Dinheiro é energia. Energia potencial. É uma energia acumulada que tem o potencial de fazer um certo número de coisas. Essas coisas que o dinheiro pode adquirir ou fazer são coisas que possuem um valor correspondente em quantidade de dinheiro.
Dessa forma, o dinheiro é um medidor de valor pra coisas ou serviços.
Então, o que realmente importa é o valor, não o dinheiro, visto que é o valor que damos às coisas que é o que dita quanto essas coisas custarão.
O valor vem de onde?
O valor vem da necessidade e do interesse das pessoas acerca das coisas e serviços. O valor vem do julgamento de que algo é mais ou menos importante.
Logo, se as pessoas passarem a não dar mais valor a algo, a quantidade de dinheiro necessária para adquiri-lo irá diminuindo pouco a pouco. Até que chegará num ponto em que não valerá quase nada, ou terá um valor em dinheiro bastante baixo.
O contrário também é verdade. Quando o valor aparente de alguma coisa sobe devido à necessidade, ao julgamento e/ou ao interesse das pessoas, o valor em dinheiro daquilo também aumenta.
Ou seja, se a maioria das pessoas julga que algo vale muito, o preço disso sobe, e vice-versa.
Portanto, o dinheiro é apenas um intermediário entre as coisas e serviços e as necessidades e interesses das pessoas. E o valor que se paga por tudo isso é algo subjetivo; é algo que está na nossa mente. Julgamos que algo possui um valor alto ou baixo, e isso acaba virando realidade física, na forma de preços altos ou baixos. Sem perceber, criamos os preços de tudo que nos rodeia, de acordo com a oferta e a procura, interesse, necessidade, mercado, etc.
Mas, então, as pessoas detêm em suas mãos o poder de mudar o preço das coisas e serviços?
Sim, em parte. Claro que há alguns bens de consumo e serviços que são extremamente importantes, praticamente básicos para a manutenção da vida das pessoas, então o preço deles é geralmente estável. Mas há MUITOS produtos e serviços que não se enquadram nessa categoria, e é onde se encontra a maior discrepância (diferença) entre Valor e Preço.
Mas um fato interessante que quero apontar é o seguinte: hoje em dia quase tudo possui um preço. Por causa disso, tendemos a pensar que “pode-se ter qualquer coisa tendo-se muito dinheiro”, o que acaba tirando o nosso foco do que realmente queremos, dos nossos objetivos. É um desvio de rota bastante eficaz, pois acaba colocando-nos numa busca incessante por mais dinheiro, achando que isso nos fará felizes. Esse paradigma é bastante divulgado nas grandes mídias, nas propagandas, nas “rodas de amigos”, nas revistas e nas novelas.
Porém, lembre-se que o dinheiro é apenas um intermediário. Ele não possui valor por si próprio. É apenas uma muleta, um artifício para realizar uma troca. Apenas isso. O que têm valor são as coisas e serviços, não a quantidade de dinheiro que custam. Veja, por exemplo, o projeto de Hospitalaria do TdC: pode-se adquirir um Mapa da sua Personalidade, completo com suas aptidões, maneirismos, forma de pensar, desafios e todos os seus traços pessoais através da doação de produtos ou dinheiro para instituições de caridade ou da doação de sangue em Hemocentros e Hospitais. Perceba que há uma clara troca de energias bastante benéficas de ambos os lados. Estamos ajudando pessoas, e estamos sendo ajudados em retorno. Há Valor sendo trocado sem a necessidade de dinheiro; de fato, o poder do dinheiro nessa transação perdeu totalmente a força, pois o foco é outro. Repare que mesmo quando se “paga” pelo Mapa Astral, esse dinheiro vai custear uma ajuda a alguma instituição filantrópica. É um exemplo bastante útil para a idéia discutida nesse texto.
Onde foi que erramos? Em que ponto da História o dinheiro passou a ter essa importância por si próprio? Acredito que esse momento foi crucial para a história da humanidade, pois definiu praticamente 90% da cultura ocidental atual. Hoje damos valor demais para o dinheiro, e valor de menos para outras coisas muito mais valiosas, as quais todos precisamos desesperadamente mas que estão parcialmente veladas devido à essa “corrida-do-ouro”, do enriquecimento, das posses… e também devido à busca pela segurança e pela auto-preservação.
Se as pessoas conseguissem desvincular o valor das coisas do seu preço em dinheiro, se conseguissem reavaliar o que realmente é valioso, separando do que é pagável em dinheiro do que não é… a importância que hoje se dá ao dinheiro diminuiria pouco a pouco, até chegar ao ponto ideal de equilíbrio.
Parece que todos estão tão ocupados (e pre-ocupados) de tal forma que deixam de notar algo muito importante: a vida está passando. O tempo está se esvaindo como areia entre os dedos de nossas mãos. Vamos viver para trabalhar pelo dinheiro ou viver de verdade? Como é dito em Wall-E, quando o capitão da nave grita a plenos pulmões: “Eu não quero sobreviver, eu quero VIVER!”
Considero o artifício do dinheiro como sendo bom e útil, desde que seja bem utilizado e colocado no seu devido lugar. É o que vai acontecer, em algum momento. Pois o equilíbrio é inevitável; uma hora ou outra chegaremos à neutralidade. Entretanto, podemos escolher entre esperar MUITO tempo para isso, ou começar a nos conscientizar e a agir desde já.
O dia em que percebermos que o dinheiro é somente um intermediário e agirmos de acordo com esse conhecimento, o reinado das Cascas Vazias sofrerá um terrível abalo. Estruturas antigas (e desprovidas de verdade ou de significado) ruirão. Mudanças jamais imaginadas ou sonhadas acontecerão. Mas antes disso é preciso entender e absorver profundamente a verdade de que detemos o poder para mudar nossas vidas para muito melhor, através da mudança na nossa forma de pensar e agir.
Auto-análise
O dinheiro comanda as suas escolhas?
A sua maior felicidade é ganhar dinheiro ou fazer o que gosta?
Você trabalha para ganhar dinheiro ou trabalha para exercer sua Verdadeira Vontade?
Respostas de 65
Hare Krishna, All we need is love.
Dinheiro pra que dinheiro ,se ela não me dá bola …..
A formiga só trabalha porque não sabe cantar ….
Eu inha medo do seu medo do que eu faço , medo de cair no laço que você me preparou.Eu tinha medo de ter que ir dormir mais cedo numa cama que eu num gosto só porque você mandou.
O paradoxo do pretérito perfeito complexo da teoria da relatividade ….
@Tiago: Legal. Vejamos a reação do povão. Trolls Incoming!!
Típico post de quem nunca passou necessidades financeiras na vida.
Não sei como colunistas desse nível tem espaço nesse blog.
Algo mais abrangente deveria ser criado, a maioria do que eu vejo por aqui são visões do mundo elitistas ou até mesmo infantis, digno de moleque criado em prédio mesmo.
Vai lá explicar pro pedreiro que ele não deveria tá debaixo do sol de 38 graus construindo a SUA casa e sim exercendo a Verdadeira Vontade dele.
@Tiago: aí está uma resposta típica de quem não entendeu 1% do que está sendo comunicado no texto.
Eu quis dizer é que tudo é muito fácil e bonitinho quando pode-se dar ao luxo de fazer.
Entendi perfeitamente o texto, você que com seu pensamento neo-burguês cego não entendeu o meu comentário.
