Os Quatro Sudários

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Ano passado, participei do programa da Luciana Gimenez sobre o Santo Sudário; o programa foi bem tumultuado e gerou bastante polêmica. Mas uma coisa é certa: Acho que nunca mais teremos uma oportunidade de ter lado a lado um ocultista, um cético e um pastor evangélico defendendo o mesmo ponto de vista. E que raios de Jesus-cristo-super-explosão-galáctica foi aquela do Padre Quevedo???
O ponto central do programa foi o famoso Sudário de Turim. Todos colocaram várias teorias que aparentemente eram conflitantes, mas que o tio Marcelo irá demonstrar acima de qualquer dúvida razoável que todos os 6 participantes do debate estavam certos (inclusive a “explosão galáctica” do padre Quevedo).
Afinal de contas, quem está ali no sudário?

Para começar, devemos ter em mente que existem QUATRO sudários relacionados com esta história, ao longo do tempo. Vou falar sobre cada um deles e depois traçaremos nossas conclusões:

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O Primeiro Sudário, e o único que realmente pode ser chamado de “Sudário”, é um pano com cerca de 60cm de lado, de linho branco, que foi usado para enxugar o sangue no rosto de Yeshua por uma mulher chamada Berenice, enquanto ele caminhava em direção ao calvário. Seu rosto ficou marcado em sangue neste pano e ele ficou de posse dos Essênios e mais tarde passou para a proteção dos Templários. Chamam este pano de “Effigies Domenici vultus quae Veronica nuncupatur’, ou a Efígie da face do senhor que é considerado Vero ico. Vero-ico significa “Vero” (verdade) “Ico” (imagem) ou “Imagem verdadeira”. Desta corruptela surgiu Santa Verônica.

De acordo com a tradição o pano ficou com a impressão da imagem da face de Jesus. Assim a historia de Santa Verônica tornou-se uma das mais populares da tradição Cristã e o seu véu é uma das mais amadas relíquias da Igreja. De acordo com os templários, Verônica levou o véu para fora da Terra Santa e teria usado para curar o Imperador Tibérius de uma doença. O véu foi subseqüentemente visto em Roma no século oitavo e mais tarde foi levado pelos templários, tendo percorrido a Europa inteira junto de seus Grãos Mestres. Quando a Inquisição acusou os templários de “venerar uma cabeça decepada barbada”, era sobre esta imagem sagrada que eles estavam se referindo.

Com a captura dos templários em 1307, o sudário foi levado de Paris em segurança e ninguém sabe onde ele se encontra hoje em dia. As melhores teorias dizem que o paradeiro atual deste sudário está na capela de Rosslyn, na Escócia, sendo protegido por Templários.

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O segundo Sudário é, na verdade, um lençol mortuário que foi colocado sobre Yeshua enquanto ele descansava e se recuperava.
O Evangelho de Mateus (27:59) refere que José de Arimateia envolveu o corpo de Jesus com um pano de linho limpo. João (19:38-40) também descreve o evento, e relata que os apóstolos Pedro e João, ao visitar o túmulo de Jesus após a ressurreição, encontraram os lençóis dobrados (Jo 20:6-7). Embora depois desta descrição evangélica o sudário só tenha feito sua aparição definitiva no século XIV, para não mais ser perdido de vista, existem alguns relatos anteriores que contêm indicações bastante consistentes sobre a existência de um tal tecido em tempos mais antigos.
A primeira menção não-evangélica a ele data de 544, quando um pedaço de tecido mostrando uma face que se acreditou ser a de Jesus foi encontrado escondido sobre uma ponte em Edessa. Suas primeiras descrições mencionam um pedaço de pano quadrado, mostrando apenas a face, mas São João Damasceno, em sua obra anti-iconoclasta Sobre as imagens sagradas, falando sobre a mesma relíquia, a descreve como uma faixa comprida de tecido, embora disesse que se tratava de uma imagem transferida para o pano quando Jesus ainda estava vivo (o que mais uma vez serve de evidência para nossa história sobre Yeshua não ter morrido na cruz).
Em 944, quando esta peça foi transferida para Constantinopla, Gregorius Referendarius, arquidiácono de Hagia Sophia pregou um sermão sobre o artefato, que foi dado como perdido. Neste sermão é feita uma descrição do sudário de Edessa como contendo não só a face, mas uma imagem de corpo inteiro, e cita a presença de manchas de sangue. Outra fonte é o Codex Vossianus Latinus, também no Vaticano, que se refere ao sudário de Edessa como sendo uma impressão de corpo inteiro.
Em 1203 o cruzado Robert de Clari afirmou ter visto o sudário em Constantinopla nos seguintes termos: “Lá estava o sudário em que nosso Senhor foi envolto, e que a cada quinta-feira é exposto de modo que todos possam ver a imagem de nosso Senhor nele“. Seguindo-se ao saque de Constantinopla, em 1205 Theodoros Angelos, sobrinho de um dos três imperadores bizantinos, escreveu uma carta de protesto ao papa Inocêncio III, onde menciona o roubo de riquezas e relíquias sagradas da capital pelos cruzados, e dizendo que as jóias ficaram com os venezianos e relíquias haviam sido divididas entre os franceses, citando explicitamente o sudário, que segundo ele havia sido levado para Atenas nesta época. Dali, a partir de testemunhos de época de Geoffrey de Villehardouin e do mesmo Robert de Clari, o sudário teria sido tomado por Otto de la Roche, que se tornou Duque de Atenas. Mas Otto logo o teria transmitido aos Templários, que o teriam levado para a França.
Com a captura dos Templários, o sudário verdadeiro desapareceu nas brumas do tempo e está protegido pelos Templários e pelas Ordens Invisíveis até os dias de hoje.

