A todo o instante somos bombardeados com diversas informações. O mundo em que vivemos é o mundo do instante, tudo acontece no tempo do agora. Para que algo seja considerado como verdade, basta apenas criar-se uma hipótese, e a “verdade” está “materializada”.
Vemos isso acontecer diariamente ao nosso redor, seja na mídia, seja em nosso trabalho ou em nossos círculos de relacionamentos. Um fato levantado sobre a vida de alguém e o suficiente para que, em nossa mente, a hipótese do acontecido se materialize e, mesmo que involuntariamente, consideraremos tal hipótese quando cruzarmos com essa pessoa nos corredores da vida.
Mas, se tal fato realmente não aconteceu de verdade, como pode exercer tamanha influência em nossos pensamentos e, inclusive, na vida da “vítima” de tal boato?
Simplesmente porque, tal comentário, acabou de virar verdade, DE VERDADE!
Como assim? tá querendo me enlouquecer? Se você acabou de dizer que é boato, como tá querendo dizer agora que é verdade?
Calma que eu já explico!
Aposto que você já ouvi várias vezes, seja daquele seu amigo hippie ou daquela vizinha “esotérica” algo como “seja mais otimista” ou “pense positivo que vai dar tudo certo”, ou ainda “também, você só fica com esses pensamentos negativos, é por isso que coisas ruins acontecem”.
Já ouvi né? Pois é… E você, como uma pessoa instruída, estudada, culta, provavelmente ignorou essas “esquisitices”, com um pensamento ou frase como “isso é besteira, coisa de misticóide que não tem o que fazer”.
Pois é, se eu fosse você, reveria meus conceitos…
O que os seus amigos esquisitos estão dizendo tem tudo a ver com o que falamos no início deste texto: a capacidade mental que temos de alterar o estado das coisas.
Ok, você agora acha que eu faço parte da mesma turma dos esquisitos né? Então vou te dar um exemplo:
Você tem dois pacientes em uma UTI, ambos com a mesma doença, os mesmos sintomas, o mesmo tratamento, porém, um deles não tem mais nenhuma vontade de curar-se, e o outro, está certo de que sua recuperação será breve. Qual dos dois você acha que terá mais chance de ficar curado?
Se sua resposta foi o que quer ficar curado, você acertou!
Já existem hoje estudos que relacionam as significativas diferenças nos diagnósticos de pacientes que foram acompanhados através de técnicas de Terapia Motivacional do que aqueles que não receberam tal ajuda. Essa terapia, inclusive, é muito utilizada como auxílio no tratamento de pacientes com dependência química.
O que isso quer dizer? O que os Alquimistas de séculos atras já sabiam: Que a nossa mente é capaz de materializar o que quiser!
O que? Ta louco? Isso tá parecendo coisa daquele tal de O Segredo.
De certa forma, sim. O que eu estou querendo dizer é que, quando ficamos em dúvida se o boato sobre o colega de trabalho é verdade, CRIAMOS em nossa mente a ideia do ocorrido, e, a partir daí, passamos a considerá-lo como verdade (ou seja, a ideia se materializou). No caso do paciente, aquele que pensa positivo acaba focando seu corpo e mente no processo da cura, ou seja, MATERIALIZANDO a ideia de estar curado (e, dependendo da sua Força de Vontade, a própria cura).
Poderia também entrar em outras questões sobre o que é possível se criar com a capacidade mental, mas vamos deixar essa conversa para os próximos encontros…
Hmmm… Ok, até que tem fundamento… Prometo pensar nisso com mais calma. Mas o que diabos isso tem a ver com Autoconhecimento e Liberdade?
Ahá! Ta ficando espertinho ou apenas mudando de assunto? Mas vamos lá que isso é fácil.