@Tiago: entendi perfeitamente seu comentário tosco, mas preferi apontar para a sua inabilidade em desvincular um conceito da pessoa que o divulga, visto que preferiu me atacar a atacar a idéia. Atacar minha pessoa não muda o que foi dito no texto. Isso só mostra a infantilidade de quem redigiu o comentário. A idéia, o conceito passado, é o que importa, não quem a comunicou. Faz sentido o que eu disse? Não faz? Por quê?
Acredito que todos os iniciados sabem perfeitamente o quão irreal o dinheiro é.
Mundanamente falando, estudei publicidade e propaganda, portanto o primeiro trecho de seu terrível post é explicado (mais uma vez, mundanamente) pela teoria da demanda.
Talvez você devesse doar todo o seu dinheiro para instituições de caridade (ou pra mim!) e ir viver nas montanhas. Pode ter certeza de que sem contato com a sociedade a sua iluminação chegaria bem mais rápido e seu contato com seu verdadeiro Eu também.
Mas é muito mais fácil apenas postar em um blog sobre isso, né? Querendo aparecer como arauto da iluminação, o supra-sumo do Akasha, “meus filhos, os bens materias nada valem, não são reais, realizem sua Verdadeira Vontade”.
@Tiago: vê-se claramente que se trata de alguém que estuda ocultismo, mas que é desprovido de virtude. Além de, é claro, não saber interpretar textos. Em nenhum momento eu afirmo que bens materiais nada valem. Em nenhum momento eu digo que o dinheiro deve ser extinto, pelo contrário, nós devemos dominá-lo para nosso próprio proveito e melhoria de qualidade de vida. Mas… por que você está defendendo essa idéia com tanto afinco? Isso é um problema pra você? Por um acaso você é ganancioso, mesquinho ou materialista, ou tudo isso junto?
Cara, sério mesmo?
Só não é mais ridículo porque escreveu menos.
“Você trabalha para ganhar dinheiro ou trabalha para exercer sua Verdadeira Vontade?”
HAHAHAHAHA
Ok, né?!
O desafio do pedreiro taí, filhotão da vó.
@Tiago: você tem a cara-de-pau de chamar aquilo de desafio? Ok. Vou entreter nossa audiência. O pedreiro é o ÚNICO responsável por estar onde se encontra. Ele pode tentar culpar a sociedade, os políticos, a economia, o patrão, enfim, qualquer pessoa, mas isso será apenas uma fuga da realidade. Agora é a minha vez de lançar um desafio: o que faz uma pessoa entrar em um blog conceituado como esse, cheio de gente culta e interessada em aprender, para causar alvoroço? Você parece um típico espírito zombeteiro. Não vê que está perdendo seu tempo aqui? Não adianta soprar. A casa, aqui, é alicerçada na rocha, meu caro!
Eu pessoalmente não levo a sério ninguém que usa palavras como neo-burguês. Esse tipo de gente parou na Guerra Fria. Mas olha o lado bom, podia ter sido na Idade Média!
Bacana o texto. Achei legal pensar em dinheiro enquanto energia, isso nunca tinha me ocorrido. Abre muitas possibilidades. E parabéns pelo seu primeiro maluco do TDC. Deixo aqui uma música em homenagem a ele.
http://www.youtube.com/watch?v=FbSiqLz8hEo
@Tiago: hahaha. Obrigado, Mariana! Quando surge o primeiro maluco, é sinal que estamos no caminho certo.
Não queria me meter na discussão, mas uma frase escrita por aqui merece ser comentada: “Talvez você devesse doar todo o seu dinheiro para instituições de caridade (ou pra mim!) e ir viver nas montanhas. Pode ter certeza de que sem contato com a sociedade a sua iluminação chegaria bem mais rápido e seu contato com seu verdadeiro Eu também.” Creio que mostra exatamente onde muitos se confundem. Lembro-me de uma história que dizia que Madre Tereza estava forçando jejum prolongado para doar a sua refeição aos necessitados e com isso havia ficado fraca e doente, sem capacidade para prosseguir seus trabalhos. Outra irmã a orientou que comesse antes de todos, para ter forças para alimentar e cuidar dos outros. Que ao sacrificar a si, ela sacrificava a Obra, pois não haveria quem a fizesse. Mais difícil que o sacrifício de um dia, de doar tudo de uma vez e fugir para um mosteiro, é se sacrificar dia a dia no trabalho e repartir os seus frutos. Mais difícil qe doar tudo e fugir da sociedade, é se doar todo dia, sem ser reconhecido, pois o que é doado pouco por vez, não é muito visto. Mais difícil ainda é ter que conviver o tempo todo com quem voce tem que ajudar, sem se mostrar superior, mas tbm sem se tornar escravo, entendendo os momentos de dizer sim e não, sem perder o respeito e o afeto, sendo muitas vezes ferido por eles. O encontro em Tiferet é meio estranho, pq depois de conhecer a si mesmo, vc tem que se conhecer o outro, nas suas ações com o outro. é desenvolver plenamente as energias do chackra cardíaco.
é ser como médico de campanha em guerra, mas que nao está sob nenhuma bandeira e por isso pode ser atacado por qualquer um que ajude, mas ele nao pode deixar que isso afete seu compromisso…O sacrifício da vida não é tão simples quanto o sacrificio do martir… é diário, constante, talvez, eterno…Quanto ao desafio do pedreiro, cabe a nós não permitirmos que pessoas esqueçam sua essecia devido a necessidades de sobrevivencia, ajudando além das palavras, com pão e além do pão com esperança e vontade. Mas seria bom trocar o pedreiro… grande parte deles trgostam de trabalho braçal e passaram a ganhar bem nos ultimos anos. Onde moro, aa maioria ganha mais que PM, enfermeiros graduados e professores…
Nossa. Parece que você não entendeu bem. Realmente a culpa é do próprio pedreiro. Imagine o cenário: Ele não tem escolaridade e provavelmente aprendeu sua profissão sendo “autodidata”. Apenas me acompanhe e não critique. Aqui onde moro vejo muitos pedreiros que cobram um preço que dá para ser considerado justo pelo seu trabalho, que torna-se em um resultado bem feito. Mas o que vejo também é que após por as mãos em seu dinheiro suado, torna-o em álcool e entorpecentes, para não utilizar uma palavra mais pesada. Meu pouco dinheiro é investido na minha família e recentemente em material que me possibilitou um grande aprendizado e, em consequencia disso, melhorou bastante minha vida. Se um pedreiro fizesse o mesmo que eu, você não veria muitos pedreiros, você veria várias construtoras abrindo uma após a outra. Espero que não me entenda mal. Parece que você se tornou mais uma vítima desta energia, e ela lhe ofuscou.
Entendi seu comentário, mas acho que vc não compreendeu o que eu quis dizer sobre o exemplo do pedreiro. O amigo acima usou o pedreiro como exemplo de quem precisa usar toda a sua energia para a sobrevivência. O que quis dizer é que hj um pedreiro já não ganha tão mal, para ser considerado como um exemplo de “necessitado”. E que sim, quanto aos “necessitados”, temos um compromisso com eles, nao só de dar pão, mas esperança e vontade para caminhar com as próprias pernas. O karma, muitas vezes, é usado como desculpa para não ajudarmos alguém que precisa. Isso é algo que devemos tomar cuidado. Ainda creio que a fé, ou a senda espiritual, sem ações refletidas no plano físico é morta. Claro, é uma opnião pessoal e respeito quem segue a linha do cada um por si, mas não é a minha… Se isso é se ofuscar pela energia do dinheiro, realmente me ofusquei. Não coloco o karma de ninguém como impecilho para que eu lhe estenda as mãos…
Realmente, peço desculpas por isso. Não vi o comentário do amigo do jeito que deveria, sinto muito. Mas isso faz parte da vida, certo? Aprender com os erros. Realmente o karma não deve ser motivo para tal atitude. Mas apenas tento expor meu ponto de vista. No fim, como na música do Linkin Park, “half words don’t mean a thing and I know that I won’t be satisfied”. Acho que no final todos nós olhamos apenas “por altos” o que o outros expressaram, mas é um tanto difícil entender tudo “na hora”. Só depois de ler novamente e pensar bastante cheguei á conclusão do que ele tentou expressar. Novamente peço desculpas por minha má interpretação.
