Tornar-se o que se é


…vivemos em um mundo onde uma multiplicidade de forças muito poderosas tem atuado sobre nós. Do nascimento, passando pela escola, até o trabalho, tentam suprimir nossa individualidade, nossa criatividade e, acima de tudo, nossa curiosidade – em suma, destruir tudo que nos encoraja a pensar por nós mesmos. Nossos pais queriam que nós agíssemos como as outras crianças da vizinhança; eles enfaticamente não queriam um menino ou uma menina que parecessem “estranhos” ou “diferentes”, tampouco “condenavelmente espertos demais.”

Então entramos na escola, um destino pior que a morte e o inferno combinados. Ao aterrissarmos em uma escola, aprendemos duas lições básicas: 1) Existe uma resposta correta para qualquer questão; 2) A educação consiste em memorizar essa única resposta correta e regurgitá-la nas “provas”. As mesmas táticas continuam pelo ensino médio e, salvo em algumas ciências, até a universidade.
Através desta “educação” encontramo-nos bombardeados pela religião organizada. A maioria das religiões, no ocidente, também nos ensina a “única resposta correta”, a qual devemos aceitar com uma fé cega; pior ainda, tentam nos aterrorizar com ameaças de sermos queimados após a morte, tostando e fervendo no inferno se alguma vez ousarmos pensar por nós mesmos, de fato.
Depois de 18 a 30 anos de tudo isso, entramos no mercado de trabalho, e aprendemos a nos tornar, ou a tentar nos tornar, quase surdos, mudos e cegos. Devemos sempre dizer aos nossos “superiores” o que eles querem ouvir, o que veste seus preconceitos e/ou seus desejos fantasiosos. Se notamos algo que eles não querem saber, aprendemos a manter nossas bocas fechadas. Se não –
Mais uma palavra, Bumstead, e você está despedido!”
Este rebanho humano começou com gênios em potencial, antes que a conspiração tácita da conformidade social enferrujasse seus cérebros. Todos eles podem se redimir dessa liberdade perdida, se trabalharem duro pra isso.
Eu trabalhei por isso por 50 ou mais anos até agora, e ainda acho partes de mim agindo como um robô ou um zumbi em algumas ocasiões. Aprender a “tornar-se o que se é” (como na frase de Nietzsche) leva o tempo de uma vida, mas ainda parece ser o melhor a se fazer.
Texto de Robert Anton Wilson, autor da Madras Editora

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Respostas de 40

  1. Sincronicidade.
    Fico contente em estar voltando ao Grande Fluxo; fazia tempo que isso não acontecia.
    As vezes dá vontade mandar tudo pro espaço; esquecer das convenções sociais; chocar o público com o intuito de libertá-lo, e libertar a mim mesmo.
    Vejo a preguiça e a acomodação como as maiores inimigas para tornarmo-nos o que realmente somos. E também o medo e a autopreservação.
    Preciso(amos) me(nos) conectar ao meu(nosso) âmago mais profundo, e manter-me(nos) conectado(s) a maior parte do tempo para que possa(mos) ouvi-lo e segui-lo constantemente.
    Outro ponto essencial é se livrar das vozes do Ego; não dar atenção a elas, pois não são baseadas na Realidade Última.

  2. Que pais são esses que acham que uma criança pode ser “condenavelmente esperta demais”? Não digo que não exista, mas felizmente nunca vi isso…
    O que eu já vi – e muito – são autoridades paternas, escolares e trabalhistas que parecem dizer: “Questionem tudo. Menos a mim, é claro.”

