Arte de provocar mudanças de acordo com a Vontade”. Portanto, Magia é a ciência e a arte de provocar mudanças, que ocorrem em conformidade com a vontade.
E essas mudanças, ocorrem aonde, em que Esfera ou Plano?
Segundo o mesmo Aleister Crowley, elas ocorrem no mundo material, portanto, no plano físico. Segundo Dion Fortune, uma das mais conhecidas ocultistas britânicas deste século, porém, essas mudanças ocorrem na consciência individual do Mago.
De qualquer corrente que abracemos, temos três coisas distintas e de suma importância:
Não importa qual definição usada para “Magia”, o resultado real é o mesmo;
O resultado obtido é de aparente mudança no mundo material, pouco importando se a mudança ocorreu no mundo material ou somente na psique do operador;
Magia funciona.
Para se ter uma idéia mais ampla do que exprime a palavra “Magia”, devemos separá-la da feitiçaria ou bruxaria. E como fazê-lo? Simples. Na feitiçaria/bruxaria, não se compreende a forma de operação dos Elementos da natureza, não se busca desenvolver adequadamente e de forma equilibrada o conjunto de qualidades herméticas do homem (e da mulher), além do que se busca nos elementos materiais mais densos (pedras, folhas, fogo material, etc.) a essência dos Elementos dos quais emanam. Quer dizer, usa-se uma fogueira para atrair a energia do Elemento Fogo, e assim por diante.
Para termos a Magia bem definida, deveremos compreender que a mesma não se divide simplesmente em “branca” ou “negra”, egoísta ou altruísta, e outras definições de cunho moral: divide-se, isto sim, em DOGMÁTICA e PRAGMÁTICA.
DOGMÁTICA é a forma de Magia que faz uso de símbolos alheios aos pessoais, simbologia essa díspar daquela pertencente ao sub-consciente do operador.
É a forma de Magia ensinada nas obras tradicionais do assunto, e nas Escolas idem.
PRAGMÁTICA é a que faz uso apenas dos símbolos pessoais, do fator de ressurgência atávica, do simbolismo presente no sub-consciente do operador.
Muitas Escolas de Magia têm-se mantido no sistema Dogmático, enquanto as mais modernas buscam no sistema Pragmático uma saída inteligente. Entre estas, podemos citar os seguidores dos Mestres FRANZ BARDON, PASCAL BEVERLY RANDOLPH, AUSTIN OSMAN SPARE e ALEISTER CROWLEY. Entre os seguidores de Aleister Crowley, que se auto-denominam “THELEMITAS” ou seguidores de Thélema (Vontade), há os que não entenderam bem seus ensinamentos, criando sistemas Dogmáticos. Há, porém, os que seguem de forma inteligente seus ensinamentos, pois ser Thelemita é ter sua própria “religião”, seu próprio Deus, posto que Aleister Crowley dizia “não existe Deus senão o homem”. Entre os mais brilhantes seguidores dos citados Mestres acima, destaco um grupo que se denomina “Círculo do Caos” ou I.O.T. (Illuminates of Thanateros, Iluminados de Thanateros), fundado pelo meu amigo Peter James Carroll, com a colaboração de outras cabeças especiais como Isaac Bonewitz, Adrian Savage, Frater U.: D.:, entre tantos outros.
Creio firmemente que a Magia Pragmática permitirá o resgate completo da “Ciência Sagrada”.
Os dois tipos de Magia, Dogmática e Pragmática, podem estar presentes em quaisquer dos Níveis Operacionais de Magia, como veremos abaixo:
1) Os “Cinco Atos Mágicos Clássicos”:
A) Evocação;
B) Divinação;
C) Encantamento;
D) Invocação;
E) Iluminação.
Os “Cinco Atos Mágicos Clássicos” podem estar presentes nos “Cinco Níveis de Atividade Mágica”:
2) Os “Cinco Níveis de Atividade Mágica”:
A) Feitiçaria;
B) Shamanismo;
C) Magia Ritual;
D) Magia Astral;
E) Alta Magia.
Para definir melhor o que foi dito nos dois itens acima, vejamos a seguir breves definições de ambos: (versão livre do “Liber KKK”, contido na obra “Liber Kaos”, de autoria de Peter James Carroll).
“Nível de Feitiçaria”
– Evocação – o Mago cria, artesanalmente, uma imagem, uma escultura, um assentamento; as funções podem ser as mais diversas, definidas pelo Mago; o fetiche é tratado como um ser vivo; pode ou não conter elementos do Mago.
