Tiferet se manifestando dentro da energia de Beit, ou então um Heh se manifestando dentro da energia de Kether, ou então um Tiferet dentro de Binah dentro de Kether. Apesar de eu poder dar 3 nomes diferentes para essa energia,eu ainda estou trabalhando exatamente a mesma forma de manifestação de uma energia.
E todas essas 6 possibilidades são a mesma.É justamente aquela sua última foto. Só que as 6 possibilidades são manifestações diferentes de cada energia (cada uma podendo ter três nomes/interpretações diferentes de acordo com o nosso conhecimento).
Colocando isso na Umbanda, numa Gira de Erê, só poderiam se manifestar as energias 1-3-6 e 1-6-3 por exemplo, pois todo o ambiente é guiado de certa forma por Kether (isso fazendo o sincretismo dos Erês com Kether). Apesar de ser a mesma energia, não poderia se manifestar como 3-1-6, por exemplo. E ainda seriam duas entidades diferentes, pois uma cuidaria do 3-6 e do 6-3 que apesar de ser a mesma energia,é ela vista de duas formas diferentes e tem características diferentes…
E olhando mais uma coisa…
Apesar de eu poder falar que todos os x-1-3 são manifestações de Beit, para fazer um Beit “concentrado” (considerando que ele é uma mistura de energias) você precisaria de 4 árvores (1-3-1-3) …
Enfim,meu cérebro já ferveu por aqui xD
Mas isso foi alguns pensamentos que me vieram depois de ter lido seu post, MDD. Eu não sei se as minhas considerações estão de acordo com alguma coisa real ou não,as ainda fica a dúvida….
Pode chamar Beit de 1-3 ou é melhor 1/3 (ou 1,3) para não confundir? Existe equilíbrios entre duas esferas (Caminhos?) ou os Caminhos seriam realmente uma permutação já de duas esferas? Qual é a melhor nomenclatura?
@MDD – 1/3 dá a ideia de “um terço”… vai complicar ainda mais rsrsrsrs
Fazendo uma analogia, em BI(Business Inteligence) temos algo que chamamos de cubo, por falta de termo melhor… é onde/quando criamos algo baseado em uma tabela e vamos adicionando dimensões… assim que a tabela recebe sua primeira dimensão, ela já é chamada de cubo e continua assim independente de quantas dimensões mais ela tenha.
Onde quero chegar?
Vamos supor que você tenha 1 ponto. ele não diz muito. Com 2 pontos começa a ganhar mais significado. e cada dimensão somada temos um sistema cada vez mais complexo. Entretanto, aplicado a um determinado objetivo pode-se atingí-lo com mais facilidade e precisão. Eu já vi empresas que com 1 cubo mudaram radicalmente para melhor.
No Início do BI, ele era explorado apenas pelos donos de grandes de empresas, pois as implicações das mudanças poderiam causar mudanças radicais para melhor ao usá-lo para analisar pontos fracos. Se estas informações fossem descobertas por seus concorrentes, eles poderiam chegar, inclusive, à falência.
O Estudo dos pontos fracos promove a melhoria.
A minha sugestão é usar esta soma de dimensões para descobrir quais são os pontos fracos relevantes. Como isso poderia ser feito? eu não sei, mas me lembro de I Ching. Talvez por isso ele seja tão preciso. ele é um cubo de 6 dimensões.
Imagino um sistema que use o próprio corpo como um cubo e assim chegar a um nível de desenvolvimento exponencial. Ou mesmo um sistema baseado em cubos. ou cubos de cubos. Em teoria, uma pessoa ficaria louca ou atingiria o máximo em poucos anos. Talvez limitado somente pela velocidade em que é capaz de processar tudo mentalmente?
Talvez se conseguisse resolver seus próprios limites durante o processo de desenvolvimento veríamos um watchman?
a pessoa evaporaria o próprio corpo em éter? ou produziria um novo sol? (o campo mental tornaría-se tão denso e tão rápido que produziria com um efeito magnético e fervente um início de buraco negro, e se caísse em Daath tornaría-se um sol)
Ótimo post MDD! Como a ciência evoluiu, nada mais justo que evoluir estes conceitos da Kaballah a novas dimensões. O amadurecimento destas idéias junto com o livro de Kaballah deve ainda nos reservar mtas novidades, não? rs
Muito bacana, Marcelo!
E na real, isso coincide com umas anotações que venho fazendo. Como parte dos estudos da AA. Muita coisa que você colocou aí, eu estava justamente vendo isso. O que só me deixa mais fascinado por esse tipo de estudo. Esse puzzle gigantesco… ahh!
É, e estudando justamente isso, também tem aquele lance, que é complicado colocar as Entidades da Umbanda em Sephiras, já que diversas, trabalham em várias linhas. Como por exemplo, algumas falanges de caboclos, baianos e boiadeiros, que atual em linhas cruzadas, tanto em direita, quanto em esquerda.
Então, na hora de tentar traçar um diagrama, que coloque esses “arquétipos” em um grupo, suponho que o “caminho” seja mais levado em conta, do que a “sephira” em si? Seguindo esse exemplo aí, então acho que já que deve ser mais fácil tentar colocar um certo “aspecto” em “Chesed > Hod shebe Netzach”, do que “Hod shebe Netzach” né?
