Por João César das Neves
O prof. Andrew Oitke, catedrático de Antropologia em Harvard, publicou em 2001 o seu polêmico livro “Mental Obesity”, que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral.
Nessa obra introduziu o conceito em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema da sociedade moderna. Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física decorrente de uma alimentação desregrada. É hora de refletir sobre os nossos abusos no campo da informação e do conhecimento, que parecem estar dando origem a problemas tão ou mais sérios do que a barriga proeminente. ”
Segundo o autor, “a nossa sociedade está mais sobrecarregada de preconceitos do que de proteínas; e mais intoxicada de lugares-comuns do que de hidratos de carbono.
As pessoas se viciaram em estereótipos, em juízos apressados, em ensinamentos tacanhos e em condenações precipitadas. Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada. ”
“Os ‘cozinheiros’ desta magna “fast food” intelectual são os jornalistas, os articulistas, os editorialistas, os romancistas, os falsos filósofos, os autores de telenovelas e mais uma infinidade de outros chamados ‘profissionais da informação'”.
“Os telejornais e telenovelas estão se transformando nos hamburgers do espírito. As revistas de variedades e os livros de venda fácil são os “donuts” da imaginação. Os filmes se transformaram na pizza da sensatez.”
“O problema central está na família e na escola. ”
“Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se abusarem dos doces e chocolates. Não se entende, então, como aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados, por videojogos que se aperfeiçoam em estimular a violência e por telenovelas que exploram, desmesuradamente, a sexualidade, estimulando, cada vez com maior ênfase, a desagregação familiar, a permissividade e, não raro, a promiscuidade. Com uma ‘alimentação intelectual’ tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção, é possível supor que esses jovens jamais conseguirão viver uma vida saudável e regular”.
Um dos capítulos mais polêmicos e contundentes da obra, intitulado “Os abutres”, afirma:
“O jornalista alimenta-se, hoje, quase que exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, e de restos mortais das realizações humanas. A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular.”
O texto descreve como os “jornalistas e comunicadores em geral se desinteressam da realidade fervilhante, para se centrarem apenas no lado polêmico e chocante”.
“Só a parte morta e apodrecida ou distorcida da realidade é que chega aos jornais.”
“O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades. Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy. Todos dizem que a Capela Sistina tem teto, mas ninguém suspeita para quê ela serve. Todos acham mais cômodo acreditar que Saddam é o mau e Mandella é o bom, mas ninguém se preocupa em questionar o que lhes é empurrado goela abaixo como “informação”.
Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um “cateto.”
Prossegue o autor:
“Não admira que, no meio da prosperidade e da abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência. A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se e o folclore virou “mico”. A arte é fútil, paradoxal ou doentia. Floresce, entretanto, a pornografia, o cabotinismo (aquele que se elogia), a imitação, a sensaboria (sem sabor) e o egoísmo.
Não se trata nem de uma era em decadência, nem de uma ‘idade das trevas’ e nem do fim da civilização, como tantos apregoam. ”
“Trata-se, na realidade, de uma questão de obesidade que vem sendo induzida, sutilmente, no espírito e na mente humana. O homem moderno está adiposo no raciocínio, nos gostos e nos sentimentos. O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos. Precisa sobretudo de dieta mental.”
@MDD – Quando eu fiz especialização em semiótica, um dos meus professores, em uma conversa informal, me contou que, a pedido de alguns produtores, certa vez foi feita uma pesquisa aqui no Brasil que chegou à conclusão que o brasileiro (uma porcentagem alta, do tipo 80-85%) acredita que, quando um apresentador ou ator/atriz recomenda uma marca em um programa de auditório, ele realmente está fazendo uma recomendação e não um merchandising pago e que realmente usa aquele produto! Dê um salto especulativo e pense em como isso foi usado nas Igrejas Pentecostais… As pessoas não sabem mais nem quando estão sendo manipuladas ou como. É a “preguiça mental” que acompanha a “obesidade mental”.
Respostas de 105
Nessa aqui eu te ajudo com as associações 🙂
http://www.deldebbio.com.br/index.php/2009/11/06/orwell-e-huxley/
Muito mais do que a quantidade crescente de informação, é na atitude mental de passividade onde decorrem os efeitos mais nocivos dessa “obesidade”.
Comparando com a obesidade física, os efeitos do excesso de caloria são inegáveis, mas só se tornam tão nocivos quando nos eximimos de realização de atividade física regular.
Ou seja, além de alimentos saudáveis (evitar BBB, seriados e novelas imbecilizantes, musiquinhas pocotó, e a lista vai looonge…), é preciso ter uma atitude de reflexão e raciocínio antes de comprar qualquer idéia como verdade, ainda mais nos dias de hoje, onde isso é feito em escala industrial.
Impressionante, muitas verdades foram ditas.
A nojenta dieta de “engorda” do gado descrita em detalhes. Impressionante o que o jornalismo virou. Gil Gomes era piada, alvo de imitações, teria que ser “merecidamente” aclamado nos dias de hoje, pq as maiores empresas de comunicação do país lucram com o tal jornalismo verdade seja na via impressa, ou na televisão. Aqui no Rio “O POVO” foi “pioneiro”, a capa do jornal dava um molho pardo… O Noticiário hoje tem que chocar, pela quantidade de sangue ou simplesmente violência, o apresentador dos jornais anuncia um tipo raro de crime, porque é isso que o telespectador dele quer na hora do almoço. Fica cada vez mais complicado fazer as mentes funcionarem como devem essa gordura impede, mas o prêmio vai pra quem inventar a lipoaspiração mental (HAHAHHah), creme redutor de medidas, ou a “revolucionária” redução mental( vc só precisa de 10 % , para que carregar peso morto?). Quem sabe um dia uma cinta, ah não isso aí jah inventaram, só que deram um nome diferente: RELIGIÃO.
Até Quando? (Gabriel Pensador)
Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve
Você pode e você deve, pode crer
Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu
Num quer dizer que você tenha que sofrer
Até quando você vai ficar usando rédea
Rindo da própria tragédia?
Até quando você vai ficar usando rédea
Pobre, rico ou classe média?
Até quando você vai levar cascudo mudo?
Muda, muda essa postura
Até quando você vai ficando mudo?
Muda que o medo é um modo de fazer censura
(Refrão)
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?
(Repete refrão)
Você tenta ser feliz, não vê que é deprimente
Seu filho sem escola, seu velho tá sem dente
Você tenta ser contente, não vê que é revoltante
Você tá sem emprego e sua filha tá gestante
Você se faz de surdo, não vê que é absurdo
Você que é inocente foi preso em flagrante
É tudo flagrante
É tudo flagrante
(Refrão x2)
A polícia matou o estudante
Falou que era bandido, chamou de traficante
A justiça prendeu o pé-rapado
Soltou o deputado e absolveu os PM’s de Vigário
(Refrão x2)
A polícia só existe pra manter você na lei
Lei do silêncio, lei do mais fraco:
Ou aceita ser um saco de pancada ou vai pro saco
A programação existe pra manter você na frente
Na frente da TV, que é pra te entreter
Que pra você não ver que programado é você
Acordo num tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar
O cara me pede diploma, num tenho diploma, num pude estudar
E querem que eu seja educado, que eu ande arrumado que eu saiba falar
Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá
Consigo emprego, começo o emprego, me mato de tanto ralar
Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra raciocinar
Não peço arrego mas na hora que chego só fico no mesmo lugar
Brinquedo que o filho me pede num tenho dinheiro pra dar
Escola, esmola
Favela, cadeia
Sem terra, enterra
Sem renda, se renda. Não, não
(Refrão x2)
Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro
(Refrão)…
Parabén e Excelente Post! Continuará amplamente divulgado!
