Primeiro a alma


Texto publicado originalmente em 11/09/2011

Se você esteve no Ocidente na última década, já deve saber que o presidente americano afirmou ter assassinado o célebre terrorista, Osama Bin Laden.

Osama foi um dos membros sauditas da próspera família Bin Laden, além de líder e fundador da Al-Qaeda, organização terrorista famosa pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos e numerosos outros contra alvos civis e militares. A Al-Qaeda ("A Base") foi originalmente destinada a combater a família real saudita. Bin Laden detestava os modos ocidentalizados, perdulários, corruptos e "pouco islâmicos" da família real. Tinha como objetivo alijá-la do poder e implantar no país a semente do que sempre sonhou – o novo califado islâmico. A família real, por ironia do destino, possuía grande consideração para com a família de Bin Laden.

O historiador e pesquisador do Laboratório do Tempo Presente, Daniel Santiago Chaves, chama a atenção para o tipo de "escola de terrorismo" desenvolvido pela Al-Qaeda e que hoje serve de modelo para organizações menores. "Quando nós lembramos da Al-Qaeda, a primeira imagem que vem à nossa cabeça é a de um avião sequestrado sendo jogado contra um prédio, causando a morte de milhares de pessoas. Esse conceito de terrorismo espetacular foi apropriado por esses pequenos grupos", afirmou. Círculo vicioso: segundo ele, a Al-Qaeda, os demais grupos terroristas e a mídia acabam se retroalimentando por essas ações. "Ter a imagem vinculada a Al-Qaeda é bom para os grupos porque dá visibilidade aos seus atos, é bom para a Al-Qaeda, que se mantém na mídia, e é bom para mídia, que vende a sua notícia", analisa. Quem entende esse mecanismo e está à frente das principais explosões em hotéis, boates e restaurantes, principalmente na Ásia, são grupos oriundos de famílias ricas que têm condições de planejar ações desse porte, explica. "São pessoas com liquidez financeira não necessariamente pertencentes a uma grande rede como a de Osama Bin Laden, mas que entendem o significado de um atentado com impacto midiático e são capazes de gerar a inteligência suficiente para executá-lo. De comum com a Al-Qaeda, além dos métodos, existe uma agenda: transformar os Estados da Ásia em um califado islâmico". Por isso os principais alvos dos atentados estão sempre ligados de alguma forma ao Ocidente.

Assim como o alvo da Al-Qaeda nunca foram as torres gêmeas, e sim a mídia, eles tampouco se organizam tal qual os apreciadores de fantasias de duelos do bem contra o mal gostariam: como uma organização hierárquica, com apenas um grande “mestre do mal” – um inimigo para os filmes de Hollywood… Seu quadro composto por células terroristas localizadas em diversos países gerou o que os analistas chamam de Al-Qaeda "nebulosa". Esta denominação tem duplo significado. Ao mesmo tempo em que dá a ideia de que se trata de algo difícil de enxergar, remete ao termo nebulosa presente no vocabulário da astronomia, cuja definição é um conglomerado de astros com uma formação complexa e variável.

São como “franquias do terror” – assim como a desativação de uma lanchonete da Subway praticamente não afeta seu funcionamento global, destruir uma célula da Al-Qaeda, mesmo que seja a do próprio Bin Laden, não vai fazer com que a nebulosa se dissipe da noite para o dia.

Em realidade, violência gera violência, terror gera terror, e esta grande roda da ignorância ainda está longe de parar sua rotação. Sejam os ditos “bonzinhos”, que aceitam a tortura institucionalizada de Guantanamo, ou o conceito de “guerra preventiva”, como caminhos para “aplacarmos o mal”; Sejam os terroristas, os “mestres do mal”, que creem piamente que mudarão os hábitos e o pensamento do povo islâmico com bombas e atentados – todos estão profundamente equivocados. Ou, como dizia Gandhi, o grande guerreiro da alma: “Olho por olho, dente por dente, e a humanidade continuará profundamente carente”…

A grande luz que se acende no mundo islâmico está além das doutrinas do capitalismo ou do terrorismo: foi o próprio povo islâmico, os jovens em sua grande maioria, quem começaram a mudar o seu mundo… E nenhum deles trazia fotos ou cartazes de Bin Laden, nem se dizia abertamente contra o Ocidente ou o capitalismo. Eles não querem terror, eles não querem seguir estritos preceitos de doutrinas religiosas ultra-conservadoras, eles não querem se empanturrar de sanduiches, gadgets e carros grandes – eles querem apenas a liberdade de pensar, a liberdade para a alma.

***

Todo esse cenário me remeteu ao belo diálogo entre Judas e Jesus no roteiro do filme “A Última Tentação de Cristo”, de Paul Schrader, baseado no romance homônimo, de Nikos Kazantzakis. Como podemos ver, a história ainda se repete, e embora evoluamos lentamente a passo de formigas anestesiadas, ainda insistimos no caminho da dor, e não do amor:

Judas – Eu não sou como esses homens [referindo-se aos outros seguidores de Jesus]. Digo, eles são boas pessoas. Mas eles são fracos. Como irão lutar por você? Eles não podem nem lutar por si mesmos. Onde você os encontrou? Um é pior do que o outro. Isso não é um exército.

Jesus – Eu não preciso de soldados.

Judas – Você me procurou. E se eu amo alguém, eu morro por ele. Caso odeie alguém, eu o mato. Eu posso até matar alguém que eu amo se ele fizer a coisa errada. Você me entende?

Jesus – Eu compreendo.

Judas – Noutro dia quando você disse para darmos a outra face para quem nos bateu, eu não gostei disso. Somente um anjo poderia fazer isso, ou um cachorro. Eu sou um homem livre. Eu não dou minha face para ninguém bater. Você precisa de soldados.

Jesus – E acaso os soldados me farão livre?

Judas – Você deseja a liberdade para Israel?

Jesus – Eu desejo a liberdade para a alma.

Judas – Primeiro você liberta o corpo, depois a alma. Você sabe disso. Os romanos vêm primeiro.

Jesus – A alma vêm primeiro. Se você não mudar o que a alma deseja, você irá apenas substituir a dominação romana por outra dominação, e nada nunca irá mudar. Primeiro você deve mudar o homem por dentro. Então o homem pode mudar o que está a sua volta. É o desejo de riquezas e poder que faz com que o homem queria dominar os outros. É o desejo que precisamos mudar, precisamos primeiro libertar a alma. Com amor.

***

Crédito da imagem: Divulgação (William Dafoe em "A Última Tentação de Cristo").

 

O Textos para Reflexão é um blog que fala sobre espiritualidade, filosofia, ciência e religião. Da autoria de Rafael Arrais (raph.com.br).

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Respostas de 48

  1. É um erro pensar que o “islam moderno” será tolerante para com as outras religioes.
    A verdade nua e crua é que a guerra santa é pregada no Corão, que dá aos infiéis subjugados duas opções: a conversão ao islamismo ou a adoção da condição de dhimmi, essencialmente um cidadão de segunda classe obrigado a pagar pesados impostos e impedido de ocupar posições superiores na hierarquia de um país muçulmano. É isso ou a morte.
    O islam é de fato a religião que mais produz terroristas (provavelmente a única) porque, como já disse, a “guerra santa” é considerada um dever de todos os muçulmanos, ordenados pelo proprio Corão a matar infiéis, sendo isso considerado uma atividade santa que satisfaz Alá.
    A islamização da Europa está longe de ser algo a ser celebrado. É notório que as comunidades muçulmanas de países europeus se recusam a se adaptar aos costumes e regras locais, em vez disso buscando impor suas proprias regras (sugiro que o autor desse texto se informe sobre a tentativa da irmandade muçulmana de estabelecer cortes sharia no Reino Unido, assim como a onda de estupros realizada por muçulmanos na Suécia).
    A infeliz queda de natalidade nos países europeus se deve ao abandono da base fundamental da civilização ocidental: o Cristianismo.
    A secularização do ocidente abriu espaço para o crescimento de diversos males que apodreceram essas sociedades, tais como o feminismo (cujo objetivo é a destruição da família tradicional), a promoção e incentivo ao homossexualismo, o politicamente correto, etc.
    O abandono do Cristianismo e da sociedade patriarcal deixou o ocidente de guarda baixa para a infestação pelo islamismo, uma religião também patriarcal mas essencialmente intolerante e homicida, ao contrário do Cristianismo (essa sim a verdadeira religião da paz e da tolerãncia).
    Deve-se observar que o modelo a ser seguido pelos muçulmanos é o do profeta do islamismo, Maomé. Ele próprio assassinou centenas de judeus (pregando sempre a suposta retidão desses atos). Os terroristas islâmicos apenas seguem o seu exemplo.
    Em suma, nao é possível vencer o terror islâmico assumindo uma suposta superioridade moral e evitando o confronto. Essa foi a atitude tomada pela europa multiculturalista e não obteve sucesso algum.
    A solução correta é a retomada da religião e dos valores do Cristianismo pelo ocidente, e a rejeição da violência, terror e intolerância inerentes ao islamismo.
    @raph – O depoimento do Henrique é interessante porque ele reflete o pensamento de muitos cristãos que veem essa disputa quase como um “retorno as cruzadas”… Mas, em realidade, o que defendo nesse artigo e no outro mais específico sobre a primavera árabe – Nova Andalus [ http://textosparareflexao.blogspot.com/2011/02/nova-andalus-parte-1.html ] -, é que uma grande parte do povo árabe não defende especificamente nem as doutrinas religiosas e políticas ocidentais, nem muito menos as suas próprias, visto que os condenam a uma vida sem liberdades. O que eles querem, em suma, é a liberdade para a alma: uma nova Andalus onde todos os povos convivam em harmonia… Utopia? Talvez não, basta ver como a “tática” dos ditadores islâmicos de “povoar” a Europa não tem necessariamente gerado um “exército da Jihad”, mas antes muçulmanos que desejam reformar sua própria igreja, para que possam viver mais felizes… “Nesse céu de liberdade, Pai, deixe meu país acordar (Tagore)”.