@Tiago: é difícil se expressar corretamente na net. Você está lendo um texto; não está vendo minha linguagem corporal nem minha entonação de voz. Daí as más interpretações. Mas vamos fazendo ajustes e explicando o melhor que podemos.
E aí, tranquilo?!
Primeiramente, quero pedir desculpa pela abordagem que fiz sobre seu texto. Ele de fato me parece falho, mas eu não tenho o direito de insultá-lo por isso. Deixando o orgulho de lado, Tiago, desculpa por tê-lo ofendido pessoalmente.
Segundo, algumas pessoas cometeram o mesmo erro que eu, me insultando pessoalmente (opa, maluco eu já sabia que eu era, mas obrigado por me lembrar disso! rs), espero de coração que essas pessoas também olhem dentro de si mesmas e descubram que erraram.
@Tiago: alguns de meus melhores amigos são “malucos” rs. São pessoas excêntricas, diferentes e muito interessantes, com uma visão ímpar do mundo. Admiro as diferenças. É o que nos faz únicos e preciosos 🙂
Terceiro, apesar de muita gente aqui achar que apenas ensinou, preciso dizer que algumas de minhas palavras adentraram o coração de muitos que leram. No final, eu aprendi muito com os comentários (e pouquíssimo com o post em si) e acredito de verdade que ensinei um pouco também, apesar de usar uma abordagem inaceitável.
Finalizando, algumas coisas que comentei não foram muito bem compreendidas (talvez na ânsia de se juntarem à turba e me atacarem decidiram não digerir o conteúdo), mas não estou aqui para discutir mais em relação a isso. Quem sabe dentro de alguns dias, semanas ou meses alguma pessoa lembre de algo que falei aqui e “caia a ficha”, rs, e ela pense “aquele cara chato tinha razão nisso mesmo!”
Obrigado pelas pedradas, com elas construo meu castelo de humildade, que admito estar um pouco falho em mim.
E “de nada” por ser o início da avalanche que gerou diversos comentários, muitos deles realmente produtivos, não deixando esse post ser extremamente enfadonho, na minha opinião.
Paz para todos!
@Tiago: ok, Marcos! Perdoado está. A intenção da maioria dos meus textos é a de suscitar novas visões sobre assuntos velhos e novos. Nem sempre me faço entender, mas estou na luta, buscando me aprimorar, e vocês todos me ajudam a lapidar minha escrita. Saiba que não foi minha intenção atacá-lo em nenhum momento, e agradeço sua participação, pois enriqueceu o assunto.
@Tiago: Marcos, peço que aceite minhas humildes desculpas. Deveria ter me dirigido a você de outra forma. Agora vejo que errei ao retruca-lo nos mesmos termos em que fui atacado; isso vai contra o que eu estudo e me esforço para me tornar. Portanto, perdoe-me. Todos somos passíveis de cometer enganos e erros, sendo essa uma das formas de evoluirmos (não há sucesso sem fracasso).
Deve ser o pedido de desculpas mais tolo que já li.
Para o Sr. Marcos
http://www.youtube.com/watch?v=8wwP8hWCl24&feature=related
por isso penso duas vezes antes de criticar alguém inteligente
hsuahsuhasuahsuahsuhauhauah
O phoda é ler o comentário e pensar “Nessa bolha imoboliária, eu to ganhando bem menos que pedreiro, e seu formado!”,
(Nota: Pedreiro aqui em são paulo tá tirando uns R$4.000,00 por mes, mestre do obras não tira o pé de casa por menos de R$10.000,00)
Tiago, eu não diria que o Marcos não entendeu 1% do que está no texto, diria que ele interpretou a mensagem de modo diverso daquele pretendido por quem a fez, ou seja, o Marcos simplesmente fez uma leitura mais concreta e superficial do texto, desprezando o seu conteúdo mais abstrato e profundo.
@Tiago: tem razão.
Qualquer economista no fundo sabe que dinheiro é apenas papel impresso, e as bolsas de valores nada mais são do que tentativas de medição da fé das pessoas. Não existe mais lastro material nem padrão-ouro há décadas, e sabemos que se todos forem aos bancos sacar 100% de seu dinheiro, vai faltar *muito* dinheiro no mundo – no fim, é tudo uma grande ilusão, que foi boa para os especuladores enquanto durou, mas agora está entrando em desencanto…
@Tiago: realmente, pura ilusão. Mas é uma ilusão bastante convincente. Construímos nossas vidas em cima desses alicerces invisíveis. Impressionante!
Como o Raph disse, todo nosso psicológico está baseado em crenças. Crenças de que as coisas são como são, de que sempre depois da noite vem o dia, de que as coisas existem ou que não existem. A realidade última sempre parece desconhecida, então as crenças saciam nossa necessidade de respostas.
Alguns creêm que deus existe, outros creêm que deus não existe…
Mas a maioria mesmo acredita que o dinheiro é algo que realmente existe, quando se formos pensar bem, não passa de uma ilusão. Não passa deum pedaço de papel que diz que você possui algo, que só passa a ter valor se todos acreditarem nisso. Se eu pegar um papel qualquer e escrever um valor aleatório, ninguém acreditaria. Precisa ter um carimbo da Casa da Moeda. Mas quem carimba aquele selo nas notas não é só uma máquina qualquer projetada por um homem qualquer?
As trocas de bens materiais são regidas por fichas simbólicas, substituindo o valor pessoal por um padrão impessoal. O dinheiro só existe devido a confiança que todos possuem no sistema. Qualquer um que use fichas monetárias só o faz por presunção que os outros (que nunca conheceu) honrem seu valor.
Tiago, complementando essa sua reflexão há um vídeo muito interessante que deixo aqui indicado.
É a história de um homem que tinha tudo que sempre quis na vida, mas decidiu largar tudo para viver praticamente como mendigo para descobrir sua Verdadeira Vontade.
http://www.youtube.com/watch?v=Nmob5e4ceJE
Um abraço, amigo!
@Tiago: Igor, meu caro, obrigado pela “visita” 🙂 Fico contente em ver que temos pensamentos semelhantes. Obrigado pela indicação de vídeo, gosto de histórias desse tipo. Abraço!
A questão do dinheiro é uma questão de poder.
Quando o poder vinha do nascimento (ou seja, quem tinha um nascimento privilegiado tinha mais capacidades que quem não tinha), as pessoas que podiam sonhar o faziam com cavaleiros, aventuras, batalhas e oportunidades de burlar a regra do nascimento e se tornarem membros dessa elite e usufruirem desse poder.
Hoje o poder está no dinheiro. Quem tem dinheiro tem privilégios e um tratamento diferente. A história de que “rico é excêntrico ; pobre é louco” é muito verdadeira. O dinheiro virou uma medida de poder, e nós ainda temos o hábito de achar que quem tem poder tem a capacidade de usá-lo ou de obtê-lo de alguma forma, que está acima dos “mortais”.