Muito interessante esse texto
A reflexão é a academia da mente… belo texto!
Interessantíssimo! Somos afogados com excesso de informação inútil e milhares de possibilidades de entretenimento que nos tira da realidade. Perdemos hábitos como a leitura e o diálogo e tudo o que sabemos sobre as coisas é superficial.
Eu não consigo entender como as pessoas aceitam tudo que lhes é imposta, simplesmente não passa pela minha cabeça, isso de forma nenhuma é aceitavel, abaixar a cabeça para tomar um pesco-tapa… não entendo… :S
ÓTIMO TEXTO!!!
Muito interessante, nada como o discernimento para a auto-reflexão. Atualmente não me penso como separado do “gado” ou superior a ele. E sim como tendo porcentagem de gado em mim e procuro a cada dia melhorar estas partes. Não curto este elitismo, a dieta do ego também é muito importante. Uma frase do Wagner Borges cai muito bem neste tema;
“Conhecimento NÃO É o mesmo que SABEDORIA.
Desenvolvimento para-psíquico NÃO É o mesmo que DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL.
Estudar ou ensinar assuntos elevados NÃO É o mesmo que JÁ ESTAR elevado.
Não confunda os MEIOS com os FINS!!!”
Muito bom!!! belo post!!
Não é difícil entender pq antes da popularização da TV as pessoas eram mais engajadas, mais cultas, liam mais, etc. A TV ao longo dos seus 60 anos de popularização distorceu, corrompeu e moldou os valores da sociedade e família totalmente em prol do dinheiro e materialismo.
Hoje as maioria da população está engajada no BBB, de noite aqui de casa da pra ouvir os vizinhos torcedo por isso. No time de futebol “mais melhor” que tem, nas tramas e dramalhões nojentos e futeis das novelas. É uma corrente que se autocontrola e cuida pra todos permancerem no meus estado de pobreza de espírito e mente.
Não se tem mais eruditos nessa geração, os poucos que tem são das gerações passadas. E no futuro a coisa vai ser muito pior se depender do oligopólio dos donos das mídias no mundo.
Procurem assitir um documentário chamado “ERON – The Smartest Guys in The Room”, que vocês vão saber que enquanto estamos vivendo nossas vidinhas mediocres as verdadeiras pessoas que “tomam conta” do mundo andam fazendo pra o nosso bem estar.
Peço permissão ao DD para deixar esse link que está diretamente ligado a esse assunto e dentro da nossa:
Intervozes – Levante sua voz
http://vimeo.com/7459748
ps: Isso me faz pensar num ditado que eu ouvia muito no colégio quando era pequeno. “Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha” Acho que essas pessoas levaram a sério de mais esse ditado.
Ao ler o texto me lembrei de um artigo publicado por um colega de profissão num site especializado, cujo trecho segue abaixo:
“[…] Lembro até hoje das palavras proferidas naquela palestra. O Desembargador utilizou uma interessante analogia para expor uma realidade que assola não só o exercício da advocacia, mas também o da Magistratura.
Aos dizeres daquele palestrante, “todos somos Teletubbies do direito”. A frase, que em princípio arrancou gargalhadas da platéia, se mostrou preocupante e plenamente verdadeira após uma explicação: para ele, hoje, assim como os personagens da TV, nos limitamos a repetir e copiar tudo o que os outros fazem, o que acarreta uma completa “imbecilização” da atividade jurídica, que se resume à repetir, copiar, repetir, copiar…” (retirado do migalhas.com.br).
Infelizmente, a “obesidade mental” já é uma realidade nas mais variadas áreas do conhecimento…
@MDD – Não apenas direito, mas medicina também, onde os médicos de hoje em dia se resumem a “passadores de receita”. A coisa está tão feia que hoje em dia eu só vou no médico para ele me dizer que palavras tenho de procurar no dr. google.
Não é difícil entender pq antes da popularização da TV as pessoas eram mais engajadas, mais cultas, liam mais, etc. A TV ao longo dos seus 60 anos de popularização distorceu, corrompeu e moldou os valores da sociedade e família totalmente em prol do dinheiro e materialismo.
Hoje as maioria da população está engajada no BBB, de noite aqui de casa da pra ouvir os vizinhos torcedo por isso. No time de futebol “mais melhor” que tem, nas tramas e dramalhões nojentos e futeis das novelas. É uma corrente que se autocontrola e cuida pra todos permancerem no meus estado de pobreza de espírito e mente.
Não se tem mais eruditos nessa geração, os poucos que tem são das gerações passadas. E no futuro a coisa vai ser muito pior se depender do oligopólio dos donos das mídias no mundo. Hoje as pessoas estão gastando seu tempo e energia sendo o mais nerd da sala, o mais fodao da torcida, o mais fdp do trabalho, o mais rico e hedonista da família e por aí vai.
Procurem assitir um documentário chamado “ERON – The Smartest Guys in The Room”, que vocês vão saber que enquanto estamos vivendo nossas vidinhas mediocres as verdadeiras pessoas que “tomam conta” do mundo andam fazendo pra o nosso bem estar.
Peço permissão ao DD para deixar esse link que está diretamente ligado a esse assunto e dentro da nossa:
Intervozes – Levante sua voz
http://vimeo.com/7459748
ps: Isso me faz pensar num ditado que eu ouvia muito no colégio quando era pequeno. “Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha” Acho que essas pessoas levaram a sério de mais esse ditado.
“Com uma ‘alimentação intelectual’ tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção, é possível supor que esses jovens jamais conseguirão viver uma vida saudável e regular”.
“Não admira que, no meio da prosperidade e da abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência. A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se e o folclore virou “mico”. A arte é fútil, paradoxal ou doentia. Floresce, entretanto, a pornografia, o cabotinismo (aquele que se elogia), a imitação, a sensaboria (sem sabor) e o egoísmo.
Não se trata nem de uma era em decadência, nem de uma ‘idade das trevas’ e nem do fim da civilização, como tantos apregoam. ”
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Sinceramente, esses dois trechos cagam o texto todo. Em primeiro lugar, porque a vida “sensata e saudável” que o autor defende é uma verdadeira merda. Um poço de estagnação, de comer, dormir, trabalhar,esperar para ver se a patroa libera naquela noite, se decepcionar com a patroa, elogiar o filho, chingar a nota ruim, comer, dormir, trabalhar e assim vai.
Em segundo porque a religião é uma das pricipais fontes de obesidade mental, e isso em qualquer tempo. Nem se diga das tradições e da família, que não são mais que dogmas e meias-verdades obscurecidas por um voto de confiança por serem antigas.
@MDD – De maneira nenhuma. Fica claro no texto que religião está sendo usada no sentido de RELIGIOSIDADE, não dogmatismo, eu só não mudei porque o texto não é meu. E “família” como instituição falida só existe por conta das regras hipócritas da sociedade. Por quê todas as pessoas que eu conheço que possuem um estado de consciencia elevado têm laços perfeitos de família? os jovens de hoje são patéticos e o sedentarismo mental é uma das grandes causas disso. Não sabem ler, escrever, pensar, imaginar, não sabem nem tratar uma mulher direito, pra falar a verdade. Não fazem idéia do que seja clássicos de literatura e a comparação intelectual e produção deste século está cada vez mais superficial e pífia.