– Divinação – um modelo simples do universo é preparado pelo Mago, para usá-lo como ferramenta divinatória; Runas parecem adequadas; Geomancia é o ideal; I-Ching e Tarot são bons também; usar bastante, em todas as situações, mantendo um diário com todos os resultados obtidos sendo anotados.
– Encantamento – para essa função pode-se utilizar uma série de instrumentos, mas em especial deve-se obter uma ferramenta especial, de significado distinto para o Mago; para fazer o encantamento, o Mago faz uma representação física do objeto do desejo, usando as ferramentas mágicas para realizar a teatralização do ato; por exemplo, o bonequinho representando a pessoa, é batizado ou coisa que o valha, depois roga-se pragas sobre o mesmo, então se espeta ele todo com alfinetes, representando ferimentos na vítima.
– Invocação – aqui o Mago testa os limites de sua habilidade de criar mudanças arbitrárias causadas por modificações estudadas do ambiente e de comportamento; por exemplo, decorar todo o Templo como se fosse um Templo de um Deus Egípcio, vestir-se como tal Deus, personificando-o durante determinado período de tempo. É o que os iniciados fazem quando “incorporam” seu Orixá.
– Iluminação – aqui o Mago busca a eliminação das fraquezas e o concomitante fortalecimento de suas virtudes. Algo como uma introspecção deve ser realizada, para conhecer as próprias qualidades e os próprios defeitos.
“Nível Shamânico”
– Evocação – o Mago busca estabelecer uma visualização de uma entidade por ele projetada, para realizar seus desejos; muitas vezes, pode-se visualizar a mesma Entidade que se “assentou” no nível de feitiçaria. Pode-se interagir com essas entidades em sonho, donde se tira o conceito do “parceiro astral”.
– Divinação – consiste, basicamente, em visões respondendo a questões específicas; o Mago interpreta a visão de acordo com seu simbolismo pessoal.
– Encantamento – o Mago tenta imprimir sua vontade no mundo exterior por uma visualização simbólica ou direta do efeito desejado.
– Invocação – aqui o Mago retira conhecimento e poder do atavismo, em geral do atavismo animal; para isso, o Mago deve ser “tomado” por alguma forma de atavismo animal. A imitação da atitude do animal em questão ajuda muito esta operação.
– Iluminação – o Mago visualiza sua própria morte, seguido do desmembramento de seu corpo; então, deve visualizar a reconstrução de seu corpo e a seguir seu renascimento. É a chamada “jornada” dos Shamãns.
“Nível de Magia Ritual”
– Evocação – o Mago pode evocar a Entidade já trabalhada nos dois níveis anteriores, ou então qualquer outra. Em geral, um sigilo desenhado em papel, simbolizando a Entidade evocada, é o que basta para criar o vínculo necessário entre a mente do Mago e a Entidade que se deseja evocar.
– Divinação – qualquer instrumento de divinação serve, mas o Mago deve, antes da prática, sacralizar os instrumentos da divinação, por meio de algum tipo de prática. Métodos complexos servem tão bem quanto os simples, mas uma atitude da mente, mantendo um estado de consciência algo alterado, é imprescindível.
– Encantamento – aqui entram em ação as “Armas Mágicas”, que variam de acordo com o Mago, dentro, é claro, de um simbolismo universal. A concentração deve ser no ritual, ou no sigilo, ao invés de na realização do desejo; o sigilo é traçado com a ferramenta mágica, no ar, e a mente é levada a um estado alterado de consciência. Assim, entra em ação a mente inconsciente, mais poderosa nessas operações.
– Invocação – o Mago busca saturar seus sentidos com as experiências correspondentes a, ou simbólicas de, alguma qualidade particular que busca invocar; no caso, pode ser dos Arquétipos Universais, através da decoração do Templo e de sua pessoa com côres, aromas, símbolos, pedras, plantas, metais e sons correspondentes aquele Arquétipo desejado. O Mago tenta ser “possuído” pela Entidade em questão; as clássicas Formas-Divinas ou Posturas-Mágicas tem uso aqui; antes de qualquer Evocação Mágica, o Mago deve Invocar Deus, tornando-se ele.
– Iluminação – tem a característica de buscar (e encontrar) esferas de poder dentro de nós mesmos; aqui cabe o sistema de iniciação hermética ensinado por Franz Bardon em seu “Initiation Into Hermetics”.
“Nível de Magia Astral”
Todas as operações deste nível são idênticas a todas as praticadas nos três níveis anteriormente descritos, exceto que são realizadas apenas em âmbito mental, isto é, na mente do Mago. Portanto, tudo ocorre nos planos interiores do Mago, desde a construção de seu Templo, até as OPERAÇÕES mais práticas.