Claro, você pode ser um bilionário e viver no seu computador 20 horas por dia, criando tirinhas memes, exatamente como algum desempregado vivendo de seguro-desemprego. A diferença é que o bilionário é paparicado, respeitado e ganha um ar de mistério e intriga por suas atividades solitárias. O pobre será considerado alguma espécie de idiota, perdedor ou imbecil.
De onde vem esse valor ? Do dinheiro ? Nem tanto. Vem da noção de perigo e de poder. Um bilionário pode muito mais que um pobre. Pode se afastar do mundo, pode criar melhorias ou pioras significativas…. a diferença entre ter que viver no sistema, ou poder viver no sistema, é algo simplesmente…. alienígena, para a maior parte da população.
Eu lembrei do trecho da musica “stairway to heaven”:
“…and she is buying a stairway to heaven”
Não se compra/constrói uma escadaria para o céu com ilusões (dinheiro e bens) que nos parecem reais. Mas com ações, aprendizados verdadeiros que ainda são tidos como ilusões.
—-
Muito bom o vídeo que o Igor Teo recomendou.
Putz..
ontem mesmo estava assistindo um vídeo sobre prosperidade e Kabbalah… e se referia a isso mesmo, lembro bem que o palestrante dizia que dinheiro é energia.
Tenho visão que o dinheiro em si não vale nada, mas a força que ele traz, assim como uma ideia, é muito forte a ponto de estarmos aqui discutindo a sua presença na sociedade.
O dinheiro provavelmente é a maior egrégora que existe no planeta Terra. Se não me engano, o dinheiro surgiu na China, quando um imperador disse que uma certa quantidade daquilo valia um saco de arroz, e quem não obedecesse teria a cabeça cortada, ou algo do tipo, não me recordo bem. Mas o dinheiro é realmente só um pedaço de papel e metal que as pessoas acreditam que vale alguma coisa, se as pessoas pararem de acreditar, ele perde todo o valor.
@Tiago: sim, é uma das maiores egrégoras do planeta. Fortíssima. Mas não é invencível, nem imutável.
Realmente o dinheiro em si não tem valor, mas tem valor a comida na mesa, o teto entre a chuva e nós numa madrugada fria e úmida. O dinheiro é uma ilusão bem poderosa com a qual temos que aprender a conviver, sem se deixar dominar por ela.
Para quem já nasceu com o plano material resolvido, a situação é bem facilitada, mas quem nao tem, tem mais é que correr atrás mesmo. O que vc faz com o mendigo que lhe estende a mão pedindo pão, se vc não consegue nem o seu? Ou com um parente doente, que precisa comprar um medicamento? As pessoas precisam aprender a serem donas do dinheiro e não o contrário. Hoje, ele é uma ferramenta importante até na senda espiritual, pq na grande maioria dos casos, precisamos recorrer a essa ilusao para realizarmos alguma ação positiva no plano físico e se vc não vence nem o físico, o resto fica mais complicado ainda. Nao ligo muito pra dinheiro, mas corro atrás para o ter, sem me vender para isso, para quando um amigo precisar de abrigo, eu tenha um teto para lhe oferecer; se alguém me pedir pão, tenha um almoço para lhe dar; se uma amiga precisar levar o filho as pressas para o hospital, tenha um carrinho para leva los… E, se um dia eu precisar de alguma dessas coisas, como já precisei, pode ser que ninguém que tenha dinheiro, mesmo parentes, ligue, então, é melhor garantir. Ainda prefiro ajudar a ser ajudado e ter dinheiro faz uma grande diferença nesse sentido. Eu, que já fiquei sem ter o que comer em casa, hoje, com uma situação financeira melhor, tenho prazer em levar cestas básicas para as instituições que ajudo. Já precisei me hospedar na casa de amigos e hoje tenho o maior prazer em hospedar quem precisa. Eu que já fiquei chupando dedo no natal, tenho a maior alegria em distribuir presentes em orfanatos nessa época. Entendi o sentindo do post, principalmente nessa época de consumo excessivo, onde julgam as pessoas pelo que elas tem. Só quis demonstrar que mesmo uma ilusão perigosa pode ser bem utilizada, apesar de nao ser o que vemos na maioria dos casos, onde pessoas buscam ser ricas, gozar a vida e dar banana pro resto… apesar de que tbm temos os que se escondem em religiões e ordens, com muito estudo ocultista e espiritualista e tbm distribui bananas do mesmo modo…
@Tiago: comentário perfeito. Assino embaixo.
Tb tiro o meu chapeu pelo comentário e pelo post! Manda isso pro amigo de cima que teve problemas de interpretação e não sabe ainda o que veio fazer neste plano!
Vou fazer um comentário meio chato, com muito materialismo e infelizmente (ou não) longo:
Concordo com praticamente todos os aspectos abordados. Achei meio superficial considerar que a atribuição de valor seja baseada simplesmente em demanda. Existem alguns fatores bem realistas que contribuem, e muito, para a definição de valor de mercado de um bem/serviço. Posso citar investimento em capital intelectual envolvido (P&D) como um dos exemplos. Sim, nem tudo é especulação. Mas entendo também que seu raciocínio foi chegar a última instância daquilo que move a economia, que é a adesão do mercado consumidor a determinado produto, pois afinal não faz sentido investir bilhões em algo que não é consumido por ninguém.
O “meio” (dinheiro) virou finalidade e projeto de vida de, sei lá, talvez 90% das pessoas do mundo ocidental, e caminha a passos largos para tornar-se semelhante no mundo oriental. E virou também, mais uma vez, uma ferramenta de controle social por parte dos manipuladores da “mão invisível” (vide Adam Smith). Nosso sistema evoluiu a tais patamares tanto de complexidade quanto de entendimento do sistema em si que há tempos é possível manipular até mesmo tendências de mercado, salvo em situações extraordinárias. É possível manipular a tão falada massa de manobra, tanto a privando deste meio de troca, quanto através dessa privação “motivar” contingentes populacionais a tal corrida do ouro moderna. Veja bem, entendo que o dinheiro em si não é algo bom ou mal, o uso deste é que pode ou não ser elogiado ou questionado. Só que com exceção de uma parcela da população, a maioria já se perdeu até do porquê de terem que sair para trabalhar e ganhar dinheiro.
Usando de terminologia meta-física, entendo que o modelo de geração e agregação tanto de valor de bens/serviços quanto de capital modernos é pura “magia negra”. E neste ponto eu acredito que boa parte dos ocultistas daqui vão entender e muito provavelmente concordar com o que digo nestas singelas linhas…
É um lance muito”overlord”, entendem? Muito triste mesmo… Não sei se o MDD está lendo, mas a lógica e doutrinação de grandes aproveitadores das “oportunidades” do modelo de sistema exposto é V.V. oitava-baixa total! Me corrijam se eu estiver errado. Mas desconfio com elevado grau de certeza que possa ser conceituado dessa forma.
Vou entrar na parte chata da coisa: alguns devem se recordar da AIG, a gigante seguradora americana que andou mal das pernas com a crise de 2008. Pois bem: esta empresa foi salva com capital público americano, que significa que o governo bancou a recuperação de uma eventual quebra desta empresa, em nome dos “interesses comuns” da sociedade americana. Onde lê-se governo, associe logo POVO americano. Tudo certo, não fosse o fato de que a AIG é uma empresa privada! Tudo bem, o efeito em cascata dessa quebra seria desastroso não só para os EUA, mas para todos os fiéis do sistema capitalista, inclusive para o Brasil, mas os donos do jogo já perceberam que o sistema legitima essas intervenções ordinárias teoricamente em defesa do “interesse comum”. Acontece que os acionistas não dividem os lucros nas épocas de bonança, mas em empresas deste porte o prejuízo é por definição do sistema como um todo. Percebeu a sutileza?