Se as novelas e os jogos de videogame são o fast-food da obesidade mental dessa geração, então certamente que a família, o mito, a cultura que não se move, a tradição e a religião são, respectivimente, a macarronada, o panetone, o já tradicional sorvete de casquinha do MacDonald´s, o X-Burguer com Bacon Duplo que um motoqueiro dos anos 50 comia em bares ensebados e o pão branco cheio de pura farinha, sem nutrientes e sem gosto, que comemos todos os dias no café da manhã (com uma manteiginha em cima ainda, para ver se dá um gosto melhor. Essa daí pode-se, inclusive, chamar de “falar que tudo é ruim, menos a família, a igreja e o estado”.).
@MDD – Onde está no texto que é uma “cultura que não se move”? Desde quando os Mitos contribuem para estagnação cultural? Seu texto não faz o menor sentido.
“evitar BBB”
Na verdade, não é preciso evitar nada que não seja a ignorância. Quem tem alguma sabedoria sabe extrair o melhor de qualquer informação, mesmo do BBB:
http://textosparareflexao.blogspot.com/2010/02/bbb-cativeiro-social.html
Isso não é uma crítica, certamente compreendo o porque das pessoas não gostarem do BBB… Isso é somente uma reflexão 🙂
Achei o texto um pouco determinista e tradicionalista em algumas partes. Mas fora isso o autor está completamente certo… E é uma merda tudo isso. Mas creio que o mundo está melhorando em termos de intelectualidade, se compararmos com 20 anos atrás por exemplo.
Os mesmo recursos usados para tornar as pessoas mais burras, podem fazer justamente o contrário. A TV e a Internet são armas importantíssimas para combater a “Obesidade Mental”… o problema é que há pouca gente interessada em usá-las para esse fim que acabei de propôr.
Como diria Raulzito: “Se você quer entrar num buraco de Ratos, de Rato você tem que transar…” E isso o Raul fez muito, imagine quantas pessoas tiveram a oportunidade de ouvir a música “Gita” quando o clip foi pro “Fantástico”. Ou quantas pessoas entraram em contato pela primeira vez com a Filosofia Oculta quando viram o Marcelo no programa da Gimenez. Rsrs… Deveríamos fazer mais isso mais vezes. 😀
Paz Profunda, Irmãos!
Quando a citação dos jogos eletrônicos violentos, certa vez você disse que isso até fazia bem. Ainda concordas?
@MDD – Tem uma frase do oráculo de Delfos que diz “Nada em excesso”. Às vezes dá a impressão que voces só têm capacidade pra pensar em 8 ou 80…
O texto serve como uma carapuça inerente que a nossa famosa “Rede Bobo” criou ao longo dos tempos. Produzindo “gordura tóxica” na mente da grande massa brasileira. Não entendo como uma empresa do porte dela, que alcança à todos no Brasil inteiro, não faz absolutamente nada para a melhoria do progresso nacional. Nota-se que ao invés disso em pleno horário nobre da televisão esteja passando Big Brother.
É… enquanto Roma caía em desgraça o Coliseu era o Big Brother daquele tempo!
@MDD – Não faz porque nao interessa para ela, oras…
Insisto que quantidade de informação não é o problema, e sim a qualidade… Se toda essa informação massiva que chega até nós nesses tempos fosse de alguma forma prestavel, não haveria por que nos preocuparmos com esse tipo de problema, alguns apenas absorveriam mais que outros, ninguém absorveria os “pensamentos gordurosos”.
De resto, ótimo texto. Já repassei.
Vivemos em uma situação onde a quantidade é mais valorizada do que a qualidade.
Assistir ou ler um noticiário diário não acrescenta nada a nossa vida. E todos simplesmente engolem tudo aquilo sem ao menos se questionar se precisam daquele monte de informação mesmo.
engraçado… ao ler este texto me remeteu à minha infãncia e como eu era diferente em relação à cultura de massa… esse tipo de coisa não exercia o facínio que hj exerce sobre mim… eu era a “diferente” da escola, a “doida”, a “nerd”… mas o tempo passou e hj ñ sou mais assim, meio que “me deixei levar” pela sedução do mundo, da mídia… e tenho sds da pessoa que já fui, queria trazê-la de volta, mas ñ é fácil… principalmente qdo vemos nossos objetivos de antes que não se realizaram e chegamos à seguinte conclusão: a culpa é minha pq me desviei, cedi aos pelos desse mundo que eu tanto repudiava… mas sempre é tempo de ACORDAR e mudar a rota.
Já que minha opinião não vale merda, falo e cumpro o desfavor de causar desgosto em quem lê:
Não sei não. Não gostei muito do texto.
O cara tentou dar uma chicotada em qualquer um que se propôs a difundir informação, há nove anos.
É possível perceber, no texto, os recursos há muito utilizados pelos jornalistas ou articulistas são os mesmos recursos que o autor critica.
Veja bem, dizer que:
“a nossa sociedade está mais sobrecarregada de >preconceitoslugares-comuns< do que de hidratos de carbono.”
E logo depois se justificar com:
“Não se entende, então, como aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados, por videojogos que se aperfeiçoam em estimular a violência e por telenovelas que exploram, desmesuradamente, a sexualidade, estimulando, cada vez com maior ênfase, a desagregação familiar, a permissividade e, não raro, a promiscuidade.”
É no mínimo incoerente. Nesta ultima frase, o autor mostra ares de “lugar-comum” e pré-conceitos ao afirmar que video-games e novelas são maus.
Mas o ponto alto é ver que esse sutileza lógica passa desapercebida, isso acontece por que o texto foi escrito para um determinado público. Esses leitores julgam todo o texto como sendo bom, pois o que está escrito se assemelha, ou melhor, homologa aquilo que eles pensam. Mas isso são seria considerado gula mental? Ou deixa de ser gula só por que a informação é mais bonita na superfície?
Ler um texto desse, que nada tem de novo, depois aceitar, engolir, aplaudir é praticamente montar uma cadeia alimentar, na qual a inércia não deixa escapar ninguém.
Veja, alguém que assiste novelas e saboreia o casal Bonner todas as noites, não terá uma epifania ao ler esse texto, não deixará de saber quem vai morrer no próximo capítulo só por que um zé antropólogo diz que isso é ruim. Sei lá, um texto desse, vago de propósito, não me causa boa impressão.
Não sei qual a intenção de um cátedra ao publicar um texto que não traz nada de novo(tirando a metáfora) a quem lê, além de usar uma linguagem quase igual ao do brother Malafaia tentando defender heterossexualismo. Além disso, coloquei no google, e não está em nenhuma das primeiras páginas. Wierdo.
Só para aproveitar o ensejo, acho que é uma cilada, Bino.
P.S.: Seriam os biógrafos do Kennedy os mais intelectualmente esbeltos?
muito bom o texto! qual é a fonte?
@MDD – hã… está escrito na primeira linha do texto?
Realmente… a mídia hoje é quase que um portal dos padrões qliphóticos para malkuth…
Ótimo texto, pra variar né :]
Eu costumava usar o termo “Inércia Intelectual” ao invés de “Obesidade Mental”…
E mais uma vez uma letra do Gabriel Pensador :] gosto dele, principalmente dos primeiros discos…
Isso me fez lembrar o que Richard Feynman falou:
http://physicsact.wordpress.com/2009/03/27/richard-feynman-e-o-ensino-da-fisica-no-brasil/
É triste é triste.
