O Sagrado Anjo Guardião

SAG
Por J. R.R. Abrahão

A mais importante invocação que o Mago pode efetuar é a de seu Gênio, Daemon, Anjo-Demônio da Guarda, Santo Anjo da Guarda, Sagrado Anjo Guardião, Amante Secreto, Vontade Verdadeira ou Augoeides.
Essa operação é tradicionalmente conhecida como conseguir o Conhecimento e a Conversação com o Sagrado Anjo Guardião.
O Sagrado Anjo da Guarda (“SAG”), é o nosso poder de consciência, Magia e Gênio.
Nós temos a pesarosa capacidade de ficarmos obsediados com meros produtos de nosso próprio gênio, crendo, por engano, ser o próprio Gênio legítimo, não uma criação nossa.
Os efeitos colaterais dessa obsessão tem um nome genérico, CHORONZON, ou, ainda DEMÔNIOS CHORONZON, pois seu nome é LEGIÃO. Louvar essas criações é aprisionar a si mesmo na loucura, além de invocar desastres eventuais.

Mas CHORONZON, o “outro lado” do AUGOEIDES, só aparece aonde se busca o “SAG”. Daí o perigo da busca frenética e mal dirigida, como está na moda atualmente. Em algumas Escolas Iniciáticas CHORONZON é identificado como o Deus Egípcio ANÚBIS.
Para os que nada buscam, porém, também há uma nefasta criatura espreitando: o HABITANTE DO UMBRAL.
Habitante do Umbral é um conceito metafísico. É nossa própria criação. Ele tende a controlar nossas fraquezas, especialmente através da Vontade e força de vontade. Isso está relacionado à possessão num nível astral. É especialmente dominante nos casos de toxicomania, alcoolismo, tabagismo e outros problemas de vícios em geral.
Para entender a envergadura desses problemas, basta conhecer o nome do Anjo da Guarda junto ao Tantrismo: O Amante Secreto. Portanto, todas as fantasias pessoais, inclusive as sexuais, têm origem na natureza e aparência dessa Entidade. Eis por que todas as anomalias e desvios sexuais têm origem em seus “opostos”, isto é, nos opostos do Amante Secreto.
O Santo Anjo da Guarda é o mais importante dos elos mágicos – e o único seguro – entre os humanos e as “forças externas”.

