Sefirat ha Omer 2013 – Sétima Semana

A Sétima e última semana (Malkuth) começa dia 07/05 ao Pôr do Sol.
07/05 – Chesed shebe Malkuth
08/05 – Geburah shebe Malkuth
09/05 – Tiferet shebe Malkuth
10/05 – Netzach shebe Malkuth
11/05 – Hod shebe Malkuth
12/05 – Yesod shebe Malkuth
13/05 – Malkuth shebe Malkuth

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Respostas de 20

  1. Última semana… Muita coisa aconteceu nos dias do Omer, minha impressão foi que tudo estava contribuindo para que ele acontecesse. Várias vezes, quando estava cansado e indo dormir, sentia como se algo me puxasse e falasse “não esquece do Omer!”, e aí ficava uma sensação incômoda que só ia embora quando o exercício tivesse feito.

    Agora tenho uma nova visão de mim mesmo, e ano que vem não só irei repetir como também comparar com os exercícios desse ano, para ver claramente como mudarei no tempo que vai passar.

  2. É bem off topic, mas aí vai a pergunta:
    Marcelo, a Viagem na Visão do Espírito pode ser feita com obras de arte? (quadros, desenhos, gravuras). Já foi feito por alguém?

    @MDD – Claro que pode. Existem várias que foram feitas justamente para isso. É algo relativamente comum.

    1. “@MDD – Claro que pode. Existem várias que foram feitas justamente para isso.”

      Hm… A Síndrome de Stendhal (a sensação de ser “drenado” para a obra de arte) tem um grande número de relatos concentrados nas regiões de grande expressão de arte renascentista da Itália… Há experiências de sensações angustiantes e dilacerantes, de ser sugado para dentro do quadro, revelações de aspectos do inconsciente reprimidos e até a percepção de outras vidas.(!) Bom, sabemos que alguns pintores renascentistas eram Iniciados… Faziam obras “justamente pra isso”, esses danadinhos?

  3. Nem acredito que estou quase conseguindo completar *-*
    Nessas seis semanas, eu tive vários problemas com a minha saúde, stress, falta de tempo, imprevistos… Mas mesmo assim me esforcei e consegui fazer tudo certinho. Não perdi nenhum dia. Estou tão feliz, o Ômer me fez repensar tanta coisa na vida!

  4. Muito bom fazer o Ômer. Além da oportunidade de autoconhecimento, ele tem me dado uma nova perspectiva em relação a minha vida e força tb. Já estou sentindo falta. Marcelo, muito obrigada por vc fazer o que vc faz pelas pessoas. Que seu Caminho seja cheio de Luz, Vida e Amor sempre. Assim seja.

  5. É a primeira vez que faço, e a visão interior que ele proporciona tem dado muito certo.
    Uma pergunta, as vezes faço em pé, as vezes faço sentado. Falando de sensações físicas, é comum sentir partes do corpo dormentes e até o pé fincado no chão? Após isso, tive a visão de uma mini-arvore surgindo do meu calcanhar…

  6. Essa foi uma contagem diferente dos anos anteriores. Comecei pensando em fazer algo o mais esmerado possível: sem carne, anotando os sonhos, etc.
    Ao mesmo tempo, pensei em fazer as meditações de forma mais leve, por conta de uma nostalgia do meu primeiro Omer em 2010: sem contemplar os wallpapers, tentar cruzar referencias com a estrela setenária, fazer associações qaballah/kabballah etc.

    Mas aconteceu uma revolução em minha vida (fruto de uma das decisões do Omer anterior) e precisei mudar de cidade, morar só, me adaptar a um novo e gratificante trabalho. Não consegui me concentrar muito no Omer e em exercícios, em reconhecer as tais coincidências do Omer. O ShO se resumiu a fazer as meditações com o máximo de concentração possível.