    1. Caro Henrique
      Oq vc propõe? Uma nova cruzada? E quem lideraria? Qual denominação cristã? Generalizações são erradas. Ou eu poderia dizer que todos os padres são pedófilos. Ou que todos os petistas são corruptos. Ou ainda que todos direitistas são militares torturadores. Ou que ateus são maus. Generalizações não faltam. Me ilumine, pq não entendi onde quer chegar. Ódio não se combate com ódio.

    2. Acredito que você não percebe que o Cristianismo não é melhor do que qualquer outra religião.
      Curioso vc falar de “cidadão de segunda classe obrigado a pagar pesados impostos e impedido de ocupar posições superiores na hierarquia de um país muçulmano”. Como se isso não existisse nos países cristãos. É igualzinho, meu amigo.
      Vc diz que o “islam é de fato a religião que mais produz terroristas (provavelmente a única)”. E a guerra promovida pelos EUA aos países arábes não é terrorismo? A forma que mataram Sadam e Osama não foi terrorismo? Não é porque a mídia não fala que deixa de ser terrorismo.
      Soldados americanos estão nos países árabes matando crianças, mulheres e homens por causa de uma ideologia capitalista e imperialista.
      Não vou nem comentar sobre o machismo e a homofobia (práticas comuns aliás na cultura que você mesmo está criticando…)
      E da onde o Cristianismo prega paz e tolerãncia? Não esqueça que quem começou a Guerra Santa em Jerusalém foram os CRISTÃOS, os mulçumanos jpa estavam lá.
      Jesus mesmo avisou: “Não julgueis que vim trazer paz a Terra; não vim trazer-lhe paz, mas espada; porque vim separar o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe”. Cada um interprete como quiser.
      @raph – “Ateu”, concordo com sua crítica ao que se tornou o cristianismo, mas uma das razões de ter se tornado o que se tornou foi exatamente o uso e interpretação de versículos fora de contexto. Fica claro, em se conhecendo a história (ou mito) de Jesus, que ele era um ser amoroso e pacifista. A espada, a guerra, e a separação de que fala, é da separação entre o ego e o verdadeiro Eu (ou alma, seja como quiserem chamar). Da mesma forma que Jesus abandona a própria família para perambular pelo deserto curando os necesstiados, aqueles que o seguiram tiveram de fazer o mesmo – abandonar as amarras e apegos do ego, e passar a amar a todos, não somente alguns… Claro, existe sempre a possibilidade de alguns versículos terem sido “edições da turma do Constantino”, mas eu acho que esse ainda pode ser interpretado assim (baseando-me também em conceitos parecidos evocados no NT). Abs.
      A sua “solução correta” é a retomada da religião e dos valores do Cristianismo pelo ocidente, e a rejeição da violência, terror e intolerância inerentes ao islamismo. Mas como? Levando terror à eles e não permitindo que eles pratiquem a sua cultura.
      Antes de criticarmos os outros devemos olha para nós. É isso que o autor do texto acima sabiamente escreveu (muito bom o texto aliás!).
      Enquanto pregarmos uma religião em detrimento de outra, nunca chegaremos a paz. Mas quando aceitarmos as diferenças, e procurarmos a união sem a exclusão, ai sim estaremos no caminho certo.
      @raph – Exato.
      Abraço, e reflita um pouco antes comentar, meu irmão. Se você tivesse no lugar deles, ia gostar que fizessem isso com você?

      1. Cristianismo não é Cristo, quem for diretamente na fonte não falha, agora quem não entende que a igreja tem interesse porque foi o poder por muitos séculos e poder e interesse não combinam com a filosofia de se religar a Deus, jamais entenderá a mensagem de Cristo!
        Jesus era tolerante, era a tolerância personificada, um verdadeiro seguidor do Cristo tem no amor o seu objetivo de conduta. Se você não é capaz de amar, não e capaz de ser um verdadeiro cristão, Jesus abriu mão da família para algo maior. Usar Jesus para justificar preconceito e intolerância é praticar um verdadeiro contra a verdadeira palavra cristã que vem do Cristo e não da instituição religiosa e suas outras interpretações em nome de interesses que vão contra o amor, a lição mais importante e que Jesus mais se esforçou em passar. Se a Europa é tolerante significa que ela evoluiu nos ensinamentos cristãos, evoluiu tanto que não precisam mais ficarem presos a uma igreja para agir de forma amorosa, como Cristo ensinou, não é importante a igreja e sim o posicionamento do individuo, pois deus está dentro de nós e não em algum tipo de templo.
        Para mim, ser cristão é entender Cristo e seu exemplo de amor e não ser manipulado por uma igreja (seja qual for) que é mais seguidora de Paulo de Tarso (não que eu rejeite seus méritos, só não pode ser sobreposto a relevância do mestre Jesus) e a interesses materiais.
        @raph – Estudando o Rabi da Galiléia a fundo, particularmente nos evangelhos “apócrifos” como o de Tomé e Maria Madalena, fica claro que não existia ninguém MENOS eclesiástico do que ele… Jamais construiria templos suntuosos se lhe coubesse decicidir, seria muito mais um São Francisco de Assis do que um Papa da vida… Por isso infelizmente a grande maioria dos ditos cristãos jamais foram cristãos, enquanto que aqueles que eram realmente cristãos foram perseguidos e assassinados – e hoje os conhecemos através da história como “gnósticos” (embora eles mesmos se auto-denominassem cristãos).
        Buda foi muito mais cristão mesmo tendo vivido 500 anos antes do mestre (assim como Sócrates) do que a maioria dos ditos cristãos de hoje.
        Alias o amigo que se intitula O Ateu tem uma visão muito mais cristã de respeito ao próximo do que quem quer defender esta visão arcaica e mesquinha que chama de valores cristãos, quando na verdade não passa de condutas de uma forma de domínio medieval que nada tem de cristã.
        Só o exemplo de amor poderá quebrar com a onda de violência, só sendo um verdadeiro cristão, mesmo que não saiba nada de Cristo, mas saiba fazer o que ele mostrou ser o mais impostante, o desapego e o amor, o que as igrejas está tendo dificuldade de passar.
        @raph – Obrigado por mais uma excelente complementação ao que vem sendo dito nos meus posts por aqui 🙂

        1. Imagina, suas palavras e os comentários gerados por elas, me alimentam muito, dou minha simples visão, e se é entendida como relevante ao ponto de ser considerada complemento é porque você é muito generoso e amável!

