Certo dia impliquei. Estava cansado de como as coisas pareciam não estar funcionando devidamente. Em minha mente visualizei que iria aonde quer que fosse mas entraria em contato com meus “guias” ou seja lá qual nome se dá a eles. Iria entrar no ambiente e com o médium ou a mãe de santo, que incorporasse tais entidades, falaria: “Vamos ser sinceros! Temos um problema. Ao que tudo indica não existe uma relação muito positiva entre nós. Precisamos deixar as coisas limpas para que tal relação deixe de ser um problema e seja de fato útil para as duas partes.”. Estava então decidido. Aquela seria uma conversa esclarecedora.
Um dia se passou e encontrei uma pessoa que eu sabia ser frequentadora de um centro de umbanda aqui da cidade. Perguntei os dias que a mãe de santo trabalhava atendendo e ele me disse que procurasse somente não ir na segunda-feira. Ficou então agora mais do que decidido, tinha data marcada para a realização de minha visualização. Voltei ao trabalho, não pensei mais nisso. Nos dois dias seguintes nada fiz pra tornar isso realidade. No entanto não precisei. Praticamente um dia e meio depois tive um sonho, este sonho:
Estava num lugar escuro e eu me via em terceira pessoa. Havia um turbilhão de energia azulada passando ao meu lado. Dentro deste turbilhão dava para ver objetos, pessoas, coisas, pensamentos, ideias, tudo passando freneticamente acompanhando o transladar da massa energética ao meu lado. Foi quando uma voz, não sei bem d’aonde surge falando: “Isso é energia OD!” Eu olhava para o turbilhão ao meu lado e tentava visualizar as letras ‘O’, ‘D’ juntas, fazendo um círculo torto. Era quando eu dizia: “Você quer dizer energia ódica?!”.
Acordei! Era uma manhã como outra qualquer. Meu corpo recobrava os sentidos e em instantes me veio à mente o desenho do O, D juntos como no sonho. Forcei um pouco e até cheguei a pensar que se referia a um amigo meu que escreve seu nome com tais letras, mas quando consegui recordar do nome ódico a coisa toda mudou de perspectiva. Fiquei intrigado. O que deveria ser energia ódica? Existe isso? Levantei de imediato e corri para ligar o notebook. Depois de três, quatro, cinco pesquisas encontrei o que buscava em quatro sites em alemão e um em inglês. Para ser mais rápido traduzi mecanicamente o site em inglês já que o em alemão ficava incompreensível e me lancei a ler. Após algum tempo de leitura tive a percepção da resposta mais produtiva de toda minha vida. Foi a primeira vez que não havia dúvida alguma. Eu tinha sido respondido diretamente, sobre algo que me fez refletir muito em minha vida inteira. Em tal momento tudo ficou claro pra mim, e todas minhas incursões acerca do espiritual e o mundo físico, sobre a energia como um todo tornara-se devidamente palpável. Para ser bem simplificado contarei o importante agora:
Em 1788 nascia em Stuttgart um homem que ficou conhecido como Barão Karl von Reichenbach. Tal indivíduo tornou-se rico e poderoso em sua época, devido as suas incursões científicas e descobertas químicas, mas seus estudos posteriores apagaram seu legado devido as suas investidas em áreas e fenômenos que eram mal quistos pela ciência e pela religião da época. E seus métodos primeiramente qualitativos para posteriormente serem quantitativos iam de encontro com o que a ciência via como correto para ser feito.
Seu pai era um bibliotecário do Tribunal e por intermédio disso tinha acesso a livros infindáveis. Chegou a ler sobre Mesmer e tornou-se por assim dizer um defensor do mesmo, alegando que Mesmer não utilizava de sugestões em seus experimentos. Ou pelo menos que isso não era o fator real dos fenômenos. Havia algo, só que não existia aparelhos para definir esse algo, em que Mesmer se apoiou para desenvolver sua bateria, objeto ao que me pareceu ser o mais famoso. Reichenbach mergulhou de cabeça no estudo do sonambulismo, medos noturnos, câimbras (no texto aparece como tétano muscular). Tudo isso era inevitavelmente mal visto por todos e existiam rituais de exorcismo dos mais variados para sanar o que não se sanava. A igreja em nome de Deus até já tinha queimado na fogueira algumas famílias alegando ser obra do demônio. As pessoas se escondiam quando viam que algum membro da família apresentavam os sintomas e viviam no silêncio e enclausurados temendo o pior.
O barão Reichenbach, pra ser sucinto, reuniu todas as informações possíveis sobre a maioria dos casos que obtivera algum dado. Fez uma pesquisa extensa ao que é informado no site. Reuniu o máximo de informações possíveis acerca de todos os casos pela Europa. Enquanto isso reunia o único fator que poderia na época demonstrar algo de fato em relação aos fenômenos. Ele procurou pessoas sensitivas e sensíveis o suficiente para que pudesse determinar quando e porque tais fenômenos ocorriam. Esse fator fez com que seus estudos perdessem o crédito jogando-o no esquecimento. Esses sensitivos foram escolhidos por intermédio de testes variados que determinavam que eles não estavam simplesmente mentindo sobre. Tais testes e o próprio processo do estudo dos casos levou a separar estes sensitivos entre os maiores e os menores, determinando exatamente quem era quem nesse meio.