    Ainda assim me mantive firme e estou conseguindo até agora (véspera de Hod shebe Malkuth). Reconheço que fui menos determinado e atencioso que nos anos anteriores, mas aou menos as coisas ficaram menos pesadas de ritualística.

    Algumas coisas agradáveis: os exercícios que envolviam sentimentos e gentilezas com os outros eu não gosto de fazer. Sempre surge a sensação de que estou forçando a situação pra cumprir o exercício, mas não sinto verdadeiramente a bondade ou a compaixão. Mas percebi como é bom fazer o exercício sem se dar conta de que o está fazendo. Em Chesed shebe Tiferet, cheio de sono, num banco, saquei meu dinheiro e uma senmhora pediu ajuda para sacar o dela. Ajudei, dando também dicas para ela não dar a senha e coisas assim. O caixa usava aquele sistema de sílabas espalhadas entre alternativas com três sílabas cada (nem sei se vocês vocês entenderam pela descrição). Pedi que ela apontasse as alternativas das sílabas dela, mas não dissesse quais eram dentre as três de cada opção. No meio dessa operação trabalhosa, lem,brei do exercicio do dia (ajudar os outros me oferecendo totalmente no ato de ajuda). sorri comigo mesmo, feliz porque estava fazendo aquilo sem nem perceber e sem intenção de pagar de bonzinho.

    Os dias se seguiram e eu já havia aceitado que o Omer havia esfriado e nem sequer me preocupava em estar “conectado”. Até que veio a noite de Netzach shebe Yesod e conversando com minha namorada, vi que ela estava com um problema que não queria me contar. O exercício do dia seguinte era “Demonstre o grau de tolerância de seu compromisso, enfrentando um desafio que possa obstruir o compromisso.”

    No dia seguinte, conversamos e ela me contou que estava doente. Não vou entrar em detalhes, mas é o tipo de problema que poderia afastar namorados e até amigos. Choramos bastante, mas garanti que ela poderia contar comigo e que passaríamos por aquilo juntos. Nesse dia, apresentei a ela o ShO e falei sobre a coincidência do exercício. Me preocupei e fiquei muito triste. Pense nos incômodos, dificuldades e cuidados que deveríamos ter pela frente, mas o que mais me entristeceu é pensar no sofrimento dela. Temo que ela se sinta diferente e infeliz. Eu a amo e espero que essa dificuldade nos ajude e nos torne pessoas melhores.

    Nessa Sétima Semana, as coisas esfriaram mais. Geralmente tenho dúvidas se estou sendo muito condescendente comigo mesmo nas meditações de Malkuth. Não me acho tão cheio de vícios, nem tão virtuoso e por fim nem capaz de me julgar nesse aspecto…

    Enfim, esse foi um Omer ao mesmo tempo decepcionante e interessante. Não me arrependo de ter continuado, mas sinceramente não sei o que vou levar dele… talvez, por esse ano, o melhor seja que as coisas aconteçam como no dia do Banco ou na conversa com minha namorada: viver desenvolvendo essas virtudes sem me preocupar muito com esferas, símbolos, correspondências e cobranças. Desenvolver isso no dia a dia e, de repente, me lembrar do Omer, das meditações e sorrir comigo mesmo por ver que estava lapidando a pedra bruta sem perceber.

    Um feliz Shavuot a todos!

  7. Parece q nesta epoca da contagem alguns animais estao sempre proximos.
    Percebo isto desde o ano passado. Morcegos, pássaros e corujas, aparecem em lugares inusitados. Ambiente do cotidiano, como garagem, corredor de escola, sala de casa (nunca os vejo em outras epocas nestes lugares).
    Isso teria alguma explicação? Ou apenas estou mais atento com o mundo em razão da contagem?

  8. E hoje foi o 49° dia da Sefirat ha Omer.
    E coisas maravilhosas aconteceram.
    E pude encontrar uma imensidão de paz dentro de mim.
    E fiquei satisfeito ao saber que ela vem de um lugar maior.
    E que é uma facilidade crescente me conectar a essa fonte e deixar fluir a bondade.
    E também não tenho mais medo, pois me conhecendo encontrei força.
    E essa força será usada para a Grande Obra.