        2. Claramente esse Henrique é troll, não vamos alimentá-lo né?
          @raph – Ele não é troll não, por incrível que pareça é até bastante entendido de ocultismo, particularmente da época da renascença… Eu acho que dialogar com ele é um exercício de compreensão também, tenho a esperança que algumas de suas posições mais “radicais” em certos assuntos possam ser revistas.
          Provavelmente não conhece muitos muçulmanos,e deve retirar suas respostas através da CNN porque se conhecesse saberia que eles não mudam muito do cristão médio, suas dúvidas e seus medos sobre as outras religiões. Tem esse vídeo que é maravilhoso sobre o assunto:
          http://www.youtube.com/watch?v=9IgOVOPLTYI
          e esse artigo da cracked eu também recomendo
          http://www.cracked.com/article_18911_5-ridiculous-things-you-probably-believe-about-islam.html

          1. Se ser radical é ver as coisas como elas são e não cair no politicamente correto, então eu o sou com orgulho.
            Acontece que está na moda há muito tempo criticar o Cristianismo, e em especial a Igreja Católica que, apesar dos pesares, foi a construtora da civilização ocidental (consenso entre os historiadores de hoje, sejam eles cristãos ou não).
            Já que o cristão médio é muito parecido com o muçulmano, então por que vc nao tenta ir viver num país muçulmano e praticar sua fé cristã, hindu, budista, etc la?
            Sabe o que vai acontecer? Na melhor das hipóteses você vai sofrer perseguição e na pior vai acabar morto.
            Interessante observar que eu sou a única pessoa dessa discussão que defende e se orgulha da herança ocidental cristã, que é sim um dos pilares da nossa civilização, queiram voces ou nao (os outros sao a filosofia helenística e o direito romano). Pelos vistos quem não entra no oba oba new age e se torna um universalista e multicultural não é muito bem vindo nas rodas de ocultismo moderno.
            Em tempo: Alá não é outro nome para Deus (Cristianismo) ou YHVH (o Adonai dos judeus). Alá é um deus lunar que fazia parte do panteão árabe antes do islamismo, daí o símbolo da meia lua. O que Maomé fez foi escolher um entre os deuses já cultuados por seu povo.
            E, vamos e venhamos, comparar o Nosso Senhor Jesus Cristo com um pedófilo que fazia sexo com criança de 9 anos, além de homicida que decapitou mais de 700 judeus, é o fim da picada, né pessoal?

    3. O abandono do Cristianismo e da sociedade patriarcal deixou o ocidente de guarda baixa para a infestação pelo islamismo, uma religião também patriarcal mas essencialmente intolerante e homicida, ao contrário do Cristianismo (essa sim a verdadeira religião da paz e da tolerãncia).
      palavras do irmão Henrique Monteiro.
      Sério…………………falar que o cristianismo ou que em nome dele só se praticou tolerância e paz é uma piada!

    4. Tenho certeza que você absorveu o que o texto passou de maneira impressionante. #selodeironia
      Suas afirmações de que o feminismo se assemelha ao terrorismo, de que é uma praga, são absolutamente pré-conceituosas e baseadas em achismos obscenos.
      O feminismo é um movimento social que busca a eliminação da exclusão sistêmica das mulheres das relações de liberdade social que existia na sociedade dominada pelo “cristianismo de paz e harmonia” que você citou.
      Os muçulmanos não devem se adequar a nenhum tipo de cultura por estarem em outros países. Eles ainda devem respeito às leis vigentes e aos direitos humanos, como qualquer povo, mas não devem nem precisam abrir mão de sua cultura e religião. É um direito dos muçulmanos por se tratar de um direito humano.
      Quanto à sua alegação de que o islamismo é a maior causa do aparecimento de terroristas na história, essa informação é tolamente embasada. Se você der uma olhada na definição de terrorismo vai perceber que esta manobra politico-cultural é usada desde a antiguidade pelos mais diversos povos e culturas. Inclusive pelos cristãos patriarcalistas que você afirmou serem a salvação para esses problemas sociais. A propósito, o nazismo era um sistema fundamentalmente cristão. Suas fileiras continham muitos membros da igreja católica e do protestantismo de Lútero.

      1. Sim, afinal é preciso crescer e multiplicar… para formar exércitos e dominar outros povos, ensinamento Judeu que os ditos “cristãos” adoram manter em voga!

    5. Pessoal, é óbvio que já se fez muita carnificina em nome do Cristianismo. Porém, o próprio Cristo nunca pregou tal coisa.
      Portanto, embora cristãos tenham feito muita coisa errada, isso só aconteceu quando eles se desviaram do caminho de Cristo.
      Acontece que a coisa muda de figura quando o assunto é o islam. A guerra santa, a matança de infiéis (não muçulmanos) é PREGADA pelo Corão e seu profeta Maomé. Em outras palavras, quando um muçulmano mata ou subjuga um “infiel”, ele está seguindo fielmente o islam.
      É por isso que o islam é sim uma ameaça ao mundo ocidental, ao debate de idéia, à liberdade de opinião.
      Concordo que deve mesmo haver muçulmanos que sejam tolerantes e ótimas pessoas nas suas relações com gente de outras religiões, mas esses muçulmanos só são assim porque estão DESOBEDECENDO ao islam.
      Por mais idealistas que sejamos, é impossível combater armas com rosas. Portanto, é suicida pregar a tolerância para com uma religião que quer matar ou escravizar todos os que não a seguem.
      Na minha opinião, a solução mais acertada para o ocidente é a proposta por Geert Wilders no caso da Holanda: mandar os muçulmanos que não se adaptarem à cultura ocidental de volta aos seus países de origem. Em suma, se quiserem andar decapitando “infiéis”, estuprando mulheres que não usam a burqa ou perseguindo quem não segue o islam, que façam isso nos seus próprios países.
      @raph – A estratégia de “popular” a Europa com muçulmanos virou-se contra os próprios idealizadores: eles não somente se adaptaram de certo modo ao estilo de vida com maior liberdade do ocidente, como com isso passaram também a questionar e a reformar a própria doutrina islâmica (no fim, é tudo questão de interpretação – se formos levar o Levítico ao pé da letra, por exemplo, seria guerra e matança para todos os lados)… A primavera árabe foi a grande “conquista” da estratégia dos ditadores islâmicos.

      1. O que? Estão querendo alterar o Corão? O livro é bem claro no que tange a pregação da guerra santa, ou jihad.
        Eu não li nada sobre isso, e acho que você está sendo otimista demais em achar que isso pode acontecer.
        Você sabe, é claro, que é permitido aos muçulmanos mentir para os “infiéis” de modo a enganá-los quanto às suas verdadeiras intenções. É uma estratégia muito usada na jihad islâmica.
        @raph – Não é preciso alterar o Corão, assim como não é preciso alterar o Levítico e outros livros com “ensinamentos” similares do Antigo Testamento… Basta alterar a alma, a interpretação que se dá aos versículos sagrados, principalmente no que tange sua “infabilidade”… Os novos religiosos, ou talvez os verdadeiros religiosos, não creem em Manuais de Verdades Absolutas, mas antes em uma espécie de religião cósmica, universal, baseada muito mais no amor do que nos “mandamentos morais”. Não digo que todo muçulmano que vive no ocidente pense assim, mas a grande maioria deles está muito distante dos fanáticos que ainda vivem numa espécie de Jihad em seus mundos fechados.

        1. Nós, judeus, por exemplo, temos ordens claras (bem mais claras que “matar os infiéis” ou outras coisas que se atribui ao Corão) para “exterminar os descendentes de Amalek”. Mas é uma das mitzvot que eu escolho descumprir (junto com beber álcool).
          @raph – Exato, é isso que eu digo: um judeu não será menos judeu por decidir descumprir “mandamentos” que vão contra sua atual concepção de amor, muito pelo contrário – se tornará ainda mais judeu. Antigamente, muito antigamente, os religiosos se reuniam para meditar e refletir acerca da própria doutrina, e isso invariavelmente resultava na reforma e aprimoramento da mesma… O problema foi quando decidiram que “este ou aquele texto é infalível e jamais poderá ser mudado”. Daí virou igreja, e a religião ficou meio de lado…

          1. Shlomo
            Sem querer desrespeitar, e tentando ser o mais sério possível (não consigo parar de sorrir): você realmente escolhe descumprir essa regra de matar amalekitas? Primeiro, pq eu achava que os antigos judeus já tinham exterminado esse povo, e se ainda existem amalekitas como você reconhece um?

          2. Mevorach
            Ótima questão. Vou reformulá-la para poder responder, se me permites: quem são os amalekitas?
            a) os preconceitos que existem dentro de nós mesmos
            b) a encarnação do Yetzer Hará
            c) todos aqueles que são “contra os judeus”
            d) descendentes genéticos de Amalek (Shaul poupou a vida do rei Agag, permitindo que tivesse herdeiros – se não houvesse herdeiros, não teríamos Haman, em Purim…)
            A resposta a) os preconceitos que existem dentro de nós mesmos é a resposta mais bonita. Mas, ainda assim, é uma decisão de “desobediência” minha, não? Afinal, porque diabos eu interpreto uma lei de assassinato (na verdade, ordena genocídio) como lei metafórica e as leis de alimentação como literais?
            Pense assim, se quiséssemos encontrar Amalekitas para matar, seria muito fácil.

