Lívio Nakano escreveu este excelente comentário para meditarmos:
George Orwell escreveu 1984. Aldous Huxley escreve Admirável Mundo Novo.
Orwell temia aqueles que banem os livros.
Huxley temia que não houvesse razão para banir livros, por que ninguém mais se interessaria em ler algum.
Orwell temia a censura das informações.
Huxley temia que nos oferecessem tanta informação que seriamos reduzidos à passividade e ao egoísmo.
Orwell temia que a verdade fosse ocultada de nós.
Huxley temia que a verdade fosse soterrada em um mar de irrelevância.
Orwell temia que nós nos tornassemos uma cultura oprimida (capturada).
Huxley temia que nos tornassemos uma cultura irrelevante, trivial, preocupada com “some equivalent of the feelies, the orgy porgy, and the centrifugal bumblepuppy”.
Em 1984, as pessoas eram controladas pela dor.
Em Admirável Mundo Novo, elas eram controladas por prazer.
No final, Orwell temia que o medo nos arruinasse.
E Huxley temia que o desejo nos arruinasse.
Qual cenário parece ser mais convincente nos dias de hoje?
Respostas de 52
Me lembrou disso no ato. (:
http://www.recombinantrecords.net/docs/2009-05-Amusing-Ourselves-to-Death.html
Isso é de uma tira antiga, no estilo R. Crumb. http://www.oesquema.com.br/trabalhosujo/2009/07/16/aldous-huxley-x-george-orwell.htm
Rapaz…
olha.. eu acho q se tivesses no meio de uma conspiração opressora, o George Orweel teria razão.
nunca li o Admirável mundo novo do Aldous Huxley, mas parece q nesse mundo de cada um por si, ele tem mais razão.
Quem sabe 1984 possa ser ainda um futuro mais distante ainda, pq atualmente vivemos neste admirável mundo novo.
Acho que o Huxley ganhou essa… A mescalina fez um bom efeito (Brincadeirinha, não é apologia).
É notável que as “profecias” do Huxley estão se mostrando verdadeiras. Principalmente a …que nos tornassemos uma cultura irrelevante, trivial, preocupada com “some equivalent of the feelies, the orgy porgy, and the centrifugal bumblepuppy”.
Para nós que já saímos de Malkuth e estamos chegando em Yesod… Só nos resta, digamos, Break on trough to the other side. Deixe estar que, mais cedo ou mais tarde, todos terão os olhos abertos.
Resta consultar a opinião de outras “otoridades” em “vidência do futuro”. Sabe, Mãe Diná, Válter Mercado e etc… XP (ironic laugh: shihsihishihsih….)
Antigamente viviamos um quase 1984, e estamos caminhando para um admirável mundo novo…
Realmente, em qualquer um dos opostos estaremos em maus lençois… Mas eu diria que nas sociedades livres de ditaduras políticas somos muito mais um Admirável Mundo Novo do que um 1984, sem dúvida.
ta na sua cara, so nao ve quem nao quer !!!
em partes do mundo a dor e em partes a realização dos desejos cegam…
O cenário de Huxley.
Certamente o caso ocidental encaixa-se na concepção de Huxley.
O problema é que talvez metade do mundo penda para um lado, e a outra metade para o outro. Seria muito bom se o equilíbrio fosse possível…
Nossa, excelente, esse texto…
Acho que o nossa época se aproxima bem mais do cenário de huxley
Mas diferente dele, acho que o que controla mais não é exatamente o prazer, mas sim, o sentimento de vazio ou um sofrimento existencial que, pra sumir, pode ser preenchido pela busca excessiva de prazer, ou pelo ato de julgar outros, ou se alienar, ou fé cega, ou permanecer preso aos sensos comuns que aprendemos desde a infância
“some equivalent of the feelies, the orgy porgy, and the centrifugal bumblepuppy”.
Alguem previu a internet…
Eu li um comentário muito parecido com esse logo que terminei de ler o Admirável Mundo Novo [já tinha lido o 1984]. Não lembro onde foi… na Wikipédia, talvez… em algum lugar da internet… minha memória me trai.
Lembro que pensei – “Na realidade, nós somos um combinado do pior do 1984 com o do Admirável Mundo Novo”. O Admirável Mundo Novo age para a maioria, o 1984, para a minoria. Aqueles que fugirem do prazer, caem na dor. Os que fugirem da dor, caem no prazer.