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O Terceiro Sudário tem uma história muito interessante. Quando Jacques deMolay foi capturado pelas tropas de Filipe, o rei da França, ele passou sete anos sendo torturado para entregar os segredos templários e não os entregou. O Grão Mestre sofreu toda sorte de torturas físicas e psicológicas que a Inquisição conhecia, sem ceder um milímetro em sua convicção.
Uma das maiores torturas que sofreu foi ser obrigado a passar por todos os tormentos de Cristo. Colocaram sobre ele a coroa de espinhos, pregaram-no no batente de uma porta, que os inquisidores golpeavam suas costas com muita força, chegando a quase quebrar seus ossos, furaram-no com uma lança e chicotearam suas costas e seu corpo com aquelas armas próprias da Igreja.
Conta-se que durante uma das sessões de tortura, ele esteve a ponto de morrer e precisaram parar com as torturas. Neste dia, uma de suas amas, a condessa de Champagne, preparou um tecido de linho para envolvê-lo, como um lençol mortuário, pois achava que ele iria falecer. Mas Jacques de Molay foi forte e conseguiu agüentar estas terríveis torturas.
Isto explica claramente a posição dos braços do morto, como demonstrada pelo Daniel Sottomaior durante o programa. A imagem do Sudário de Turim (que não é este que estamos falando!) mostra uma pessoa com os braços sobre os genitais, de uma posição que seria impossível para um morto ficar, pois deixaria os braços em uma posição “deformada”. Isto também mostra o porquê da imagem do Sudário ser a de um senhor barbado, com feições européias.
Jacques deMolay morreu queimado na fogueira em 1314, sem nada revelar aos Inquisidores.

O Lençol marcado com a imagem de Jacques deMolay ficou em posse dos Templários do sul da França, guardado como prova das torturas às quais o Grão Mestre havia sido submetido e venerado como objeto de admiração pela coragem e bravura de Jacques, por agüentar o sofrimento sem entregar seus segredos. Então começa a parte da história do sudário que é bem documentada. O Sudário aparece publicamente pela primeira vez em 1357, quando a viúva de Geoffroy de Charny, um templário francês, a exibiu na Igreja de Lirey. Não foi oferecida nenhuma explicação para a súbita aparição, nem a sua veneração como relíquia foi imediatamente aceite. Henrique de Poitiers, arcebispo de Troyes, apoiado mais tarde pelo rei Carlos VI de França, declarou o sudário como uma impostura e proibiu a sua adoração (porque eles sabiam que o Sudário era de Jacques deMolay e não de Jesus).
A peça conseguiu, no entanto, recolher um número considerável de admiradores que lutaram para a manter em exibição nas igrejas. O papa Clemente VII declarou a relíquia sagrada e ofereceu indulgências a quem peregrinasse para ver o sudário.
Em 1418, o sudário entrou na posse de Umberto de Villersexel, Conde de La Roche, que o removeu para o seu castelo de Montfort, sob o argumento de proteger a peça de um eventual roubo. Depois da sua morte, o pároco de Lirey e a viúva travaram uma batalha jurídica pela custódia da relíquia, ganha pela família. A Condessa de La Roche iniciou então uma tournée com o sudário que incluiu as catedrais de Genebra e Liege. Em 1453, o sudário foi trocado por um castelo (não vendido porque a transacção comercial de relíquias é proibida) com o Duque Luís de Sabóia. A nova aquisição do duque tornou-se na atração principal da recém construída catedral de Chambery, de acordo com cronistas contemporâneos, envolvida em veludo carmim e guardada num relicário com pregos de prata e chave de ouro. O sudário foi mais uma vez declarado como relíquia verdadeira pelo Papa Júlio II em 1506. Vamos fazer uma pausa e comentar algumas outras coisas…