Para conhecer você mesmo é necessário, além de mapear suas atitudes, conhecer também seus pensamentos. Para ter controle de suas ações e reações, é necessário que você domine o que acontece dentro de sua mente. Reconhecer os pensamentos e ideias que se repetem e ter a capacidade de controlar e eliminar aqueles que não pertencem a você faz parte deste processo.
Também falaremos melhor sobre isso no futuro, mas, por enquanto, reflita sobre o seguinte: quando você, por algum motivo específico, briga com uma pessoa no trabalho e, no dia seguinte, pede desculpas para essa pessoa, qual das duas atitudes te identifica melhor: a briga ou o ato de pedir desculpas? Qual dos dois indivíduos é você?
Quanto a liberdade… Se você não conhece nem a você mesmo, como acredita que é livre? Você acha que ser livre é apenas não estar em uma prisão? Acha que, por você poder fazer o que quer, é livre de verdade?
Quantas das ideias que estão em sua cabeça nesse momento são realmente suas? E quantas delas foram plantadas em você por outros? As ações que você realiza todos os dias, são de livre e espontânea vontade ou induzidas por alguma fator externo?
Não é possível ser livre enquanto você não conhece suas próprias atitudes, se você nem mesmo sabe se suas opiniões são realmente suas ou foram plantadas em você pelo status quo em que você está inserido.
Ser livre é ter o domínio sob o que você está fazendo, é agir por decisão própria. Mesmo que sua ação seja ceder ao propósito de outra pessoa, essa decisão deve partir inteiramente de você. Você deve estar decidido que quer isso, e não persuadido, ou seja, agir conforme sua Vontade.
Agora mesmo é que me embaralhou as ideias!!
Acalme-se, ainda teremos tempo (embora não muito) para decifrar estes mistérios que existem dentro de nossa própria cabeça. Convido você a tomar a pílula vermelha e ser meu companheiro nesta jornada do Autoconhecimento, para que um dia, quem sabe, possamos alcançar a tão sonhada Liberdade.
“Nenhum homem que não controla a própria vida pode ser considerado livre.” (Pitágoras)
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O blog Autoconhecimento e Liberdade busca auxiliar seus visitantes a encontrarem o caminho da espiritualidade dentro de seu próprio cotidiano, através de transformações em nosso comportamento e na maneira como encaramos nossos desafios.
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Nossa liberdade é diretamente proporcional ao autoconhecimento, pois se só podemos escolher aquilo que nos é dado escolher, também é verdade que só podemos verdadeiramente escolher quando compreendemos cada vez mais o nosso próprio processo de vontade.
Bem vindo ao TdC 🙂
@petersondanda – Certamente Raph. Sem conhecer a si mesmo, é impossível tomar nossas verdadeiras decisões. =)
Muito bom o texto!
A minha dúvida é a seguinte:
Pensamentos negativos de terceiros podem transformar uma pessoa positiva e autoconfiante em uma pessoa negativa e insegura?
Se sim, de que forma uma pessoa pode se assegurar de que apenas ela constrói sua experiência de vida e não os outros?
@petersondanda – Depende da força de Vontade desta pessoa. Se você tiver consciência de seus pensamentos, e de que eles são REALMENTE SEUS, isso não irá acontecer. Esse é o fundamento do autoconhecimento: saber quanto de você é seu mesmo e quanto é o que os outros te fazem ser. Boa jornada.
Muito bom o texto Peterson, gostei da sua maneira de escrever, ‘dialogando’ com o leitor.
Antes de ler seu texto, eu acreditava que o homem era livre no sentido mais amplo da palavra, mas não aceitava a própria liberdade porque isso implicaria em ter que assumir a responsabilidade por todas as ações que cometesse. Ou seja, ele criava “falsas prisões” para não precisar encarar as consequências dos próprios atos – a culpa nunca é nossa, é de outra pessoa ou de outro fator.
