A Terceira semana (Tiferet) começa dia 29/04 ao Pôr do Sol.
29/04 – Chesed shebe Tiferet
30/04 – Geburah shebe Tiferet
01/05 – Tiferet shebe Tiferet
02/05 – Netzach shebe Tiferet
03/05 – Hod shebe Tiferet
04/05 – Yesod shebe Tiferet
05/05 – Malkuth shebe Tiferet
Para facilitar a vida de todos, coloquem as experiências da Terceira Semana neste post mesmo.
Respostas de 5
Tio DD, gostaria de esclarecer uma dúvida. Creio auê tenha visto o senhor falando em algum lugar sobre a prática dos exercícios de cada dia do ômer, e que pra algumas pessoas não da pra realizar todos e que é normal. As meditações então são o primordial? Não que os exercícios não sejam importantes, mas, por exemplo, se um acaba por algum motivos sendo esquecido, falha-se no ômer? Ou o essencial de todo o processo é a contagem e as meditações?
Desde já, grato! Abraços!
Go go go!
Espero que eu consiga completar este ano pela segunda vez. Ano passado fiquei adoentada três vezes durante o ômer, numa delas fiquei de cama e nem acreditei quando vi que tinha conseguido completar!
Ano que vem vou começar a fazer a versão avançada *-*
De forma geral, as meditações proporcionam um equilíbrio mental. De forma análoga ao equilíbrio emocional quando faço o alinhamento dos chakras. Obviamente que a coisa toda não é separada. É tudo inter-relacionado. E a cada ano, novas relações vem a tona, bem como a capacidade de acessar informações mais profundamente sobre si mesmo. A impressão é que quando mais fundo eu cavo, mais fundo parace o buraco.
O bom é isso que te coloca num estado de vibração que te impede de se identificar com coisas mais fúteis e superficiais. Ao mesmo tempo que permite apreciar com mais “sabor” as coisas simples da vida.
É como deixar o medo de lado e abrir os braços para o mundo. Sem restrição, porém com responsabilidade. A cada ano de forma mais firme e ao mesmo tempo sutil.
A força espiritual manifesta nesses dias é muito mais forte. Desde que começou o omer que não falho um dia em fazer a Cruz Cabalistica, a Amatsu Norito – rezo antes de começar todas as meditações, por mais cansado ou preguiçoso que eu esteja – e finalmente consegui fazer – e manter a estrutura montada – o RmP, que executo em dias alternados à Amatsu Norito. Tenho uma amiga clarividente que vê clarinho toda a estrutura montada da cruz aos pentagramas, e as energias dos anjos certinhas também…
A vida começou a dar uma volta braba esses ultimos dias que eu percebi como me falta manifestar de maneira genuina algumas energias… A primeira semana não doeu tanto quanto anterior e essa… só na cabeça! 🙂
Olá, pessoal. Senti que deveria deixar um comentário sobre a terceira semana que eu espero que encoraje as pessoas a continuarem esse exercício ou fazê-lo por completo em outra ocasião.
Eu juro que não vai ser tipo depoimento de igreja, apesar de eu ter a impressão que li em algum lugar desse blog que Tiferet é ligado aquelas “revelações religiosas” ou algo do tipo.
Seguinte: nunca fiz esse exercício na vida e não lembro de ter feito nenhum outro tipo de exercício espiritual ou algo do tipo. Talvez por isso que eu esteja um pouco impressionado com as experiências. Basicamente, durante todo o exercício, até agora, o que tenho experimentado é uma espécie de diálogo com uma voz fluente, mas com um timbre que não conseguiria descrever. As perguntas das meditações parecem mais como uma “quebra de gelo” que acaba levando a insights que, acredito que em praticamente todas as vezes, estão relacionados com algum tema que experimento durante o dia.
Decidi deixar esse comentário porque, acredito, como não tenho tanta “cultura ocultista” como muita gente, talvez as minhas descrições da experiência possa ser útil, de repente, em seus estudos ou pesquisa, já que trata-se da maneira que eu experimentei sem nem imaginar quais os nomes dos chackras ou quais rituais poderiam ser interessantes de fazer antes de começar.
Exemplificando o tipo de experiência que tive, lembro que em uma mediação dessa semana de Tiferet foi sendo me mostrado, de maneira verbal, mas não exclusivamente verbal, como eu não tinha progredido o tanto que eu imaginava e só o que eu via era muito trabalho pela frente. Nesse tipo de diálogo, acho que meu ego ou fui eu mesmo sei lá, resolveu usar daquele velho mecanismo da ironia e eu imaginei a frase até com um tom irônico “andando à verdadeiros de formiga” e fui respondido com “mas pelo menos as formigas andam”.
Vi como a ironia, discurso e aquela retórica que você pode achar muito inteligente pode colocar você para trás. Vi como o orgulho que pode acabar por te privar de muita coisa. É osso. O péssimo uso do discurso faz um mal danado. Ver isso, da maneira colocada nessa meditação, foi de mudar o sujeito profundamente. Foi como enxergar as limitações das palavras e o seu poder de criar realidades.
Achei interessante colocar essa experiência porque, posso estar enganado, mas me pareceu, em primeiro momento, que as meditações ficavam só presas nos temas dos dias, quando, o que eu experimentei, é uma exploração desse estado que as meditações deixam a mente preparada para entrar em lugares que, realmente, é difícil de imaginar como chegar sem a vontade de ser honesto consigo mesmo, algo que, as vezes, não é tão fácil assim de conseguir.
Bom, as palavras simples de alguém bastante leigo no assunto, mas espero que, pelo menos, sejam úteis. Tentem terminar esse exercício, é ótimo, só consigo enxergar vantagens.
Abraço a todos!