Existiam nesses casos fatores em comum: não havia distinção de gênero, apesar da ciência da época colocar o gênero feminino como o mais susceptível à histerias e coisas do tipo. Não havia uma idade específica para o ocorrer do fenômeno, crianças as vezes só precisavam aprender a andar para que já se apresentasse o problema, o que retirou do caso o fator emocional e situações traumáticas como a razão de tais fenômenos. Ao longo do processo percebeu que não havia uma razão geográfica para tal, e nem a eletricidade ou o magnetismo causavam tais reações nos indivíduos, apesar de ter percebido que bastões de imã causavam algum tipo de reações nos sensitivos, o mesmo magnetismo geográfico nada fazia. Havia o fator de que em períodos de lua cheia o fenômeno tinha o seu pico de expressão. Levando muitos sonâmbulos a andarem em busca da lua, por beiradas dos prédios ou pelo meio das vilas com os braços levantados, bem ao clichê que já imaginamos quando pensamos nisso. Por fim o barão fez literalmente uma análise geral e por fim percebeu que, retirando todos os fatores duvidosos, a lua era de algum modo a vilã da história.
Isso levou ele a fazer experimentos com os sensitivos em quartos totalmente escuros. Cada qual ficava um tempo em silêncio e em um dado momento a luz da lua era incindida na face ou em outra parte do corpo causando reações variadas. Havia algo ali e ele estava começando a ter uma dimensão do caso. Foi quando brilhantemente teve a ideia de por intermédio de prismas incindir os espectros específicos sobre os indivíduos sensitivos. Cada cor começou a demonstrar efeitos específicos em tais indivíduos, que variavam de convulsões à dores e enjoos. Isso levou o mesmo a testar a luz do sol e por conseguinte perceber características distintas em cada caso. Cada sensitivo demonstrava (sem saber bem o que lhe ocorria) os mesmos efeitos para cada espectro da luz que incidia em seu corpo. Foi assim que o barão teve a ideia de saber até que ponto essa energia era a luz ou algo além. Por intermédio de metais e minérios todo o tipo de experimentos foram feitos para determinar se a energia em questão se propagava melhor dependendo do ambiente em que se encontrava. Ele assim determinou exatamente quais metais e minérios se carregavam com tal energia com mais facilidade e conseguiu até mesmo determinar a velocidade de expansão da energia, algo em torno de 1,5 m/s se não me engano. Algo relativamente lento. A energia parecia se movimentar por acúmulo e em determinados casos demorava para esvair-se. Assim ele nomeou tal energia de od, energia ódica que ao meu ver é a mesma coisa do chi, ki, prana, energia plástica e por ai vai.
Ao longo de todo esse processo e dessa leitura eu tive meu momento de iluminação. Tive uma experiencia clara de como poderemos ter sim contato com nosso mundo espiritual, sem os modismos típicos ou falácias coloridas das práticas que considero new age. Tal acontecimento me demonstrou que por mais difícil que seja tal relação com esse espiritual, basta que sejamos sinceros conosco e atentos. Nada de absurdo fiz, a não ser desejar tal conversa veementemente, visualizando claramente toda a cena. Acabei mandando meu pedido às forças que me circundam sem me esforçar muito. E estes não demoraram em me responder, com algo que eu mesmo nem ao menos tinha pedido diretamente. Eles sabiam o que eu sabia ter dúvidas, e não precisei dizer uma palavra sequer para ser auxiliado devidamente.
Em nenhum momento ler sobre esta energia me fez aprender algo que eu já não soubesse. Tudo que li e estudei trabalha com tal energia, ou com tal compreensão do universo. O que aprendi com isso é que não há na vida uma ação sem seu resultado. E se o indivíduo se permitir ser verdadeiro nada será impossível.
Meu caso fora simples. Não romantizei em momento algum o acontecido. Fora exatamente como coloquei aqui. Trabalhar com tal universo espiritual requer que sejamos muito verdadeiros e sensatos. Não surtei com o caso, não alegrei-me mais do que o necessário. Era o que eu queria e assim foi. Obtive mais de uma resposta com uma única ação. A primeira era que eles estão sim atentos ao que me ocorre. A segunda é que tenho uma carga de conhecimento que basta trazer à superfície que obterei as respostas que preciso. Terceiro que minhas incursões filosóficas e práticas sobre energias e realidade estão sim caminhando para um canto real. Quarto que precisamos da simplicidade nos nossos atos. Cinco que a vida não deixa um ponto sem nó em momento algum.
Como falei, não aprendi nada que já não soubesse em relação à energias. Mas tal site me abriu um novo horizonte. Às vezes desejamos respostas claras e imediatas. E quando não recebemos achamos que fizemos algo errado ou que na verdade isso tudo é uma bobagem. O que tenho a dizer sobre isso é que o diálogo é construído mutualmente. E que as palavras por eles usadas não seguem nossas razões técnicas sobre isso.