Mas o que você escreveu me fez mudar esse conceito. Não é possível ser verdadeiramente livre se você nem mesmo sabe quem é. O problema, entretanto, é que passamos a vida toda tentando descobrir quem somos e dificilmente vamos obter êxito no final. O que levanta a dúvida: onde está a liberdade? Se eu não sei quem sou, não posso dizer que sou livre, mas quando vou me conhecer de verdade?
@petersondanda – Mas o divertido é exatamente esta jornada. Temos várias ferramentas que nos auxiliam neste autoconhecimento, como o mapa astral, oráculos (tarot, runas…), a meditação e tantas outras coisas. No mundo de hoje, com a internet e informação livre, é muito fácil ter acesso a esse tipo de coisa, que nos ajuda em muito na árdua caminhada. O importante é ser, a cada dia, melhor do que eramos no dia de amanhã. A liberdade começa a ser consequência disso.
Obrigado pela leitura.
Maravilha, o Project Mayhem está tornando mais eficiente e nos ajudando a manter-se constantemente no processo mental do autoconhecimento. Fico muito feliz por ter acesso e sensibilidade para captar o que estamos trabalhando aqui.
Forte abraço a todos irmãos de jornada, e viva o nosso despertar !
As postagens do TdC estão cada vez mais interessantes. Boa idéia essa de colocar outras pessoas para postar aqui Marcelo!
Sempre quis compreender melhor o significado de liberdade, acho que ficou bem claro a idéia. Peguei mais um sentido para a interpretação da frase “A verdade voz libertará”. A verdade sobre quem realmente é você. Ótimo texto.
Parabéns Pelos texto.
Algo que eu acho que faltou foi falar sobre pensamentos negativos com fins positivos.
Por exemplo, Alguém tem um vício em ficar no computador…(eu SHAUSh’)
Sempre que eu falava… “hoje NÃO vou ficar no computador”…
nunca deu certo… a terapia que tem me ajudado muito e materializar pensando em outras coisas “estudando, fazendo algum exercício”.
Quando colocava a Palavra NÃO, nunca deu muito certo.
Hoje não passo mais que o necessário na frente dele.
e pouco a pouco acabando com os outros…
@petersondanda – Talvez isso tenha mais a ver com a sua Vontade do que com o pensamento em si. Faz parte do autoconhecimento conhecer suas fraquezas e aprender a elimina-las. A Kabbalah judaica trata isso como “ceder a força do inimigo”. Falaremos melhor sobre isso em Autoconhecimento.
Obrigado por comentar.
eu sou uma pessoa realista (nem pessimista nem otimista), sempre analiso os dois lados da moeda e escolho (acredito) no mais provável (mais lógico, de acordo com as variáveis).
porém falando neste assunto de pensar positivo, eu quando penso no pior (analizando os lados da história), isso nunca acontece. Quero dizer que quando (por exemplo) meu pai está viajando e demora a chegar de volta, penso nas possibilidades de acontecer algo de perigoso/trágico no caminho dele, sem desejar isto é óbvio, assim sempre acontece um final feliz na história.
OUTRA COISA!
na minha teoria, pensar positivo é questão de acreditar nisto fielmente, ter certeza de que voce vai fazer acontecer, de que isso é verdade.
BELO POST.
@petersondanda – Esse é o ponto. Exercer a sua Vontade sobre aquilo que deseja, “pensando positivo”. Quanto a história do seu pai. Preste mais atenção nesses pensamentos e procure elimina-los. Mesmo que você não esteja acreditando neles, eles estão, de alguma forma, te atrapalhando. Fora que, se chegar a acontecer algo parecido com o que você pensou, como vai se sentir?
abraço
O começo do texto me lembrou um ditado criado na segunda guerra.
“Uma mentira contada mil vezes torna-se verdade”
Muito bom o texto Peterson, espero que continue assim, ate a proxima.