  3. Refletindo sobre nosso modelo social, lembrei-me do filme “O show de Truman”.
    Muitas vezes me confundo com este personagem ao viver o dia a dia.
    Quando tento fugir dos padrões, questionar verdades absolutas ou perceber a realidade sobre outra ótica, as pessoas tentam restabelecer a “ordem” e me fazer pensar que as coisas são assim; esse é o desígnio de Deus para nossas vidas.
    O fato de não ter uma religião, de não mais aceitar a Jesus como meu único “salvador” e não ver Deus como um ser personificado (o velhinho barbudo em cima da nuvem é uma das piores…rsrsrs), me fazem parecer um ser animalesco para a sociedade hipócrita; que vai a igreja, prega o amor, mas não hesita em fazer maldades a quem quer que possa impedir seus objetivos e conquistas.
    Meu caminho em busca da verdade começou em 2008 ao ler as “insanidades” do DD. em sua coluna no Sedentário. Depois disso, já ouvi que eu estava ficando louco de tanto ler bobagens. E olhe que quem disse isso foram as pessoas mais próximas.
    Hoje sei que devo ter subido o primeiro degrau apenas, mas iniciei a caminhada para não ser manipulado e deixar que os outros pensem por mim.
    Comecei a descobrir a minha verdadeira vontade, agora é necessário cumprí-la.
    Esse é outro ponto discordante dos padrões sociais, já que como administrador graduado, devo trabalhar numa multinacional, comprar um carro e uma casa, ir à praia nos feriados, visitar os familiares na páscoa, natal, ano novo e outras datas festivas, pagar meus impostos e garantir minha aposentadoria.
    Que vida medíocre. Não quero isso pra mim.
    Valeu DD. pela ajuda. Esse site é um perigo para as “otoridades”…rsrsrs

  4. Isso é reflexo do padrão dominante e da manipulação da gratidão ao conhecimento. Nas organizações sociais mais recentes, os sábios eram os padres e monges. Depois, com a ideia de nacionalismo , o Estado. Porém, agora, temos a oportunidade de ter conhecimento que desejamos, sem exprimir gratidão a nenhum sistema, portanto, podendo questionar sua veracidade ou sua unanimidade conceitual. Conhecimento infinito e praticamente gratuito. Porém, algo muito perigoso está acontecendo. O isolamento. Você pode pensar em tudo, ter conceitos sobre tudo, mas não pode questionar, capaz de ser morto… como os rumores que temos sobre algumas pessoas que fizeram carros demasiado economicos, ou movidos a água ou a ar comprimido….
    Se a criança questiona, é rebelde. Se possui argumentos e estratégias convincentes, é o pequeno tirano. Punir, sem bater, sem esfarelar sua identidade, mantendo a liberdade do corpo…. existe resposta?
    E cada um, tendo sua estrutura limitada pela incompreensão desde cedo, se isola. Se não gosta, bate ou mata. Qualquer acordo é fora de cogitação… Em acordos sempre se sai perdendo. Nunca é o ideal.