Tantos anos se passaram e mesmo assim o pensamento de Feynman continua atual. Independente do suposto autor do post, o conteúfo faz sentido em relação ao que tem acontecido. No caso dos “telettubies do direito” supracitado nos comentários, é notável como se multiplicam esses seres em todo o tipo de carreira.
Bom, o que dizer… Oh no, I know! Oh no, I know!
É como ter asas, e não poder voar, não querer voar, ou o que é pior, nem saber que pode voar. É tudo muito mais cômodo desse jeito. Não precisa se esforçar muito pra saber como serão nossos próximos anos (se nenhuma grande ‘mudança’ acontecer)… “Minha cabeça só pensa aquilo que ela aprendeu
Por isso mesmo, eu não confio nela eu sou mais eu.”
onde posso encontrar a obra completa para compra?
Desde que eu comecei a ver o mundo como um organismo e certas instituições como virus cheguei a uma conclusão parecida. Enquanto os fast foods pipocam por todo lado, a população fica mais gorda, mais “densa” se é que me entende. Isso me lembra o filme do Alam Moore, onde ele fala que a informação vem se dobrando de tempos em tempos, e que a tendência é diminuir o tempo que leva pra informação se duplicar…
Eu vejo paralelos com o lance da Ressonância Schuman e com o fato de o campo eletromagnético da terra está acelerando relativamente rápido.
Tem uma frase, que acredito ser de Paulo de Tarso, da qual gosto muito: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem tudo me convém”. A sabedoria consiste em saber separar o joio do trigo na hora de estudar ou se entreter. Como diferenciar? Lendo e estudando. A meu ver, não adianta querer brecar a produção da estupidez. Ideal seria ver e avaliar se aquilo nos convém. Se não, melhor é buscar alternativa, seja abrindo um livro ou conversando com amigos ou familiares que enriqueçam o nosso conhecimento.
Grande parte da preguiça mental vem do ensino fortemente calcado em decoreba e repetição. Não se estimula o diálogo, a reflexão e o questionamento na sala de aula. Os pais também não participam da escola como deveriam e isso gera dificuldades, pois o pouco estímulo que o aluno, principalmente o da escola pública, recebe não tem “eco” em sua casa, o que acaba por frear o seu desenvolvimento intelectual. As bibliotecas públicas municipais estão subutilizadas porque mães e pais não levam seus filhos a conhecer o imenso universo literário lá disponível.
Eu realmente acho que cabe a cada um de nós estimular a criança a ler, seja ela nosso filho(a), sobrinho(a), primo(a) ou vizinho(a). Só através da educação séria e de qualidade a humanidade poderá dar um grande passo à frente na escala evolutiva, tornando-se mais culta, mais solidária e mais espiritualizada.
@MDD – Com certeza.
@MDD – Não apenas direito, mas medicina também, onde os médicos de hoje em dia se resumem a “passadores de receita”. A coisa está tão feia que hoje em dia eu só vou no médico para ele me dizer que palavras tenho de procurar no dr. google.
Meio off topic e bastante pessoal, mas com o formspring.me inviabilizado… Quais os motivos que te levam a um consultório médico?
Você disse uma vez que as doenças se manifestam primeiramente nos planos mais sutis, e imagino que nesse sentido não lhe faltem “recursos” 🙂
Imaginei então que fossem lesões musculares ou algo decorrente de treinos intensos de kung-fu e demais atividades físicas. Procede?
@MDD – Procede. Vou no médico uma vez por ano, por obrigação da academia, onde aproveito pra fazer um check up geral, e quando me arrebento no kung fu (e agora que não estou mais lutando trocentas vezes por semana, isso também diminuiu muito). Fora isso, devem fazer anos que não piso em um hospital por conta de doenças “comuns”. Atualmente, vou a cada 15-30 dias por conta do acompanhamento da pequena Lillith e só.
Gostei do post, mas… XXX
@MDD – Dois 🙂 Fico feliz com isso; em outros lugares que passei este post, ninguém descobriu isso.
Puxa! Esse…. XXX
@MDD – Concordo. Você acertou totalmente. Mas cada um vai ter de descobrir isso sozinho. Faz parte do post.
Felipe Metal: “ recursos usados para tornar as pessoas mais burras, podem fazer justamente o contrário (…) o problema é que há pouca gente interessada em usá-las para esse fim”Mesma questão dos ditos “Alimentos Funcionais”! Imagine que com orientação profissional adequada e uma re-estruturação dietética (que nem precisa ser algo radical), pode-se prevenir ou reduzir sintomas de uma miríade de doenças. Interessante, não?Mas encontre dez pessoas hoje em dia dispostas a tentar cultivar seus próprios condimentos em vasinhos, a passar um ciclo lunar inteiro sem carne ou adotar cereais integrais/não processados no preparo dos alimentos…Desligar a TV e abrir um livro desafia,basicamente, a mesma inércia de alguém que desiste de cozinhar em casa apenas por dispor da praticidade de pagar por comida pronta em qualquer delivery perto de sua casa. O raciocínio do “assim já tá bom”.
Juliano Fèrreira, “Até Quando?“
http://www.youtube.com/watch?v=lb7ehDaoKcI
“Os ‘cozinheiros’ desta magna “fast food” intelectual são os jornalistas, os articulistas, os editorialistas, os romancistas, os falsos filósofos, os autores de telenovelas e mais uma infinidade de outros chamados ‘profissionais da informação’”
“jornalistas e comunicadores em geral se desinteressam da realidade fervilhante, para se centrarem apenas no lado polêmico e chocante”
Jo832
Achei o texto extremamente conservador e parece que o autor generaliza que determinadas formas de veiculação de cultura sejam inerentemente ruins, que não podem ter um conteúdo interessante. Eu não posso defender nenhuma novela que eu tenha assistido, mas tem seriados que abriram minha cabeça e já vi desenhos muito mais divertidos e cheios de sutilezas do que os que eu assistia quando criança e mais interessantes do que muitos filmes. Parece aquele papo de que TV acabou com a cultura. As pessoas esquecem que antes da tv lia-se muito mais (quem era alfabetizado), mas os livros eram de baixo nível também. Junk food cultural, para mim, sempre existiu, só que hoje a gente sofre uma avalanche de informações boas e ruins e é difícil processar tudo, e selecionar está se tornando impossível.
Acho que a gente vive em um tempo em que mais pessoas têm educação, têm mais acesso à informação, mas de pior qualidade porque muito massificada. Trazendo a discussão para o Brasil, eu sempre ouvi que antigamente a escola pública era ótima, era onde a elite estudava e se prestava concurso para ter acesso à escola pública. Falam como se isso fosse a prova cabal da decadência do estado brasileiro, se esquecendo da imensa maioria da população que não podia ir à escola porque não tinha dinheiro para pagar escola particular e não passa em processo seletivo porque tinha pais analfabetos e concorria para poucas vagas com filhos de professores universitários. O ensino público se difundiu e piorou de qualidade, o que obviamente não é ideal, mas o melhor é um monte de gente analfabeta (não apenas funcional) enquanto a elite recebe uma boa educação paga por todos? Voltando, é melhor uma elite que tem acesso à informação completa e de alta qualidade não ser pertubada com a mesquinharia do circo da mídia do que uma parcela grande da população ter acesso à informação que, mesmo sendo fragmentária, possa ser aproveitada com algum esforço ?