Quando falo sobre espiritualidade necessariamente não coloco isso como algo estritamente fora de nós ou dentro de nós. Essa dimensão não é importante nesse caso. O que importa mesmo ao se pensar nisso é que há uma força e ponto. Se soubermos como ativar tal energia em nós ou ao nosso redor poderemos sim causar mudanças na nossa realidade por intermédio da nossa vontade. Mas precisamos antes de mais nada viver tal energia se quisermos ter domínio sobre ela. Não adianta perseguir isso tudo se não temos relação direta com as forças do nosso mundo. Essa energia, seja chamada de od ou de prana, está ai em relação constante conosco. Claro que sabemos bem que trabalhar com ela ou em favor dela às vezes nem é tão necessário para que algo ocorra. Visto que, ao que tudo indica, respiramos tal força sem nem ao menos nos darmos conta disso. Não importa se acredita ou não que uma árvore no meio da floresta faça som ou não… ela fará som sim, independentemente. Essa crença de que precisamos acreditar pra que tudo isso funcione é mais do que errônea… é estúpida. Pensar dessa forma é iludir-se, mas querer ser um mago e não abarcar o universo prático é tolice. É preciso elevar a varinha e determinar os pontos de apoio para que as operações tenham efeito. Mas acima de tudo é necessário não ter dúvidas alguma. Se porventura você quer fazer algo e nem ao menos sente as energias e duvida copiosamente por nunca ter tido um contato direto e claro, comece hoje mesmo a desenvolver tais percepções. É necessário tirar do plano da fantasia e trazer para o plano real se quiser ter um resultado factual da ação de sua vontade sob as forças. Energia não é algo que funcione por sugestão, apesar de algumas vezes a sugestão levar o indivíduo a fazer mover as energias. Ela tem uma lógica natural que precisamos respeitar e perceber. Não serão os livros que irão ensinar realmente. Será a prática concreta. É necessário sair do quarto e brandir sua espada sob o auspício lunar. É necessário sentar e meditar. É necessário duvidar das suas práticas para reconhecer o que de fato é real, palpável. É necessário criar e adaptar o conhecimento ao nosso universo particular se quiser fazer diferença. Eu não me utilizei de maneirismos tolos e medinhos medíocres ou formas cheias de bondade estúpida para fazer algo simples. Conversar. Eu usei de minhas próprias palavras, atuei com meu jeito particular e obtive resposta. Não precisei de termos pomposos ou de uma túnica ungida, eu até ri um pouco da cena que visualizei, ri por achar que ele riria quando me ouvisse falando daquele jeito. Provavelmente eu ri quando ele de fato riu ao perceber toda a minha construção pra dizer que queria um resultado real na nossa relação. Para dizer que estava cansado de achar que eles não estavam nem ai para com minha vida. Ledo engano.
Esse texto vai em nome destes que me circundam, sejam estes seres humanos desencarnados, sejam estes forças da natureza, sejam estes criaturas densas ou puras, sejam estes intelectos condensados, sejam estes reflexos da egrégora que me circunda, sejam estes meus próprios servidores, sejam estes animais que me acompanham, sejam estes pura e simplesmente eu mesmo replicado nos planos sutis… não importa. Importa que sei bem agora que se importam com o que penso e falo. E que o único empecilho fora eu mesmo o tempo inteiro.
Djaysel Pessôa
S.O.Q.C.
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leia também:
Dr. Carl (Karl) Ludwig Freiherr von Reichenbach
Curtam o Zzurto no face!
Respostas de 15
Meus parabéns. Verdadeiro e simples, como a vida realmente é. Está tudo aí, ao nosso redor, tão simples e ao mesmo tempo tão mágico quanto o nascer e o pôr do sol.
“Não importa se acredita ou não que uma árvore no meio da floresta faça som ou não… ela fará som sim, independentemente. Essa crença de que precisamos acreditar pra que tudo isso funcione é mais do que errônea… é estúpida.” É a estupidez de acharmos, sempre, que somos o centro do universo e de que tudo precisa de nós para ser. Não, não precisa. As coisas simplesmente são. E a interação com elas será tanto maior quanto conseguirmos entender que elas não precisam de nós para se definirem, pois como as definimos apenas a nós interessa.
@Djpes: tenho sempre em mente que aprendemos muito mais sendo simples e diretos…
pois não há erro no caminho que desvirtua o significado do que desejamos… e portanto acertaremos com mais exatidão o alvo….
grato pela resposta. Grato por ter gostado!
Oi Djay, eu passei por aqui apenas para tirar o tipo de fonte diferente do padrão nos parágrafos, o que estava deixando a fonte muito pequena (*). Acho que agora ficou melhor… Lerei em breve quando tiver mais tempo 🙂
(*) se o tipo de fonte era proposital, me perdoe. se preferir retornar o original era font-family: Liberation Serif,serif;
Abs
raph
@Djpes: Fico agradecido Raph por isso. Na verdade não sei o que houve pra ter mudado a fonte. Estou usando linux e fiz o post no libreofice… talvez seja essa a razão.
mas fico agradecido pela sua ajuda! =]
Legal esse lance das cores, particularmente da cor azul, e seus “efeitos na mente”.
Me lembraram de uma espécie de “ritual mental” que aprendi com uma médium carioca, e que ela chamava de cromoterapia, mas na medida que refleti sobre o tema todos esses anos, me pareceu muito mais do que isso (ou a cromoterapia compreendida não como um “jogo de cores”, mas como uma ciência que lida com nossa capacidade de interpretar cada cor: da “vermelhidão” do vermelho a “celestialidade” do azul). Este “ritual” é o que mais tenho utilizado em vida, e o que mais tem dado resultados…
Eu criei uma espécie de “termo técnico” para ele: “Ritual da irradiação mental de certas cores para a auto-cura de certas enfermidades”. É para deixar muito claro o que se passa, hehe: http://textosparareflexao.blogspot.com/2009/06/uma-breve-historia-da-magia-parte-3.html
Abs
raph
@Djpes: verei com prazer o link…. voltarei para dialogarmos sobre.
abraço!
