Referências do Teoria da Conspiração

Sempre que eu coloco qualquer matéria aqui no Blog, ou principalmente no Sedentário, aparece alguém querendo saber quais as referências. Para acabar de vez com este problema, colocarei neste post todos os livros que utilizo em minhas pesquisas.


Biblioteca do meu apartamento.


Biblioteca do meu escritório.

Pronto. Isto é o máximo de referências que eu passo…
Nos últimos dez anos eu peguei algumas birras em relação à referências. Quando estava escrevendo a Enciclopédia de Mitologia, tive o saco de referenciar 7.200 verbetes, linha por linha, durante 10 anos. O resultado ficou um trabalho acadêmico de 1200 páginas que ninguém queria publicar, porque era caro e gigantesco demais… resolvi tirar as referências e transformar o livro em uma Enciclopédia voltada para o público leigo (com “módicas” 600 páginas).

Veja bem… literalmente METADE do livro eram referências, que pouquíssimas pessoas iriam realmente procurar… e decidi a partir de então guardar minhas referências para mim mesmo… quando o 8bits me chamou para escrever o TdC, eu avisei que escreveria o que quisesse e não prestaria contas de nada e ele topou.
Claro que eu não sou mané… cada linha de texto do TdC possui referências, porque se eu precisar levar alguma briga com cético para um patamar mais elevado, eu sei até as páginas de qual livro eu peguei em cada coluna… eu apenas escolhi não publicá-las. Por que?

– Em primeiro lugar, para picareta não copiar o que eu escrevo em trabalhos acadêmicos (se alguém precisar de qualquer referência para trabalhos acadêmicos, é só entrar em contato e explicar o que está fazendo e que tipo de referências precisa que eu passo).
– Em segundo lugar, que este blog não foi feito para ensinar ninguém, mas para você ler aquilo que já estudou em algum lugar e ver se o que eu escrevo faz sentido e se bate com o que você acha sobre o assunto.
– Em terceiro lugar, para evitar a falácia de autoridade… meus leitores debatem com o que está escrito, não com quem escreveu. Você pode estar lendo textos baseados no que o Aleister Crowley escreveu, Eliphas Levi escreveu, Martinez de Pasqually escreveu… e também ter textos de autores completamente desconhecidos, sem que nenhum “peso” seja atribuído a nenhum deles (salvo quando é um texto de outro autor, ai claro que coloco as referências e autor do texto).

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Respostas de 53

  1. Puta merda, você é meu herói! Ter uma estante dessa dentro de uma apartamento não é para qualquer um. Eu já tentei e não consegui!

    Off Topic: A Daemon vai fazer falta na bienal desse ano! Então fale pra gente quando você vai estar no stand da Madras, por favor.

    @MDD – Eu preciso ver com a Cy e a Lillith, mas provavelmente irei nos dois dias de livreiros pra bater papo com editores e depois devo ir no domingo dia 15 às 18h, quando teremos os lançamentos dos livros novos do Adriano Camargo, Alexandre Cumino e Rubens Sarraceni (não se preocupem quem é de fora de SP, eu colocarei estes livros com desconto na loja do tdC).

  2. DESCOBRIR ?!
    Cara eu tinha estes fascículos também. Foi a primeira fonte de pesquisa que eu tive na vida e foi responsável por despertar minha curiosidade científica desde criança.

    Bons tempos. Bateu até uma nostalgia agora… rsrs

  3. E aquela “Descobrir” ali? Cadê o resto? São três volumes…
    Bah. Eu fiz meus pais comprarem cada um dos encartes, eu lia todos e encadernava (e ainda tinha que descobrir a ordem certa, porque metade dela veio com as páginas com os números errados). E isso que eu tinha uns 10 anos.
    Se tu tens essa raridade “pop”, imagino o que são os livros que eu não reconheço perdidos no meio dessas prateleiras.
    Parabéns 😉

    @MDD – a busca pelo conhecimento vem desde criancinha, acho. Já vem de outras vidas, com certeza.

  4. Acho que estou ficando louco, mas há uns dinossauros de brinquedo na primeira foto ?

    @MDD – as salamandras de fogo… no Plano Físico elas são de brinquedo sim 😉

  5. Muito boa a foto! rsrsrsrsrs…
    E também fica o elogio para as dicas.
    Realmente quando se coloca muitas referências o leitor sempre tende a procurar um nome a qual se respaldar, no entanto quando as referências são ocultas o debate fica muito mais amistoso e menos partidário!

    Parábens pelo trabalho!