@petersondanda – É isso mesmo. Ela se torna verdade em nossa mente. E como sabemos que o todo é mente…
Ótimo texto, Peterson. Andei borbulhando pensamentos muito parecidos com esses que você solidificou aqui. Legal ver que o grupo está em sintonia 😉
Cara, belo post.
Mas essa historia de tomar -pilha- não dá certo! Seja lá qual for a cor. Vai por mim.
Vlw
@petersondanda – hauhauahua. Obrigado pela observação. Passou despercebido na hora da redação.
Ontem estava com a frase do Oráculo de Delfos na cabeça (“Conhece-te a ti mesmo”), entrei no site e dei de cara com essa belíssima coluna. Coincidência? rs
Não tem como conhecer nada antes de conhecer a si mesmo, de descobrir quem se é, qual é o ego no meio de tanta interferência externa. Mesmo “o pensamento positivo”, que parece papo daquele amigo esquisito, tem lá sua razão de ser. E engraçado que só depois de entrar em contato com a psicologia, essa ideia do pensamento positivo parou de parecer bobagem para mim. Só conhecendo os próprios pensamentos se chega perto do próprio eu, e se percebe o que é seu e o que a sociedade, a família, os amigos ou quem quer que seja introjetou. Não tou falando que é fácil, mas é um processo necessário.
Ainda tou no caminho do meu auto-conhecimento (faço análise e o Omer foi uma excelente oportunidade para quem nunca se confrontou com seu eu ter um gostinho do que é isso) e recomendo a qualquer um. Não dá para avançar em qualquer estudo ocultista antes de nos conhecermos um pouco melhor, de conhecer o que há dentro antes de ver o mundo do lado de fora.
”Acalme-se, ainda teremos tempo (embora não muito) para decifrar estes mistérios que existem dentro de nossa própria cabeça.”
Como assim não teremos muito tempo?
@petersondanda – Você acha que a Terra vai realmente suportar, por muito mais tempo, este bando de pulgas insolentes que não conseguem nem mesmo controlar a si mesmos?
He, eu não vejo a hora que o grande Cachorro de uma sacudida e mande as pulgas pro ralo(mesmo eu indo junto ^^).
sou um cara bastantes introspectivo e as vezes sinto um certo receio de me enganar, pq eu sei que a introspecção pode ser afetada pro inúmeros fatores como ira, afeto, padrões sociais, etc. será que essa tal liberdade não seria só uma reprogramação? a própria Iluminação seria um estado de consciência que só podemos compreender intelectualmente, só quando chegarmos a esse estado é que vamos de fato compreende-lo se ele de fato existir. será que essa tal liberdade não seria somente uma reprogramação?
uma pessoa em um sonho teve uma conversa que me fez pensar mais ainda sobre essas coisas. nós estavamos conversando sobre o caminho da mão direita e da mão esquerda, ele me falou que na mão direita eu irei encontrar um monte de gente que segue esse caminho e fazem caridade só pq naquele grupo isso seria o padrão social, no fundo no fundo só estão tentando pertencer a um grupo ; na mão esquerda vou encontrar pessoas revoltadas com o cristianismo que por pouco não viraram ateus, pensam somente neles mesmo com o seus egos super inflados.
resumindo será que no ocultismo vc não estaria somente largando um padrão social por outro?
Acho que liberdade “é uma ilusão feita entre os que tem e os que não tem poder” em Matrix Merovíngio falava da escolha, logo liberdade de escolha, diariamente vemos isso: moda, ciências comportamentais, futebol, carnaval, doutrinas “sobrenaturais”,etc…
Sinceramente não acredito que alguém conheça a si mesmo realmente, temos a tendência de nos ver a mais ou a menos do que realmente somos.
Se é assim “nosce te ipsum” já foi pro béleleu, veja eu disse: se é assim.
Liberdade talvez seja apenas reconhecer as mãos que o manipulam. Não escolhê-las pois no preambulo da ideia de escolha está um conceito determinístico, não escolhemos nossas mães e pais, nossos círculos sociais, embora muitos descordem: nossos amigos.