Interessante!
hoje mesmo andei pensando nisso. Já estava de saco cheio com tanta leitura. Pensei comigo: tenho que dar um tempo com a teoria e pegar fime na prática. Não abandonar a teoria por completo, mas ser mais objetivo em relacao com o que quero aprender e praticar, praticar, praticar, pois só assim a própria teoria é expandida e confirmada, reformulada, se for necessário, claro…
Gula intelectual é um problema pro avanço espiritual prático.
@Djpes: exato! é preciso saborear as energias se quiser ter algum avanço real nisso tudo!
Essa energia OD que você se refere seria a mesma de Franz Bardon?
@Djpes: Quando fala de franz vc se refere ao Akasha? Se sim… eu diria que as duas visões compreendem a mesma ideia. O barão do texto acima chega a classificar essa energia OD como o fator vivificante das coisas. E o Akasha é em suma uma energia primordial… acredito que dá sim para relacionar as duas. Vamos esperar alguém trazer uma crítica a tal posicionamento para vermos até que ponto estamos certos nesse pensamento.
Sobre o Od, sempre tive curiosidade para conceituar sobre o que é ao ler o Magia Prática dele. Mas após ler seu post, procurei no site bardonistas isso:
Bardon menciona o “Od” rapidamente, mas não explica realmente o que ele quer dizer por esse termo. Eu já ouvi várias definições de Od, mas, do que eu pressuponho pela definição de Bardon, ele se refere ao caráter do individual ou, em outras palavras, a expressão individual de sua composição Elemental particular.O Od é primariamente Elétrico em sua natureza. Em resumo, é a energia que cada um de nós expressa através de nossos pensamentos e emoções acumulados. A um nível mental, é a nossa atitude e a qualidade / quantidade de nossas idéias, vistas por quanto elas influenciam os outros – em outras palavras, sua emanação. Em termos astrais, o Od é nosso caráter astral ou composição emocional, de novo em sua fase que emana, influenciando o que há ao nosso redor. Em relação ao nosso corpo material, o Od é a vitalidade que trazemos à vida e expressamos através de nossas ações. Dessa forma, uma pessoa com um forte Od é geralmente extrovertida, sociável e ativa, e outra com um fraco Od é passiva e tímida.
Poxa, casa perfeitamente com o que vc disse.
@Djpes: Eu ainda procuro mais associações, como fiz no texto com prana, chi, energia plástica, mas admito que quando penso em OD pelo que o Barão coloca sempre tenho uma visão sutilmente xamanista. Uma compreensão mais orgânica sabe. Uma energia animal. O que você expõe ai sobre OD de fato encaixa perfeitamente. Devaneando eu chego a dizer que é uma alma do mundo. OD é emoção em energia. Ele sua (de suar) sabe… sangra. É o plano astral mesmo. O bom dessa explanação ao meu ver é que cria um sentir mais físico. Essa forma de compreender a energia de Reichenbach é muito mais humana do que a forma de ver a mesma coisa pela Fraternidade Branca por exemplo. Sem desmerecer os estudos e percepções dessa linha de pensamento… o Barão é mais concreto, menos abstrato, mais real. E fraternidade quando trabalha com as mesmas ideias retira justamente o que não devia tirar tornando essa energia mais teúrgica sem ser. (posso até está sendo exagerado aq nessa afirmação) Tornando essa energia mais fantasiosa… e acaba distanciando do plano das causas segundas o que deveria ser usado aqui o tempo inteiro.
sabe. Pra mim há um erro histórico. O conhecimento se velou em mimos bobos ao longo do tempo e medos maniqueístas que limitam o que a coisa pode vir a ser na realidade. Não é tão simples pra mim o fato da crença individual. Ela rege os planos internos e consequentemente altera a logica funcional da energia na vida do mesmo. A energia enquanto energia continua com seus paradigmas habituais, mas o individuo poderá dinamiza-la ou não dependendo da forma como ele se envolva com a mesma. Se for sonho de “ursinhos carinhosos” a mecânica não fugirá ao contexto. O indivíduo se tornará um “pastelão” soltando sorrisos frouxos, e bençãos puras, mas tão puras que ninguém é atingido por tal situação, e o mesmo correrá para outros da “mesma espécie” se magnetizando em ilusões tolas ou mesmo fantasiosas. E a realidade é pouco construída ou mesmo transformada por essas ações. Em outras palavras… só tem o palco, a alma do negócio tá no meio da rua… rindo e chorando feito gente. Eu até chego a pensar sobre o CAOS…. (ou seria KAOS?). Tenho na mente a sensação de que o transformar-se das coisas é caótico, mas um caótico funcional. Quanto mais próximo do “átomo” mais regido, mais coagido… mais implicante fica a relação das energias… sejam estas astrais, mentais, físicas. Quando vistas do alto, somos um ponto banal da sapiência da energia da vida. Uma organização que ocorre sempre em todos os cantos… não somos excepcionais e únicos, somos plurais. O que se tem lá fora é o TODO e suas veias são feitas de um CAOS ardente. Que amálgama as coisas nesse fluxo lógico e perene. Mas sempre aceitando o tempo como causado por esse existir da máquina. Ninguém vem antes nessa equação quando somos reais com essas colocações. E o tempo não teve seu start… ele sempre passou e sempre passará, apesar de chegar depois (?)