        2. Henrique Monteiro, você deveria estudar um pouco o Islamismo em vez de se deixar dominar por frases soltas feitas por pessoas tendenciosas que pretendem afirmar a superioridade de uma fé, depondo outra, talvez o link a seguir o ajude a refletir sobre o assunto!
          http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:xbdWORH-uyQJ:veja.abril.com.br/idade/exclusivo/islamismo/contexto_antecedentes.html+maom%C3%A9+tolerancia&cd=2&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
          Importante também te lembrar que o mestre islâmico Mohamed (Maomé) respeitava Jesus, embora sua interpretação do mestre seja diferente da do cristianismo. O islamismo tem como base o judaísmo e o cristianismo interpretado pelo Mohamed que era iletrado mas recebia o Anjo Gabriel para lhe passar uma verdade, a verdade Islã que ele ditou para pessoas de sua confiança.
          Mais uma vez é importante lembrar que quando se mistura poder e religião a coisa pode perigar, mas não é verdade que o Islã é de todo mal, só é mal interpretado em nome de interesses materiais ou do ego. Não muito diferente do cristianismo medieval que trás resquícios até hoje, por exemplo, em seus preconceitos.
          Quando encaramos o inimigo de perto, percebemos que ele é muito mais parecido conosco do que gostaríamos! Se eduque, ame e não julgue! seja de fato um seguidor de Cristo e não um mero cristão ( no sentido figurado de se vestir um mero título, sem de fato compreender a obra de Jesus).
          Todos concordam que existe um só deus (deus aqui podendo representar quaisquer interpretação) mas tem dificuldade de perceber que sendo assim, somos todos irmãos (provenientes da mesma fonte), logo, não existem inimigos, ou chama seu irmão de inimigo?

        3. É o que estava falando com um advogado outro dia. Para quê se preocupar em mudar a lei, se a interpretação é algo que já mudou tanto ou até mais !

  2. fato interessante que depois de ter assistido esse filme a anos, alem na cena de lázaro, esse dialogo ficou marcado na minha mente apesar de ter ja esquecido a maior parte do filme.
    apesar de reconhecer a sabedoria expressa nas palavras de jesus sempre me identifiquei mais com as de judas. ( lembrando que NAO estou me referindo aos originais e sim aos personagens do filme. ) acredito que vem da necessidade de materializarmos nossos desejos e necessidades.
    a parte que vc grifou “sou um homem livre. nao dou minha face pra ninguem bater” pode ser interpretada de algumas formas mas gostaria de saber qual efeito vc quis criar quando chamou nossa atençao para ela.
    @raph – Na verdade eu quis mais é fazer as pessoas refletirem sobre ela mesmo… Eu tenho uma interpretação específica, que não necessariamente estaria totalmente dentro do contexto do artigo, mas aqui vai:
    Uma face é material, a outra espiritual. Se te batem na face material (seja em qual parte do corpo, mesmo nas duas bochechas, no caso), resta mostrar-lhes a outra face, espiritual, amorosa, a única talvez capaz de vencer o ódio e harmonizar, vencer a guerra e pacificar, vencer a ignorância e iluminar… Acho que é nesse sentido que Jesus ofereceria a outra face, como de fato o fez.
    Abs.

    1. ah sim.
      Cara, mt obrigado. Sua resposta me mostrou como estou ainda mt ligado ao material.
      Otima coluna. Parabéns!
      @raph – Obrigado 🙂

  3. basicamente: seja a mudança que você quer ver no mundo
    Muito bom o texto
    @raph – Exato. A primeira alma a ser mudada, e talvez a mais difícil, é a nossa própria…

    1. ” A primeira alma a ser mudada, e talvez a mais difícil, é a nossa própria…”
      A única que podemos de fato exigir que mude é a nossa própria, afinal as demais almas devemos respeitar o seu livre arbítrio!
      @raph – Sim, mas somente com amor é possível influenciar efetivamente a mudança da alma alheia, o amor que nos conecta a todos…

  4. Excelente reflexão. Especialmente pela referência ao filme, que é um primor.
    Grande abraço.

  5. Outra coisa: as cruzadas foram uma reação cristã à invasão muçulmana de regiões que haviam outrora pertencido a cristãos por muitos séculos.

    1. Meia verdade, o fato é que os europeus que invadiram a terra santa com o propósito de “libertar” do domínio muçulmano, ao falhar, retornou para sues países de origem saqueando todas as terras que pode para não voltar de mãos vazias de sua manobra desastrosa.
      Se realmente eles foram para satisfazer o desejo de deus, como Deus deixou que falhassem? Este deus não é o Deus do mestre Jesus, e as cruzadas foram mais um triste capitulo de como a igreja usou o nome sagrado pra justificar uma atrocidade. fala do Islã e se esquece do livre O Martelo da Bruxa que assim como fizeram os Romanos que crucificavam a todos que não se adequavam a seus interesses, queimavam todos aqueles que tinham uma interpretação de mundo diferente da Bíblia…
      terroristas são iguais a nós, só com uma diferença, eles ainda vivem na idade média… e quem os querem combater com violência e descriminação, também…

      1. ah, sim, os terroristas islâmicos são iguais aos cristãos.
        Acho que é por isso que existem tantos homens bomba catolicos explodindo mesquitas e matando imans muçulmanos, judeus, budistas e hindus!
        Dá licença que agora eu, como todo bom católico, vou estuprar alguma garota desavergonhada que esteja usando minissaia ou roupa de academia, e na volta vou apedrejar alguma adúltera.
        OBS: pra quem nao entendeu, esse post foi uma ironia.

        1. Ok, puxão de orelha tomado… desculpa pela resposta prévia, vamos à discussão:
          Henrique, já que você é um bom católico me explica aonde que os Arautos do Evangelho e Espadas de São miguel não são extremistas? Quais é função de grupos como o Canção Nova e de gente como o Chalita & Alckmin?
          2- Se proibissem a religião cristã no Brasil, quandos cristão iriam detonar bombas nos governos?
          3- Porque a banca evangélica & católica sempre querem abocanhar mais poder do Estado?
          4- Concordo que a Igreja tem uma função única na criação da nossa sociedade cultural ocidental, mas é inegável a importancia do islamismo(sec IX à sex XIV) nesta mesma conjução, que também é ponto passivo para os historíadores, concorda?
          Entendo sua crítica ao mundo moderno, não me considero new age por não ser determinista,
          Não é nem ser conservador ou universalista, o que é a questão em si, o que eu penso foi por convivência com muçulmanos que nunca me pareceram esse bicho fanático que todo mundo pinta, na verdade conheço casais divorciados, muçulmanos que bebem, outros sufis e uma dúzia de mais extremistas, o que põe na mesma média dos outros religiosos que conheci.
          por enquanto é isso, ansioso pelo reply
          @raph – Aos radicais, sejam da Al-Qaeda ou grupos similares, sejam fanáticos cristãos como aquele da Noruega, é extremamente incômodo lidar com o fato de que a maioria dos religiosos só querem seu direito a liberdade de culto e algum trabalho para sobreviver, e que em tendo a ambos a imensa maioria convive pacificamente com pessoas de outras religiões… Mas os radicais islâmicos “não aceitam os costumes da cultura do Ocidente”, enquanto que os fanáticos cristãos “acreditam que a Europa está a ser povoada por muçulmanos, e que eles estão roubando seus empregos”… No fundo, são todos contrários ao conceito de Al Andalus, ou de Nova York: o conceito de que no fim somos todos humanos, irmãos, almas, e se existe um Deus, ele só poderá ser o Deus de todos nós.