  6. Salve! Morri de rir com a sua maneira de apresentar as referências. O seu argumento é válido, é interessante debater idéias e afastar argumentos de autoridade. A parte chata é que quem quer saber mais (não só quem faz pesquisa acadêmica), conhecer os argumentos em favor do que é dito e que tipo de conclusão aquela informação apóia fica no vazio. Devemos ter em mente que as mesmas fontes são interpretadas de maneiras diferentes por leitores diferentes. Isso ocorre por diversos motivos, entre eles as diferenças de ponto de vista e o recurso a informações que não estão diponíveis para outros leitores. Você conquistou leitores céticos com a sua coerência e com o seu poder de argumentação. Parte das fontes, infelizmente, parece não poder ser divulgada por estar restrita aos membros de uma ou outra ordem. Pena.
    Aposto que a qualidade dos debates, aqui e no Mayhem, aumentaria se você acompanhasse mais posts com sugestões de leitura específicas (além, é claro, das referências ao próprio blog que você já oferece). Paz.

  7. Isso me lembra as fotos da biblioteca do Neil Gaiman. Eu também tenho uma biblioteca razoavel, claro que nao chega nem na metade dessa sua, no entanto tenho orgulho em tê-la, pois é bem distinta da literatura popular que se ve por ai (revistas de fofoca, de moda, etc etc).

    Nao sei se vocês também pensam dessa forma, mas não gosto de mostrar minha biblioteca para qualquer um. Sei lá, parece que é como invadir meu espaço. Não gosto.

    Acho que faz parte de pessoas como nós ter essas bibliotecas recheadas. Não poderia ser de outra forma, certo ? A Busca nos faz acumular essas milhares de páginas naturalmente…

  8. Isso afirma ainda mais a confiança sobre oq é lido aqui, nos posts e nos textos da wiki do Projeto Mayhem. Oq geralmente faço é buscar nos posts do tio, aquilo que eu li em outros livros.

    E tudo isso reflete ainda mais na seriedade e no conhecimento compartilhado no Projeto Mayhem.

    Paz profunda a todos !

  9. Na boa… “O que foi visto jamais será esquecido”. Achei meio engraçado a cara de “Fuck Yeah” na primeira foto uhauahuahahuhauhua

    @MDD – Aqueles armários estão lotados de HQs, fora o que ficou pro meu irmão menor quando saí de casa… Uma das coisas que vocês, pais, nunca podem falar não pros seus filhos é quando eles pedirem pra voces comprarem algum livro pra eles!

    Falando sério, agora, curti bastante a seleção. Apesar de não ter lido nenhum livro dali, pelo que eu vi tem bastante variedade, o que permite que o leitor decida que rumo vai tomar. Bom, isso. Só pr’eu saber, essa seção toda já está com o desconto “embutido” no preço ou preciso me identificar como leitor?

    @MDD – A sessão inteira está com descontos, basta acessar pelo link que eu passei.

  10. YKEs, na época dos seus lançamentos rpgísticos imaginava que seria a METADE disso e que vc fosse um rato de blibliotecas ,mas como vc já citou algumas raridades do seu acervo, a sua de ter sido fonte principal !
    A lista nova rocks!
    [ ] ‘s

  11. Tiu MDD

    Você concorda com esse Artigo que está no site Gnosis Online: http://www.gnosisonline.org/Misterios_da_Musica/Os_Perigos_do_Rock.shtml

    ***

    Acho estranho pois todos sabemos que muitos artistas de Heavy Metal são também ocultstas.

    Também não gostei do fato da a pessoa que escrevera o artigo ter dito “que de maneira nenhuma escute qualquer um desses estilo: Heavy Metal…”

    @MDD – “gnosisonline” leia por sua conta e risco… tem coisa que presta, tem muita viagem na maionese.

  12. “nunca podem falar não pros seus filhos é quando eles pedirem pra voces comprarem algum livro pra eles!”

    Eu comprei dois livros pro meu sobrinho de 1 ano (tá certo que um era de borracha e o outro era inflável pra ele brincar na piscina mas já vale) e pretendo comprar mais assim q ele entrar na escolinha…

  13. Uma curiosidade MDD:
    Quantos livros não-nacionais vc possui?
    Pergunto isso, pois lembro de vc ter citado varios livros em língua inglesa e francesa nas vezes que passou referencias.

    @MDD – Putz, nunca parei pra fazer a conta, mas chutaria algo em torno de 60% ingles, 10% frances/espanhol/alemao e 30% em portugues.

  14. Seria ótimo se desse para ler os nomes de todos esses livros, tenho certeza que são boas sugestões de leitura. Senti falta de duas coleções com fontes primárias que não podem faltar em uma biblioteca de referência:
    1) Os Pensadores (sempre é bom tê-la completa)
    2) Great Books of the Western World
    Ficam as sugestões para você e para os leitores do blog. As duas podem ser encontradas em sebos, com uma boa garimpada. Ficam mais em conta se compradas completas.