Aleister Crowley é extremamente claro ao afirmar que o Anjo da Guarda não deve ser confundido com entidades nebulosas como o Eu Superior. Diz ainda que o Anjo da Guarda é um indivíduo real, com seu próprio universo, assim como os seres humanos.
O Santo Anjo da Guarda não é uma entidade subjetiva, nem consiste numa forma de “oposto da consciência” da pessoa. Seus reflexos, porém, podem constituir um potencial de ordem distinta, que pode vir a ser interpretado como o “mal” (ou o “Anjo Mau”), potencial esse que supera, em muito, o de qualquer ser humano.
Esse “Anjo Mau” ou “Mau Anjo da Guarda” é um habitante de uma Zona Intermediária entre os universos humano e não-humano, e é o único intermediário, ou “ponte”, entre esses dois universos.
Esses dois universos, o Solar (ou Dévico), e o Terrestre (ou Assurico), são as Zonas habitadas pelas correntes homônimas, portanto também são as Zonas aonde se situam os Eu Superior e Eu Inferior, respectivamente.
O encontro de um ser humano com seu Anjo da Guarda dá-se na Esfera Cabalística de Tiferet, esfera Solar na Árvore Cabalística.
Tiferet é o assento dessas duas consciências, e até que os seres humanos atinjam Tiferet, permanecerão atados à Corrente Assurica de consciência.
Como conseqüência de não alcançarem Tiferet, os seres humanos não obterão uma consciência real do mundo dévico, mas não tornar-se-ão imunes às radiações e vibrações dessas regiões.
Por outro lado, o Santo Anjo da Guarda, cujo ponto de contato com os seres humanos é em Tiferet, liga a consciência humana com as Esferas além do Universo Solar.
Os reflexos do Anjo da Guarda, porém, também iluminam as paragens Qliphóticas, aonde ele se torna o “Anjo Negro”, posto que as Qliphás são a parte trevosa do Universo, a região das sombras.
Tendo em vista o que foi dito acima, antes de se praticar a Evocação Mágica, o indivíduo deve obter o conhecimento de seu Anjo da Guarda, fator imprescindível para que qualquer operação mágica com Entidades externas não se transforme num fiasco, ou numa tragédia.
É importante ressalvar que o “HGA” é, na verdade, nosso “Deus Pessoal”, nossa “Divindade Pessoal”, e não um Anjinho alado…
Esse “Guardião” que aconselha, protege, encaminha, induz e alerta seu “protegido” não é nenhum anjo – é, isto sim, alguém desencarnado que recebe essa função quando do nascimento de cada indivíduo.
Aliás, o único trabalho que aborda este assunto na extensão devida é o magnífico “Initiation Into Hermetics” de Franz Bardon.
Neste sentido, de “protetor”, o Anjo da Guarda está mais para “Guia” de Umbanda ou Quimbanda, ou ainda para “Babá-Egum” de Candomblé, do que para uma Divindade pessoal.
E por falar em Candomblé, o que chamamos de “nossos Orixás” corresponde muito bem ao conceito de “HGA”. Mas não “o nosso Orixá”, porém “os nossos Orixás”, isto é, o conjunto de Orixás – 2, 3, 4, 5, 6 e até 7 Orixás “combinados” – que formam o Arquétipo perfeito para que efetuemos a união – a União com o Arquétipo – que não é outra coisa que a união com o HGA – o Conhecimento e a Conversação com o Santo Anjo da Guarda.
E quando se fala em “Anjo da Guarda”, vem sempre à mente a pergunta:

– Quem, e o que, são os Anjos?
Logo a seguir, nos perguntamos:
– E quem, e o que, são os Demônios?
Os Anjos são sempre bons?
E os Demônios são sempre maus?
É seguro contatar os Anjos?
É perigoso contatar Demônios?
Anjos e Demônios são Inteligências.
E isto equivale a dizer que são Entidades de certa complexidade, o oposto aos Elementares, cujo nome por sí só explica a simplicidade de constituição.
Também fica claro que, enquanto os Elementares só podem executar tarefas simples, às Inteligências cabem tarefas complexas.
As Inteligências podem ser Originais (naturais) ou Artificiais (fabricadas pela mente humana).
As Originais tem mais poder e maior envergadura desse poder que as Artificiais.
Mas são sempre Entidades poderosas e potencialmente perigosas.
É perigoso afirmar que os Anjos são sempre bons, tanto quanto o é crer que os Demônios são sempre maus.
O correto é afirmar que os Anjos são seres Dogmáticos, enquanto os Demônios são seres Pragmáticos.
Isto equivale a dizer que os Anjos aderem aos Dogmas, são atraídos pelos Rituais Dogmáticos, e identificam-se mais com os Magos que praticam a Magia Dogmática.
Com os Demônios ocorre o inverso – aderem ao Pragmatismo, sentindo-se atraídos pela Magia Pragmática e identificando-se com seus praticantes.
Mas isso não significa que os Demônios sejam bons, pois lhes agrada ver o sofrimento dos seres humanos, quando não causar esses sofrimentos.
Seria mais adequado dizer que aos Anjos cabe a missão de provocar efeitos agradáveis; aos Demônios, de gerar efeitos desagradáveis.
Isto, porém, não significa que os Anjos estejam sempre dispostos a satisfazer os caprichos de qualquer pseudo-mago; eles são Inteligências, seres dotados de imenso poder.
Exigem respeito e moderação.
Bom senso e cautela.
É sempre perigoso contatar Anjos e Demônios, donde se conclúi que o Mago deve ter total controle da situação, para nunca ser subjugado – quer seja por um Demônio, quer seja por um Anjo.
Voltando por um instante ao tema inicial, visando eliminar quaisquer dúvidas, vejamos:
O que se convencionou chamar de Anjo-da-Guarda, isto é, uma Entidade que protege, aconselha, orienta, direciona, é o Espírito de alguém desencarnado, bem no estilo dos “Mentores” Kardecistas, “Guias” de Umbanda e assim por diante; o verdadeiro Anjo-da-Guarda, porém, é o Deus pessoal, o Arquétipo com o qual buscamos união, a mais sublime Energia alcançável pelos seres humanos.