São dois cenários coexistentes no mundo atual, as pessoas são dominadas por seus desejos, vivem e se iludem em função de realizá-los. Mas também são dominadas pelo medo, não vivem e se escondem em função da passividade. São duas idéias que coexistem na mente do ser humano…
Orwell foi mais convincente, isso é duplipensar.
É de arrepiar, e os dois acertaram… somos tudo isso…
Na minha opinião, a grande maioria das pessoas leva a vida baseada nestes dois extremos, ou a dor ou o prazer… muitos buscam o prazer extremo como a fuga da dor, ou negam o prazer e ficam restritas a se martirizarem se agarrando nos problemas…
Pra mim ainda é muito complicado me conscientizar e encontrar uma maneira de negando os desejos ainda encontrar motivação, e ao mesmo tempo naum se tornar vitima dos próprios problemas….
Marcelo, é melhor tentar encontrar um equilíbrio entre dor e prazer, ou existe outra maneira prática para caminhar?
Grande abraço!
O própriio Huxley poderá responder esta questão:
http://www.youtube.com/watch?v=2cF-GW0TQkI
Admirável Mundo Novo
Quando lí esse post no texto de Orwell veio um pensamento de: Nossa! Verdade!
Muito bem sacado, eu não tinha enxergado dessa maneira ainda…
Se formos pensar bem, o cenário de Huxley em Brave New World é ainda mais perturbador que o de Orwell, pensar que chegaríamos a esse ponto “sem” sermos obrigados….
O nosso mundo é um misto dos dois. Um mundo de opressão e falso senso de liberdade.
Ambos.
Letra C, ou 3º opção…
*as pessoas lêem inutilidades todos os dias pela internet, enquanto o que realmente pode mudar suas vidas fica soterrado no excesso de informações e na falta de interesse implantada na pessoa.
*censura-se o que convém a quem tem o poder de controlar as informações, dando em troca excesso de inutilidade.
*novamente, ocultam a verdade, e a fazem com a torrente de informação supérflua.
*a cultura irrelevante e trivial é um reflexo opressão, a opressão pela libertinagem induzida, onde em todos os cantos você é incentivado à pratica-la.
*somos controlados por ambos, não existe aqui um ou outro. nos dominam com a dor e nos dopam com ‘fastpleasure’, onde ficamos dependentes de doses homeopáticas de prazer para conseguirmos manter a rotina, a dor, a vida-lixo.
*novamente, porque um ou outro? o medo nos arruina porque somos demasiados materialistas, o herói(o homem) enfrenta o medo com honra, sabe que seu Espírito(consciência profunda) é intocável. o desejo não o corrompe, pois não da valor à matéria. existe medo e desejo no coração do herói(o homem), o que ele faz, em sua consciência, com essas ‘perspectivas’ é que lhe da o título de herói, título de homem.
–
V.V.V.
Os dois livros são incríveis, mas, nós estamos caminhando para uma sociedade com as características de Admirável Mundo Novo, infelizmente. Num mundo opressor, como em 1984, ainda poderia haver alguma rebelião de seres pensantes, mas num lugar onde o prazer (luxúria) reina todos seriam acomodados e ninguém se rebelaria.
Equilibrio é a cura para todos os males.
Anlisando bem, penso que vivemos os dois extremos ao mesmo tempo. Quando não estamos nas garras de um, estamos laçados pelo outro. É impressionante que tais pensadores já “previssem” algo desse tipo, ou será que o mundo sempre teve esse viés e só quem está “fora da caixa” é que percebe isso?
Remember, remember…
Tem umabea comparação no link abaixo para quem se interessar em lr.
ma boaleitura
http://www.espacoacademico.com.br/028/28cpinto.htm
Aldous rules!!! Orwell foi fase guerra fria.
Agora, depois da histeria “gripe”, tão vindo com um papo midiático de cerca lorenço de que a população esta diminuindo “espontaneamente”. Pra boi durmir essa né?!
Eu ainda dou risada de como as pessoas acham que o mundo está se tornando aquilo que foi escrito pelos dois.
Orwell e Huxley não previram nada, só constataram fatos, na época deles era assim. Antes deles, era assim. E amanhã era(licença poética) assim.
Em 1492 d.c. o mundo não nadava em rosas.
Em 893 muito menos.
E aquela velha república de Roma? Foi muito melhor do que é hoje?
De que adianta um vidente cego? Quem diria dois!
As pessoas, essas são sempre as culpadas, será que nosso azul mundo deve evoluir como um todo? Ou é a velha roleta-russa que mais se assemelha a um purgatório: Os bons vão, os maus descem eternamente?