“Nível de Alta-Magia”
As operações neste nível são elevadas, devendo ser praticadas somente por quem já seja um Iniciado pelo sistema de Franz Bardon; as OPERAÇÕES neste nível são as cobertas pelos três trabalhos subseqüentes de Franz Bardon (Frabato The Magician; The Practice Of Magical Evocation, The Key To The True Quabbalah).
Se quisermos definir como o “Fluído Vital” emana e donde emana, permitindo a materialização das Energias Mágicas, deveremos estudar as três únicas formas de produzí-lo:
1) Emanação individual do Fluído Vital;
2) Sacrifício Vital;
3) Orgasmo Sexual.
E para compreender o alcance da Magia, poderemos definir sua envergadura de poder:
1) Microcosmos Interno – visando provocar transformações no próprio operador;
2) Microcosmos Externo – visando transformações em outros seres vivos;
3) Macrocosmos – visando transformações sociais ou globais (Cosmos, meio-ambiente, comportamento de grupos de animais ou de vegetais, coletividades, etc.).
Retirado do Site: http://www.mortesubita.org
autor: J. R. R. Abraão
Respostas de 33
Kra, esse texto é exatamente um dos capítulos iniciais do livro “Curso de Magia” de J. R. R Abrahao…
[]’s
Opa Marcelo!
Acessei site de onde vc retirou essa materia, e tem alguns rituais de magia “negra” de luxuria e cobiça.
O engraçado é que vc tem que que falar o nome de satan, lilithe e afins.
Qual a base disso? bullshit das bravas?
@MDD – No geral, o site é legal… tem muitas coisas que prestam, tem muita porcaria. Basta saber filtrar o que interessa e o que não interessa.
Tio Marcelo,
Além desses textos retirados de outros sites, você pretende escrever alguns que não sejam da coluna do Sedentário?
@MDD – provavelmente não, pq meu tempo disponivel para isso é bem curto. Este blog vai servir justamente para que eu possa colocar textos que concordo mas que não teria tempo para redigir minha própria opinião sobre o tema abordado. Os textos originais serão postados primeiro no Sedentário e posteriormente repetidos aqui.
Ao realizar magia divinatória, seria interessante, por exemplo, anotar o que você… ahn… deduziu, por falta de palavra melhor, ao utilizar o instrumento [tarô, I-Ching, geomancia, o que for] e o que aconteceu, de forma que, após um determinado período de tempo [um mês, um semestre, um ano…], você consiga cada vez melhor entender o que indica cada símbolo que surge na sua divinação?
@MDD – sim, isso é muito importante.
No tempo em que vivemos, é fácil obter vários ou todos os livros indicados pela internet, incluindo rituais de antigas ordens como a Aurora Dourada ou mesmo da OTO. Não os procuro porque acredito que seria como… brincar com espadas afiadas sem ter alguém para ensinar a manejá-las – pode até dar certo, mas grandes são as chances de que eu vá me ferir. É melhor assim mesmo?
@MDD – sim.
Um abraço,
Hugo Lima”
MDD, até onde eu sei esse texto é do J. R. R. Abrahão, chama Curso de Magia!!!
Vc poderia me recomendar alguma coisa de cabala prática?? Existe alguma coisa do Stalisnas de Guaita em português? na internet não encontrei nada!!
Valeu!
Abraço!
Thelema = verdade?
Eu achava que significava “Vontade”!
Confesso que fiquei meio perdido agora =/
Mas o texto é interessante para novatos (como eu rs)…
Marcelo, é por isso que você passou um exercício onde deviamos construir um laboratório imaginário com a maior quantidade de detalher possivel?
@MDD – já corrigi isso no texto. Thelema significa “Vontade” em grego. Sim, o exercício para construção do Templo Astral faz parte de um projeto de médio prazo da coluna.
Abraço!
Olá Marcelo,
Eu ia perguntar no sedentario se vc aprovava o site mortesubita, pelo visto ele faz parte dos seus favoritos. Legal.
@MDD – ali tem muita coisa legal, mas também muita porcaria. Tem de saber selecionar.
Abraços
Salve DD,
Parabéns por atualizar o Blog, e valeu pelo link, tem muito coisa boa na página.
Um abraço fraterno,
The V3n0m .’.
“Microcosmos Externo – visando transformações em outros seres vivos”
Se qualquer coisa que cause mudança é magia, então dar uma boa aula, fazendo os alunos pensarem por si, pode ser considerado magia?
@MDD – Sim… música, uma peça de arte, um quadro, uma transa, um jantar, uma palestra… tudo que é feito de maneira a transformar para melhor pode ser considerado magia.