  5. Olá Marcelo, acompanho seu site há algum tempo. Há mais ou menos 1 ano comecei a ler alguns livros que me tiraram completamente da visão materialista que eu tinha antes. Porém uma coisa é difícil demais para mim: Crer que de fato podemos alterar o mundo físico pela magia, seja de forma pequena ou grandiosa, mas tenho tendência a achar (e só não penso assim com certeza, porque existem evidências nos livros de que não é assim) que o máximo que podemos afetar é quando externalizamos as coisas mesmo, e não através de meios mágicos (por ex: Matar alguem a distancia com feitiço de morte (sem ela nunca ficar sabendo disso, ou se não pode ser explicado por auto sugestão). Influenciar por meios magicos uma pessoa à distancia. Sair do corpo, ver alguma coisa em um lugar real, como uma sequencia de numeros, e depois voltar para comprovar se voce realmente conseguiu. etc.)
    Minha pergunta é: Você, sozinho, já conseguiu fazer alguma coisa parecida com essas que eu citei, ou qualquer fenômeno que possa ser considerado verdadeiramente mágico, que você tem certeza que voce mesmo fez e que nunca poderia ser coincidencia, parecidos com os que eu citei? Se voce quiser citar o fenomeno que conseguiu tudo bem, ou então dê apenas a confirmação de que ja conseguiu. Acredite ou não isso fará diferença para mim. Eu pergunto isso para todos, para colher evidências.
    @MDD – Magia é o ato de fazer sua vontade mudar o universo ao seu redor. Um exemplo simples é sorrir ao atendente de um cartório. É bobo? sim, mas pode ser a diferença entre ele te dar uma informação que vai te custar uma papelada depois ou não. Música afeta as emoções das pessoas, palavras mexem com as idéias das pessoas ao seu redor. e a Vontade faz com que coisas muito maiores aconteçam.
    Sobre os efeitos que você falou, a resposta é: Várias e várias e várias. Claro que um cético poderia alegar que são todas frutos de extrema sorte ou coincidências absurdas, e eu seria apenas um cara absurdamente sortudo e iludido, cercado de dezenas de esquizofrênicos com 5, 10, 15 múltiplas personalidades cada um… Como já disse algumas vezes aqui, participei durante alguns anos de grupos de resgate astral, onde aos olhos dos céticos, seria como dizer que “seis pessoas tinham os mesmos sonhos pelo menos duas ou três vezes por mes durante três anos”. Já conheci médiuns cujas entidades falavam línguas que eles comprovadamente não conheciam (alemão, frances), já conversei com um exu tranca ruas em dois médiuns diferentes e já assisti como convidado um ritual de morte de quimbanda onde uma semana depois a vítima que eles estavam atacando morreu de ataque cardíaco. Coincidencia? quem sabe? Já vi salamandras de fogo e fui queimado por uma, fiz pelo menos 4 exorcismos, fora as histórias de mais de 400 entrevistas que fiz com espíritos durante estes últimos 15 anos. São situações, coincidencias e eventos precisos e pontuais demais para serem fruto de sorte ou acaso.

    1. Como John Costantine, você nunca sabe quando é mágica,magia,malandragem ou pura sorte.Mas as coisas funcionam bem demais pra ser normal.

  6. POIS É , COMO É DIFÍCIL SAIR DO TURBILHÃO DA VIDA ORDINÁRIA, LARGAR AS AMARRAS, INSEGURANÇAS , INCERTEZAS E TODA A NOSSA CRIAÇÃO PARA DEDICARMO-NOS REALMENTE AO QUE VAI ENRIQUECER O NOSSO VERDADEIRO SER

  7. Como é difícil ser você mesmo em toda sua totalidade!!!Eu mesmo sou fruto do que expõem esse texto.Minha educação formal em colégios particulares não valeu absolutamente NADA quando entrei no ensino superior,onde o aluno é massacrado pela imagem,pelo estereótipo do grupo e pela falta de apoio dos professores que deviam estimular mentes questionadoras de livres pensadores.
    O que me frusta também é o fato de eu ser servidor público e ver a corrupção acontecer e engolir a decepção decorrente dessa sensação de impotência de estar subordinado à seres imbecis e hipócritas que se consideram pessoas íntegras.
    Se libertar disso é o desafio.
    Sem mais,
    K.

  8. “Aprender a “tornar-se o que se é” (como na frase de Nietzsche) leva o tempo de uma vida”
    E quando se começa a perceber essa mudança, por mais mínima que seja, a revolução em seu ser acontece, e tudo fica mais claro. E como toda evolução, há perdas e ganhos!

  9. O que fazer para abandonar o Ego?
    @MDD – É parar de correr atrás de “desejos” e começar a realizar “Vontades”. Vou falar só isso e vocês meditem a respeito da diferença entre essas palavras.

  10. Ao ler esse texto imaginei a seguinte situação: nos somos um ponto (.), aprisionado por várias caixas: corpo material [.], família [[.]], escola [[[.]]], religião [[[[.]]]], emprego [[[[[.]]]]], sociedade [[[[[[.]]]]]], governo, política e leis [[[[[[[.]]]]]]] e medo, nas mais variadas espécies [[[[[[[[.]]]]]]]]. Isto se não existirem mais “quadrados”. Melhor parar de digitar colchetes para não desenvolver tendinite (olha mais um medo aí). Chiiiii!!!