Que pra você não ver que programado é você
ESSA FRASE DA MUSICA DO GABRIEL LEMBRA MATRIX
Um ótimo exemplo disso é vc entrar no site http://www.mortesubita.org e ver o top 10 posts mais lidos. Diante de um site tao rico em conteudo, é incrivel ver como a massa nao consegue se desprender do marketing sobrenatural.
@MDD – De maneira nenhuma. Fica claro no texto que religião está sendo usada no sentido de RELIGIOSIDADE, não dogmatismo, eu só não mudei porque o texto não é meu. E “família” como instituição falida só existe por conta das regras hipócritas da sociedade. Por quê todas as pessoas que eu conheço que possuem um estado de consciencia elevado têm laços perfeitos de família? os jovens de hoje são patéticos e o sedentarismo mental é uma das grandes causas disso. Não sabem ler, escrever, pensar, imaginar, não sabem nem tratar uma mulher direito, pra falar a verdade. Não fazem idéia do que seja clássicos de literatura e a comparação intelectual e produção deste século está cada vez mais superficial e pífia.
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Religiosidade, MDD ? Religiosidade ? Então o ateísmo é uma das grandes fonte de obesidade mental do século ? Ou será que você está tendo uma leitura parcial ? Afinal de contas, o texto É completamente conservador. É o texto de uma pessoa que culpa a falta de produção intelectual na falta de tradições, e a tradição religiosa é o dogma. A demais, o ateísmo não causa mais ou menos obesidade mental que qualquer religião do universo. Uma pessoa atéia pode ser pseudo-cética, ou pode ser sim produtora de conhecimento, como qualquer outra.
Já quanto às “regras hipócritas da sociedade”, MDD, você simplesmente se esquece de que elas são baseadas em tradição milenar, e que não foi nesse século que mudaram. Não há “velhos bons tempos” onde a família fosse menos falida. Houveram, sim, tempos em que ela era mais opressora. Mais tirana. Tempos em que um homem podia espancar e estuprar a esposa e alegar simplesmente que estava requisitando seu direito como marido. Tempos em que um pai podia bater à revelia nos filhos, trancar as filhas dentro de casa e abusar à vontade das escravas que todos achavam normal. A “boa família” que a hipócrita sociedade prega estava morta antes de ser mesmo idealizada.
Já quanto às pessoas de “consciência elevada” que você conhece e que possuem grandes laços familiares, bem, provavelmente você não os conheceu em meio a cantores boêmios e rodas de solteirões, não é mesmo ? Certamente foi na AMORC, na Maçonaria, ou em outros locais onde ter uma família é quase um requisito para se entrar. Pois uma família cobra de um homem (e de uma mulher) responsabilidade. E responsabilidade leva ao medo de tomar riscos, e isso leva à estabilidade, onde é mais fácil ser “elevado espiritualmente” e também de se pertencer a uma ordem que requer pessoas estáveis junto a elas.
E os jóvens, MDD, os jóvens são patéticos para os velhos desde tempos imemoriais. Os únicos jóvens que os velhos acham que não são patéticos são aqueles que eles mesmos foram, a trinta anos atrás, ou a quarenta, ou a cinquenta, ou quantos sejam. Afinal, me diga, MDD, quantos porcento da população jóvem de sua época tinham lido as obras de Homero ? Ou, que seja, de Machado de Assis ? (Além daquelas que a escola obrigava, claro). A população jóvem é tola porque é jóvem, não porque é jovem HOJE. Não “sabe” escrever porque é jovem (ou talvez não queira escrever como os velhos escrevem…. talvez queira fazê-los se sentirem abalados, se sentirem em um mundo que não dominam, em um mundo onde tenham de lutar para entender as coisas, pois sabem que a luta os fortalece), não “sabem” como tratar suas mulheres porque tanto eles quanto suas mulheres não se importam com o modo como as mulheres do tempo dos velhos eram tratadas. Porque os velhos vem de um tempo onde tratar mulheres de certa forma era belo, e hoje é simplesmente tolo, pois mulher alguma quer ser tratada daquela forma (compare-se, por exemplo, os galanteios toscos de um camponês do fim do século XIII com os que tu fizestes à tua esposa).
Já quanto à produção intelectual, MDD, também a produção intelectual de muitos séculos foi superficial e pífia. Grandes revoluções e gênios não nascem em muitas gerações seguidas. A diminuição da capacidade humana de analisar e interpretar dados e teorias diminui conforme estas se tornam mais complexas e mais recentemente estudadas. Afinal, se já foi afirmado que apenas 3 pessoas no mundo devem realmente entender a mecânica quântica, como podemos querer que sábios do mundo todo se debrucem sobre uma matéria que não dominam, para tentar corrigí-la ? Apenas se esse fosse o 4° século seguido de grandes gênios e teorias ! (XVIII, XIX, XX, XXI). Mas, depois de três séculos debruçados encima de textos e idéias vindas de todas as partes do mundo, talvez os homens estejam simplesmente cansados, e precisem de tempo antes de se interessarem novamente pela pesquisa, pela teoria e pela produção intelectual.
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@MDD – Onde está no texto que é uma “cultura que não se move”? Desde quando os Mitos contribuem para estagnação cultural? Seu texto não faz o menor sentido.
Deldebbio, desde quando a cultura de um povo não é algo banalizado ? Desde quando ela não é algo construído no dia-a-dia, mutante, podendo a qualquer hora tomar rumos inesperados ? A ânsia de alguns antropologistas em dar valor a uma cultura é apenas a ânsia de tentar estagnar um povo em meio a um processo e em meio a determinadas relações sociais, quando este processo é dinâmico, ou seja, quando a cultura é determinada por uma série de fatores que sofrem sempre profundas modificações, especialmente em uma cultura em confronto com outras culturas ! Não há uma cultura “x” ou “y”, com os valores “z” e “k”, que caracterize um povo. Bem pelo contrário, a partir do momento em que se determina que aquilo e apenas aquilo é a cultura daquele povo, ignora-se q
* que é o povo que contrói uma determinada cultura e se identifica nela, e não que é identificado por uma cultura. A cultura é apenas a reunião das tradições de um povo e, se estamos em um século de revoluções, o culto a ela e culpar a Obesidade Mental pela velocidade de sua mudança é simplesmente ignorar que a perda de determinadas características é parte do processo de construção daquela cultura.
Já quanto aos Mitos, MDD, eles contribuem para a Obesidade Mental, não para a Estagnação Cultural. Releia meu texto, e verá que a metáfora que fiz para o papel dos Mitos em relação à Obesidade Mental é o papel do panetone : Aquele tradicional pão doce, que deixamos maturando por quase um ano no rum (ao menos o panetone verdadeiro), e com o qual, ao fim do ano, nos banqueteamos até que nos fartemos.
Não há outra alegoria melhor para o Mito. O Mito é exatamente isso : Um delicioso e engordativo petisco que jogamos em nossas mentes após muito maturarmos, e que todo ano se repete, ficando marcado como parte de nossas vidas e de toda a ritualística de nosso viver. É aquele petisco que engorda nossas mentes, abafando gritos de nosso senso crítico com a suavidade de um pedaço seu cheio de frutas cristalizadas, aroma característico e açucar.
“@MDD – Onde está no texto que é uma “cultura que não se move”? Desde quando os Mitos contribuem para estagnação cultural? Seu texto não faz o menor sentido.”
Acho que ele fala da parte da tradição:
“A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se e o folclore virou “mico”.”
Nisso eu concordo, tradição é palhaçada, se não houver sabedoria nela, tem mais é que ser superada mesmo.