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O Quarto Sudário possui uma história ainda mais interessante, e ligada ao terceiro sudário:
Leonardo di ser Piero da Vinci é considerado um dos maiores gênios da história da Humanidade, além de Grão Mestre de muitas ordens secretas templárias e rosacruzes, incluindo o famoso Priorado do Sião. Não tinha propriamente um sobrenome, sendo “di ser Piero” uma relação ao seu pai, “Messer Piero” (algo como Sr. Pedro), e “da Vinci”, uma relação ao lugar de origem de sua família, significando “vindo de Vinci”. Leonardo da Vinci é considerado por vários o maior gênio da história, devido à sua multiplicidade de talentos para ciências e artes, sua engenhosidade e criatividade, além de suas obras polêmicas. Num estudo realizado por Catherine Cox, em 1926, seu QI foi estimado em cerca de 180, trinta pontos acima do tio Marcelo!
Em 1502, ele ficou a serviço de César Bórgia (também chamado de Duque de Valentino e filho do Papa Alexandre VI) como arquiteto militar e engenheiro, nesse mesmo ano ambos viajaram pelo norte da Itália, é nessa viagem que Leonardo conhece Nicolau Maquiavel (guardem esta informação… retornarei a ela em posts futuros sobre ordens secretas); no final do mesmo ano retorna novamente a Florença, onde recebe a encomenda de um retrato: a Mona Lisa.
Em 1506, voltou a Milão, então nas mãos de Maximiliano Sforza depois de mercenários suíços expulsarem os franceses.
Entre 1502 a 1506, César Bórgia (que, a título de curiosidade, serviu como modelo de inspiração para Maquiavel ter escrito “o Príncipe”) estava planejando tomar o sudário das mãos da família Sabóia e esta informação chegou a Leonardo. O Sudário de Jacques deMolay foi entregue ao Grão Mestre templário, que trabalhou cerca de seis meses nele, para que fizesse uma fraude capaz de enganar os Bórgia.
Com o sudário número 3 em mãos, Leonardo trabalhou com diversas técnicas, incluindo tinturas e sangue, mas para atingir a perfeição, Leonardo usou de seus profundos conhecimentos de alquimia com nitratos e outras químicas e preparou uma câmara escura, de onde colocou o sudário de Sabóia e fez uma cópia FOTOGRÁFICA perfeita dele em um tecido mais ou menos da mesma data (o que explica claramente o porquê a imagem no sudário é um negativo e o porquê dela não ter as medidas totalmente corretas, além de explicar da onde vem o efeito “explosão galáctico” que o padre Quevedo e os especialistas católicos afirmam como prova de milagres de ressurreição). Como vocês podem ver, não há nada de sobrenatural, apenas ciência alquímica.
Após a fotografia, Leonardo trabalha com sangue e tintas, até que a farsa fique perfeita, e devolve a falsificação para os Sabóia, que acabam sendo forçados a negociar o sudário com o Vaticano.
O sudário de Jacques Demolay desaparece nas Ordens Invisíveis, sendo protegido dos olhares profanos até os dias de hoje, em algum lugar do Sul da França.