O intelecto foi quem solidificou D’us. O intelecto precisa de dimensões. Já a energia precisa de relações como o atrito dos corpos. E pontos distintos no “sistema” para que algo seja feito (somado, subtraído etc). O deus feito de pedra é implacável, sua regra é rígida. Seu dogma eterno, principalmente se for considerado soberano. A energia vivificante das coisas é resultado de adaptação. Ela se molda, mas nunca podemos esquecer o tamanho do sistema quando pensarmos nas energias. É um caldeirão de muitas coisas brincando de ser coisas diferentes. Isso não é acaso!!! isso é inteligência! Isso é vida. Ela quer ser assim. Ela quer e é TUDO. Não há limitação de fato pra ela. Mas há uma coisa que pode conduzi-la. São os organismos quando vistos como tal. A massa humana é um organismo nessa história. E seu paradigma advém exclusivamente da mente de sua massa. A vida não se limita, mas nós nos limitamos na vivência com ela. Na relação com ela.
Vamos supor que a terra tivesse um destino teoricamente distinto do que tem hoje. As ações humanas são sim responsáveis pelo que obtém em determinado período de tempo. Vendo o sistema de num ângulo reduzido. Pensar maior requer que de fato retiremos a importância da nossa existência e pensemos na terra como uma massa única. A sua alma está em ressonância com o resto… o que é que ela fala pros outros? E como vem vindo a conversa dos planetas? Como as “relações” estão ocorrendo? Isso é muito macro. Isso pouco importa por que a única coisa que podemos fazer nessa história é dialogarmos com a alma do nosso ponto de apoio. Nosso próprio corpo e nosso universo de ação. Por isso as aglomerações são tão válidas… e os pensamentos tão importantes. É por isso que o tempo é tão urgente pra nós. O tempo nasce da nossa relação com as veias de Baphomet (outra relação de OD), Quando o aparato corporal se for, nosso aspecto energético será o importante, e o tempo parecerá não existir. Por que ou seremos parte de um fluxo se dissolvendo em alguma outra coisa, ou emanaremos inteligência, conduzindo nós todos juntos à vida que se conduz independentemente. Permaneceremos fruto de uma árvore.
Isso me leva a um pensamento agora, que surgiu: Somos o que somos não por causa de nossa individualidade, mas por causa de nossa multiplicidade e quantidade. Mas quando o corpo se vai… seremos uma massa única de experiências, que se reduzirão a somente isso, ou implicarão na vida que se conduz por quem fala mais alto, ou quem deseja melhor na história. Seremos uma nova coisa ou assinaturas reais de transformação num futuro… seja retomando a condição terrena… seja expandindo para outra vivência. Em suma: O corpo é onde a inteligência vira intelecto. Mas este corpo só faz isso por que a energia é inteligente independentemente. Ela contém sapiência.
Não é o Akasha, o Bardon fala do Od também, mas de maneira bem superficial, ele chama o Od de magnetismo vital e fluido eletromagnético.
@Djpes: Levei em consideração sua intervenção Emmanuel na resposta acima. De fato quando falei em Akasha ainda senti-me sem exatidão. Obrigado!
Muito bacana sua experiencia. Particularmente, consigo sonhos com conteudo significativo quando medito um pouco antes de dormir. Outra forma de se obter insights é fixar o olhar em uma superfície que reflita a luz: espelhos, paredes brancas, cristais, é só fazer como se faz com o exercício da vela. Outra coisa interessante é a escrita por livre associação. Creio que são bons métodos sem a necessidade de um médium ou de rituais. Acho que experimentar é algo importante (claro, quando se trata de evocações e rituais congeneres, pelo perigo associado, deve ser feito com uma supervisão confiável). Quanto as fases lunares, não sei pq comigo é um pouco diferente, pois sempre que me percebo mais desorientado, angustiado e sensível ao meio é em lua minguante ou nova, na lua cheia geralmente fico mais bem humorado e com pensamentos mais luminosos, até mesmo extasiantes. Obrigado por compartilhar seu método e seus resultados. abraços.
@Djpes: Já tive muitas sensações em momentos específicos da lua. Essas experiências são interessantes, mas acabei na maioria delas não escrevendo num caderno a experiência, portanto não utilizo como base para ações herméticas por assim dizer… ações ritualísticas. Quando penso em ritual tento intelectualizar o contexto de modo que o orgânico da coisa não se perca. Admito que gosto de perceber que coisas surgem naturalmente em ritos meus por mais programado que eu seja. Por mais metódico. Isso é como uma dança… a tal ‘relação’ que venho falando tanto nas respostas que coloquei. Em dado momento tenho impressão que consigo sim ordenar uma entidade a ser banida mesmo sem os ‘termos técnicos’. Tudo por causa da postura e da vibração em que me encontro. Mas claro, isso torna o ato muito mais aberto à contratempos. E é por isso que não saio me entrometendo a fazer nada despreparado. Mas compreende a coisa do orgânico nessa história toda?
Creio que sim. Um rito é uma forma, um modelo com energias mais “Hod”, é técnica, a escolha da postura correta, cores, aromas, etc que provocarão a atração do alvo do rito. O que voce diz como organico é a parte funcional “Netzach” da operação, assim como acontece com o extase em uma dança, é o sentir integrado a ação, senão ela seria mecanicista, é o vibrar. Cheguei perto do que quis passar com “organico”?