@Tiago: para socorrer um sistema falido, usam a desculpa de “defender o interesse comum”. Para dividir lucros, cada um na sua. Poderia-se dizer que eles são inteligentes… ou que as pessoas são pacatas demais.
Aqui mesmo tivemos um exemplo de um certo dono de emissora de TV, que por acaso também era dono de um certo banco, que foi resgatado por uma certa Caixa Econômica Federal em uma operação que pareceu casada. Lembrando que a Caixa Econômica Federal é um banco PÚBLICO, cujos aportes em operações deste tipo são em essência financiados pelos fundos de pensão administrados pela mesma…
Por fim, acho que é ingenuidade dizer que um indivíduo de condição humilde (usando seu exemplo de resposta em um comment, o pedreiro) seja 100% “culpado” pela condição em que se encontra, pois o nossos modelos econômico e social causam esses desvios por que são estes que fazem o mesmo funcionar. E não nos esqueçamos que dificultar ou impedir a evolução de um semelhante tem sim um peso negativo a quem o faz, de uma forma ou de outra, cedo ou tarde.
@Tiago: cada um tem sua opinião. Concordo que há fatores agravantes. A verdade é que há tantas variáveis para determinar a culpabilidade de uma situação, do ponto de vista ocultista, que é praticamente impossível determinar as causas para a mesma sem recorrer a técnicas complicadas de investigação dos Planos Sutis. Mas, colocando totalmente em nossas próprias mãos a responsabilidade da mudança nos dá uma força e um poder imensos para modificar nossa situação. Esse foi o intuito com que dei minha resposta, embora, talvez, não tenha sido muito clara.
Encerro dizendo que rico não é aquele tem muitas posses, mas sim aquele que tem tudo o que julga necessitar. Nesse sentido, um milionário pode ser um desfavorecido e alguém que more em uma casa de tijolos, ainda por acabar, conseguindo verdadeiramente ser feliz, um privilegiado!
Abraço.
@Tiago: muito obrigado pelo seu comentário.
O dinheiro tem o valor que voce precisa, mas se precisar de muito terá que venver muitas batalhas e algumas injustas.
Concordo com o texto.
Inclusive, as igrejas “caça níqueis” usam essa estratégia para arrecadar seu “dízimo”.
Eles usam como argumento o quanto vale a fé e o amor que as pessoas sentem pelo seu Deus (um ser que, em teoria, criou a tudo e a todos e mesmo assim precisa angariar riquezas humanas).
Infelizmente, o valor que a sociedade dá as coisas (mensurando isso em papel moeda) está bem distorcido (minha opinião pessoal).
Celulares, notebooks, ipads, roupas de grifes famosas, relógios, veículos, movéis, imóveis, apenas para citar alguns exemplos, são adquiridos não em função da necessidade real (fazer ligações, vestir, ver as horas, locomover-se), mas principalmente pelo status (o meu é melhor que o seu ou a marca que eu uso é mais cara).
@Tiago: exatamente, Eberson. Status. Parente próximo do Dinheiro. Essa satisfação que sinto ao ver pessoas entendendo e apreciando uma idéia que expus não tem preço 🙂
Parece ridículo, mas é o que vejo no dia a dia.
As pessoas se tornam escravas do dinheiro em virtude de buscarem satisfazer seus desejos mesquinhos e supérfluos.
Por esse motivo percebo um grande número de pessoas bem sucedidas financeiramente buscando em remédios, tratamentos, bebidas, drogas e outras extravagâncias, preencher o vazio de suas “almas”.
Mas também percebo muita indignação e sei que a mudança virá a seu tempo.
Quanto ao comentário agressivo do Marcos, só tenho uma coisa a dizer: quando eu era jovem (já faz muito tempo…rsrsrs) e trabalhava como servente de pedreiro, não achava aquela situação injusta (era uma oportunidade). Continuei estudando, lendo muito, abrindo a mente e hoje superei e muito essa realidade.
@Tiago: uma história de sucesso e superação. Todos podemos sim mudar nossa situação para melhor. Aposto que hoje em dia você se sente orgulhoso por ter enfrentado as dificuldades e conseguido, pelo seu próprio mérito, um trabalho melhor. Essa vitória é algo que NINGUÉM tirará de você.
É preciso entender que o dinheiro é necessário sim. Mas ele não deve ser um fim em si, mas uma consequência do trabalho e da realização da nossa Verdadeira Vontade.
Agora, não é por isso que vou dar a meus filhos tudo que eles querem, mas sim tudos que eles necessitam. Talvez o mais importante, que senti que faltou em seu comentário, respeito ao próximo e as suas expressões de pensamento.
Você pode não concordar com a idéia, expor seus argumentos, mas evite ofensas e não crie “pré conceitos” daqueles que não comungam os mesmos pensamentos que os seus.
Quanto ao Tiago, parabéns pelo post. A diversidade de autores do TdC tem gerado conteúdos saudáveis e ótimos para antigas e novas reflexões.
Muita luz para todos!
O problema desse pessoal que xinga os outros de neo-burgues é que eles acham que trabalho é ruim, oras qual o problema de alguem subir casas ? Alguem sobe casas, outros as pintam, outros plantam, outros colhem, outros embalam…acho que desde que se sintam bem com o que fazem, qual o problema ? Existe muito preconceito sobre profissoes…esquecem de ver que o sistema completo é necessário. Deve ser reconfortante para um pedreiro ou mestre de obras que gosta do que faz ver que construiu um lar para alguem…em tempo, excelente texto
@Tiago: todas as profissões são dignas e úteis de uma forma ou de outra, e possuem um aspecto de aprendizado e autolapidação característicos. Só depende da pessoa que a executa em saber se está alinhada com seu Dom (ou VV) ou não.
Como você disse, trabalhe para utilizar seu dinheiro… Não para ele usar você.
Quanto mais estudar, mais aprender, consequentemente vai ganhar mais dinheiro, porque foi um esforço, como o exemplo do servente…
Pessoas pobres(Não Humildes… hj em dia isso é deturpado, se você é pobre é humilde, agora se você é rico e conversa com pobres vai ouvir o comentário “Nossa! Como ele é Humilde), tem que ralar para dar uma vida aos filhos, para que não lhes falte comida, duvido que se alguém visse seu filho chorando de fome não se sujeitaria a qualquer coisa para dar comida a ele(ai que entra a magia negra da Mão invisível )
Hj temos muita oportunidades, mas em dobro preguiça e comodismo…
Para se conseguir algo e se orgulhar precisamos trabalhar duro, fazendo nossa V.V. ou não.
O trabalho do pedreiro é necessário, ele é pobre porque o valor dele é diminuto, pelo restante das pessoas, como o valor das coisas é parcialmente ditado pelos nossos desejos.
Porém, nem o Pedreiro constrói sozinho, como muito menos o engenheiro.
precisamos dos 2, e cabe a nós descobrir o que há de melhor em cada um e nossas aptidões.(Alguns tem os braços fortes… outros tem o raciocínio lógico mais apurado)
O comentário infeliz do burguês foi meio infeliz, porque para o mundo ser “justo” todos os fatores(pessoas) deveriam ser justos… e afinal, qual o real valor das coisas?
Podemos construir um castelo sozinho, levaria uma vida… Mas 2 ou mais pessoas trabalhando sem desprendimento andaria muito mais rápido… teríamos muito mais do que 3 castelos.