    Assim é e assim será.

    Forte abraço a todos os companheiros na contagem. Que sejam longos os nossos dias e belas as nossas noites.

  9. Primeira vez que eu participo, é fantástico como o Omer pega aspectos da nossa vida que dificilmente a gente consegue ver com uma precisão dessas, 49 complementos.
    Consegui ver coisas claramente que antes não via, coisas como dar mais valor a familía, ser mais persistente, compartilhar mais com o próximo, ser mais paciente.
    Até consegui falar um pouco de Cabalá pra minha mãe que é evangélica daquelas com a cabeça beeeem fechada. Coisas muito boas aconteceram e consigo ver o mundo de uma forma mais humilde e com o coração mais aberto.
    Ano que vem é o Advanced,
    obriga Deldebbio e ao Rav. Chiconelli pela oportunidade.
    Um feliz Shavuot a todos 🙂

  10. Estou muito feliz de ter realizado na primeira tentativa a contagem. A gratificante conseguir e ver os resultados alcançados! Espero que todos ao menos tentem pois é maravilhoso!

  11. Completei o Advanced ShO!
    Gratidão à todos que me permitiram esta experiência!

    Paz e Luz à todos!

  12. Mais um ano com a contagem terminada! Muito feliz por ter completado e pelo aprendizado ao longo do período!

    Parabéns aos que também terminaram. Aos que perderam a contagem, nada de desanimo…ano que vem tá aí! 🙂

  13. Finalmente consegui completar o Ômer, nos outros anos sempre acontecia algo e perdia um dia. É interessante como ao fazer a contagem eu já entrava num estado mais calmo e consciente e como muitas tarefas aconteceram numa total naturalidade. Ano que vem, ao advanced!

  14. Sabe, Marcelo? Tou meio sumida do seu site, tou meio desligada de assuntos metafísicos/espirituais, já que percebi que minha vida mundana estava muito largada de lado – e se nem de Malkuth tou sendo capaz de tomar conta imagina do resto? (até porque estou bastante envolvida com uma egrégora política que é mais materialista e isso anda sendo muito recompensador). Tanto que só voltei aqui hoje, quase dois meses depois do fim do Omer, para relatar minha experiência.
    Mas por causa desse meu afastamento, quando foi chegando a época esse ano fui pensando: “compensa fazer?” e resolvi fazer assim mesmo, me dedicando, com cuidado. O que aconteceu? Esse foi o terceiro ano – e o ano MAIS FORTE. Fisicamente mais forte, já que senti por todos os dias uma queimação no peito na hora das meditações, quanto mentalmente e espiritualmente.
    Também concordo com o colega sobre os exercícios de ser legal com os outros: não dá para forçar. E não dá para ser só nesses dias e no resto do ano ser um babaca completo com todo mundo. Só que minha relação/atenção com os outros está bem diferente, bem mais forte, com direito a conseguir sair da melhor maneira possível de algumas situações difíceis e ter aberto muitas, muitas portas de atitudes na minha vida ao mesmo tempo. Sei que não posso me dedicar ao espiritual sem antes resolver várias coisas pendentes no físico, mas foi muito compensador perceber quais são meus caminhos para efetivar essas mudanças. E olha que nesse meio tempo minha mãe foi internada, vim para casa de noite com a desculpa de tomar um banho mas só para fazer as meditações, dentre outras coisas. Mil coisas dificultaram, não só isso, teve dias que tive de fazer meditações super rápidas porque ou eram em dez minutos ou não eram, mas a força foi muito grande. E a transformação e reflexão internas também. Então recomendo pro ano que vem, se alguém estiver me lendo: você pode estar meio por fora, meio desanimado, mas faça. Faça com cuidado, com esmero, que os resultados estarão lá.

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