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Respostas de 15

  1. Olá, Mestre Del Debbio

    Pode me esclarecer uma dúvida?

    Certa vez li que Aleister Crowley teria perdido o direito à Ascensão pois teria se deixado influenciar por CHORONZON e permitido sua incorporação nele mesmo.

    Tratando-se de uma punição tão grave, isso tem algum fundamento?

    @MDD – Nao. A verdade é que ninguem sabe e cada um fica criando suas teorias. ja achei pelo menos umas seis diferentes, do pessoal que era a favor dele, de inimigos, do pessoal com birra… cada um inventa uma coisa diferente e a verdade é que nenhum deles sabe realmente o que aconteceu.

  2. Duas dúvidas que gostaria de tirar com o MDD ou o autor. Quando se refere sobre o anjo da guarda no Tantrismo, o “Amante Secreto”, e que dele surgem todos os desejos, ele está se referindo ao SAG e não ao guia espiritual, correto? E logo após é mencionado que o SAG é o único elo seguro entre os seres humanos e as forças externas, externas o Astral (desencarnados, guias, exus, orixas) ou externos anjos e demônios? Não entendi bem a explicação. E obrigado pelo excelente texto.

  3. Por coincidência (ou não), hoje acabei vendo um post em uma comunidade de magia no Facebook sobre o SAG e fui pesquisar mais sobre isso na internet; acabei lendo um post aqui do site de 2012 a respeito e quando aperto f5 e vou ver os novos posts do site, eis que me deparo de novo com o SAG!

  4. Muito bom este Texto, a natureza do SAG é bem complexa.
    Pelo que li no texto existe a possibilidade de criarmos seres artificiais? Como seria isto?

  5. Nunca tinha ouvido falar no sujeito até essa semana, quando me deparei com sua bela obra “Curso de Magia” e pensei “como nunca tinha ouvido falar antes?”… Mais uns dias sem essa pesquisa e teria ouvido falar de uma forma ou de outra belo TdC, bela sincronicidade.

  6. Por essas e outras parei de ler este blog:

    “É importante ressalvar que o “HGA” é, na verdade, nosso “Deus Pessoal”, nossa “Divindade Pessoal”, e não um Anjinho alado(…) o Anjo da Guarda está mais para “Guia” de Umbanda ou Quimbanda do que para uma Divindade pessoal.”

    @MDD – Sinto informar mas ninguem sentiu sua falta, alias, o que voce faz de novo aqui?

  7. MDD Eu Quero lhe Fazer Uma Pergunta, Em Qual estágio ou Etapa dentro de uma Ordem Iniciática se Começa a Estudar o SAG? Ou isso depende do Desenvolvimento,Estudo e Práticas do Estudante? Fiquei com dúvida a respeito.

  8. uma vez ouvi que teria uma versão do sujeito em cada um dos mundos, como por exemplo uma versão da pessoa em marte, em grau de evolução diferente. Isso procede? Como se dá essa interação entre esses diferentes “eu’s”?

    1. Considerando que você veio depois do Self. É mais provável que existam outras versões do seu SAG, assim como você é uma versão dele.

  9. Gostaria de parabenizar o blog na pessoa do meu irmão Del Debbio,bem como J. R.R. Abrahão belíssimo texto.

    Porém, me ocorreu algumas dúvidas:

    1) Atingir o conhecimento e a Conversação com o SAG. Isto se dá de forma direta, ou seja, você dialoga no real sentido do termo, ou é linguagem simbólica?