Tio, tenho uma dúvida ligada ao tema deste tópico: a posição dos planetas pode influenciar em rituais?
Tenho aqui um texto que teria sido escrito por Peter Carroll (que é citado no começo do texto acima) chamado “As Oito Magias” (conhece?), na qual divide as artes mágicas em sete “cores” (a oitava seria a cor do mago, pessoal). Basicamente: Negra para morte, Azul para riqueza, Vermelha para “combate” (entendi que seriam conflitos em geral, não apenas os que envolvem violência física), Amarela para a personalidade (auto-imagem, carisma, humor, desejo de afirmação e domínio), Verde para amor, Laranja para astúcia e raciocínio, Púrpura para sexo. Meio forçado em alguns pontos, acho, mas compreensível no geral. Só que eu percebi, com o Ohmer, que dá para fazer uma relação entre alguns planetas e algumas destas cores: Amarelo=Sol; Vermelho=Marte; etc.
Isto procede? Se um mago trabalhando com este sistema tentar combinar com astrologia, ele teria mais chances de ser bem sucedido? Ou é tudo complicação desnecessária, perda de tempo?
Se for útil usar Astrologia com Magia, então isto valeria tanto no Plano Físico como Astral?
@MDD – não tem nada de forçado, ele usa associações kabbalistas simples, e estão todas corretas. Mas você tem de saber com o que está trabalhando, não adianta só acender e achar que vai dar resultado. Tem a visualização e a thelema ainda para completar todo o processo.
Agradeço a resposta.
olá DD,
Deixe-me perguntar, a magia opera em qual esfera da cabala? Pelo texto ela ocorre no plano material, “malkuth”, o efeito. Mas da onde é a causa dela? Seria em uma combinação de sefirats, como “Yesod” e “Tiferet”? Ou os potênciais da consciência humana não tem nada a ver com magick?!
@MDD – a magia opera em TODAS as sephiroths, dependendo de que nivel de consciencia voce quer trabalhar.
Seria possivel alguem ter bloqueado minha clarividência atravéz de umbanda?
Se sim, teria alguma maneira de eu desfazer isso? ou é melhor eu não mexer com isso?
@MDD – sim, é possível, mas por que vc acha isso? E se foi, então o melhor a fazer é perguntar a um exú em uma gira de esquerda e ver o que eles enxergam a respeito.
Parabéns mais uma vez, e muito obrigado – também mais uma vez – por tanto conhecimento compartilhado.
Texto muito bom.
Duas dúvidas:
– Podemos avançar sozinhos, através dos níveis de magia (tipo, sem um “orientador”, “mentor” ou algo que o valha), de forma a nos aprimorarmos cada vez mais?
@MDD – sim, é possivel avançar sozinho, mas é bem mais trabalhoso.
– Já leu “O Caminho do Mago”, do Deepak Chopra? O q achou? A meu ver, tem muito em comum com as coisas que tu costuma dizer nos posts – ainda que de forma mais sutil.
Um grande abraço e toda Luz para ti!
@MDD – não conheço…
Lucas
Desculpa, mais uma pergunta: é possível mesclar níveis, por exemplo, realizando a Evocação do nível Shamânico mas continuando a praticar o Encantamento do nível de feitiçaria? Ou é necessário desenvolver todas as habilidades em um nível antes de passar para o próximo?
Abração!
@MDD – você pode trabalhar todos os niveis ao mesmo tempo… mas vai ser mais difícil se especializar, há um limite para a concentração humana…
Mais uma (tu vai acabar enjoando de mim): quando na Bíblia é citado o gesto de Jesus ficar traçando rabiscos na areia, quando levam Maria Madalena a seus pés para ser apedrejada por adultério, isto seria uma referência à Geomancia? Aliás, este trecho é “pra valer” ou foi adulterado (sem trocadilho… hehe).
Prometo que foi a última!
Abraço!
@MDD – acho que não explicitamente, mas que Jesus entendia MUITO de geomancia, ah entendia!
Salve Del Debbio…!
Obrigado pelo link, seu trabalho é venturoso e de muito conteúdo…! Esclarecedor e sincero…!
Acompanho com muito interesse…!
Caro Del Debbio
Entendi o que você comentou na sua resposta à minha pergunta sobre sexo como algo “animal”. Acredito que esse pensamento e todos os tabús relacionados ao tema se devam em grande parte por erros da Igreja Católica, que praticamente impregnou essa associação entre sexo e pecado na humanidade. A energia sexual é um assunto importante, e gostaria que você desse uma passada aqui no Rio apresentando o curso de Chakras, Kundalini e Magia Sexual.