Realmente para algumas coisas basta a vontade firme e o “sentimento” correto que o fluxo segue, como alguém que inventa passos ao soltar o corpo com a musica…
@Djpes: claro que sim… isso mesmo. =] Tenho impressão que as vezes é fácil perceber quando alguém mente. Justamente por não ter a energia envolvida no ato… não há gana sabe.
Aí voce me pegou… geralmente percebo o que as pessoas as meu redor pensam ou sentem (ao menos é o que se passa em minha mente, como se eu estivesse no lugar dela em um insight de segundos, mas claro pode ser só impressão minha na maioria das vezes), algo como uma leitura fria involuntária, sei lá e quando alguém mente a percepção vai depender da intenção por detrás do ato.
Exemplo: alguém mente maliciosamente contando algo de ruim de outra que essa pessoa não gosta para que voce passe a não gostar também de seu alvo. Num caso assim voce sente a malícia e a energia/vontade sutil de destruição, mesmo que a pessoa fale mansamente tentando demonstrar que quer apenas alertar voce para um perigo. Geralmente quando a mentira é associada a fuga, como a pessoa mente o que vai fazer para que voce não saiba, dá para perceber um toque de medo com evasividade….
Agora, se uma pessoa mente com relação aos seus sentimentos, desejos, ideais, aí realmente é frio, desmotivado, sem brilho, sem vida… essas coisas de “impressão” é complicado de falar, principalmente pq há total diferença entre uma impressão tecida pelo cérebro como resultado de análise das circunstancias e o tal insight que disse de parecer que voce, por uma fração de segundos era aquela pessoa, estava dentro dela e por isso “sabe” suas intenções. Viajei legal, mas tentei me expressar da melhor forma possível. Se não me fiz entender é só questionar o ponto obscuro. Abraços e obrigado pelo papo.
@Djpes: você colocou de uma forma melhor do que eu. rsrs. Esse segundo rápido em que “somos” o outro é de fato interessante. Claro que existem milhões de alternativas que complicam isso de algum modo, como o humor do cara no momento, ou atividade criativa em excesso. Mas quando a coisa é, não tem como duvidar. Por exemplo já experimentei algumas poucas vezes a percepção de algo estranho no ambiente e percebi vez ou outra que indicava ser alguém ao redor em específico. Já percebi humores libidinosos, mesmo não sendo direcionados à minha pessoa. Uma mulher certa vez emanou com tanta intensidade que fui invadido por imagens das mais variadas. Já compreendi intensões de familiares meus (a convivência ajuda nesse caso, e a leitura fria claro que intensifica a percepção). Por exemplo eu percebia com uma certa facilidade quando minha irmã estava querendo falar algo, mesmo sem nem ter saído do quarto por exemplo. Coisa como mal tinha acordado e ainda estava fazendo algo. Já percebi o desejo de minha mãe em me abraçar, mas nesse caso a leitura fria ajudou deveras.
Essas percepções ao meu ver podem facilmente ser uma leitura energética, uma conexão lógica momentânea. Outras percepções psíquicas ajudam nesse caso. A leitura fria deveria ser vista como um adendo nessa história e não como um fator que torna o resto viagem. Mas claro que é preciso muito cuidado com esse tipo de análise… podemos nos enganar facilmente, principalmente se nosso “couro” estiver na navalha… compreendes?
Veja que coloco algumas coisas aqui que podem ser muito mais como telepatia do que “energias”. Faço isso por que pra mim somos um organismo uno. Uma ação psíquica é em si energética e vice-versa.
E eu que agradeço o papo! =D
Tecnicamente, nós somos feitos de energia também. A separação entre energias, forças, massas, matérias e etc é puramente Maya, puramente ilusão.
É apenas a interação entre energias que gera campos e partículas, e é apenas a interação da energia com os campos e as partículas que gera matéria.
Dessa forma, quando falamos da inteligência da energia, na verdade estamos falando simplesmente da energia em vibração “x” -inteligência com consciência- da energia em todas as vibrações.
Kether – Todas as vibrações de energia possíveis (fonte de todas as vibrações).
Chockmah – Energia de vibração “x” interage e se expressa segundo a Lei.
Daath – Existência de uma interação lógica entre as energias de vibrações diferentes. A Lei.
Binah – A inteligência que entende a própria inteligência (vibração de energia “x” que desvenda os mistérios da vibração de energia “x”)
E, é claro, se formos além da energia, ainda podemos nos ver em meio a um questionamento : O que havia antes da energia, de onde ela surgiu ?
Podemos fingir que a teoria de que “sempre existiu, sempre existirá” é satisfatória, ou cruzar o abismo e chegar à idéia de que antes não-havia. E porque não-havia, o vácuo gerou a existência.
Mas se a existência é apenas um fruto do vácuo, isso significa que a existência é um estado, e não uma lei.
Em outras palavras, existimos nesse momento. Más já “não-existimos”, e talvez “não-existamos” em outro momento. E como as leis são singulares no vácuo, então talvez possa existir consciência além da existência.
De fato, talvez possamos inclusive “não-existir” e “existir” em coexistência, visto que “não-existir” comporta a falta de leis e as singularidades todas, enquanto “existir” é simplesmente o estado onde alguma lei é definida.