Bom , já que parece que o tema do tópico evoluiu de uma fundamentação simples, mas não simplista, que foi estabelecer o que “é” o dinheiro, passando por como ele age em diversos níveis dentro e fora da realidade, até como é possível fazê-lo ser aquilo que em essência ele não é, poderíamos chegar a discussão a respeito do porquê o dinheiro está nas mãos de quem está.
Todo mundo sabe que o país mais rico do mundo são os EUA, que além de deter um enorme capital intelectual humano (o que por si só provavelmente já o faria figurar entre uma grande potência econômica) são ainda uma potência militar, científica e cultural. Mas será que todos sabemos porque os EUA são tudo isso hoje?
Para chegarmos a esta resposta, teremos que voltar até a Segunda Guerra Mundial, mais especificamente até o pós-guerra, no momento da criação do PLANO MARSHALL (1947).
Esse plano consistiu em ajuda financeira dos EUA aos países europeus devastados pela guerra. O grande insight aqui é perceber algumas coisas:
– O “governo” (povo) americano bancou o auxílio, que foi distribuído em operações reguladas pelo então recém-nascido FMI (por “coincidência”, ele fora criado quatro meses antes do Plano Marshall entrar em ação);
– Na época, o ÚNICO país do mundo que detinha plantas fabris intactas, capacidade de aumento de produção e maturidade na gestão de produção em larga escala eram justamente os EUA;
– Como os países europeus estavam devastados, coube a eles obterem as matérias-primas e produtos que necessitavam de quem? Dos EUA.
– E por terem “emprestado” o dinheiro, nada mais justo cobrar juros por isto, certo?
Ou seja, além de receberem juros pelo empréstimo, retornados através do percentual de participação no FMI, a indústria americana ainda LUCRAVA fornecendo os subsídios para a reconstrução de uma Europa devastada.
Quem tem alguma dúvida, pode pesquisar os índices de crescimento econômico dos EUA pré e pós-guerra. Vai estar tudo lá…
Hoje o cenário mundial está sabidamente diferente, mas acredito que com informações como estas e algumas (muitas) outras seja possível entender o porquê do mundo e do dinheiro terem sido o que foram, da forma que foram, e talvez o que são hoje…
Mais uma vez me desculpe pelo longos comentários Thiago, me empolguei mesmo, pois este é um tema que me revolta mas que adoro, mas essa eu não poderia deixar passar. Afinal, o nome deste site é TdC, certo?
🙂
Abraço.
@Tiago: pra que as desculpas? Isso aqui está ótimo. Agora, não sei se aplicação de juros é algo justo, mas dai seria enveredar para outra reflexão. Talvez eu faça textos subsequentes sobre esse assunto. O fato é que gosto de desconstruir velhos conceitos e mitos populares.
ERRATA:
O FMI foi criado 3 meses antes do término da segunda-guerra. Não lembrava a data exatamente, mas pude conferir que errei. Foi mal!
Escrever com pressa da nisso…
@Tiago , os juros em sua definição original são as remunerações do capital , assim como o salário é a remuneração do trabalho e o aluguel a remuneração da terra ( terreno,imóvel).
Se são justos ou não é outra questão .
Tiago seu texto é ótimo parabéns! Valeu.
Tiago,
Gostei do post e acho e não concordo com o post do Marcos, pois é óbvio que os que chegam e se interessam pelo blog tem um certo nível cultural e social, uma vez que a probabilidade de um “pedreiro” ter esse tipo de questionamento filosófico, é bastante pequena. Porém, esperava outra postura no seu post de resposta, sendo que o criticou por te atacado diretamente, mas atacou de volta da mesma maneira. Na minha opnião a resposta foi tão infantil quanto o comentário.
Conclusão: Iluminado/Inciado ou não muito fácil perder a razão numa boa discussão. 🙂
@Tiago: eu quis provocar uma reflexão por parte do Marcos sobre as atitudes dele. Chamar a atenção dele para algo que ele não estava consciente. Se isso soou como ataque, é uma pena. Não sou iluminado, apenas tenho alguns momentos de inspiração, os quais gosto de compartilhar com os leitores.
Enquanto estamos debatendo assuntos complexos, pode existir alguma mente brilhante vivendo embaixo de marquises, pontes, caçando algo para sobreviver, esperando para que alguém apareça e o descubra…
O exemplo do pedreiro é interessante, mas e o do morador de rua, por exemplo? Aquele que não conseguiu se encaixar dentro de uma sociedade?
@Tiago: boa pergunta. Por que ele foi parar lá?
Que decepção eu li a frase “energia potencial” no começo da matéria e achei que teria alguma relação com Engenharia Social e as propriedades físicas da sociedade. Hehe.
Mesmo se tratando de um texto de “auto-ajuda” continua sendo… “bom”.
Só não podemos esquecer que para realizar a nossa “Verdadeira Vontade” muitas vezes o sistema capitalista exige que TENHAMOS o maldito dinheiro para realizá-la.
Eu continuo achando que o sistema capitalista e o dinheiro são 2 das coisas mais injustas da face da Terra, mas é provavelmente a melhor solução para o nível de desenvolvimento em que a raça humana em geral se encontra agora.
É realmente a egrégora do dinheiro (aliado a sobrevivencia) é muito forte mesmo a ponto de gerar grandes desentendimentos. É realmente a vida não é como queremos , ainda assim temos que vivê-la da melhor maneira possivel. È realmente como o Èberson citou quem põe o dinheiro como um fim acaba perdido e com a alma vazia(desconectado de sua V.V.)
Mas gosto de me questionar sobre o que aconteceria se uma tempestade solar de proporções inconcebíveis e nunca antes vista interferisse nos HD’s de Wall Street e outros centros financeiros do mundo.Os devotos e adoradores da Besta ($$$) se veriam no fim do mundo (pelo menos do deles) e só então veriam o quanto seu D’us é fraco.
“Onde , onde está Teu Deus? onde , onde EL está?
Meu Deus está no céu ,também no meu coração
O do mundo está morto, mas o meu ressuscitou”
Então ainda precisaríamos de uma energia para transações financeiras e comerciais mas pelo menos seria algo mais comunitário e um pouco mais humano….
É realmente eu não tomei meu remédio hoje.
Tiago, eu li seu texto e li a opiniões. De fato o dinheiro e o valor agregado a ele é ilusório e muitos usam muito bem dessa ilusão pra tirar vantagens de outros.
Apesar de ser a maior egregora existente é meio dificil se livrar dela (não falo de abdicar bens e tudo mais mas sim de dar tanto falor ao simbolo) quando se é responsavel por uma familia, pq vc vira “escravo” daqueles que realmente controlam o valor do dinheiro, e por esse motivo acabamos as vezes seguindo 2 caminhos:
Ou melhoramos naquilo que gostamos afim de obter mais;
Ou passamos a fazer algo que não gostamos mas que materialmente nos satisfaz.
Espero que não tenha sido muito superficial ou confuso.
Abraço
@Tiago: voce resumiu bem o dilema. Essa é uma escolha difícil, pois fazer o que gosta demanda abdicar de dar energia ao símbolo Dinheiro, e ao mesmo tempo, deparar-se com o grande Abismo da Incerteza do Amanhã, pois não é possível saber se você será bem sucedido, ou se vai passar fome. E optar por satisfazer a parte material em detrimento da Vontade nos leva à tristeza e à depressão profundas, embora não nos falte sustento nem comida na mesa. Tough choice.