  11. Falando em “deixar de ser zumbi” e lembrando da libertação mental na realização da Grande Obra,tenho uma pergunta:
    Como a gente pode saber se ja deu o primeiro passo na Rota 32?
    @MDD – Usando a Imaginação, a curiosidade e a busca por entender o que está além da matéria já é um começo.

  12. Isso tem algo a ver com Urano e Júpiter em Áries, Del Debbio?
    Amei o texto!
    Júpiter em Áries = Eu questiono O Ser!
    Áries = Eu Sou
    Urano em Áries = E estou pouco me lixando pro que vão achar de mim!
    Ainda temos Mercúrio em Áries ajudando na alquimia e na transformação Do Ser!
    Acho que agora nesse período muitas máscaras vão cair, com o trânsito de Saturno Retrógrado em Libra do outro lado da nossa linda roda astrológica!
    Amando muito tudo isso!
    Sincronicidade é coisa linda de se ver, em tudo!
    (E o que dizer de quem está com os transitos astrológicos de Sol, Júpiter e Mercúrio atuais, em conjunção com os natais? Deve estar morrendo, sem dúvida pra depois renascer!)
    Abraços!

  13. I know its sad but true..
    Pois eh, a grade massa não exerce quase nada do que realmente eh, deixam ser levados pela maré. E quem já atingiu um nível de consciencia maior deveria ter a rsponsabilidade de compreender e ajudar ao invés de manipular através de midia, escola, emprego, religião, etc.
    Para sair dessa só tendo o controle sobre sí mesmo. Mas nossos desejos e nossa mente são dificeis de serem controlados as vezes….pq tendemos a olhar e buscar fora e não dentro.
    Abraço

  14. Talvez como crianças “condenavelmente esperta demais” o autor esteja se referindo a moleques q querem sempre um “por que” e o por que do por que do por que. De tudo.
    Pode apostar, geralmente a massa adulta detesta isso muito mais do que crianças que ralam o joelho ou chegam em casa com o olho roxo de vez em quando. Claro, existem louvaveis exceções.

  15. Tenho me decepcionado cada vez mais com o ensino acadêmico. Trabalho e estudo em uma universidade e o que mais eu vejo gente despreparada e pagando o seu caminho através do ensino superior, sem grandes aspirações e com enormes demonstrações de egos inflados.
    E o objetivo maior de tudo isso é apenas o emprego e os salários altos, não importando muito que tipo de trabalho vai fazer. A quantidade de gente estudando Direito hoje é absurda. Parece que todo mundo que não tem aspirações se joga num curso desse porque acha que vai dar dinheiro. E só acaba gerando picaretagem e “chaves de cadeia”.

  16. estava pensando sobre isso esses dias.
    também me dá vontade de jogar tudo para alto e ser eu mesmo, mas é complicado só por viver em sociedade nos leva a certos erros. cheguei a conclusão que isso é necessário, mas só se vc estiver ciente do pq vc está fazendo isso.
    “a alma do outro é uma floresta escura” nós nunca vamos conhecer inteiramente as pessoas a nossa volta e nem eles vão conseguir no conhecer plenamente. estamos sozinhos nesse mundo, mas mesmo assim sentimos necessidade de estarmos acompanhados. dá uma certa falsa segurança que é difícil imaginar alguém sem ela.