E novamente podemos voltar à Kabballah :
Kether : “Não-existir” como um estado de Singularidade, onde mesmo a existência é possível.
Chockmah : Manifestação de uma existência (a nossa), segundo a Lei.
Daath : Leis para cada Existência (extinção da Singularidade – A Lei)
Binah : A existência compreendida, mas incapaz de compreender a não-existência. A Lei compreendida ou falada.
@Djpes: interessante sua explanação. No entanto pra o caso do não-existir…. eu fico com o pressuposto que nunca tivemos um início. Sempre existimos. E o que se define por espírito e matéria é somente duas formas de observar a mesma coisa. Eu sigo o pensamento de que tudo é um… somos uma massa em ebulição de energia. A sensação de começo é uma sensação ilusória que nos auxilia a compreender o tempo e o espaço, nada mais.
Aí é que está.
Mesmo na falta de tempo/espaço (que podemos compreender conscientemente como um “momento” em que “tudo é”), ainda assim a existência de algo nos leva a procurar a raiz dessa existência.
Se considerar que algo sempre existiu, e sempre existirá (ou seja, está no “momento eterno”) podemos entender que esse algo (o “Um” ou a “Energia) possui aí sua existência, em um infinito antes, agora e depois.
Porém, por mais ilusória que seja a noção de “tempo”, ainda assim podemos recorrer à noção de “forma”. A “forma” inicia, se muda e termina, voltando ao “caos primordial”, ou seja, à “energia pura”.
Mas e a energia em sí ?
Podemos ver que ela toma forma, muda dentro da forma, perde a forma.
E continua sendo energia.
Mas ela sempre foi energia ?
Antes de tomar forma pela primeira vez, ela sempre existiu como um imenso mar de energia ?
Depois que perder a forma pela última vez, ela existirá como um imenso mar de energia ?
Pior – ONDE essa energia existe ? Em um milhão de dimensões infinitas ? Em um bilhão ? Em infinitas dimensões infinitas ?
Porque infinitas ? Porque estão sempre se expandindo ? Algo que se expanda sempre pode ser medido a partir da quarta dimensão, sobrepondo-se uma imágem da expansão em um momento sobre uma imágem da expansão em outro.
Se ela se encapsula dentro de sí mesma, se ela é o todo da existência, então o que há fora da capsula ?
A resposta lógica seria simplesmente “nada”.
Mas se há “nada”, então como a energia se expande infinitamente ? A energia gera nova energia de sí mesma, multiplicando-a infinitamente sem a necessidade de matéria-prima alguma ?
Se for assim, também podemos dizer que a energia se expande a partir da geração de nova energia – vinda do “nada”.
Oras – se energia pode surgir do “nada”, para alimentar a infinita expansão energética, então porque não considerar que em um momento primordial a energia em sí mesma surgiu do “nada” ?
@Djpes: Veja bem. Não discordo de como vocês está encarando a coisa. Faz muito sentido. Vou colocar aqui alguns pontos para que você compreenda a minha forma de encarar a coisa toda.
Primeiro: quando afirmo que tudo sempre existiu, não defino formas. Simplesmente implico que tudo, planetas, matéria, coisas sempre existiram em algum lugar… o que ocorreu (e ainda ocorre e sempre ocorrerá) é a transformação.
Segundo: o tempo é uma percepção secundária na condição de existência das coisas. As coisas existem e quando transformam-se (envelhecem) compreendem a noção do tempo. O tempo só existe no ‘momento três’ (o filho – a matéria) em diante, mas só é de fato compreensível do ‘momento quatro’ (filho virou adulto – a matéria elaborando a si mesma). Ele é percebido no momento em que os seres e as coisas viventes criam percepções elaboradas. Enquanto não o tempo simplesmente parece não existir. A condição espiritual colocada pelas crenças não necessitam do tempo para existirem. O espírito não envelhece. Nesse ponto acho melhor falar mente. A mente não envelhece. A mente não precisa do tempo pra perceber a si mesma. As coisas implicam no tempo por que as coisas mudam (envelhecimento). Mas o tempo como compreendemos só vem a ser levado em consideração por que temos um organismo muito elaborado (cérebro) e condições de percepção que embasam nossas implicações teóricas. Os outros seres (animais) provavelmente percebem o tempo também. Mas provavelmente pra eles pouco importa. A noção do tarde é dependente da fome que se tem e não simplesmente por que há uma condição matemática implicada no tempo.