Por outro lado, acredito que não devamos nos esquecer do lado positivo de toda religião que sirva como um elo verdadeiro de (re)ligação a Deus (apesar de na maioria das religiões ocidentais não se comentar a respeito do “Eu Supremo” interior, um Deus potencial presente em todos os homens, como aborda a hinduísmo).
Acho suas críticas à Igreja válidas, embora pense que você devesse agir com menos ferocidade (em relação aos evangélicos também), afinal, somos todos uma só família, como relembrou um cara gente boa que deu uma passada por aqui: http://www.youtube.com/watch?v=RYdyZLJWcYw
Grande abraço!
salve DD,
No texto diz que a magia ocorre no plano material (malkuth), mas te pergunto de qual esfera a magia se origina? Do Yesod combinado com Tiferet?
Abraços
“Marcelo, é por isso que você passou um exercício onde deviamos construir um laboratório imaginário com a maior quantidade de detalher possivel?”
Como? onde?? quando?? rs
Uma perguntinha meio fora de assunto…
Um objeto no qual se coloca muito sentimento pode se tornar um objeto mágico? Por exemplo…uma aliança de compromisso, se for aplicado bastante carinho e fé sobre ela ela vai funcionar como um laço mais forte entre o casal? Ou uma lapiseira que tenha recebido tanto afeto que ajude o desenhista a desenhar muito melhor com ela?
@MDD – sim, chamam-se construtos astrais, mas existem técnicas para se fazer isso corretamente, e “instruções de uso” para manter a coisa toda funcionando.
tio dd…
ja ouviu falar do Circulo Iniciatico de Hermes(CIH)?
oq acha?é uma escola séria?
@MDD – sim, eles são sérios.
abraços
Tio Marcelo, estou gostando muito de seus textos, estão me tirando muitas dúvidas. Parabéns, continue nos ensinando muito sobre magias, astral,etc.
eu preciso de um telefone para contato com o mago J R R Abraão Não sei como posso me comunicar tentei na internet mas não consegui
Então meu templo IMAGINARIO vai servir pra mim realizar minhas magias mas como construo esse templo em sonhos ???? ou consientes??fiquei na duvida!
“DOGMÁTICA e PRAGMÁTICA” está ai uma definição que eu queria muito saber!
sempre vi que um determinado “circulo” ou “tarot” ou qq objeto só teria utilidade se realmente o ‘mago’ visualizasse desta forma.
ou seja no caso das cartas poderiam ser outro material se muito estudo e pratica fosse feito com ele. (lógico não esquecendo da egrégora que um tarot possui por exemplo..) certo??
e vc DD é adepto a qual forma de magia? dogmática ou pragmática? ou ambas?
Abraços
MDD é possivel trabalhar com esses fazer parte desses Cinco Níveis de Atividade Mágica?
abraços
Olá MDD
Começei a uns 3 anos atrás a ler a obra de J R R Abraão e logo após o livro de Franz Bardon “initiation into hermetics” e gostei do sistema de ensino de magia dele. Ainda não pus em prática, pois quero ter o todo conhecimento necessário para começar a minha jornada. Então cheguei na obra de Alestey Crowey, o que me desagradou profundamente e me fez afastar das obras de magia.
Gostaria de saber se existe algum sistema de magia que não envolva os ensinamentos de Aleister Crowley, pois li muita coisa a respeito e não gostei de algumas coisas que encontrei no “livro da lei” entre outras.
@MDD – Não são os sistemas de magia que usam os ensinamentos do Crowley, o Crowley é que usou todos os sistemas de magia nos ensinamentos dele…
Marcelo qual é a sua melhor definição de magia, pode nos dizer? agradeço!
@MDD – Magia é transformar imagens em realidade. É fazer com que a vontade do magista seja manifestada no Plano Físico. É bem diferente de “coisas que desafiam as leis naturais”, que se chamam “milagres”. Milagre eu nunca vi.
Olá Marcelo,
Me sinto deveras atraída pela magia, consigo identificar algumas afinidades, mas tenho dúvidas, sou cautelosa, mas não quero ser medrosa.
Tentei encontrar as partes seguintes deste post… foram publicadas? Outra pergunta. Há sempre uma dúvida sobre as definições magia, feitiçaria, bruxaria… Porém como saber a nossa tendência, se é que ela existe? Escolhemos ou somos escolhidos? Faz parte da nossa caminhada trilhar um ou outro caminho?
Se um ator mago faz um papel de mago negro em um filme, e ele tem uma raiva real do ator que sera a vitima da magia negra que ele tem que fazer, ele corre o risco de mandar acidentalmente a praga?
Muito bom esse texto, as classificações são perfeitas para as minhas referências