  17. Mariana, minha mãe sempre quis que eu fosse igual as outras meninas,usar roupas indecentes ,coisas que eu detestava ,mas eu sempre tentei ser eu mesma. Consegui com muitas brigas.
    Meus pais acham que sou muito inteligente, . Na verdade gosto de muitas informações,assuntos relacionado as visões globais ,o porque que tudo vem acontecendo no mundo , todo o mistério que está por trás da humanidade eu aprendi ,gosto de ler muito e pesquisar ,estar bem informada.
    Detesto religião, escola , programações da TV, politica ,futebol(jogar futebol é legal, mas esse futebol apresentado para o fanátismo violento ,rolando milhões, esse eu detesto),cigarro, drogas enfim etc etc. Isso tudo debilita ,entorpece , destrói a mente humana .
    Meus pais me consideram estranha, muito inteligente e esperta, mas o fanatismo religioso que circula no cerebro deles ,os impede de compreender toda a verdade e porque meu comportamento é diferente.Sou diferente .Eles me condenam.
    Sou muito feliz tenho meus 4 filhos lindos e marido que pensam da mesma forma que eu . Somos considerados estranhos pelos parentes e conhecidos e ao mesmo tempo reconhecem que somos inteligentes.

  18. Acho tudo isso muito interessante, mas tem uma coisa que me incomoda muito nessa história. Falar para tornar-mos o que somos é muito bonito, mas ficam as perguntas: Qual é a “essência”? Como descobrir essa “essência”? E mais importante, existe “essência”?
    Em outras palavras: Como verdadeiramente somos e como chegar até esse “realmente sou”? Se não existem respostas concretas ou um único caminho, se descobrir seu “verdadeiro eu” é uma questão subjetiva, então como saber se seu “verdadeiro eu” é verdadeiro?
    E caímos novamente na questão fundamental: Realmente existe um “eu verdadeiro”?
    Será que, ao contrário, não somos apenas construções de nós mesmos e do meio que nos cerca? Sob esse ponto de vista, muito mais útil seria aceitarmos o que somos e tentar-mos nos modificar com vista a um objetivo almejado e não em direção a um ser que hipoteticamente somos.
    Compreendo que isso seja uma questão complexa. Minhas perguntas são, de certa forma, retóricas, mais uma forma de reflexão que, propriamente, questionamentos diretos. Contudo é preciso ser crítico com as próprias idéias que concebemos como verdadeiras. Aliás, é fundamental criticar até a noção de verdade. Sendo assim, nada mais justo que duvidar de uma Verdade universal, alcançável ou não, e fazermos um esforço de reflexão a respeito de outras possibilidades.
    @MDD – O seu “EU” verdadeiro independe da sua encarnação. Será algo que você, em essência, sempre fez e sempre fará porque ama fazer… um exemplo são os lutadores de Ultimate Fighting, que fazem isso desde as arenas de gladiadores. São espíritos focados em Geburah (marte). Outros são médicos e foram curandeiros, outros são engenheiros e foram construtores de castelos e um dia serão projetistas de naves espaciais, e assim por diante. se você encontrou o que você ama fazer, pode ter certeza que está seguindo uma “trilha” que não é de agora. E achar esta trilha depende de se fazer o que ama, não o que dá mais dinheiro ou mais sucesso ou o que os outros querem que você faça ou o que vai agradar todo mundo ao seu redor.

    1. ”um exemplo são os lutadores de Ultimate Fighting, que fazem isso desde as arenas de gladiadores”
      Eu curto bastante MMA,e a comparação com gladiadores sempre foi bem evidente,desde o começo do esporte.
      Mas vc já teve alguma confirmação disso MDD?
      @MDD – Em conversas com Caboclos de Ogun, vários deles foram templários, guerreiros, gladiadores e combatentes em outras vidas. Quando perguntei para eles sobre esses esportes de hoje em dia, ele me disse que eram as mesmas energias reencarnadas, que sempre acabam se direcionando para estes combates um-a-um buscando a perfeição da arte de guerrear.