É um bom texto, principalmente no que se fala do jornalismo. Mas há muitos pontos equivocados, penso eu.
Estamos discutindo que veio antes o ovo ou a galinha… Sim a midia tem muita coisa ruim, mas trabalhar nela me fez ver o outro lado…
É a midia que faz mal ou o a mídia é o reflexo do povo? A Globo, que todo mundo mete o pau, tem prejuizo TODA VEZ que tenta por algo melhor no ar, todo mundo fala super bem do Auto da Compadecida, mas guess what, junto com É dia de Maria, etc… só deu prejuizo para os caras. Eu já vi pesquisas e discussões e posso te garantir que 75% dos radialistas gostariam de fazer uma tv de qualidade, mas simplesmente não paga, O povo que ver mesmo é BBB e Ratinho. E isso dói,
Nós tendemos a romantizar o passado, na era do rádio os problemas era exatamente os mesmos de hoje em dia, no início do jornal impresso tbm – existem trocentos textos de padre e religiosos da época dizendo que jornal instigava a violência. Antes do rádio maioria dos livros lidoseram frívolos e cheio de preconceitos e isso os que sabiam ler…
No fundo, não a nada de novo debaixo do sol, se hoje comemos fast food, antigamente cozinhávamos em banha derretida.
Passei a ter suspeitas de algo do gênero quando ouvi minha mãe dizer:
“Você não precisa de filosofia e sociologia pra passar no vestibular”.
Passei a ter filosofia apenas no 3º ano de curso técnico-integrado, e sociologia só neste ano(que será o último).
Esse texto só confirma a obesidade mental.
Ótimo texto, mas notei que esse João César das Neves é cheio das polémicas; Tá parecendo um membro da “Opus Dei infiltrado” só pra poder distorcer ou semear informações que são convenientes à eles! Sei lá
Engraçado que o cara acaba colocando o pensamento dele e muita gente acaba concordando da mesma maneira que o “gado” concorda.
Sem reflexão, não faz nenhum sentido o texto. Pq se vc engole isso sem pensar, o fato é que vc faz parte da mesma população.
Olha o MDD trollando a gente…Ou isso é mais uma “experiência comportamental”?
hahahahaha
XXX
@MDD – 🙂
Como assim? Tem alguma mensagem subliminar no texto, ou algo assim? Dá uma dica aí, @MDD… Nem todo mundo está ligado (tipo eu)
@MDD – Ano que vem você relê o post e vê se descobre, então.
Ok, DD, entendido. XXX
@MDD – Perfeito. Parabéns.
Engraçado. Eu li “O problema central está na (Bolsa) família e na (bolsa) escola. ” Fora outros ataques (des)governo. Devo estar mal-acostumado com os posts do MDD no Sedentário hehe…
Pra alguem que quer tirar as pessoas do “ostracismo mental” é meio comtraproducente tirar a credibilidade dos formadores de opinião, não é?
Alias, antes de qualquer pessoa ler o seu blog/ seus post no sedentario, ela deve criar o habito de ler, não?
http://sequeladoestrume.blogspot.com/2005/07/mental-obesity.html
Basicamente o mesmo artigo com pequenas mudanças no vocábulo. De acordo com o blog, a autora é a Júlia Coutinho e data de 2005. Seria isso algum tipo de teste?
A primeira parte da minha resposta ao texto sumiu…… mas, lendo de novo…. o texto é apenas parte de uma obra maior de outra pessoa, não ? Vendo alí, está cheio de citações e pedaços, formando o velho “frankenstein” que se encontra em várias obras intelectuais hoje…. isso em um texto que está justamente comentando sobre a opinião desse autor…
Não sei quanto ao resto do texto do João César (que provavelmente estava alí só para falar de Epígrafes, já que é professor de Lingua Portuguesa), mas essa parte pode muito bem estar adulterando completamente a percepção do texto original, ou mesmo sendo uma prova de que o próprio autor é do tipo que faz obras volumosas apenas para citar muito de outros autores. Nada construtivo em termos de discutir tradição e mito…. MDD, vc postou esse texto só para falar sobre como as igrejas pentecostais utilizam um sistema parecido (seja com o de “fast-food” ou com o de guiar a interpretação do texto para um significado completamente diferente do original), e talvez para passar alguma menságem oculta para aqueles que acompanham seus textos (ou quem sabe que fizeram algum exercício ou ritual específico) ?
Vim aqui com as mesmas dúvidas, justamente procurar respostas do MDF sobre o texto.
Quando leio alguma coisa valorizo primeiramente o sentido da mensagem que está sendo passado. Se ela é ou não valiosa e lança um olhar lúcido sobre a realidade. A curiosidade sobre o autor da mesma vem em segundo lugar.
Por isso não percebi de cara que o tal Adrew Oitke e seu livro simplesmente não existiam. Acredito que a principal pista para isso foi o próprio texto que alertava para a falta de “mastigação mental” da sociedade moderna e o seu “As pessoas não sabem mais nem quando estão sendo manipuladas ou como”.
Bem, acredito que seja isso. Se houver algum outra “intenção” ou mensagem escondida eu realmente ignorei, talvez por conta dessa mesma cultura de “fast food mental” que o texto denuncia…
Puxa, MDD, esse post mostra como a nossa leitura precisa ser mais atenta. Quando leio seus posts, sempre consulto no google conceitos que não conheço, porém, desta vez, não o fiz com relação ao autor e ao livro, os quais não existem.
Confesso que fiquei até um pouco desconfiado quando consultei o capítulo do livro citado no texto, “Os Abutres”, e encontrei informações sobre o livro (After The Funeral), de Agatha Cristie.
Epa, mas “pera” aí! E essa sua “recomendação” no final do texto, também temos que engolir sem pensar?
Um abraço.
A questão central do texto é o senso crítico. Nada contra uma gordura mental desde que você esteja ciente de que aquilo em excesso faz mal (ou melhor, que você esteja ciente de que tudo aquilo lá num passa de pura baboseira). A grande questão é que as pessoas não tem senso crítico, e isso vem de berço, vem de gerações, é um problema histórico que acontece não só no Brasil mas em todo o mundo. É mais fácil você engolir algo mastigado do que mastigar por conta própria. Por isso muitas vezes vemos jovens nas escolas reclamando, por exemplo, de ter que ler um texto de Machado de Assis ou Clarice Lispector, como como uma amiga minha que me disse quando terminou de ler 1984 “Pqp, que livro besta, odiei o final!”. Porém ainda há esperança no meio dos blockbusters!!! Uma coisa é você assistir Matrix para ver os efeitos especiais e sair do cinema pensando “uau, mas será que a realidade que eu vivo é verdadeira?”. Uma pena que apenas uma minoria saiu do cinema pensando assim, mas já é alguma coisa, não?
Alias, ontem mesmo estava discutindo com minha irmã o quão fiel é o filme do Watchmen com a história em quadrinhos. E nisso ela disse: “para uma história de super-heróis, ela faz você se indagar bastante sobre o que é certa e o que é errado, o que é e o que poderia ter sido”.
O mesmo pode ser dito dos video-games e RPGs. Tenho amigos que começaram jogando Final Fantasy, ae partiram para o RPG de mesa e isto os levaram a estudar História na faculdade. Eu sou Engenheiro Civil e AMO jogar Sim City no computador.