    2) Se os demônios são atraídos pela magia pragmática posso concluir que em umbanda( que não é dogmática segundo Alexandre Cumino) tais entes se fazem presentes nos terreiros? Como também em seus praticantes?

    Tenho muitas outras dúvidas sobre o tema, mas ficarei feliz se obtiver resposta a essas duas.
    Desde já agradeço,
    Fraternalmente: Márcio Martins.’.

    1. Tenho as mesmas dúvidas que o amigo Márcio Martins.

      PS: Só a título de curiosidade. Após ler o texto sobre a goecia (dez minutos atrás) tive uma dúvida com relação ao candomblé. Passei as paginas do site até achar este texto em que minha dúvida foi respondida no bojo do texto.

      Interessante… A resposta veio até mim.

  10. Acho o termo demônio um tanto quanto pesado dado a conotação que essa palavra adquiriu. Sei que usa este termo pois é o mais próximo de daemon. Mas não seria melhor usar o nome gênios ou não são a mesma coisa? Como usa-se comumente o term gênio para referir-se ao daemon pessoal de Socrates.

  11. Salve MDD!
    Estava lendo sua entrevista no site “Thelema”, alias concordo com você que foi uma das mais bem elaboradas entrevistas pela qualidade das questões. Fiquei surpreso com o relato sobre seu contato com seu SAG e as projeções que aconteceram junto com o contato.
    Vou relatar um fato curioso que aconteceu comigo em 2013 e achei parecido.
    Até 2012 eu tinha me tornado um ateu-cético e já não acreditava em mais nada.
    De 2005 a 2011 me viciei em drogas, primeiro maconha, depois crack. No inicio de 2012 me livrei do vício do crack.
    No final de 2012 tive meu primeiro contato com LSD, ainda era viciado em maconha, fumava cigarro e bebia frequentemente, fazendo mistura dos 3 diversas vezes. Nos meus contatos com o LSD tive algumas experiências meio que de projeções e expansão de consciência, fiquei bem assustado e surpreso com essas coisas, que começaram a transpassar de simples “viajens” pelos efeitos entorpecentes.
    Nessa época comecei a estudar sobre religiões pois vi que o buraco do coelho era bem mais fundo que eu imaginava.
    Foi num fim de semana qualquer que decidi tomar um LSD sozinho na casa que eu morava em Joinville na época. Já conhecia e muito bem os efeitos do LSD, as viajens sempre duravam em média umas 6 horas e as sensações eram semelhantes.
    Enfim, depois de tomar esse em específico, comecei a sentir os primeiros efeitos, que foram aumentando gradativamente (até ai tudo normal) então de repente fui ficando normal de volta como se os efeitos estivessem sumindo. Senti nesse momento minha consciência expandir de uma forma que jamais havia sentido, mas não pensem que isso era como nas outras viajens ou eu estava delirando devido ao efeito, pois ao contrário, nunca me senti tão lucido em toda minha vida e não tenho certeza se sentirei novamente.
    Nesse momento comecei a ouvir alguém falar comigo, mas não era só uma voz como um pensamento, era a minha voz fora da minha cabeça muito nítida e muito real, só que eu não via ninguém, realmente tinha algo invisível falando comigo. Pra não estender muito a história, essa voz me disse “Você não precisa usar mais nada a partir de hoje” Me questionei como aquilo era possível ou estava acontecendo, fiquei um pouco assustado (mas estava extremamente lúcido) me perguntei como assim? A voz repetiu “A partir de hoje você não precisa e NÃO DEVE usar mais nada, e se fizer isso viverá como nunca viveu” Eu fiquei bem assustado pois não sabia o que era aquilo, se era um espirito, um anjo ou sei lá o que, mas algo me acalmou na mesma hora. Bom, por um tempo achei que eu realmente só estava alucinado, pensei em fumar um beck ou um cigarro mas a voz repetiu e eu comecei a levar a serio o que estava