      1. MDD, Mas isso não seria muito limitado? Tipo, o cara encontra a verdadeira vontade dele que é lutar, se aprimorar nessa arte e ai? Vai ficar fazendo isso p/ o resto da vida e em outras reencarnações? E depois q ele não precisar reencarnar?
        @MDD – bem… pela pergunta eu imagino que você não faça idéia de qual seja a sua V.’. V.’., ne? Porque quando você encontrar, vai querer se aprofundar nela cada vez mais e mais, até dominar completamente aquele assunto, em todos os âmbitos possíveis e imginários. Aí vai entender qual é a dos gladiadores (hoje campeões dos MMAs da vida).
        Outra pergunta. SE a verdadeira vontade é algo que sempre fizemos e sempre vamos fazer, como que isso se iniciou? Fomos criados já com essa vocação ou por conta das experiências que passamos e em determinado momento decidimos: é isso o que sempre sonhei fazer?
        @MDD – Não “se iniciou” porque não existe tempo. Você não é um indivíduo; é um deus experimentando a individualidade. Você e todos os seus múltiplos “vocês”. O que vou escrever agora vai ficar perdido nos comentários, mas se vc conseguir compreender isso, entendeu toda a questão do porquê vc está aqui: O seu “eu” de carne (junto com trocentos outros corpos em trocentas outras dimensões/planetas) foi criado por Você mesmo (com “V” maiúsculo) para experimentar e recolher sensações. Não tem “Deus” externo. Você (e eu, e nós) somos Deus.

        1. “@MDD – Você não é um indivíduo; é um deus experimentando a individualidade.”
          Quer dizer que Eu estou experimentando situações e sensações diferentes em cada um desses lugares em diferentes níveis de “evolução” ao mesmo “tempo”?
          Mas de qualquer forma, rumamos de volta ao Todo, não? Ou o “fim” da jornada corresponde a nos integrarmos ao deus que somos, com sua Verdadeira Vontade explorada em diversos lugares? Acredito que chamam isto de Mestre Ascencionado.

  19. http://www.solarsystemscope.com/
    Não sei se vocês conhece mas esse site é meio que um observatório dos astros, vcê pode voltar no tmepo e visualizar mais ou menos como que ficou o sistema(e constelações) na data e hora em que nasceu, é muito legal, tem bastantes funções….

  20. E se tivéssemos essa tal liberdade de expressão, no seu sentido mais literal?!
    E se a “ordem” fosse dada apenas pelos seus sentidos?!
    Qual seria a diferença entre o seu “eu” liberto e a “loucura”?!
    Como se daria o “amor” pelo proibido?!
    Em que instância se instalariam os seus desejos?!
    o.O Será que, mesmo em pequeno grau, deixamos nosso “eu” para viver o outro, ainda que institucionalizados?! O.o
    (…)

  21. Me lembrei desse trecho, um pequeno conto (na lei 38, “Pense como quiser, comporte-se como os outros”), do livro As 48 leis do poder, de Robert Greene:
    Certa vez, Khidr, o professor de Moisés, fez um alerta à humanidade. Numa determinada data, todas as águas do mundo, menos as especialmente reservadas, desapareceriam. Em seguida seriam substituídas por uma água diferente que deixaria os homens loucos. Apenas um homem entendeu o significado desse aviso e guardou uma certa quantidade de água num lugar seguro, esperando acontecer a mudança. Na data indicada os rios deixaram de correr, os poços secaram e o homem que tinha entendido, vendo tudo isso acontecer, foi para o seu esconderijo e bebeu da água reservada. Quando viu, do seu posto seguro, que as cachoeiras estavam novamente correndo, ele voltou ao convívio dos outros filhos dos homens, observando que eles agora pensavam e falavam de outra maneira totalmente diferente, mas não se lembravam do que tinha acontecido, nem de terem sido avisados. Quando tentou falar com eles, percebeu que o julgavam louco, e se mostravam hostis ou compadecidos, mas não o compreendiam. No início ele não bebia da nova água, voltando ao seu esconderijo todos os dias para se abastecer nas suas reservas. Finalmente, não suportando mais a solidão em que sua vida tinha se transformado, porque ele se comportava e pensava diferente de todo mundo, resolveu beber da nova água. Bebeu e se tornou um deles. Depois não lembrou mais da sua reserva de água especial e passou a ser visto como o louco que havia milagrosamente recuperado a razão.