– Para os comentários acima, a sociedade não caminha para isso que foi “previsto”, na verdade usa essas coisas de muleta desde sempre.
Basta, não há verdade além dos portões do Éden?
De qualquer forma, bons livros.
Os dois estão certos hoje em dia.
Huxley, eu sempre disse…
Nunca vi um retrato da sociedade atual tão bem descrito como o de Huxley
e aew Marcelo
ei fora o contexto da kundalini existem varias teorias sobre homens lagartos os tais alfa dranonianos e que alguns desses estariam na terra oca até que parte isso procede se é que alguma procede, os esilados de capela e os de lyra teriam uma ligação ? e os chemtrails farião parte de qual teoria da conspiração ?
vlwww abraço
A realidade mescla as duas obras, mas o pior é que o que Orwell escreveu acontece de uma maneira abstrata e invisível ao ponto de não percebemos. Nossos ideias e a nossa forma de viver são manipuladas, nossa alternativa “Goldstein” também já foi pré-definida. Não há nada que se possa fazer.
Na época da Guerra Fria era o Comunismo = Orwell e o Capitalismo = Huxley.
Hoje existe uma mescla dos dois, Orwel para a maioria (80% da população vive com menos de dois dólares por dia ) o povão vivendo com suas vidas de mentiras (novelas) e pingas (alcool) da vida, e o Huxley a classe média alta (e ricos) com seu consumismo, sexualidade desaflorada e alto consumo de drogas.
Escravos pobres e ricos, todos presos pela dor, de um geito ou de outro.
Realmente, AMBOS estão com razão. Nesta semana, faz 20 anos da queda do muro de Berlim. Ou seja, há 20 anos, Huxley ficou mais na “moda”.
Mas, isso depende do lugar e do observador.
Aqui, como nos EUA, a massa é controlada de modo diferente de lugares como Arábia Saudita, Coréia do Norte, China e Cuba ( mais, em menor intensidade: Turquia, Síria, Egito,Venezuela, etc.) Nesses lugares, você não pode nem arrotar sem licença. Isso hoje,em 2009.
E isso não impede um “combo” disso tudo.Na Argentina, veja só, acabaram de implantar uma lei que sufoca os jornais, tradicionais opositores do casal caudilho, fãs do Chavez.
Orwell e Huxley escreveram sobre comportamento humano e, esse sim, nunca mudará. Nunca que algum desses dois ficará “ultrapassado”.
Huxley e Orwell
A primeira vez que li Admirável Mundo Novo e 1984 eu estava na sexta série. Esse livros, mais “Christiane F” foram meu ritual de iniciação à adolescência. Óbvio que os reli algumas vezes depois, com olhos mais maduros e complementando minha compreensão dessas obras, mas posso afirmar que foram fundamentais na formação de meu caráter. Por um lado, uma ojeriza a qualquer ideologia que esmagasse o indivíduo. Por outro, olhos sempre abertos ao risco da alienação pelo superconsumo e pela propaganda.
Ao ler o texto do TdC, notei um viés nítido. O autor sugere que o risco atual deriva muito mais da realidade Huxleyiana do que da obra de Orwell e discordo disso completamente. A verdade é que a forma de dominação utilizada por quem detém o poder é pendular. Opressão aberta ou sedução pelo desejo de consumo são aplicadas de acordo com o grau de vulnerabilidade da sociedade em um determinado momento.
No Brasil, temos claros os ciclos de opressão nos governo Vargas e na ditadura militar. E ouso dizer que, se não tivéssemos vivido o episódio do mensalão, a postura do governo atual se aproximaria muito da conduta bolivariana de nuestros hermanos andinos, que silencia opositores, imprensa e desafetos em geral.
Outro exemplo é a China, que saiu de um longo ciclo de ditadura do proletariado para um modelo híbrido, que explora o desejo de ascensão individual. Quanto tempo levará para o pendulo do maior país do mundo pender novamente para Huxley? O massacre de Tian’anmen foi em 89. Esperem os chineses perceberem que o brilho do dinheiro não é para todos e verão o dragão engolir seus filhos novamente.
Mesmo nos EUA, o último governo Bush tinha um viés totalitário. Um modelo chinês ás avessas, onde a pátria do hiperconsumo usou do patriotismo uma desculpa –as usual– para justificar Guantánamo e a violação de direitos individuais.