          1. Breivik um fanático cristão? Nazismo uma ditadura cristã? O massacre dos índios da américa do norte feito por razões religiosas, em nome de Cristo?
            Cristãos atacando clínicas de aborto (o máximo que eu li foram pessoas que ficavam rezando em frente das clínicas e foram presas INJUSTAMENTE!).
            Vocês fumaram um por acaso?
            Desculpe, esses comentários são tão absurdos que eu simplesmente não tenho como responder. Me faltam palavras. Sério mesmo, eu fui vencido pela sua absoluta falta de lógica, porque minhas respostas precisam pelo menos fazer sentido.
            Está evidente que grande parte dos comentadores desse tópico sofreu lavagem cerebral do politicamente correto. Se eu ligar a TV e ler esse site vou encontrar um consenso total me parece (“a Igreja só tem padres pedófilos/ o Cristianismo é uma religião intolerante e que oprime as mulheres” e outros clichês do politicamente correto).
            Olha, gente, porque vocês não vão morar num país muçulmano? Eu tenho certeza que eles vão receber vocês de braços abertos! Vocês vão ter liberdade total para serem ateus, pagãos, panteístas e o diabo a quatro!
            Vocês não sabiam que países muçulmanos sempre se deram bem com vizinhos de outras religiões? É serio: eles são uns doces!
            Tenho total consciência que os estou oprimindo com minha fé cristã. Coitadinhos! Mas tenham pena de mim, pois sou apenas um cristão (tal como os pais dos textos de ocultismo do ocidente), um ### que ainda acredita em Deus e valores tais como família, moral e bons costumes. Também acredito na pluralidade de opiniões (desde que embasadas em algo que não seja a Rede Bobo) e no debate de idéias. Mas quem sou eu, né? Afinal, todo mundo sabe que o Cristianismo nunca fez nada pelo ocidente e é culpado por todo o mal do mundo!
            Agora falando sério, vou responder ao Rev. Breno:
            1- “me explica aonde que os Arautos do Evangelho e Espadas de São miguel não são extremistas? Quais é função de grupos como o Canção Nova e de gente como o Chalita & Alckmin?”
            Sei lá do Chalita e do Alckmin. Pra mim sao 2 ####.
            Agora, quanto a Igreja Catolica, é obvio que abriga no seu seio vários movimentos. Tem gente que não presta e vive fazendo politicagem no Vaticano, mas há grupos muito bons e sérios.
            O que importa é que a Igreja Católica teve uma influencia geral muito benéfica para o ocidente (não estou dizendo que ela é perfeita, pois meteu o pé na jaca várias vezes, o que é de se esperar de qualquer instituição formada por seres humanos). Olha, so pra vc ter uma idéia: se não fosse pela Igreja Católica, a Europa nem teria começado a existir.
            2- “Se proibissem a religião cristã no Brasil, quandos cristão iriam detonar bombas nos governos?”
            E como é que eu vou saber? Aqui no site já é praticamente tabu ser católico. Eu devo ser o pior homem do mundo para vocês.
            O islamismo não é proibido em lugar algum e mesmo assim eles vivem matando qm nao é muçulmano. Aliás, o islamismo é uma religião tida como “coitadinha” pelo politicamente correto, e por isso abafam a sujeira dos terroristas (que são financiados e incentivados pelos manda chuvas da religiao).
            4- “Concordo que a Igreja tem uma função única na criação da nossa sociedade cultural ocidental, mas é inegável a importancia do islamismo(sec IX à sex XIV) nesta mesma conjução, que também é ponto passivo para os historíadores, concorda?”
            Foram importantes sim, mas lógico que não tanto quanto a Igreja.
            Os muçulmanos preservaram o conhecimento da antiguidade, foi só esse o mérito deles.
            Olha, tem uma série excelente no youtube chamada “como a Igreja Católica construiu a civilização ocidental”.
            Eu recomendo que você assista e se eduque. Sei que você não vai ver, mas mesmo assim eu recomendo, pois foi o que me abriu os olhos para a ignorância vigente hoje em dia quanto a esse tema.
            @raph – Oi Henrique, peço que não use palavrões nem mesmo em siglas, pois o MDD não deixa, e o Google não gosta (a gente cai nos resultados de pesquisas)… O mesmo vale para todos que forem comentar a seguir, claro.

        2. Bem, quando um terrorista cristão explode alguma coisa, ele é chamado só de “terrorista”. Quando um maluco cristão enche a casa de armas e diz que não vai deixar a família sair, ele é só maluco. Quando um cristão contrário a abortos ataca clínicas de particulares, ele é só contrário a abortos. Quando uma denominação cristã queima a própria sede com dezenas de mulheres e crianças, ela é só uma seita.
          Quando um presidente cristão manda seu exército esvaziar um país no oriente médio, ele é só um presidente.

        3. “os terroristas islâmicos são iguais aos cristãos.”
          “não tem homens bomba catolicos explodindo mesquitas e matando muçulmanos, judeus, budistas e hindus.”
          Henrique Monteiro
          Mas, existem soldados americanos sob um pretexto de ideologia cristã justificando seus atos de matar crianças e mulheres. O problema é que a grande mídia não noticia isso.
          Sob o pretexto de evangelizar, os cristão europeus dizimaram diversas tribos indígenas da América. Quando digo dizimar, quero dizer matar não só culturalmente, como assassinar (não vamos nem falar nos relatos de estupros…)
          @raph – O que os europeus fizeram com os índios da América do Norte, particularmente, é muito bem descrito e documentado no livro “Enterrem meu coração na curva do rio”, de Dee Brow (um livro que eu não tive coragem de ler inteiro ainda, mas do que já li me senti profundamente triste). O pior é que alguns americanos continuam com uma mentalidade parecida, por exemplo o nome da operação que supostamente matou Osama bin Laden foi lamentávelmente chamada de “Gerônimo”… http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/bessa-freire-coracao-enterrado-na-curva-do-rio.html
          O nazismo usou da desculpa da crucificação de Jesus para endossar a lista de “razões para matar judeus”.
          Durante a Revolta dos Sipais, cristãos europeus mataram uma população hinduísta.
          Realmente não tem homens bombas católicos. Existem governos imperialistas de ideologia cristã.

  6. ow, o filme do Adam Sandler: “Zohan” mostra bem (de uma maneira humorada) como os mulçumanos vivem no ocidente.
    comentário nada a vê…rs

  7. “É o desejo de riquezas e poder que faz com que o homem queria dominar os outros. É o desejo que precisamos mudar, precisamos primeiro libertar a alma. Com amor.”
    E tem pseudo-cristão que fala mal do budismo!

  8. Quando Jesus dá a outra face, ele simplesmente oferece a oportunidade de mostrar ao agressor o amor da vítima. Fazer o mesmo que o agressor, faz a vítima se igualar ao algoz. Um exemplo: Se alguém te xinga, vc elogia… ao elogiar, vc mostra a ele o amor e o seu lado mais belo. Você naturalmente faz a sua parte.
    @raph – Mais ou menos o que falei acima… Mas a essência é não entender o “dar a outra face” como uma atitude passiva, e sim ativa. O amor é ativo.

  9. Ótimo texto, Rafael. Sigo muito disso na minha vida, e fico feliz de não estar sozinho nessa caminhada. Mas, só para não deixar a polêmica esfriar, vai aqui uma coisa que descordo no seu texto.
    Fico feliz pela queda de ditadores e déspotas sempre que isso acontece. No entanto, sou cético em afirmar que o que está por vir é uma “Primavera Árabe”. Em grande parte porque, em praticamente todas as manifestações, seja no norte da África ou nos países árabes, estava a Fraternidade Islâmica, a mãe de todos os fundamentalistas islâmicos. Se o resto da população vai se deixar levar por eles ou não, eu não sei. Espero sinceramente que não, que saibam fazer bom uso da liberdade conquistada.
    @raph – Sim é lógico que a primavera árabe pode acabar em um outono e invernos tão ou mais sombrios quanto os dos ditadores árabes, mas há uma enorme esperança de que eles se tornem mais secularistas e menos teocráticos, na medida do possível – e, nesse caso, acredito que a médio prazo a situação deles vai melhorar bastante.
    Em todo caso, não podemos esquecer de que no Oriente Médio ainda escolhem Barrabás e deixam o codeiro de Deus na cruz. Enquanto existir o estado de Israel fincado no meio dessa ebulição toda, sempre existirá o risco de guerra no fim das contas (não estou dizendo que Israel não deveria existir, mas fato é que sua existência causa ainda grande incômodo aos muçulmanos da região)… Esperemos que eles finalmente se entendam, e não se crucifiquem mais uns aos outros (falando metaforicamente)…

  10. “3- Porque a banca evangélica & católica sempre querem abocanhar mais poder do Estado?”
    Porque são políticos, oras. É lógico que dá bosta misturar politica com religião.

    1. Economize os termos chulos!
      A principio concordaria com você neste ponto, acho que hoje religião e politica, quando se misturam, o resultado é prejuízo para ambos, a religião e a politica, mas o problema não está na politica e na religião, está na ganancia e no interesse egoísta, se alguém capaz de liderar um grupo tiver em si os verdadeiros ideias de quaisquer religião e pensar em todos como iguais, teríamos um mundo muito melhor. Infelizmente nenhuma das duas maiores religiões parece estar preparada para respeitar as diferenças e entender seus próprios preceitos básicos.