  22. “O seu “EU” verdadeiro independe da sua encarnação. Será algo que você, em essência, sempre fez e sempre fará porque ama fazer… ”
    Uma dúvida relacionada a isso:Como um atman se manifesta encarnado em sucessivas vidas SE em cada uma somos bem diferentes?
    Em um outro post você disse que a combinação exata de um mesmo mapa astral demora cerca de 25.000 anos.Acredito que não há para cada um apenas uma encarnação neste espaço de tempo ou há?
    @MDD – Sua essência é a mesma em todas as vidas. Você se engana em achar que somos “bem diferentes” a cada encarnação, pelo contrário! Você tende a fazer as mesmas coisas, apenas vai aperfeiçoando-as, ou acaba se desviando e depois precisa arrumar o que foi fazendo fora do eixo. A essência independe do Mapa Astral.

    1. Considerando o tempo como Passado/Presente/Futuro (não disse que é assim que se processa o tempo ou mesmo que ele exista,mas o fato é que esta é a forma que o percebemos quando estamos aqui encarnados) o Atman se manifesta em tempos diferentes em corpos físicos diferentes.Porém como você disse acima a essência é a mesma.
      A dúvida que tenho é esta:
      Manifestando-se no físico,[em particular nesse e outros planetas em que bebemos da água de Lethes] se trata de uma consciência diferente ou é a mesma consciência a cada vida terrena?
      Algo como:Somos a mesma pessoa,porém é como se a cada vida tivéssemos uma amnésia ao nascer.
      Não sei se fui muito claro…mas nota-se que usei o termo “consciência” e não inteligência ou ego.

  23. Desde muito novo sempre fiz minha vontade nas oitavas lá em baixo,e com o tempo ela vai subindo,hj olhando pra trás percebo isso,um exemplo de um caminho na verdadeira vontade,seria vc se interessar por violão,aí faz uns acordes no violão,logo vai aprender a tocar uma música,duas,escalas,arpejos,campo harmônico, composição,vai abrir uma escola de música,vai abrir uma filial em outra cidade,que vão se tornar várias,vai criar instituições de caridade onde sua vontade se expandirá mais mais mais
    O mais louco é que uns tem uns caminho mais pesado que outros, dependendo do potencial,minha Ordália quando comecei a pesquisar magia foi extremamente pesada,de modo que por um instante eu me ajoelhei arrependido prestes a pedir arrego pro nosso Jesus Cristo,mas na hora percebi que era o primeiro dos testes,e continuei no ocultismo,e graças a esse começo do caminho,esse site do MDD que me deu tanto conhecimento logo no começo,(acredito que muitos aqui também tenham o mdd como um super mestre tmb)já conheço meu verdadeiro eu,meu SAG,é só consegui vencendo sobre tudo que esse texto condena,sai da segurança da minha casa,do meu trabalho,sai inclusive das redes sociais,que tanto tenta nos fazer viver o hipócrita politicamente correto,cheio de orgulho por achar que faz o certo,ou o oposto dele que sente o mesmo lixo de orgulho ao fazer o mal,coisas que não serviam pra minha vontade,mas pro meu ego tava ótimo, muito, diga-se de passagem,e agora estou num trabalho excelente,moro sozinho não dou satisfação pra ninguém,e consigo julgar tudo a minha volta,de maneira independente,sabendo que sempre precisarei ainda me aperfeiçoar.Mas nesse caminho,fiquei desempregado,atrasei aluguel podendo ser despejado,e fiquei cheio de incerteza medos e beirando depressão,mas,enfim,é preciso quarenta dias no deserto pra chegar a terra prometida,me sinto tão vitorioso somente começando,arrecem preparei o terreno,agora posso plantar minha vontade…
    Deixei meu comentário,pois isso pode vir a encorajar alguém,e se até a universal tem seus “testemunhos” também precisamos dos nossos kkk

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