De toda forma, é um complemento que abre um leque gigantesco para estudos. O que só gera mais perguntas para conversar com as entidades lá do terreiro que trabalho.
Valeu pelo texto, Marcelão!
Determinação e Vontade à todos 🙂
Seria o Caminho de uma Árvore dentro da Esfera de outra Árvore?
Eu tava a quase 1 ano sem ler direito os posts do blog, e quando eu volto…. caramba, realmente é outro nível. Fantástico o trabalho tio, me deu motivação pra retomar os estudos da AA e AMORC
Marcelo, vendo sua técnica de transferir para o tridimensional algo que, tradicionalmente é estudado como bidimensional, me fez lembrar de um estalo que eu tive a algum tempo.
Utilizando o Círculo trigonométrico, eu considerei os caminhos da esquerda e da direita no eixo X, respectivamente – 1 e +1, e de evolução e involução no eixo Y, respectivamente +1 e -1. Unindo as pontas de cada caminho forma-se um quadrado, todavia indo na direção de qualquer uma das extremidades não se encontra equilíbrio, este só vai ser alcançado quando todas as resultantes forem 0, ou seja quando o indivíduo atingir pleno conhecimento tanto dos caminhos de evolução à esquerda e a direita, quanto dos caminhos de involução à esquerda e a direita.
Pois bem, então a resultante de todo desenvolvimento deveria ser um vetor diferente dos demais, que também partiria de 0, mas em outra dimensão, ligando todos essas pontas obtemos uma pirâmide, que deve ser equilibrada por outra oposta, e então, como sólido resultante têm-se o octaedro. Eu ainda não consegui distinguir esse novo terceiro eixo, mas acho que faz sentido.
Você poderia me dizer se isso faz algum sentido? Porque chego a perder o sono com isso as vezes, e essa ideia me assalta principalmente quando dou aula, sou microbiologista e imunologista, mas dou aula principalmente de matemática e geometria, rs.
E caso esteja certo, isso significa que o objetivo final é atingir o modelo de esfera, ou seja, o pleno desenvolvimento em todas as direções possíveis, ao ponto de se tornar adimensional, como a esfera?
Obrigado, e que essa sincronicidade continue assim.
Salve Frater!
No desenho você representa 2 árvores, mas na verdade essa relação é 4×4 certo? A árvore do fogo se relacionando com ela mesma em uma emanação do tipo [6] 1-3 também poderia se relacionar com a árvore da água nessa mesma relação partindo de 1-3 do Fogo para [6] da água???
Lembro que você comentou algo parecido no último curso de Tarot…
Grande abraço!
PS off-topic.: Você poderia publicar ou me enviar uma foto de como fica o cordão pitagórico? Não entendi bem qual o tipo de corda utilizada!
Interessante, conte-me mais…
Muito bom e esclarecedor esse post. Talvez ele seja um dos mais importantes que eu li a respeito de seus estudos nos últimos tempos! Vou cita-lo em um post no CIH que desejo tbm compartilhar no TdC, se vc gostar.
Em L.L.L.L.,
Frater Goya
@MDD – Agradecido, ir.’.
Rapaz, dá pra passar algumas vidas só estudando a coisa da Cabala/Umbanda.
… … … … É hoje que me lasco. Se já apanho bagarai pra entender a forma tradicional, imagina agora com essa versão em 4D… Mas enfim, vamulá estudar, burraldo… Hehehehehe! xD
Imagine se vc considerar que ainda deverá existir um tarot pra essa nova abordagem….seguido de uma nova Árvore da Morte seguido de seu respectivo tarot da Árvore da Morte…
hehehehe
ainda bem que temos mais algumas encarnações pela frente! 😉
TFA.’.
Posso dar um conselho de Físico? Os desenhos são muito legais e ajudam bastante na hora de entender os conceitos mas se você quiser avançar neste caminho de combinações e recursividade vai precisar da Matemática pra modelar a coisa toda.
@MDD – Sim… a Árvore é inteira matemática… só que com sentimentos/energias ao invés de números rsrsrs
coincidentemente a foto parece uma piramide?
E todos caminhos são segmentos de reta. Uma reta ou segmento de reta determinam pela geometria, infinitos planos que o contêm (e infinitas entidades que atuam, cada uma à sua maneira, numa mesma linha de trabalho vibração descrita pelo segmento).
Assim como nenhum espírito – lá ou aqui – é igual ao outro, mesmo aqueles que se apresentam sob o mesmo nome de falange.
Ler e reler p/ refletir c/ o q já é sabido e conhecido, mas uma coisa eu já entendi perfeitamente: a Cabalá não é apenas um Código da Vida, mas tb é divinamente OPENSOURCE. Cada vez + admirado, quero ter + 40 anos pelo menos p/ desendá-la.
Impressão minha ou com um pouco de imaginação dá prá ver um tesseract (hipercubo) dentro da Árvore…?
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipercubo
Kabbalah wins…no final, é tudo mesmo uma questão de 11 dimensões, tio? A Física (Teoria das Cordas) chegou aonde a Kabbalah já tinha ido, há milênios…? Caramba…
E onde fica Daat no meio disso? rsrs