  11. “E como é que eu vou saber? Aqui no site já é praticamente tabu ser católico. Eu devo ser o pior homem do mundo para vocês.”
    Ninguém criticou o fato de se ser católico, mas todos os erros que a igreja cometeu enquanto esteve no topo, se são justificáveis porque as pessoas que os cometeram eram humanos, porque não podemos entender que os erros dos irmãos islâmicos também são justificáveis? Ou eles não são humanos também?
    Tudo tem o lado bom e o ruim e é isto que estamos mostrando, a igreja cometeu erros no passado, como os países islâmicos veem cometendo, o que só mostra que somos mais iguais que diferentes, é nosso dever mostrar que o amor é melhor que a dor, e servir de exemplo como o exemplo de Jesus deveria ser a nossa norma de conduta, cristão é crer em cristo e nada nem nenhuma instituição deveria ser maios que o exemplo cristão e o exemplo cristão não condena, não julga, só ama e tem piedade e resignação, compreende que todos no mundo são nossos irmãos e se alguém está os manipulando com o ódio, devemos mostrar a outra face, a face do amor.
    O poder manipula daquele lado e deste lado e é sobre isto que falamos aqui, de você ter uma visão individual para se livrar da manipulação de quaisquer lado. não existe um lado menos ruim, existe o caminho do interesse e do amor, o do interesse é claro, são ambos os lados que julgam, lutam, criam inimizades e comparações, o do amor é o ensinado por Cristo, por Buda e por tantos outros grandes mestres, muitos da igreja católica como São Francisco, um verdadeiro cristão! Assim como não precisa ser cristão para se admirar um São Francisco ou uma Madre Tereza, não precisa ser indiano para admirar um Ghandhi!
    O amor é admirável, mas não foi amor que você nos apresentou, Henrique e é por isto que não aceitamos sua visão que de certa forma sugere que o povo islâmico é um povo a parte da humanidade, e isto não cabe no mérito de você ser católico e sim no fato de você se apresentar tão extremista quanto quem detém o poder nos países que ainda estão na idade média. A critica não é a você e sim a sua postura, postura de alguém que quer combater violência com violência, se igualando ao suposto inimigo e ignora que o povo em si está sendo manipulado, como o povo da idade média também já foi mas soube se libertar…
    Você escolhe a instituição, eu escolho Jesus, você escolhe a defesa, eu escolho o amor, porque o espirito é grande demais pra precisar de defesa.

    1. “Ninguém criticou o fato de se ser católico, mas todos os erros que a igreja cometeu enquanto esteve no topo, se são justificáveis porque as pessoas que os cometeram eram humanos, porque não podemos entender que os erros dos irmãos islâmicos também são justificáveis? Ou eles não são humanos também?”
      Não são justificáveis, foram erros e ponto final. O que estou dizendo é que a ação da Igreja como um todo foi inegavelmente benéfica à civilização.
      “Tudo tem o lado bom e o ruim e é isto que estamos mostrando, a igreja cometeu erros no passado, como os países islâmicos veem cometendo, o que só mostra que somos mais iguais que diferentes, é nosso dever mostrar que o amor é melhor que a dor, e servir de exemplo como o exemplo de Jesus deveria ser a nossa norma de conduta, cristão é crer em cristo e nada nem nenhuma instituição deveria ser maios que o exemplo cristão e o exemplo cristão não condena, não julga, só ama e tem piedade e resignação, compreende que todos no mundo são nossos irmãos e se alguém está os manipulando com o ódio, devemos mostrar a outra face, a face do amor.”
      Isso não quer dizer que devemos aceitar erros indiscriminadamente. Uma das manifestações do amor é a do pai que pune o filho para que ele aprenda a ser gente e não vire um marginal.
      “O amor é admirável, mas não foi amor que você nos apresentou, Henrique e é por isto que não aceitamos sua visão que de certa forma sugere que o povo islâmico é um povo a parte da humanidade, e isto não cabe no mérito de você ser católico e sim no fato de você se apresentar tão extremista quanto quem detém o poder nos países que ainda estão na idade média. A critica não é a você e sim a sua postura, postura de alguém que quer combater violência com violência, se igualando ao suposto inimigo e ignora que o povo em si está sendo manipulado, como o povo da idade média também já foi mas soube se libertar… ”
      Realmente, eu sou um sujeito cheio de ódio. Tão cheio de ódio que eu acho perfeitamente cabível preservar o ocidente e expulsar da Europa um povo bárbaro que só cria confusão (vide muçulmanos na Inglaterra, Suécia, França, etc, se bem que eu sei que vc não vai procurar se informar).
      Observe que não defendo o assassinato ou o estupro de muçulmanos (ao contrário do próprio islamismo em relação a outras religiões), e minha crítica é direcionada ao islamismo e não aos muçulmanos isoladamente. O islamismo é uma religião de ódio. Sempre foi e sempre será a menos que o Corão seja alterado, o que não vai acontecer.
      Note que eu também tive amigos muçulmanos. Estudei em um colégio católico quando moleque e tinhamos que ir à missa uma vez por semana. Eu costumava defender meus colegas muçulmanos para que eles não tivessem que ir com a gente na igreja. Isso é exatamente o oposto do que aconteceria comigo se eu morasse em um país muçulmano.
      Bom, agora vou me vestir de branco, usar uma coroa de flores e abraçar uma árvore. Quem sabe assim vc muda de opinião e me considera mais amável.
      “Você escolhe a instituição, eu escolho Jesus, você escolhe a defesa, eu escolho o amor, porque o espirito é grande demais pra precisar de defesa.”
      Nossa, como você é espiritualmente evoluído! Já está conseguindo andar sobre as águas?

      1. “Nossa, como você é espiritualmente evoluído! Já está conseguindo andar sobre as águas?”
        Não, mas consigo olhar um irmão como um igual, mesmo que em situação diferente…
        Sua visão é extremamente maniqueísta e usar de sarcasmo só mostra sua falta de argumentos.
        O corão ensina que você deve respeitar a religião dos outros, agora se os governos islâmicos ignoram estes ensinamentos em nome de outros interesses, a igreja também o fez no passado, felizmente as coisas mudaram, e queremos esta mudança também nos países islâmicos, porque enquanto governo e religião forem um só, ainda haverá muita morte em nome de Deus, esta lição foi dada pela igreja católica!
        Aquele documentário que sugeriu é redundante, pelo menos até onde eu tive boa vontade de ver, só mostrou o que todos sabemos, que as universidades eram pertencentes a igreja.
        “Não são justificáveis, foram erros e ponto final. O que estou dizendo é que a ação da Igreja como um todo foi inegavelmente benéfica à civilização.”
        Eu já acho que foi um atraso ou uma parada na evolução que já vinha ocorrendo…
        Você criou uma verdade em sua mente e não importa o que se diga, você irá rejeitar, ao contrario de você, eu consigo me permitir observar os benefícios de tudo e de todas as religiões, todos os povos, todas as linhas filosóficas. A verdade nos liberta, mas você parece não quer conhecer toda a verdade e sim aparentemente se acha dentro e uma nova cruzada em nome de uma instituição que não é fiel a posturas apresentadas pelo próprio cristo.
        Pare de achar que você é modelo de qualquer coisa e querer se comparar aos outros, por exemplo, se você não é capaz de perdoar e amar não ache que os outros também não o são. Não foi uma afirmação, foi um exemplo hipotético…
        Não vivo em um país islâmico e nem em um país onde só existe a opção do catolicismo, se a Europa rejeita o catolicismo, devem ter seus motivos, quero viver em um mundo onde todos podem escolher as suas filosofias, não é com guerras ou expulsando povos que conseguiremos isto. É com educação e amor. Você só consegue passar uma filosofia pelo convencimento, jamais pela força, porque você pode dominar corpos, jamais espíritos! A verdade liberta, tem muita gente presa neste mundo, presa a visões arcaicas e ilusões e é contra a ignorância que deveríamos lutar e não contra pessoas… Islamismo e cristianismo estão sendo manipulados e saindo de suas origens e é isto que devemos combater. Sim cristianismo está sendo manipulado pois Jesus aponta o desapego e existem varias formas de cristianismo que ostenta ou promete a riqueza.