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Em 1506, é declarado como relíquia verdadeira pelo Papa Júlio II (que achava ter em mãos o sudário de Jacques de Molay). César Bórgia acaba morrendo em 1507, sem nunca descobrir que foi vítima de uma falsificação.
Em 1532 o sudário (falso) foi danificado por um incêndio que afetou a sua capela e pela água das tentativas de o controlar. Por volta de 1578 a peça foi transferida para Turim em Itália, onde se encontra até aos dias de hoje na Cappella della Sacra Sindone do Palazzo Reale di Torino. A casa de Sabóia foi a proprietária do sudário até 1983, data da sua doação ao Vaticano. A última exibição da peça foi no ano 2000, a próxima está agendada para 2025. Em 2002, o sudário foi submetido a obras de restauro.

Esta é a razão porque os testes de Carbono-14 apontam o sudário para o século 14, esta é a razão pela qual foram encontrados sangue e resquícios de tinta, esta é a razão pela qual a pessoa no sudário está em uma posição que não seria possível para um morto, esta é a razão pela qual muitos livros afirmam que o sudário tem a imagem de Jacques deMolay e esta é a razão pela qual a imagem do sudário é um negativo, como se tivesse sido atingida por uma “explosão galáctica”. TODOS os participantes do programa estavam certos.

Agora, imagina se eu iria conseguir explicar tudo isso no Superpop?

Bem… no final das contas, foi divertido o programa. Ver o padre Quevedo perdendo totalmente a esportiva (a ponto de ter o microfone dele desligado) e ver um ateu, um ocultista e um bispo evangélico defendendo alegremente as mesmas convicções diante de 400.000 televisores não tem preço. Dizem que eu vi as partes íntimas da Luciana Gimenez quando ela deitou sobre o sudário, mas isso eu vou negar até a morte… podem me pregar no batente da porta se quiserem.

Vou mudar o título do outro post…. se depender do Vaticano, Jesus não seria um X-men, mas um Cavaleiro do Zodíaco. Comentários e discussões na nossa comunidade do Orkut.

“Non nobis, Domine,
Non nobis, sed nomini
Tuo da gloriam”

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Respostas de 30

  1. Meu Deus! sahausha, e eu sempre achando que o sudario era 100% real.. mas tenho uma dúvida, pode parecer meio besta, mas tipo, eu li o livro ‘Jesus viveu na Índia’ do Holger Kresten, e la fala que encontraram plantas e etc no sudário que costumavam usar no sepultamento e que só se achava la na palestina no periodo que crucificaram Yeshua.. e como se dá isso?

    Abraços

  2. MDD,

    Você afirmou que, “de acordo com os templários, Verônica levou o véu para fora da Terra Santa e teria usado para curar o Imperador Tibérius de uma doença. O véu foi subseqüentemente visto em Roma no século oitavo e mais tarde foi levado pelos templários, tendo percorrido a Europa inteira junto de seus Grãos Mestres”.

    Já ouvi dizer que os Templários buscavam certos “tesouros”, alguns que teriam inclusive motivado a sua articulação original, como o Graal, a Arca da Aliança e as Tábuas das Leis Divinas do Templo de Salomão (??). É descabido atribuir a estas peças valor alquímico, além da sua óbvia importâcia histórica/cultural?

    Abraços!

    PS.: Estive pensando que seria interessante se alguém pudesse montar uma “estante virtual” com obras confiáveis de ocultismo, ou, no mínimo, indicações interessantes. Por mais que o verdadeiro adepto deva chegar lá sozinho, às vezes é frustrante ter que gastar um dinheiro com uma obra que se descobre uma imensa furada. Eu mesmo me declaro disponível e disposto a ajudar no que for possível. Se você topar e precisar de uma mão, digaê!

  3. EU JA TINHA LIDO NO SEU POST ANTERIOR, MAIS E MUITO BOM LER NOVAMENTE AFINAL ,GRAÇAS A VC MEU IRMAO ESTOU
    ‘ABRINDO OS OLHOS PRA VERDADE”

    ABRAÇOS FRATERNAIS……………..JULIO MANAUS

  4. É bom ler um relato razoavelmente coerente.
    Claro que não revoluciona muito um mente que já não acredita em praticamente nada do que é dito por aí.
    Menção honrosa à credibilidade que o Marcelo tem construído.