acontecendo, principalmente pela lucidez que eu sentia, não estava sobre o efeito do LSD mais e disso tinha certeza, pois estava tudo diferente. Resolvi sair na rua dar uma volta, algumas duvidas vinham na minha cabeça e eu olhava um outdoor qualquer que estava escrito algo que me respondia, me questionava novamente e um adesivo num carro tinha a resposta, me questionava e passava por duas pessoas conversando que me respondiam o que eu estava em duvida. Fiquei fascinado com a sincronicidade de tudo, parecia um sonho, pensei em uma amiga minha por uns instantes, como seria bom encontrar ela, e quando virei a esquina realmente encontrei ela (Juro que eu não estava alucinado pela droga) mas realmente comecei a viver como que em um sonho, ou no show de truman. Enfim, o dia passou, dormi e acordei no outro dia do mesmo jeito, o “efeito” não passava. A unica coisa que eu sabia era que não devia fumar nem beber, pois sentia q algo ia acontecer. Nesse mesmo fds vim para minha cidade natal visitar minha familia e ainda estava naquele estado de consciência desperta. Eu via tudo de uma forma totalmente diferente, sentia o que as pessoas estavam sentindo, era inexplicável. Minha avó estava bem doente e fazia mais de um ano que não falava coisa com coisa, não sabia que minha mãe era a filha dela mais, mas incrivelmente quando ficávamos a sós ela mudava o olhar e o jeito dela e me falava lucidamente muitas coisas, inclusive que a hora dela estava chegando, quando alguém se aproximava ela voltava a não reconhecer a pessoa, parecia até que estava fingindo a doença (ela teve derrame e AVC). Enfim depois de 3 dias nesse estado, não sei pq diabos resolvi fumar um beck pois pensei que se fumasse não me faria nenhum efeito pelo jeito que eu me encontrava. Fumei, e na primeira tragada tudo aquilo SUMIU. Não sei se vão acreditar em mim, se eu tava louco ou o que, mas isso realmente aconteceu. Resumindo, voltei pra Joinville e uma semana depois minha avó faleceu, tentei tomar frequentemente outros LSD’s pra ver se voltava naquilo mas nunca mais voltei, alias comecei a ter viajens bem ruins quando tomava. Resumindo, o que mais me serviu tudo isso foi pra eu ter a experiencia mais fascinante da minha vida (que eu desperdicei, ou não) e pra eu parar de usar drogas. Hoje em dia não faço mais uso de nada e estou estudando e buscando de todas as maneiras que posso evoluir minha mente. Minha expectativa é que um dia, se eu treinar muito minha consciência, volte a sentir pelo menos parte daquela conexão com o Universo.
    Desculpe o texto gigante, mas quando li seu relato de conversação com o SAG, senti uma semelhança com o que eu vivenciei.
    Se puder falar qualquer coisa eu agradeço!

    1. Felipe Soares, cara… Eu senti uma Semelhança no seu relato, principalmente no que diz respeito à parte em que VC teve a nítida sensação do despertar, de ver placas na rua que “respondiam” questões que VC estava pensando no momento em que olhava essas placas, essa sensação.. Por algum tempo eu achei que estivesse surtado, n sei dizer se minha mente estava afiada pra ver um sentido (que n se explicava por coincidência) em tudo, nessas pequenas relações, nos pequenos encontros e desencontros..

      Eu n sei se foi anjo da guarda ou sei lá, mas uma vez, eu peguei uma estrada, sob efeito de álcool e maconha,, encurtando, capotei meu carro. Mas o ponto é, eu dormi no volante, 2x, na primeira eu tava sem cinto, e rodei pro lado do meu acostamento, ai acordei e pus o cinto, ai que, enfim, 20 min depois, tornei a dormir e capitel. Estava sozinho, e, com ctz sem condições de raciocinar ou ter noção/bom senso de algo.. Porem, tou vivao por causa disso… Vai saber!?

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