  12. “Foram importantes sim, mas lógico que não tanto quanto a Igreja.
    Os muçulmanos preservaram o conhecimento da antiguidade, foi só esse o mérito deles.
    Olha, tem uma série excelente no youtube chamada “como a Igreja Católica construiu a civilização ocidental”.
    Eu recomendo que você assista e se eduque. Sei que você não vai ver, mas mesmo assim eu recomendo, pois foi o que me abriu os olhos para a ignorância vigente hoje em dia quanto a esse tema.”
    O mérito dos muçulmanos vai muito além de preservar um conhecimento que a igreja tentou destruir, eles também criaram toda uma mecânica e ciência que é usada até hoje, uma vez passou um documentário (creio que no History Channel) mostrando toda inovação dos muçulmanos na engenharia e arquitetura, hoje se tem uma visão que os islâmicos são um povo ignorante e bárbaro, mas no passado eles eram um dos povos mais desenvolvidos intelectualmente, procure pesquisar sobre isto!
    Eu sou uma pessoa curiosa e aberta e por isto fui ver o documentário que você sugeriu, e o que eu vi em sua introdução? Uma retórica barata de auto-piedade cheia de afirmações vazias e no mínimo usando de uma lógica deturpada, dizer que a caridade é criação da igreja católica foi o ápse da péssima experiencia constrangedora. A todo momento ele ataca outros grupos em vez de mostrar os ditos benefícios da igreja, fala como deve ser ruim ser professor de história medieval e mais um monte de coitadismo e depois fala que vai apresentar a verdade, e uma das verdades é uma baita mentira, a igreja que mata quem é diferente criou a caridade!!! Vi estudar Sócrates e Platão, vai estudar as religiões orientais e vai estudar como tudo isto influenciou a igreja católica… Como uma igreja inventa algo que existe precedentes? Se o apresentador se focasse em mostrar os ditos benefícios em vez de tentar dar um show de coitadisses de uma igreja que errou demais e agora está tendo que se adaptar a uma nova realidade onde ela não é mais o poder dominante seria uma experiencia muito mais agradável e interessante, tentarei ver mais uma parte, mas se continuar nesta linha absurda será impossível, o tema é muito bom, mas como ele está sendo abordado esta sendo ridículo e só mesmo alguém que acha que religião é bandeira, e age feito um torcedor de time de futebol onde independente de razão, a minha bandeira é simplesmente melhor que qualquer outra porque não posso ter escolhido errado, e devo manter a tradição pode achar que este documentário (pelo menos até aqui) pode representar bem a igreja quanto no máximo não passa de uma auto afirmação para quem já está perdido nas mentiras ali expostas, alias, é latente que este material foi feito para a comunidade já católica e não para o resto do mundo pelo seu tom arrogante ao mesmo tempo de coitadinho. Uma pena que os próprios católicos promovam materiais como este que denigrem a própria imagem quando existem muitos materiais muito melhores mostrando pessoas de qualidade dentro da igreja que realmente fazem a diferença.
    Existe apenas o mundo, mas querem inventar que existem vários mundos separados neste mundo, o mundo católico, o mundo da ciência pratica, o mundo dos héteros, o mundo civilizado, o mundo dos brancos, o mundo dos “soldados da paz”… mentira só existe um mundo, um mundo de varias culturas e povos, e todo povo tem suas qualidades, parem de procurar defeito nos outros para justificar seus próprios defeitos, e o preconceito é o primeiro deles. Se a igreja é verdadeira, então o resto do mundo jamais entrará em desacordo com sua visão, mas o mundo é mais importante do que uma igreja, a igreja deve se adaptar ao mundo e passar valores pelo exemplo, e não pelo domínio como já foi e hoje como não mais aceitamos que seja assim, as coisas mudam e só sofre aquele que não se adapta as mudanças, ou a igreja se adapta como ela já o fez antes ou ela simplesmente vai sumir. Felizmente para os católicos existe sim quem esta atento a estas mudanças dentro da igreja e a fortalecendo, quem está atento ao mundo e não a ilusão do passado.
    Ninguém defende aqui o terrorismo (seja homens bombas, sejam inquisidores), o que estamos passando aqui é que assim como não se deve generalizar a igreja, não se pode generalizar o povo muçulmano!

  13. Henrique Monteiro, você tem razão, a igreja católica tem seus méritos e merece respeito. Mas o islamismo também tem seus méritos e merece respeito.
    @raph – Olha eu acho que essa poesia resume muito do debate religioso/político, ou do que realmente importa nisso tudo – a busca a Deus, com liberdade:
    Onde a mente encontra-se sem medo e a cabeça é mantida erguida
    Onde o conhecimento é livre
    Onde o mundo não foi quebrado em fragmentos
    Por estreitos muros domésticos
    Onde as palavras vêm da verdade profunda
    Onde laboriosas lutas esticam seus braços em direção à perfeição
    Onde o riacho límpido da razão não perdeu o seu rumo
    Afluindo ao triste deserto dos hábitos moribundos
    Onde a mente é direcionada adiante por você
    A pensamentos e ações sempre em constante afloramento
    Nesse céu de liberdade, Pai, deixe meu país acordar
    Céu de Liberdade, por Rabindranath Tagore (tradução de Rafael Arrais)

  14. Olá, flasHQ.
    Desculpe se me alterei.
    É que fico p da vida com essa atitude de desrespeitar o Cristianismo.
    Parece que hoje é em dia é absolutamente proibido criticar a religião de uma tribo da Polinésia que pratica a mutilação feminina e o sacrifício ritual, mas todo mundo acha legal meter o pau no Cristianismo.
    A coisa se torna pior quando se aprende que sem o Cristianismo (espeficamente, o católico) provavelmente não teríamos civilização no ocidente. Seríamos um punhado de tribos nômades sem desenvolvimento civilizacional algum.
    Ao contrário do que vc pensa, eu não sou um católico de carteirinha. Nasci dentro da religiao, mas me afastei justamente para procurar respostas sólidas e diretas a respeito da existência de Deus e do espiritual em geral.
    Já fui totalmente contra a Igreja, e até contra Cristo mas as experiências espirituais diretas que tive me obrigaram a engolir o orgulho e rever minhas atitudes.
    Ademais, ao estudar e praticar ocultismo ocidental tradicional, há que se encarar o fato que todos os magos e alquimistas de laboratório da tradição eram católicos. Veja só: mesmo depois de todas as experiencias que tinham, eles mantinham- e se fortaleciam- na fé católica. Não é possível que todos eles fossem malucos, não é mesmo?
    Se vc pegar, por exemplo, o “Liber Juratus” (que é o “vovô” dos grimórios), vai ver que logo no começo é explicado que se trata de um livro escrito justamente porque a Igreja Católica, supostamente sob influência demoníaca, se lança numa perseguição aos magos, o que os força a criarem um compêndio da arte mágica de modo que esse conhecimento não seja extinto. Mas o mais interessante vem logo à frente no livro: o autor exorta o aspirante a mago a manter acima de tudo a fé católica, e diz que o único verdadeiro mago é o cristão.
    Já li muito sobre filosofia oriental, e gosto muito de Platão e dos Neoplatonistas (acho que tenho todos os livros dessa turma). Acontece que quando o assunto é a prática do ocultismo ocidental, o Cristianismo é uma religião que cai como uma luva.
    Meu problema é mesmo com o islam. Se formos pragmáticos, vamos ter que admitir que a imigração islâmica só vem causando problemas na Europa. E a tolerância sendo praticada até agora está provando ser a atitude errada para lidar com o problema.
    @raph – Só gostaria de me “intrometer” na história para dizer que concordo plenamente quanto a questão de “colocar todos os problemas do ocidente na conta do catolicismo”, como por exemplo quando alguns afirmam “que quase todos os padres são pedófilos” e generalizações apressadas do tipo… No entanto, será que não fazemos o mesmo com os muçulmanos? “Quase todos os clérigos islâmicos são radicais e com tendências terroristas”… Acho que também é uma generalização apressada.
    No mais, como você “saiu e retornou” ao cristianismo através do ocultismo, acredito que o caminho para entender “o quer há de verdadeiramente espiritual” no Islã seja, por exemplo, estudar o sufismo… Ou, quem sabe, apenas ouvir esse cara aqui cantar: http://textosparareflexao.blogspot.com/2011/05/nusrat-o-mago-da-voz.html
    O que estou querendo dizer é que o verdadeiro religioso jamais entrará numa Jihad, Guerra Santa ou Cruzada (no sentido de “converter infiéis a força, ou matá-los”). Os guerreiros da alma compreendem que a única força que verdadeiramente muda é o amor. Abs.