Estou exatamente no meio dessa decisão entre seguir o dinheiro ou encontrar algo que faça meu coração bater mais forte.
Esse texto veio em um momento de decisão e certamente está me fazendo refletir quanto ao melhor caminho para mim.
Muito bom o modo como vc descreveu, foi claro e direto ao ponto.
@Tiago: obrigado!
Esse é o problema… Não podemos ter tudo, as vezes temos de abir mão de algo como um emprego que nos agrada para cuidar de algo que talvez nos seja mais importante como a família. A vida é feita de sacrifícios para se colher coisas boas.
Eu acho que é por isso que não podemos ser muito fixos nas coisas, temos de swer um pouco voláteis e tentar adaptar nossos objetivos a situações para chegarmos mais perto possível da felicidade.
Ola. Parabens por levantar novamente este tema, que é corriqueiramente debatido, até em mesas de buteco ^^;
Mas do que o post os comentários são um complemento importante, porque através deles podemos ver a reação das pessoas diante das palavras e da sua própria interpretação.
Também é legal para perceber a “força” que o dinheiro possui na consciência de todos nós, e o qual é normalmente um dos primeiros conceitos para se avaliar algo: quanto vale? E depois normalmente se será desejado pelos outros, ou se sua ostentação me trará benefícios pessoais, etc…
Ainda penso que o inventor desse meio de troca, seja lá se existiu apenas um, foi um grande cara. Mas melhor ainda foram aqueles outros que o “transformaram” em algo “sagrado/divino” que vale mais que seu próprio sangue/tempo de vida.
Parabéns novamente, pois a rotina normalmente nos faz autômatos capitalistas ^^.
Texto muito interessante e muito importante para ser discutido. Vou começar dando o ponto de vista de seres que sequer são desse planeta a respeito do sistema monetário. Não fui eu que tive experiência com esses seres, mas as pessoas que tiverem eram de tal respeitabilidade e integridade que eu acredito nelas, e ademais o uso da razão por si só apontaria facilmente nessa direção.
A verdade é que segundo os humanos extraterrestres o sistema monetário em si é o maior dos perigos que existe no mundo. Os contatos que li eram prioritariamente do período pós segunda guerra, mas os aliens foram unanimes em apontar que o sistema monetário é mais perigoso para nossa segurança que os próprios armamentos atômicos. Isso é muito facil perceber, visto que gangues e o crime organizado, por exemplo, dificilmente existiriam num mundo sem sistema monetário.
Na verdade o dinheiro é apenas um agente escravizante e limitador da verdadeira liberdade individual. Hoje as pessoas fazem as coisas pensando em quanto dinheiro vão ganhar. O dinheiro deixou já há muito tempo de ser um mero veículo de troca. Hoje ele é um veículo de poder, status, posição, infelizmente os que possuem muito acabam se iludindo com essa coniotação na maioria das vezes, sentindo-se superiores aos outros e se tornando arrogantes, egoístas, autoritários, narcisistas, o que compromete o desenvolvimento espiritual da maioria da população.
Mas essa alienação é proposital e foi planejada pelas forças que lutam para manter o dominio e conforto às custas do bem estar dos outros 98 % da humanidade, aliás que sequer humanos esses seres são de origem, e sim reptilianos que foram exilidos aqui justamente por odiarem os humanos adâmicos.
A verdade é que temos que por um ponto final no sistema monetário se quisermos começar a livrar nosso mundo das guerras, fome, intrigas gratuitas, inveja etc, é mister destruir o sistema monetário e instalar um sistema que busque equilibrar os recursos naturais tendo como finalidade o atendimento das necessidades humanas e não o acumulo de uma entidade que sequer é viva ou integrante do mundo natural como qualquer forma de moeda, seja nota ou cartão de credito ou outro. Temos que destruir o sistema monetário custe o que custar.
@Tiago: acho que é apenas questão de tempo para o sistema monetário ruir. Por enquanto, ele é necessário. Por hora, podemos usá-lo como exercício para nossa própria evolução, evitando de nos contaminarmos de seus efeitos negativos.
Pois é, o fetiche da mercadoria dá ao objeto um valor que é diferente do valor-de-uso.
Um relógio, serve para o que? Ver as horas. Pois, a mídia te convence que ele serve para outras coisas, para ser aceito, ser centro das atenções…etc. Vulgo propagandas de perfume…é impossível se demonstrar uma fragrância visualmente, então eles aproveitam para te vender uma IDÉIA.
Essa IDÉIA É INCORPORADA AO SELF NA COMPRA DO PRODUTO.
Por que é necessário que o valor fetichista seja o corrente?
Pois a uma empresa de relógios tem um andar de produção em uma velocidade absurda, e precisa vender uma quantidade grande de relógios SEMPRE. Mesmo que os relógios estejam funcionando, precisamos ter vários deles, pois a invenção da moda – veiculo do fetischismo – nos diz que sim.
Posso dizer que é um movimento que se retroalimenta.
@Tiago: é isso mesmo. Isso tem sido eficaz… até agora.
Na verdade Marcelo…se o fetiche acabar, ou seja, lidarmos com o valor-de-uso de um objeto, o mundo quebra. Nem precisaremos nos preocupar com equilibrar a relação com o dinheiro….pois inclusive nós, não receberemos ele.
Esse é um começo de revolução mesmo.
Desculpe-me, THIAGO.
Caros,
Um dos pontos mais interessantes do TdC são os comentários. Sensacional mesmo! É muito difícil encontrar na Net uma discussão que desenvolva de forma tão profunda um assunto: a maior parte descamba para a baixaria. Parabéns a todos!
Sobre o assunto dinheiro – sugiro fortemente que assistam o filme O Homem que copiava. Na cena mais impactante André, personagem de Lázaro Ramos, queima um punhado de notas, e em mais de um momento no filme ele volta à reflexão: “o dinheiro só vale porque as pessoas acreditam que ele vale”.
Thiago, como falaram acima penso que o seu comentário em resposta ao desafio do Marcos soou um tanto agressivo, sim. Realmente, como o argumento do Pseudo-Cético mostrou, não podemos afirmar que um miserável seja completamente culpado por sua condição – existe, sim, exploração e injustiças enormes no mundo.
@Tiago: você tem razão. Não sei como o Marcos encarou minhas explicações, não sei se já está tudo bem. Vou adicionar um comentário no dele.
Mas julgo que você usou a palavra correta para expressar o que queria dizer: não só uma pessoa em situação de pobreza extrema, mas todos são RESPONSÁVEIS por seus destinos. Responsabilidade é diferente de culpa. Para sair de uma situação difícil – seja um perrengue financeiro ou a dominação social de capitalistas manipuladores – tudo depende da própria pessoa. Uma ajuda pode até ser necessária, mas ela só vai chegar de acordo com o merecimento, ou carma, de cada um.
Sobre a ameaça do sistema monetário internacional, considerada por Dohko de Libra, até concordo que ela pode ser real. Mas acho um tanto perigoso essa ideia de “temos que derrubar o sistema monetário internacional”. Sempre que se tem por certo a necessidade de destruir o sistema vigente deve-se perguntar: mas e daí, o que vai ser colocado no lugar.
Acho inclusive que esse é o mal das ideologias socialistas, que preveem uma revolução mas tendo apenas uma vaga ideia do que realmente seria mais justo para todos. Daí pra pular para uma tirania pior do que a que já existe é bem fácil… O que eu acredito realmente é em uma metamorfose social, que é o que na verdade aconteceu em toda a mudança que realmente valeu a pena no decorrer da história da humanidade.
