Paradoxo do nosso tempo


Por Jeff Dickson
Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar,mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir maiscópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do ‘fast-food’ e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros
acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas “mágicas”. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar ‘delete’.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer “eu te amo” à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame… Ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!
Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

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Respostas de 12

  1. Adoro esse texto. Mas é um erro atribuí-lo a George Carlin. O texto é de autoria do Dr. Bob Moorhead, um pastor americano aposentado.

  2. Sou fan de Geroge Carlin, foi pelos vídeos dele, em 2007, que eu comecei a ter certeza que tinha algo errado e me aprofundei na busca do conhecimento. Aqui estou. Ele cumpriu sua missão.
    Paz Profunda.

  3. Não sei se gosto ou me assusto com algumas sincronicidades… não conhecia esse texto e tudo isso passou pela minha cabeça há poucas semanas…

  4. MDD, eu tenho uma dúvida, embora não relacionada ao post.
    Em posts passados, você comentou que concordava com o Alan Moore que “ninguém está no controle de nada, a Terra está à deriva”. Nesse caso, o que exatamente impede que os anjos ou qualquer outro ser responsável por ‘olhar por nós’ e nos guiar de simplesmente nos virem as costas?!
    E como fica a questão do karma?! Se não tem ninguém controlando nossas vidas, quem dita nossas punições, de modo que elas sejam justas, se você mesmo já comentou que nem sempre é “olho por olho” (atenuantes, etc)?!
    Se o universo é neutro, e ele que determina a lei ação-reação, podemos considerar ele como uma “entidade” em vez de um sistema, ou campo onde as coisas acontecem?!
    @MDD – Voce mesma determina suas “punições”, que só são punições no seu próprio ponto de vista.

  5. Nessas horas sempre me lembro do texto “Sobre a brevidade da vida” do Seneca.
    Para quem se interessar, vale muito a pena.
    Abraço!

  6. Difícil por isso em prática.. Demais… Talvez só um louco assim o faria naturalmente.. E pensar que são os loucos que mudam (um pouco) o mundo.

  7. “Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. ”
    E se estivessem aqui para sempre ??? E se custasse dinheiro???
    Quem alimenta a NEGATIVIDADE do mundo, achando que está ajudando comete um equívoco, que se mostra uma hora ou outra…

  8. Esta é uma época em que se supervaloriza os âmbitos material e sócio-material. Deixamos nosso lado humano de lado, reduzimo-nos a peças de uma máquina e a vitrines ambulantes. Parece que hoje, cada um é o seu próprio ídolo.

  9. É o tipo de texto que todos em algum momento já o leram, ou algum parecido, mas que vale a pena ler sempre para não esquecer, pois hoje em dia é muito fácil se perder somente nas questões materiais e esquecer todas as demais.
    Essa é uma balança dificil de equilibrar, eu msm lendo o texto já repensei no que tenho feito e deixado de fazer, agora é foco para colocar em prática!

  10. * Fonte:
    […] Existem referências a Jeff Dickson, outras a um estudante sobrevivente do massacre da escola Columbine, no Colorado EUA, muitas à George Carlin, ator e comediante americano e a Bob Moorehead, um pastor evangélico de Seattle, sendo que esse último parece ser o suposto autor segundo o site Truthorfiction (http://www.truthorfiction.com/rumors/c/carlin.htm).
    Ainda segundo informações do site (que afirma ter entrado em contato com o autor e confirmado a versão), Dr. Moorehead é ministro e ex-pastor da Igreja Cristã Overlake em Redmond, Washington. Tendo ele escrito o texto em 1990, que foi posteriormente publicado em 1995, em seu livro Words Aptly Spoken.
    O site ainda agradece ao Instituto das Comunicações da Igreja cristã Overlake pela ajuda na confirmação desta história. Salvo engano, vi como a referência mais provável até agora.
    Fonte do meu comentário: https://ensaiando.wordpress.com/2011/03/02/o-paradoxo-de-nosso-tempo/

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