  15. Por que você sempre esta de preto nas fotos? =)

    @MDD – Deve ser coincidência, eu tenho roupas de outras cores também 🙂

  16. Marcelo vc pode adiantar como sera o novo livro do Adriano Camarco…titulo ou algo parecido, gostei muito das tres obras dele e fico feliz que tenha um novo lançamento….Vc também podia lançar outro livro e compartilhar com a gente mais conhecimento

    Ps: Vc ta com uma cara de Ironico nessa foto ou é impressão minha

    @MDD – Nao sei tambem. Vou tentar descobrir na quarta feira e ai posto alguma coisa sobre ele aqui.

  17. Pergunta de pai para pai:
    – Qual o primeiro livro que você vai passar para a Lillith ler ou apreciar?

    @MDD – Já comprei pra ela na Bienal um livrinho de pano chamado “Sons dos animais” que se voce aperta faz os barulhos de 6 bichos diferentes (na verdade, foi ela quem escolheu o livro, mas tá valendo).

    Pergunta 02:
    – Tenho mania de colocar meu nome/data de compra nos meus livros. Você faz isso tb?

    @MDD – Não. Rabiscar livros é heresia.

    Adorei a resposta com a foto, como um leitor disse acima: “Uma foto vale mais do que 1000 palavras.”

    Paz Profunda!

  18. del debbio, quando eu crescer, quero ser igual a você hahahaa. o único porém – na verdade 2 – neste quesito reside no seguinte: há uma certa literaura que é guardada a sete chaves, acessível apenas a iniciados. ou seja, uma biblioteca dentre de uma biblioteca, da qual nem sequer imaginamos a dimensão.

    além disso, tava lembrando do post que vc passou com todas suas recomendações, por “falange” (ex: bibliografia da umbanda, sobre AMORC, sobre espiritismo etc)… é muito difícil saber por onde começar, e até como evoluir. lógico que cada um tem um caminho próprio e pessoal, mas não faltarão tropeços (e até uma sensação de frustração….).

    abraços, “tio”. muito obrigado por tudo.

  19. Olá Marcelo!!!
    Aqueles dois Livros Acima de você, na 1° foto são os que eram da minha Biblioteca, e com muita Alegria te Presenteei naquele Sábado???
    Seria uma Honra ver livros que foram de minha familia por anos ali entre os seus.
    Abraço.

  20. Dei com o seu site hoje através do scribd e penso que o seu trabalho é, no relance que dei a este seu site e ao seu CV, excelente. Gostaria de aprender de si mas estou em Portugal. Neste momento encontro-me desempregada, melhor, activamente à procura de emprego mas, confesso, que aquilo que você estudou e estuda é o que me fascina. Procuro estudar, de forma autodidácta, estas temáticas e vim dar a si através de uma pesquisa sobre Kabbalah.

    Saudações cordiais e bom trabalho

  21. Belo, mui belo.

    Te pergunto: Por que não escrever textos das tuas próprias descobertas ( aquelas que já estejam em concomitância com aquilo que você já escreveu aqui e no S&H ), sem precisar de referências ?

    @MDD – Vários dos textos tem complementos de pesquisas minhas mesclados. As pesquisas que eu estou fazendo hoje em Ordens Invisíveis se aproximariam mais do que chamamos de “ficção científica” aos olhos dos leigos do que de “ocultismo” hehehe.

  22. Quanta preguiça de citar fontes!

    @MDD – Nos 7.200 verbetes da Enciclopédia ou aqui na internet? Aqui no blog, as fontes são “O Marcelo Del Debbio disse…” e é isso ai… quer acreditar acredita; não quer, não acredita.

    1. com isso vc não estaria fazendo a mesma coisa que vc critica na pró-vida?

      @MDD – De maneira nenhuma. Estou bem longe de Samaels e Charuris da vida. Eu nunca disse que sou o inventor do super duper mega método Del Debbio de Ascensão, nem meus leitores ficam me comparando a Reencarnação de Jesus Cristo. Nem todos os meus textos são para todos entenderem, mas estão todos abertos e disponíveis a quem quiser buscar (e sem taxas exorbitantes!). Com o tempo e a releitura, todo mundo acaba conseguindo entender mesmo os textos mais complexos (nem que demore alguns anos).

