Princípios Gerais da Maçonaria

(Retirado da Constituição do Grande Oriente do Brasil)

A Maçonaria é uma instituição essencialmente iniciática, filosófica, filantrópica, progressista e evolucionista, cujos fins supremos são: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Além de buscar atingir esses fins, a Maçonaria:

I – proclama a prevalência do espírito sobre a matéria;

II – pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento inflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e da investigação constante da verdade;

III – proclama que os homens são livres e iguais em direitos e que a tolerância constitui o princípio cardeal nas relações humanas, para que sejam respeitadas as convicções e a dignidade de cada um;

IV – defende a plena liberdade de expressão do pensamento, como direito fundamental do ser humano, observada correlata responsabilidade;

V – reconhece o trabalho como dever social e direito inalienável;

VI – considera Irmãos todos os Maçons, quaisquer que sejam suas raças, nacionalidades, convicções ou crenças;

VII – sustenta que os Maçons têm os seguintes deveres essenciais: amor à família, fidelidade e devotamento à Pátria e obediência à lei;

VIII – determina que os Maçons estendam e liberalizem os laços fraternais que os unem a todos os homens esparsos pela superfície da terra;

IX – recomenda a divulgação de sua doutrina pelo exemplo e pela palavra e combate, terminantemente, o recurso à força e à violência para a consecução de quaisquer objetivos;

X – adota sinais e emblemas de elevada significação simbólica;

XI – defende que nenhum Maçon seja obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

XII – condena a exploração do homem, os privilégios e as regalias, enaltecendo, porém, o mérito da inteligência e da virtude, bem como o valor demonstrado na prestação de serviços à Ordem, à Pátria e à Humanidade;

XIII – afirma que o sectarismo político, religioso e racial são incompatíveis com a universalidade do espírito maçônico;

XIV – combate a ignorância, a superstição e a tirania.

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Respostas de 6

  1. Já ouvi dizer que para ser Maçom o cara tem que acreditar em deus.
    E se o cara mente* para virar maçom e depois é descoberto, o que acontece?
    Visto que uma expulsão da maçonaria estaria em desacordo com o inciso VI;

    *Mente por não acreditar em deus e ter ciência da regra maçônica. No entanto, sua falta de crença num ente superior não tira dele o fato de acreditar no “além”, ou numa força maior, que não necessariamente tenha consciência, vide consciência cósmica (isso se o sentido disso não tenha se confundido por mim).

    Não sou maçom que fez isso, se isso te levar a pensar, mas é que já pensei várias vezes, pelo motivo de que cada dia amanheço acreditando cada vez menos em deus, mas tenho curiosidade pelo oculto.

    @MDD – Nao precisa acreditar “em Deus” (alias, o que é Deus? um velho barbudo? pq, se for, nem eu acredito nele rsrsrs), precisa acreditar em um princípio criador, ou seja, se a pessoa acredita que existiu um Big Bbang que criou o universo e para ele isso é “deus”, então vale.

    1. Bom, valeu pela resposta. E quanto a outra pergunta, talvez um silêncio total dá uma resposta muito mais elaborada do que qualquer outra formulada por um Pasquale…

      Obrigado!

      E que venham mais sete anos de TdC!

  2. Quem dera tds soubessem disso, do que se trata a maçonaria de verdade ao invés de apenas ficar condenado seus seguidores.

  3. Há! Há!

    Você é um belo exemplo, Marcelo. Aliás, um dos melhores que tenho conhecimento.

    Mas creio que represente uma minoria esmagada daqueles que posssuem um código e o executam, tão fielmente quando um caracter que eu digito em meu computador você percebe corretamente centenas de km longe, ou tanto quanto o bater de asas de um pássaro não só simboliza como é o vôo independente de definição.

    Gostaria que discorresse um pouco sobre o desvio de funcionalidade, anomalia, ou simplesmente corrupção desses principios. Significantes destituídos de significado.

    Não a toa os grandes mestres desprezavam tanto a falação e dedicavam-se exclusivamente a uma vida de ação.

    Mui lindos os princípios, só que o Mapa não é o território, o Menu não é a refeição. Quanto desses princípios são executados sem distinção direta e aparente entre o que é escrito, dito, e o que é praticado?

    “É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática.”

    Paulo Freire

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