  5. Marcelo, gostaria de saber a sua opinião sobre aquela conhecida “carta a um maçom” do Motta. Tenho certeza que você conhece o texto.
    Ali são apresentadas hipóteses curiosas sobre o Yeshuah histórico e outras.
    O que você acha?

    @MDD – Vou publica-la na integra no blog no dia em que ela foi escrita (que já está chegando).

  6. Para saber mais sobre o “Jesus-cristo-super-explosão-galáctica”, vide os capítulos finais no livro Operação Cavalo de Tróia.

    A resposta está lá; só falta desenhar.

  7. E olha que eu nunca fui de concordar com o Quevedo, que esconde o que sabe e só revela o que o gado quer ver.

    Digamos que o Cristo não queria que seu corpo servisse de chamariz para essa imbecil tradição humana de construir monumentos, túmulos, para a idolatria do falecido, de seu corpo pós-desencarne.

    Queria ser lembrado como uma idéia, a Verdade, e não como um corpo idolatrado.

    Se os humanos fazem tanto isso com imagens materiais, imagine se…

  8. Aí você me dirá… que Jesus não morreu, foi para a Índia, e depois para o sul da França.

    Aí eu lhe direi: tem mais conteúdo nessa história. Um corpo faleceu, mas, e o outro? Esse não.

    Aí mora um mistério maior.

  9. Marcelo, falando em relíquias, existe alguma verdade sobre a lança de Longinus ou é tudo fantasia?

  10. A Discovery produziu um documentário sobre o Sudário com partes gravadas por um dos cientista da NASA, que participou do estudo do Sudário, mostrando que os teste de carbono 14 poderiam estar errados pois a parte do tecido testado estaria misturado, e isso foi demonstrado quando analisou-se as fibras que restaram dos teste e não havia apenas linho, o que demonstra um trabalho de restauração de muito cuidado pois o novo tecido foi trançado ao antigo, e desta mistura foi feito teste de carbono 14, as amostras (acho que 3 ou 4 amostras) do tecido testado por institutos diferentes mostravam datas bastante diferentes. Uma outra curiosidade é foto da máquina chamada VP8 que tirou fotos do solo de Marte, e que quando mostra imagens de uma foto convencional não consegue dar nítidez a imagem gerada, mas a foto do Sudário mostra uma imagem nítida em 3 dimensões.

  11. Marcelo, a descoberta mais recente sobre o sudario de turin, é de que o teste do carbono 14 foi realizado em partes do tecido que foram remendadas após o incendio de 1532 que danificou partes do sudário.

    Usando uma tecnica especial o tecido novo foi remendado ao tecido original do sudário. Desse tecido novo é que foram retiradas as amostras para o teste do Carbono 14. Exames recentes no tecido já comprovaram isso. Agora os cientistas aguardam autorização do Vaticano para fazer novos exames na parte original do tecido ( só deus sabe quando essa permissão virá).

  12. @MDD – Vou publica-la na integra no blog no dia em que ela foi escrita …

    E eu peço licença para uma brincadeirinha: 9+7=16=7=12 …

  13. Assisti aos vídeos no Youtube quando estava lendo o post no sedentario.org. A parte mais legal foi realmente ver o Marcelo, o cético e o pastor evangélico CONTRA o padre Quevedo, defendendo o mesmo ponto. O pior continua sendo a incapacidade da Luciana em coordenar qualquer discussão séria.

    “PS.: Estive pensando que seria interessante se alguém pudesse montar uma “estante virtual” com obras confiáveis de ocultismo, ou, no mínimo, indicações interessantes. Por mais que o verdadeiro adepto deva chegar lá sozinho, às vezes é frustrante ter que gastar um dinheiro com uma obra que se descobre uma imensa furada.”

    Concordo e apoio a idéia!!!

    Sobre o Operação Cavalo de Tróia eu li até uma parte do 4o. volume e aí desisti. Realmente não dá. Ele pega centenas de referências dos escritos de Urantia, só que envolve 5% disso com 95% de descrições e histórias que são muito chatas de ler. Acho que é no segundo volume que ele leva umas 200 páginas só para descrever apenas como ele chegou no lugar que estavam os “escritos” do tal Major.

    Aos impacientes recomendo uma “googleada” por “resumo operação cavalo de tróia” para ao menos saber do que se trata.