      1. “nem meus leitores ficam me comparando a Reencarnação de Jesus Cristo”

        Claro que não. Até porque Cristo nunca existiu, e o Del Debbio tá aí pra todo mundo ver 😉

  23. Marcelo
    Comprei tua Enciclopédia de Mitologia e fiquei curioso pra saber como era a versão completa. Tu pode me mandar o arquivo?

    @MDD – é séria esta pergunta?

    1. Se não for séria a pergunta dele, pode assumir como minha a mesma questão – sabe, tem gente que gosta mesmo de referências, e tem assuntos que são simplesmente difíceis de se encontrar sem algum norte. E também comprei a enciclopédia de sua autoria, muito boa por sinal.

  24. “@MDD – as salamandras de fogo… no Plano Físico elas são de brinquedo sim ;)”

    ====

    lembrei dos meus antigos brinquedos, agora sei pq eu sentia que eles tinham vida, pensava que era coisa de criança, rsrs….

    =)

  25. Ei Marcelo vai rolar algum desconto pros leitores da coluna que comprarem os livros na bienal ?? ou de alguma forma aqueles livros comprados ajudarem na manutenção do ning ?? vlw

    @MDD – Só tenho como dar os descontos via compras no site, mas qualquer lançamento da Madras na bienal a gente pode conseguir pra colocar na Livraria do TdC.

  26. Falando em Livros, DD, tu sabe algum lugar, nem que seja loja física em São Paulo, pra comprar o livro do Franz Bardon da bibliografia básica? Cara, to procurando faz um tempo e até agora nada, impressionante!

    []s

  27. Poxa, tio. E você emprestaria esses livros para um sobrinho do Mayhem? (Mafia Style: Faz uma dobra no livro e se ferra até a vigésima geração!)?

    É o tipo de pergunta que a gente faz sabendo a resposta, mas não custa tentar…

  28. Tio, relacionando a pergunta sobre as salamandras de fogo. Tem uma casa de uma amiga minha que passa por sérias interferências astrais. E notei que por trás da porta tem uma figa vermelha perdurada. Sei lá, não sinto uma energia boa hemanando desse objeto. Dizem que é pra proteções contra os “mal-olhados”. Mas algo me diz que aquilo trás mais interferência no lugar do que proteção. Estou equivocado? E afinal, pra que serve uma figa?

  29. Salve Tio Marcelo!
    Nos ultimos dois anos, li mais livros do que li em toda minha vida, e olha que li muitos livros antes de conhecer o ocultismo. Sabe a busca? Então. Foi lendo muito e pesquisando exaustivamente que eu cheguei até aqui.
    Hoje ja tenho uma linha, acredito ter aos poucos norteado meu Caminho.
    Tenho um problema que acredito não ser só meu, não consigo fazer mais os exercios mentais, uma vez que, enquanto estou esvaziando a mente poderia estar adquirindo conhecimento.
    Não sei se isso é normal, ou preciso dar uma parada para reorganizar as idéias e colocar em prática o que estou aprendendo na teoria.
    Luz e Discernimento.

    @MDD – Não adianta nada ler 200 livros sobre “como nadar”, “como andar de bicicleta” ou “como lutar kung fu”… na magia, o que vai contar mesmo é a prática.

    1. Agora entendi o verdadeiro significado da frase que o Morpheus diz para o Neo em Matrix:
      “Há uma grande diferença entre CONHECER o Caminho e PERCORRER o Caminho”

  30. Me lembrou o Patch Adans e sua biblioteca de 16 (ou 18) mil exemplares. Do mais, ele disse algo em uma entrevista que me marcou bastante:

    “Veja – O senhor acredita em Deus?
    Adams – Não. Eu acredito na serventia do amor para todas as pessoas.”

    Não vou comentar muito, mas é interessante notar as consequências desse pensamento na vida dele e de um pensamento comum sobre a maioria das pessoas, uma vez que é muito fácil dizer que acredita em Deus e “pisar” no primeiro que ver na frente… Transformar essa crença em ação é outra história e me parece que nós (muitas ou algumas vezes) nos preocupamos mais em demonstrar (no sentido publicitário) essa “fé” do que vivenciá-la.

    Tem mais umas perguntas bacanas (e respostas) na entrevista, segue o link: http://veja.abril.com.br/250204/entrevista.html

  31. E se alguém quiser saber as refrências sobre os textos que não seja para um trabalho acadêmico, você passa?

    @MDD – quase tudo está ja na bibliografia básica, e a partir dela você acha as referencias para as mais avançadas. Não tem muito “segredo”; as pessoas é que têm preguiça de procurar.

  32. “@MDD – as salamandras de fogo… no Plano Físico elas são de brinquedo sim ;)”

    MDD, existem perigos em criar elementais desse tipo pra quem ainda tá meio “verde”?

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