Portanto, a situação é mais complicada do que parece. Quando nos preparamos para enfrentar o ogro destruidor, surge uma sereia sedutora que nos afoga. Quando tampamos os ouvidos como os argonautas, pedras nos são lançadas.
O preço da liberdade é a eterna vigilância.
Na verdade isso vem do livro “Amusing Ourselves to Death”, por Neil Postman, mas a tradução ficou boa.
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Este trecho também virou uma webcomic (em inglês):
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http://www.recombinantrecords.net/docs/2009-05-Amusing-Ourselves-to-Death.html
Ambos acertaram em suas previsões. São duas formas diferentes de ilusão que não nos deixam ter consciência total. São dois casos diferentes de “Cyphers” (vide matrix), um toma a pílula azul conscientemente e o outro nem sequer vê que a pílula tá sendo botada sua goela abaixo.
O controle das massas pelo uso da força causa sempre um sentimento de revolta contra o opressor, que é uma figura bem definida – um governo, um ditador. O controle pelo prazer, em minha opinião, é mais eficiente, pois não causa uma reação contrária por parte do controlado, e o controlador é uma figura mais difusa na visão do controlado, mesmo que, no fundo, haja poucas pessoas controlando os meios.
No mundo em que vivemos hoje, de excesso de violência, excesso de trabalho, excesso de mediocridade, etc., busca-se o prazer como meio de fuga dessa realidade. As massas são controladas por quem lhes fornece as sensações desejadas, e assim segue a vida…
Vivemos mais abertamente o cenario mostrado por Huxley, mas por detras das cortinas o Big Brother de Orwell comanda……….
Uma inesperada surpresa, ter meu comentário alçado à categoria de tópico
Rafa, já que citou a Argentina no seu exemplo… Já faz tempo que não tenho mais a visão romântica de imprensa livre, como em filmes de jornalistas.
Como deter o poder sem a participação de alguma espécie de propaganda? (isto se sabe muito antes de Goebbels).
Por lá, parece mais apenas dois times de opressores em lados opostos, trocando farpas em procura de poder.
Quer saber quem dá as cartas? Certamente, a imprensa, especialmente a comercial, tem laços profundos com muitos grupos de poder. Lembre se do que o Sarney fez para conseguir um ano a mais de mandato, com ajuda do então ministro das comunicações.
Um doce para quem apontou o texto “Amusing ourselves to death”. Realmente foi de lá que encontrei esta comparação, e foi inevitável lembrar quando li o tópico 1984 do tio Marcelo.
Quanto às teorias conspiratórias, existem diversos mecanismos sociais de controle intrinsicamente capilarizados nas sociedades. Se isto é eventual, ou orquestrado é onde tudo fica mais interessante.
Quando tentamos convencer um tabagista a interromper o vício, percebemos que temos alguns que se convencem pelo medo (cancer, doenças pulmonares e cardiocirculatórias), outros são mais orientados pelo prazer (e como consequencia, mesmo sabendo dos riscos, dificilmente largam do cigarro).
Outro paralelo que encontrei foi com os dois primeiros chackras, Muladhara, com o instinto de sobrevivência (e a reação do medo), e Svadhisthana, dos desejos, especialmente os sexuais. Eu fico imaginando se existem maneiras mais avançadas de se direcionar coletividades, com características dos outros chackras.
Também por este motivo, faz sentido quando pensamos em passos de caminhos para iluminação/meditação, onde as pessoas se libertam justamente desses elementos de controle (cabrestos), em busca da “verdade”. Se libertar do medo. Se libertar dos desejos… Faz todo o sentido, não?