Amigos, o poder é realmente exasperante, não corrompe, pois o indivíduo já tem a natureza corrompida pela competição dos mundos de prova e aspiração ou regeneração, citando aqui o Evangelho Espírita, mas querendo dizer: a natureza humana é cruel pois precisa ser assim para sobreviver.
Nosso mantra deveria ser: vamos aproveitar a tecnologia, o desenvolvimento humano, as ciências sociais para melhorar a Humanidade e nós mesmo pois somos imperfeitos e poeira cósmica simplesmente insignificante dentro da história da própria Terra.
Mas é difícil, vamos continuar a usar o que estiver ao nosso alcance para diminuir os outros e nos sentir acima no degrau da competição que chamamos vida.
Seria ótimo se existisse uma vida alem dessa, viveríamos mais , mas ainda seríamos poeira, uma consciência astral temporária com começo meio e fim, apregoadas as emoções da Grande Roda.
Não há religare em viver infinitamente, apenas em SER INFINITO, talvez por isso Daath seja tão assustadora, sentir emoções até depois de morto é muito importante para certas pessoas e entidades.”Será que se sente muito medo apodrecendo no caixão.”
Como eu vou sentir medo sem aceleração no coração, sem a liberação das químicas que me passam essa sensação: o Perispírito, aff, pseudo-ciência até hoje.
Não há nada espiritual ou sobrenatural em concreto, apenas em suposições e hipóteses não refutadas ( e refutadas).
Quem não vê isso dessa forma corre o risco de estar sob certos poderes ideológicos,
lembram não há escolha, não há variáveis dessa equação.
Somos soberanos apenas sobre o presente (faça o que tu queres pois é tudo da Lei a Lei é o Amor [amor não terror] sob Vontade ) já que o passado e futuro não são nada além de “suposições e memórias” (não há tempo futuro na gramática japonesa, curioso não?).
O terror é a ferramenta do covarde, pois todo opressor teme ser oprimido por quem oprime (putz que cacofonia estonteante).
Não quero acabar com a crença de ninguém mas fé é uma falácia cíclica de que nunca se escapa: você deve ter muita para ter resultados, e os supostos resultados não podem abalar mas aumentar se não, não teve fé o bastante.
“As ações que você realiza todos os dias, são de livre e espontânea vontade ou induzidas por alguma fator externo?”
Há quem diga que todas as nossas ações são condicionadas: já que sempre são oriundas de uma necessidade (vide pirâmide de Maslow).
Mesmo quando somos altruístas, o que nos move é a “vontade de fazer o bem”, mas isso também vem de uma necessidade: a necessidade de nos sentirmos bem, e aquela sensação de “dever cumprido” que vem depois da boa ação já é a recompensa.
Bom texto, boa reflexão,
Abraço
@petersondanda – Mas a pergunta é: essa vontade é mesmo SUA? Atende a um desejo seu, ou a ilusão de igualar-se a alguém e ser aquilo que não se é?
Se tá dizendo que é possível manufaturar uma profecia auto-realizável então, se um número suficiente de pessoas pensarem em algo?
E porque isso nem sempre acontece?
Tem uma estorinha do Calvin & Haroldo que acredito seja bem relevante neste assunto: http://www.freewebs.com/fredericovidovix/aautoajuda.htm
Bem bacana a coluna. Me parece que estas ideias estao aparecendo poraí cada vez mais… que seja a hora do “Grande Sacolejo” heheh
Wow! Um belo texto.
Cromaat
Muito bom este texto, está de parabéns. Veio em boa hora…
Na minha opinião, o autoconhecimento é saber quando usar as ferramentas que devemos utilizar a cada momento de nossa vida.
Até porque nem sempre temos pensamentos positivo. E como agir nesses dias de modo que sua vida não se torne um ciclo vicioso, é autoconhecimento.