O que eu acho engraçado é muitos dos comentários virem metendo o pau em video-games, filmes e etc com idéias reacionárias de esquerda ou direita (sim, qualquer radicalismo é reacionário), dizendo que o grande culpado das mazelas sociais no Brasil é a Rede Globo e esquecem de olhar para seu próprio umbigo sujo com radicalismo e ideologias que pregam a diferença das pessoas ao invés da união!
TFA
haha xxx, compreendido …
onde encontro este livro ?
Parece até que ninguém entendeu nada desse texto…
Depois de algum tempo, percebo que faço parte da % dos preguiçosos mesmo.
Qual o creme dental que voce utiliza?
xD…
o João César das Neves é professor da Universidade Católica Portuguesa, não foi ele quem escreveu esse texto… com uma rapida pesquisa no google tambem não encontrei o livro nem o escritor dele, que muito provavelmente não existem…
agora flagrei a idéia desse texto, tenho muito o que mudar e aprender ainda, e deixar essa preguiça mental de lado.
E como o texto faz sentido.
E é o que vemos hoje: a ascenção das culturas de massa plastificadas em detrimento de muitos outros valores. Muitas das coisas ditas no texto como a desestruturação das famílias, a preguiça mental, a incapacidade de compreensão de textos, do desinteresse com o passado e o orgulho das nossas obras literárias e pela cultura, o asco com a matemática igual até mesmo o da política e a receptividade das sugestões impostas pela tv. Agora, a religião nisso tudo… bem, acho que ela anda muito perdida nisso tudo, com a perda de sua identidade há muito tempo. Quando você comentou sobre até isso estar presente na medicina Marcelo, foi outra realidade revelada: trabalhei como estagiário em um posto de saúde de minha cidade e ficava pasmado com o número de “receitas prontas” que eram passadas pro pessoal, principalmente para pessoas de idade… coisa que acho que eu mesmo, que não tenho estudo algum nessa área poderia fazer já que era apenas seguir uma lógica simples baseada no que o paciente reclamasse (no caso de aumentar ou diminuir a dose), simplesmente uma vergonha.
Agora, isso apenas reflete a cultura de desinformação que existe no Brasil com um povo que apenas concorda com isso e simplesmente paga prá ver as lideranças em todos os âmbitos levando o país à caca que é hoje. É uma preguiça mental hipnótica, condicionada baseada na histórica vontade do brasileiro em ser o mal-educado que quer levar a vantagem em tudo sem o devido esforço. Isso é visível na grande maioria e quem tenta se libertar disso ainda tem que encarar essa própria cultura vista como vantagem em quem é condicionada a ela.
Enfim… acho eu que infelizmente temos o país que a maioria merece.
Abraço Del Debbio! ^^
O texto é bom, mas o Andrew Oitke, não existe né?
Aproveitando o espaço, e já que o formspring.me da muito trabalho, eu assisti um documentário no History Channel falando sobre o livro perdido de Nostradamus. É um lixo, o programa inteiro comparando as imagens com acontecimentos do fim do mundo, numa salada dos textos da bíblia, os ataques as torres gêmeas e outros absurdos. Você poderia dar uma luz ocultistas sobre os simbolismos das imagens, pois ainda não tenho conhecimento suficiente para saber do que elas se tratam.
Olha, acho que Andrew Oitke não existe…
Pesquisei no Google e tudo que achei foi esse próprio texto, nada mais.
@MDD – Ok… faz uma semana… tenta Andrew Oitke = Wide Kentaro
Pra um ghost writer até q o Andrew tem umas idéias maneiras… hehehe… Post maneiro, bom pra fazer a mente pegar no tranco…
Má que merda ?!
Cade o livro? Cade o cara? Todos os lugares só tem o mesmo texto.
Eu tava sem entender o que a permissividade tinha haver com tudo isso e fui procurar o texto original. Lá em vez de permissividade tem homossexualidade.
LoL.
Pegadinha, tio?
O texto só serve mesmo p dar uma balançada nos mais “adormecidos”, pq as fontes…
Esse era o segredinho? Se for, nem demorou um ano…
Ei Marcelo, vi numa pesquisa científica, na @veja, que quanto maior o número de abatedouros numa região, maior o número de criminalidade. Qual a explicação ocultista disso?
@MDD – Manda o link pra eu ver, please? Tem correlação sim.
Parece a história do garoto indigo russo, Boriska, que é sempre o mesmo texto por toda a web. Mas eu não entendi a brincadeira, MDD. Qual a tese? O poder do meme? Mostrar como as pessoas dão autoridade a um suposto doutor?
Continua muito cômodo isso, 4 dias já. O que o inimaginável prof. Andrew Oitke diria sobre a sagacidade destes digníssimos leitores?
Um belo anagrama…
Pq Wide?
@MDD – Porque Mori eu usei em outra coisa e ia ficar fácil demais…
@MDD – Ok… faz uma semana… tenta Andrew Oitke = Wide Kentaro
……….. bem, não achei o anagrama também. Ou apagaram, ou vc fez pegadinha com agente de novo MDD….
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Já quanto a crimes e abatedouros, me corrija se estiver errado, mas não seria porque tanto o sangue atrai obsessores (como gente cujo fanatismo em vida era carne ou sádicos e pessoas que gostavam de ver dor e sofrimento), quanto porque um local de morte concentrada como esse possui uma energia residual bem pesada. Quase como um campo de batalha.
@MDD – Onde está no texto que é uma “cultura que não se move”? Desde quando os Mitos contribuem para estagnação cultural? Seu texto não faz o menor sentido.
Não acho que seja tão culta essa participação, mas há outro conceito para “mito”. Há o do Joseph Campbell, mas há também o “mito” de Roland Barthes. Um exemplo de mito, conforme Barthes, é a idéia de o texto com citação científica ser algo irrefutável.
Não acho que o comentário anterior tenha sido com esse nível de cultura, mas deixo aqui a minha contribuição. Mas aproveito também para lembrar que nosso cérebro usa uma regra extremamente simples para avaliar as informações vindas de outras pessoas: “FULANO é muito inteligente SE E SOMENTE SE ele pensa igual a MIM”.
Bah só consegui remontar até o Gustave Flaubert, mas ainda tô longe do XXX
:-/
Aqui o link ó: http://veja.abril.com.br/blog/10-mais/ciencia/as-10-pesquisas-cientificas-mais-curiosas-ja-feitas/4/#ancoratopo
E cada vez que eu leio esse texto, fico mais intrigado.
Vc escreve o Dúvida Razoável?
@MDD – Não, mas eu deixo as pessoas com dúvidas razoáveis…
http://vidaeestilo.terra.com.br/esoterico/interna/0,,OI4297518-EI14324,00-Saiba+o+que+sao+e+como+afastar+os+espiritos+obsessores.html
Óia… tomei um susto quando vi o titulo na capa do terra
Saquei a pegadinha com o nome do autor e livro…
mas os “XXX” aqui tem algum outro significado além de “entendi a piada” nos comentários?
@MDD – Significa que eu cortei o spoiler.
A maioria desses hoaxes é de Havard, ou Massachussets… Lugares fodas que ninguém sabe oq fazem lá!
@MDD – Como não? em Harvard não ficam os caras do Fringe?
@MDD – Manda o link pra eu ver, please? Tem correlação sim.
Hambúrguer causa criminalidade
Um levantamento feito em 581 cidades pela Associação Americana de Sociologia revelou que, quanto maior o número de abatedouros numa região, mais brigas, estupros, roubos e assassinatos acontecem por lá – o índice de crimes violentos chega a crescer 130%.
http://super.abril.com.br/revista/257/materia_revista_307388.shtml?pagina=1
@MDD – E faz todo o sentido. Os seres astrais mais baixos alimentam-se do sangue destes abatedouros e influenciam as pessoas que vivem na região.