Trecho de ” as portas da percepção” de Aldous Huxley:
“Refletindo sobre minha experiência, vejo-me a concorcar com o eminente filósofo de Cambridge, Dr. C.D. Broad “que será bom consideremos, muito mais seriamente do que até então temos feito, o tipo de teoria estabelecida por Bergon, com relação à memória e ao ssendo de percpeção. Segundo ela, a função do cérebro e do sistema nervoso é, principalmente, eliminativa e não produtiva. CVada um de nós é capaz de lembrar-se, a qualquer momento, de tudo o que ´já ocorreu conosco, bem como de aperceber de tudo o que está acontecendo em qualquer parte do universo. A função do cérebro e do sistema nervoso é proteger-nos, impedindo que sejamos esmagados e confundidos por essa massa de conhecimento, na sua maneira inúteis e sem importância, eliminando muita coisa que, de outro modo, deveríamos perceber ou recordar constantemente, e deixando passar aquelas poucas sensações selecionadas que, provavelmente, terão utilidade na prática”
De acorodo com tal teoria, cada um de nós possui, em potencial a Onisciência. Mas, posto que somos animais, o que mais nos preocupa é viver a todo custo. Para tornar possível a sobrevivência biológica, a torrente de Onisciência tem de passar pelo estrangulamento da vávula redutora que são nossos cérebros e o sistema nervoso. O que consegue coar-se através desse cirvo é um minguado fio de conhecimentos que nos auxiliam a conservar a vida na superfície deste singular planeta. Para formular e exprimir o conteúdo desta sabedoria limitada, o homem inventou, e aperfeiçoa incessantemente, esses sistemas de símbolos com suas filosofias implícitas a que chamamos e idiomas. Cada um de nós, é, a um só tempo, beneficiário e vítma da tradição linguística dentro da qual nasceu- beneficiário, porque a língua nos permite o acesso aos conhecimentos acumulados oriundo das experiência de outras pessoas; vítimas, posto que isso nos leva a crer que esse saber limitado é a única sabedoria que está a nosso alcance; e isto subverte nosso senso de realidade, fazendo com que consideremos essa noção como a expressão da verdade e nossas palavras como fatos reais. Aquilo que, na terminologia religiosa recebe o nome de “este mundo” é apenas o universo so saber reduzido, expresso e como q eu petrificado pela limitação dos idiomas. Os vários “outros mundos” com os quais os seres humanos entram esporadicamente em contato não passam, na verdade, de outros tantos elementos componetes da ampla sabedoria inerente à Onisciência. A maioria das pessoas, durante a maior parte do tempo, só toma conhecimento daquilo que passa atrave´s da válvula de redução e que é considerado genuinamente real pelo idioma de cada um…”
Brave New World
Murray, Harris, Dickinson
Dying Swans twisted wings
Beauty not needed here
Lost my love, lost my life
In this garden of fear
I have seen many things
In a lifetime alone
Mother love is no more
Bring this savage back home
Wilderness house of pain
Makes no sense of it all
Close this mind dull this brain
Messiah before his fall
What you see is not real
Those who know will not tell
All is lost sold your souls
To this brave new world
A brave new world
In a brave new world
A brave new world
In a brave new world
In a brave new world
a brave new world
In a brave new world
a brave new world
Dragon Kings Dying Queens
Where is salvation now
Lost my life, lost my dreams
Rip the bones from my flesh
Silent screams laughing here
Dying to tell you the truth
You are planned and you are damned
In this brave new world
A brave new world
In a brave new world
A brave new world
In a brave new world
In a brave new world
a brave new world
In a brave new world
a brave new world
A brave new world
In a brave new world
A brave new world
In a brave new world
In a brave new world
a brave new world
In a brave new world
a brave new world
Dying Swans twisted wings
Bring this savage back home
Iron rlz.
Dê uma olhadinha neste artigo: Chomsky e as estratégias de manipulação
> http://altamiroborges.blogspot.com/2010/01/chomsky-e-as-estrategias-de-manipulacao.html
Abraços.
O Huxley acertou em cheio…
E digo mais, ele nos mostrou o futuro ainda mais distante em O Macaco e a Essência.
Vasos do demônio!
Ficaria numa mescla dos dois. Huxley no fato de não nos interessarmos pelo conhecimento(verdade), tornando-o trivial e Orwell no fato de ainda termos controle de massas baseada no medo. O que vivemos hoje pode ser descrito como um conjunto de ambas as obras, onde os que já não vivem sob a opressão e manipulação, simplesmente não fazem questão de mudar a realidade dos oprimidos. A omissão dos “libertos”, aumenta o poder dos “opressores”, mantendo um ciclo que, não houvendo alguma ação, se mantera.
Grande idéia Tio em criar debates sobre tal assunto.
Abração
Se o socialismo tivesse dominado o mundo, seria o 1984. Como foi o capitalismo então vivemos num Admirável Mundo Novo.
E que admirável!
A previsao de Huxley é um fato em ascençao na nossa sociedade!
Sobre Huxley, falta-nos a sua A Ilha!
Essa sim seria muito mais do que bem vinda!
Tanto George Orwell como Aldous Huxley acertaram em suas previsões, dependendo do contexto que se olhe.
Porém o maior mal foi o que ocorreu com relação à disseminação de informações, em exagero, fazendo com que a maioria fique entediada e não mais preste atenção ao que está ocorrendo a sua volta.