Terceiro: a separação intelectual do homem ao longo da história em termos de matéria e energia deve ser deixado de lado ao se pensar que tudo sempre existiu. Somos uma coisa só. Energia não se separa do corpo, e o corpo não se separa da energia. Energia está em todos os lugares, o corpo é energia condensada e imerso em muitas formas de energia. Portanto o universo sempre existiu e houve zilhões de big bangs, locais…. estrelas virando constelações ou planetas. Não esquecer que “vida” não significa “ser humano”. Vida é tudo ao redor. As coisas, as formas são entendidas posteriormente pela própria vida quando esta se permite desenvolver nos seres “olhos”, ou melhor, condições perceptivas elaboradas. E tais “olhos” nada mais são do que condições nativas da vida. A vida se observou e aprendeu consigo mesmo ao longo da sua existência. Acumulando naturalmente mecanismos de ação. Isso não é fator da vontade como a conhecemos. Isso é condição natural do existir. A evolução não é uma simples adaptação do mais forte e sim uma profusão de sabedoria acerca de si. A vida conhece a si mesma e implica no movimento de transformação que é por onde se aplicam as informações que o legado permite. Cada organismo (sistema solar por exemplo), tem portanto sua mente maior (ao que tudo indica essa mente é o que se implica como Deus). Essa mente organiza diante de sua própria alma direções coordenadas. Se a alma não implica numa mudança consciente a mente muito menos. Pra alma implicar é necessário o corpo físico sofrer. Os seres sofrem, mas no momento do afago o sofrimento se esvai. O homem consegue permanecer nesse sofrimento. Causando uma linha reta. Corpo, alma, espírito ou mente. Suas implicações dinamizam a própria vida. Os animais por exemplo implicam tb, mas permitem-se com mais facilidade esquecer. A alma e a mente deste organismo menor (sistema solar) sofre diretamente com a condição da matéria. Ela é quem dinamiza as condições futuras. Mas entenda as proporções aqui. Não falo de um ser humano e sim da humanidade. Que o que muito consegue fazer é intervir na existência da terra. Da alma da terra. Num futuro talvez muito distante marte e lua. Mas isso é significativo pra a condição do organismo como um todo. A alma da terra em seu diálogo perene. Isso pra mim é o impulso da evolução das coisas. Não é Deus que comanda isso… a própria matéria/energia contém em si a inteligência que nós achamos tão nossa. A energia ao longo da sua alto-transformação apreendeu por experiência própria como e por onde seguir. A alma é uma forma de ver a relação corpo denso com corpo etéreo ou mental. A vida vê a si mesma por intermédio dos olhos e sentidos das coisas. Ela cheira o ar, que é ela mesma pelas folhas e pelos narizes. Ela vê através dos animais e seres humanos a si mesma. Ela fala por intermédio do movimento das coisas. Ela está dançando. Somos um pedaço dela. Se não nos envolvermos com a vida, seremos posteriormente descartados. Por um tsunami, a terra explodindo. etc. A mente que é o que sobra disso tudo. O diferencial do existir permanece… mas seremos capazes de ter autonomia quando não tivermos mais ponto de apoio na terra? Quando nossos corpos diluírem-se conseguiremos ir e vir? Ou seremos uma simples marionete nas marés universais.
Ao que tudo indica… o ocultismo e etc implicam que sim. Somos capazes de desenvolver uma vontade transcendente, que conseguirá nos dinamizar até mesmo quando não tivermos mais corpo físico. Eu acredito nisso também. Até por que mesmo quando a terra explodir as transformações das coisas serão de forma gradual. Teremos nosso tempo e espaço para implicar em qualquer outro canto, e também acredito que conseguiremos controlar o tempo a partir da nossa vontade e a explosão que poderá ser encarada com um acontecimento de segundos… poderá ser dinamizada e ser quase que eterna aos olhos destes que desejarem isso. Seja “juntos” ou “sozinhos”… seja aqui ou não. Mas cada canto com suas implicações particulares. Acredito que poderemos sim fazer parte de outra coisa por livre vontade… ou pelo menos por dinamização consciente.
Se quiser leia também pra entender melhor o que falo aqui.
http://zzurto.blogspot.com.br/2011/12/energia-e-realidade.html
Sim, sim, acredito que tenha entendido o sentido geral de sua explicação.
Contudo, o que eu estava discutindo era mais a natureza da “mente”, como você relaciona o nível mais básico de existência.
Sim, todos são parte do todo – todas as mentes são estrangulamentos mínimos da mente superior – mas o que me intriga não é mais a posição quanto à vida, ou quanto ao tempo, as mentes e espíritos.
O que me intriga é a posição e a natureza do divino. Não é necessário que a mente mude para que ela perceba a sí mesma – mas ela muda, não muda ?
Talvez, daqui a 300 séculos, estejamos ambos unindo nossas mentes à mente primeira – oras, nossas mentes mudaram em contato com aquilo que era “não-mente”. Nós profanamos a nós mesmos, e então resgatamos nossa divindade para sermos mais do que éramos antes. E a mente primeira mudará, pois se uma parte do todo muda, então o todo não é mais o mesmo de antes.
Oras, se o todo mudará – então porque ele não pode ter mudado antes dessa mudança ?
A mente pode ser “informe”, “imaterial”, mas é composta de algo, nem que seja de sí mesma.
Se a mente “é”, então de onde “veio” ?
Pode não ter vindo – se considerarmos que a mudança não implica na necessidade de orígem.
Mas pode ter vindo.
No fim, não é bem uma crença que eu tenho…. afinal, quando me lembro que a Lei, incluindo-se aí toda a lógica e toda razão, pode perfeitamente ser apenas uma consequência dentre infinitas possíveis de “ser”, então todo argumento perde o sentido.
=T
@Djpes: =/
Muito obrigado pelo post!
Ando um pouco preso somente a teoria.
Talvez esteja na hora de eu por um pouco mais de pratica.
Será que essa energia OD não tem algo haver com o caduceu? uma das serpentes se chama Od.
@Djpes: nesse caso acredito que não, mas se for possível enviar uma fonte para que eu leia acerca futuramente ficarei grato!
Estudando a personalidade das cores encontrei a Cor Ódica e/ou energia. Muito interessante e bem colocada as suas explicações focando a espiritualidade.
Parabéns!