De fato, vivemos na era do Pão e Circo, again.
Só ver que todas as novelas são iguais, e faz tempo (coisa de 10 anos, isso pq sou bem novo) que tenho visto isso, parei de assistir jornal, parei de ver novela e BBB só vi o primeiro para ver como era, é vergonhoso como o povo GOSTA de ser manipulado, ele adora, parece até um sensação orgásmica(é assim mesmo que escreve né?).
Bem, o unico canal que me parecde se salvar na TV brasileira é a TV Cultura, mas ela mal consegue 1 ponto de audiência.
Sem mais.
@MDD – Como não? em Harvard não ficam os caras do Fringe?
–
Marcelo, você poderia fazer um post sobre a série Fringe no mesmo modelo do post do Supernatural.
@MDD – E faz todo o sentido. Os seres astrais mais baixos alimentam-se do sangue destes abatedouros e influenciam as pessoas que vivem na região.
Os seres astrais mais baixos que você fala, são os desencarnados (de indole má) que ficaram presos no plano terreno ou é coisa mais séria?
seria melhor dizer que as pessoas da região se deixam influenciar pelos seres astrais…
parece a mesma coisa, mas não é…
são pequenos detalhes como esse que fazem com que as pessoas continuem no 8 ou 80, como vc comentou com o @Vinicius Lira lá em cima…
@MDD – E faz todo o sentido. Os seres astrais mais baixos alimentam-se do sangue destes abatedouros e influenciam as pessoas que vivem na região.
Tradicionalmente, não existem recursos simbólicos e rituais para se extinguir ou minimizar essas influências ? Não sei se em “Abatedouros Kosher”, ou algo parecido.
Pelo jeito, este post vai longe
Eu procurei sobre esse cara no site da universidade de harvard e não tem nada. O cara ali em cima perguntou se era uma “experiência comportamental”. Tio, isso é pra ver se a gente acredita que o texto é “realmente importante” por ser dito que ele foi escrito por “alguém importante”?
(Vixi… acho que ainda to longe do XXX)
Esse nome:João César das Neves é bastante genérico, então pode ser que exista ou não essa pessoa.
“Professor catedrático é a categoria de topo da carreira docente nas instituições de ensino superior universitárias públicas portuguesas., o que torna esse “catedrático de Antropologia em Harvard” um tanto suspeito
Andrew Oitke esse vc já falou que é o Kentaro, só não sei como encontrar a forma que vc faz pra descobrir o anagrama da palavra.
SEXTA-FEIRA, 22 DE JULHO DE 2005
MENTAL OBESITY
(Por Júlia Coutinho)
O mesmo texto só que com esse por João César das Neves que vc usou e sem a citação do ano 2001, então vc pegou um texto antigo da internet.
O livro por sinal não existe nada referente a ele na internet.
Por ser uma ‘autoridade’ , vc deu credibilidade ao texto, da mesma forma que vc citou no seu comentário sobre seu curso de semiótica, logo as pessoas levaram o texto a sério, e começaram refletir sobre ele.
Pessoas com repertório suficiente conseguiram filtrar informações relevantes, não sei como elas pegaram os anagramas logo de início (talvez vc ja deve ter usado). E então vc liberou os comentários dessas pessoas pra deixar as outras curiosas. Acaba que vc tem uma discussão principal em cima do texto falso, e uma secundária e filtrada a respeito da verassidade do texto, e tem as outras pessoas perdidas entre essas duas, que sabem que o texto é falso mas não sabe qual o propósito( a qual eu me incluo)
Pra que isso? Incentivar as pessoas sempre desconfiarem das fontes? Mostrar como vc é o fodão que consegue passar mensagens ocultas as pessoas com conhecimento enquanto as outras ficam andando em círculos? Criar um clima de teoria da conspiração no seu próprio blog?
Manzi, você estava quase lá, quase, mas se perdeu logo ao final do seu comentário. Já faz um tempo desde a publicação deste post, então a pesquisa do Google traz centenas de blogs com exatamente o mesmo texto, o que atrapalha na busca pela fonte original, ou seja, quem publicou o texto na primeira vez. Se foi o MDD, então sabemos que tudo é ficção e reflexão ao mesmo tempo. Este é o propósito, eu acho.
Queria que vc fizesse um post sobre crianças índigo. Vc ainda vai fazer?
Acho que todo mundo já sacou quem o ilustre prof dr catedrático Andrew Oitke… mais certo seria chamá-lo Wide Kentaro… e apesar de “wide” ser vasto, largo etc, acho que vale por “Grande” Kentaro, não?
Tirando a pequena trollagem, concordo e muito, com o texto. Como eu vejo pessoas se deixarem engolir por toda essa gordura… eu mesmo tenho q lutar bravamente pra não ceder a ela.
Abraços
hm… apenas por curiosidade, afinal post ja esta antigo ai
sao belas palavras, que realmente vao de encontro ao pensamento de muitos leitores aqui e por isso agradou ao “paladar”.
no entanto o texto nao possui base nenhuma, afinal n existe esse livro nem o “famoso” professor de harvard ai.
devo entender como apenas mais um teste pra galera q se diz ocultista mas que pega td pronto e acabado ehehe.
ou vai ver eu que estou redondamente errado em minha afirmacao.
de qquer forma serviu para pensar ^^
vlw
abraco
Hehehehe
Acredite,
Recebi ainda hoje um e-mail com a recomendação de leitura para reflexão deste texto…
Perguntei a quem passou se havia se dado ao trabalho de pesquisar quem era – ou pelo menos pelo ‘livro’.
Adivinha a resposta?
As pessoas se viciaram em estereótipos, em juízos apressados, em ensinamentos tacanhos e em condenações precipitadas. Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada. ”
não sabemos nem o porque vivemos!!
Mais deldebbio, isso tem total relação com a forma de consumo,ja que com essa explosão de informações que as pessoas sofrem diariamente ,acabam entendendo tudo pela metade!ou não?não seria correto informar que esses comerciais bombas com musica imagens e informação é uma coisa padrão que influencia diretamente na psique da pessoa?acho que até tem um nome…ou não?
O texto continua circulando…Foi legal ver o pessoal daqui, que tanto zomba dos pseudo-céticos, concordarem com o texto, dizerem que estão atentos para as manipulações sem nem mesmo pesquisar de onde saiu o texto.
MDD, depois de tanto tempo que esse artigo está no ar, eu acho que você poderia publicar os resultados do seu experimento. Dá para interpretar esse post em tantos conceitos que eu queria saber o que você queria mostrar com ele.
Muito interessante, meus pais são pessoas simples e evangélicos, uma vez eu tive uma discussão muito feia com meu pai porque ele não queria tomar Coca-cola, porque haviam dito na igreja que se virasse o rotulo ao contrario, estava escrito “Alô Diabo” com a tipografia da coca cola, dai eu argumentei com ele dentro dessa sandice que entre outras coisas, porque raios a coca cola estando em diversos países ia escrever alô, diabo em português….não adiantou porra nenhuma, ele disse que não ia mais tomar coca-cola por causa disto. Dai um tempo depois eu fiquei sabendo que alguns membros da Dolly andaram frequentando/participam da igreja deles, dai tu junta xico com francisco….