    Li também o Rebelião de Lúcifer que como história achei um tanto melhor e tem mais referências diretas aos tais escritos de Urantia. Este eu recomendo, não necessariamente pela veracidade das mensagens, mas ao menos pela história que é interessante.

    Recomendo a quem acredita no que ele escreve que vá direto na fonte e pesquise (http://www.urantia.com.br), coisa que eu tentei fazer também, mas o livro é um pouco extenso DEMAIS e também fui vencido pela leitura.

    Por enquanto acho uma galhofa total, mas um dia pode ser que alguém prove que há alguma verdade no tal livro de Urantia. Se o Marcelo sabe alguma coisa a respeito e dá algum crédito seria legal postar para pesquisarmos.

  14. Conheço um “adepto de Urantia” da comunidade Fé e Razão do Orkut, ele sempre me pareceu bastante moderado e racional, embora muitas coisas que ele defenda eu não concorde inteiramente… Bem, mas foi o único sujeito que conheci até hoje que segue o Urantia como religião mesmo.

  15. Tio Marcelo,

    Você disse que ia abrir um grupo de estudos no começo do ano. Ia selecionar um pessoal que se mostrasse interessado e dedicado. Não sei se esse projeto vingou, mas gostaria apenas de me dizer interessado e dedicado.

    Particularmente, só acho que seria legal compartilhar as experiências adquiridas com um grupo. Só a possibilidade de poder acessar o mundo pelos olhos de outros observadores já seria sensacional para aprender demais.

    Quanto à “estante virtual”, embora eu mesmo tenha sugerido, entendi que não vai fazer muita diferença…e que se a gente for atrás de verdade, vamos acabar encontrando tudo o que estivermos pronto para encontrar.

    Abraços e Paz!

    Gustavo

  16. Tio Marcelo, ainda não li o livro O Segundo Messias de Christopher Knight e Robert Lomas, mas sei que ele trata disso. Posso estuar ele como referência, é uma fonte confiável?

  17. nooooooooooooooooooooooooooooooooooooossaaaaaaa

    muuito bom

    obrigado por me esclarecer, livrando-me de uma parte da minha ignorância!

    abraços a todos

  18. Qual a sua opinião quanto a essa bizarrice???

    http://www.clap.org.br/noticias/palestra-ma%C3%A7om.asp

    @MDD – Eu estava nessa palestra… deixamos o Quevedo falar à vontade (na verdade, a palestra dele é uma cartilha que ele apenas lê sobre diversos “demônios” e o que queria dizer cada um deles (só baboseirada, diga-se de passagem) mas foi muito proveitosa… quando os profanos foram embora, fizemos toda a decupagem da palestra dele para sabermos exatamente o que o Vaticano pensa a respeito da demonologia, o marketing, a lavagem cerebral que fazem nas pessoas que vão assistir a palestra e são leigo, etc… Mantemos nossos amigos perto e nossos inimigos mais perto ainda.

  19. Explosão galática?

    Oh não! Padre Quevedo tem um irmão gêmeo malvado!

    Tenho que ver essa reportagem!
    Abraços!

    1. Eu consigo imaginar direitinho o Padre Quevedo com aquela voz dele gritando MORRRRRRRRA SEIYA! HIHIHEHHAHAHAH HIHIHEHAHA

  20. Muito interessante, não sabia sobre Demolay, conhecia uma história da qual da Vincci havia feito este sudário utilizando um cadáver e sua própria cabeça, segundo o livro, por este motivo o sudário possui uma falha no pescoço, neste mesmo livro também falava sobre a adoração dos templários a uma cabeça barbuda, da qual o livro associa a cabeça de João Batista e explica porque a procupação em da vincci deixar explicito essa falha no sudário, já que a teoria do livro aborda que Leonardo era seguidor de João Batista, da tal “cabeça cortada” e deixava isso implicito em suas obras… Você conhece essas histórias?

  21. Sempre pensei que o Sudario fosse tambem real;
    mais Tio Marcelo a minha questao seria, Sobre o primeiro sudario tanto tempo depois
    sera possivel que o mesmo tenha resistido ao tempo?

    e ja agora as minha saudaçoes de Moçambique, adoro o seus blogs e artigos
    eu pessoalmente nao faço parte de religiao alguma e so fascinado por Ocultismo, terias de conspiraçao e Historia de religiao1

    Abraços

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