    1. Bem, acho o seguinte, existem indivíduos em estágios diferentes, uns sabem amar, outros por não saber, parecem brutos, estes indivíduos se afinizam com gente no mesmo grau de conhecimento e sentimentos, juntos, dependendo de seu grau podem fazer coisas positivas ou coisas agressivas. Você vê um povo como um perigo em potencial, eu vejo como um igual, vejo como um potencial Jesus. Infeliz sou eu que tenho este potencial e não consigo coloca-lo em prática, mas feliz sou por ao menos procurar este caminho, mesmo que saiba que dificilmente o alcançarei. Todos somos um só povo com diversas visões, mas enquanto não nos reconhecermos como um só povo, não poderemos encontrarmos nossa paz coletiva. Eu particularmente não me animo com o desenvolvimento ocidental, não me animo com toda a carga histórica do poder pela dita fé, mas entendo que o mundo é assim porque permitimos até hoje, seja pela ignorância ou pela falta de vontade que ele o fosse assim. Nenhuma conduta violenta eu creio ser justificável da minha parte e tenho o dever de compreender que é violento aquele que ainda não consegue controlar a sua inquietude interior. Sei o que devo fazer mas não posso esperar nada do outro, eu sigo a minha consciência e faz parte dela não julgar ninguém, pelo menos não ao ponto de querer o mal de indivíduos ou nações. A única guerra a ser vencida é contra as nossas más tendencias, nossos instintos primitivos, nosso ego, no dia que todos tiverem vencido isto dentro de si, já não haverá mais guerra a ser lutada.
      A guerra contra o Islã será vencida por você quando conseguir amar o islã mesmo ele sendo tão imperfeito. Deus deu tudo de bom para nós, mas ao não saber dividir as coisas criamos o egoismo (um instinto e sobrevivência primitivo), criamos todo o mal, logo o Demônio é uma criação humana, é a nossa incapacidade de contermos nossos instintos, mesmo tendo a rasão para isto, somo irracionais ao sermos instintivos, quando temos raiva, medo, e agressividade desmedida estamos sendo mais animais do que homens. Estamos dando margem ao dito Demonio, atuar, ou seja, estamos dando margem para o nosso lado inferior. Eu não posso controlar as inferioridades dos outros, mas tenho o dever de controlar as minhas se eu já tenho a consciência que tudo está dentro de mim e só depende de mim. Como poderia defender qualquer causa cristã se para isto estaria agindo de forma contraria ao exemplo de cristo, com violência, julgamento e sem amor?
      Afinal, que cristianismo é possível contradizendo as leis básicas de Cristo?
      Eu rejeito a Igreja Católica enquanto poder, assim como rejeito os governos islâmicos autoritaristas, mas não rejeito o individuo católico ou islâmico e entendo que dentro dos ensinamentos católicos e dos islâmicos devem haver muitas lições de grande valor para toda a humanidade.

      1. Acho que vc nao soube interpretar o que escrevi, uma vez que, desde o começo eu critiquei o islamismo e não os islâmicos individualmente. Também disse exatamente que com certeza existem bons muçulmanos, apesar dessa religião na minha opinião ser um mal (ou seja, são boas pessoas apesar de seguirem uma religião falsa e maligna). Também esclareci que há muitos cristãos que são más pessoas, mas justamente porque nao seguem o cristianismo.
        Depois disso fui acusado de ser intolerante para com as outras religiões e de atacar os muçulmanos (uma inverdade, pois eu sou contra o islamismo em particular, e não as outras religiões. Alem disso, falei contra o islamismo e nao contra individuos muçulmanos).
        Agora você está analisando tudo sob a sua ótica particular de viés espírita, que parece ser universalista e não permitir críticas a nenhuma filosofia/religião, sob a ameaça de ser chamado de intolerante.
        Em suma, acho melhor terminarmos a discussão aqui, pois já vi que não vamos chegar a lugar algum. Melhor concordarmos em discordar um do outro.

  15. Os crimes dos militares do Eixo, é fartamente divulgado pela Mídia, através de filmes, documentários, revistas, livros de historia, gostaria de saber, por que, os crimes de guerra, praticados, pelos Aliados ficam sempre MINIMIZADOS na Mídia, se fala muito pouco, vamos concluir pelo raciocínio que a Mídia ou parte da imprensa está sobre forte influencia de americanos e judeus sionistas, devemos ser justos, honestos e corretos. Os aliados praticaram Crimes de guerras diabólicos, um pequeno exemplo, o exercito vermelho quando invadiu a Alemanha, muitas mulheres alemãs foram violentadas, estrupadas na rua e depois foram degoladas, por soldados sovieticos, até MENINAS alemãs foram estrupadas covardemente e mortas, e ninguem fala nada, a Midia se cala, soldados americanos e ingleses também praticaram crimes terriveis, violentaram, estruparam muitas mulheres alemãs e italianas, e tudo fica na escuridão e no silencio, existe relatos que Meninas alemãs de 8 anos foram estrupadas, isso é simplesmente diabolico, e não vemos nenhum filme para aborda tais crimes, isso mostra que a midia esta sobre controle oculto. A historia é sempre contada pelos Vencedores, eles vão sempre diabolizar os vencidos e santificar os vencedores. O estrupo de mulheres alemãs era tão grande, que se praticava estrupos COLETIVOS, isso é nojento. Fora os casos de tortura e fuzilamentos.
    Veja um resumo dos crimes de guerra dos Aliados.
    Os principais crimes de guerra praticados pelos Aliados, teriam sido os seguintes:
    • De acordo com Mitcham e von Stauffenberg,2 a unidade do exército canadense, “The Loyal Edmonton Regiment”, teria assassinado prisioneiros de guerra alemães.
    • Tropas franco-marroquinas, conhecidas como “Goumiers”, teriam cometido estupros e outros crimes de guerra, às proximidades de Monte Cassino.
    • Massacre de Treuenbritzen: execução em massa, pelos soviéticos, de mais de 1000 civis alemães na cidade de Treuenbritzen, em abril de 1945.
    • Massacre de Katyn: execução, pelos soviéticos, de prisioneiros poloneses (oficiais e soldados), em 1940, no ano seguinte à Invasão Soviética da Polónia.
    • Estupros em massa de mulheres alemãs pelo Exército Vermelho.
    • Bombardeamento de Dresden: Segundo o historiador e revisionista alemão, Jörg Friedrich, a decisão de Winston Churchill de bombardear Dresden e outras cidades alemãs, entre janeiro e maio de 1945 (quando a guerra já estava definida), foi um crime de guerra.
    • Sob as ordens do general George Kenney, da Força Aérea dos Estados Unidos, os norte-americanos teriam assassinado sobreviventes japoneses dos navios afundados: Nachi, Kumano, Yamato e Yahagi.
    • Massacre de Canicattí: assassinato de civis italianos por oficiais americanos.
    • Massacre de Biscari: assassinato de prisioneiros do eixo na Guerra da Sicília.
    • Massacre de Dachau: assassinato de guardas do Campo de concentração de Dachau, capturados pelos soldados norte-americanos. Cerca de 35 alemães da divisão SS-Totenkopfverbände foram mortos enquanto se rendiam. Além disso, os americanos teriam entregue armas aos prisioneiros do campo que, segundo testemunhas, torturaram e mataram outros 40 soldados alemães.
    • Segundo um estudo publicado pelo pesquisador britânico, Bob Lilly, cerca de 14 mil mulheres foram estupradas por soldados ingleses e norte-americanos.
    • Prisioneiros alemães na Noruega teriam sido obrigados a limpar campos minados. Quando a “limpeza” terminou, 392 estavam feridos e 275 morreram.
    • Tratamento desumano de prisioneiros alemães em campos de concentração nos Estados Unidos. Segundo estatísticas governamentais, 3.000 morreram de fome e desidratação.
    • Massacre e genocídio das populações civis de Hiroshima e Nagasaki, atingidas por bombas atômicas lançadas pelos EUA.
    A polêmica em torno dos crimes de guerra aliados reacendeu-se, em 2007, com a publicação do livro “After the Reich”, de Giles MacDonough.1
    E tudo fica na escuridão ou a escuridão controla tudo???

  16. Tropa de elite, osso duro de roer….
    Hoje percebemos o grande erro de termos permitido a crucificação de Cristo. Mais de 2000 anos depois. Dito e feito, caiu um, e surgiram vários. Seria possível mudar o valor das coisas da vida usando o dinheiro? Tipo, usar essa ferramente de forma inteligente, sábia e construtiva. O sistema da besta nos faz ficar inconscientes, Minha pergunta é: Será que um dia, eu, como ser Humano, irei saber utilizar esta ferramente de forma apropriada não sendo iludido pela falsa sensação de segurança que ela me traz?

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