O próprio sistema capitalista é menos injusto do que o que veio antes: mercantilismo, feudalismo, etc. Há alguns séculos a morte era uma realidade bem mais cotidiana em todos os estratos sociais e a violência estava bem mais presente na vida das pessoas do que hoje. O que se tem que fazer, portanto, é descobrirmos um meio de transformar, transmutar a nossa realidade. É alquimia social, da mesma forma que a alquimia interna: chumbo em ouro.
Bem, acho que no fim das contas a questão com o dinheiro resume toda a dificuldade que temos, em um nível mais profundo, em lidar com a própria realidade material. É bastante duro se ver encarnado nesse plano com todas as limitações que ele impõe, mas é esse também o caminho para a nossa evolução, como bem sintetizou Kardec.
Namastê! Abçs a todos!
Sou de opinião que o melhor sistema seria o anarquismo puro e simples, onde todos se respeitam e se auto-governam dentro desse respeito mútuo. Só que sei que estamos loooooooooooooooooooooooonge de estarmos prontos pra isso… o que podemos fazer é ir abrindo o caminho 🙂
O debate é interessantíssimo, sobretudo pelas inúmeras visões que o pessoal tem colocado nele.
Quanto à discussão sobre o sistema capitalista, acredito que, depois destes últimos acontecimentos quem vieram à tona, o capitalismo sofreu um “caos” considerável, visto que não poderíamos imaginar que um país da magnitude dos Estados Unidos (modelo capitalista) fosse entrar em uma crise e todo o caos, como efeito dominó, fosse se expandir nos países tradicionais da Europa.
Já conhecemos bem a ideologia socialista, estamos convivendo com o caos do sistema capitalista, agora, vejo que, muito em breve, poderemos ter outro sistema, obviamente nada novo, talvez uma mescla de tudo o que a humanidade já presenciou, devagar, mas sem dúvida alguma, evoluído.
Há séculos atrás pensadores postularam a divisão entre clero e estado. Aliás, muito antes de Rousseau ou Voltaire, já constava na bíblia o trecho em que Jesus dissera aos fariseus “A César o que é de César, a Deus o que é de Deus”.
Imagino que uma melhoria vital aos sistemas Político, Social e Econômico seja a separação REAL dos integrantes da iniciativa privada da esfera pública.
Quase a totalidade de nossos políticos de alto escalão são empresários ou ex-executivos da iniciativa privada. Isso gera uma questão ética muito complexa, pois em diversas ocasiões estes senhores são confrontados com questões que vão contra seus interesses pessoais, devido a características óbvias da carreira política. Não imagino um latifundiário interessado em reforma agrária, assim como não vejo um oligarca da indústria de commodities disposto em reestruturar nosso leque de produtos de forma que haja foco no desenvolvimento e produção de mais produtos industrializados, permitindo que possamos passar de um país que vende matérias-prima (minérios, óleo cru, etc) para produtos de maior valor agregado. E também não acho eticamente aceitável famílias de políticos serem detentoras de concessões de rádio e TV…
Os problemas inerentes ao dinheiro, como pudemos refletir no post e nos comments, vão muito além da economia, pois tem a ver também com política, com a sociedade, e com o indivíduo e suas crenças e valores éticos. Uma reforma do sistema da magnitude que está se delineando e sendo demandada pela sociedade, e que por isso VAI acontecer, em breve ou não, está muito além do modelo econômico em si, mas vai de encontro a cada pessoa, cada família, cada empresa e, por fim, cada país.
Quem viver verá!
Ótimo questionamento Brasileiro, O que vai ser colocado no lugar?
Na “Primavera Àrabe” as desbancas de ditadores permitiu uma instabilidade política muito grande.A exemplo do Egito com aquele quebra pau no estádio.Um outro ‘Brasileiro’ que lá reside ao jornal contou que o clima de insegurança e descontentamento popular era intenso, apesar da deposição do ex-lider, poucas transformações sociais tinham acontecido.
Seu comentário sobre o capitalismo de hoje , é realista.Apesar de termos inúmeras injustiças, algumas leis trabalhistas de hoje são infinitamente melhores que outrora.
Me fez pensar sobre o sistema capitalista não mais como um vilão(a China que o diga), afinal ele permite que um pobre e como eu possa subir na vida(ô escadinha inglória!).No mercantilismo isso seria impensável uma vez que instrução(o que alguns chamam hoje de educação) não era um direito e sim um privilégio.No Feudalismo então neeeeeeeeeemm de longe.
Contudo se temos hoje acesso ao conhecimento gratuito (que num é lá essas coisas , mas um dia chegaremos lá), se dispomos de dispositivos jurídicos para não sermos explorados no trabalho ou lesados em quaisquer circunstancias com certeza devemos isso aqueles que nos antecederam ( aos antigos Kamis) na idealização de um mundo mais justo.O que era Utopia antes(férias remuneradas prum campones ou prum mineiro ingles) hoje é algo tangível.O abstrato cristalizado.
Os tempos são do passado ao infindo
Aquilo que chamais de espirito de outrora
É o espirito que em vossas testas mora
No qual o outrora está se refletindo
(Fausto de Goethe –J. Klabin Segall)
Disse tudo!
“Apesar de termos inúmeras injustiças, algumas leis trabalhistas de hoje são infinitamente melhores que outrora.” Isso abre outro ponto interessante: não alcançaríamos direitos trabalhistas se a crítica corporificada nos movimentos socialista e anarquista não tivessem existido. É por isso que para mim é bem difícil me posicionar como direita ou esquerda… é uma dicotomia rasa.
A minha maior felicidade e fazer o que gosto, mas para fazer o que gosto preciso de dinheiro. :\
@Tiago: precisa mesmo? Fazer a VV independe de dinheiro. Cave mais fundo.
esse texto e uma visao bem ousada de quem presta atençao muito avida pois eu admiro .nos estamos sendo manipulados por alguem ou algumas pessoas que fazem parte uma intedade secreta que tem o objetivo de nus confuderem a sim tirando foco ou nossa atençao do que relmente e valioso cuidado se salvara aaquele que tende a vida humildemente.dinheiro,moda, tv,fama…gera querra,e sempeceberem estarao se autocelecionando vevera o melhor.esse eo equibrio ea dispulta do certo e do errado ambus os dois serao e sera a mesmas coissas.isso nao foi feito para se questiona sim para ser aceito.
@Tiago: isso está bem confuso. :/
estou apressado pois eu istou e um lam descupa mi pelo erro de ortografia
@Tiago: oh boy…
Se dinheiro é uma energia, então os detentores/controladores desta energia são vampiros do mal. Se os que estão por trás do comando das mega corporações estão realizando sua verdadeira vontade (e pasmem ou não… eles entendem bem de ocultismo), então são realmente uns sádicos?
Sobre não dar valor AO PREÇO das coisas, acho que estou fazendo algo MUITO errado: vejo os impostos como algo cada vez mais inútil e desnecessário, mas eles seguem aumentando. Se eu esquecê-los, inclusive de pagar, será que somem???
A pessoa que repete a frase “o dinheiro só tem valor porque as pessoas dão valor à ele”, não aprendeu a frase “só damos valor a algo quando isto falta”.
Por que a falta de dinheiro é algo relevante, a ponto de termos que dar valor à ele?
Ótimo post Tiago, com excelentes comentários,
Acho que, se formos abstrair um pouco mais, podemos perceber que o real problema não é o dinheiro, sua idéia, ou o capitalismo ou sua forma.
Invoco Krishnamurti: o problema somos nós.
Enquanto formos egoístas e continuarmos a achar que é certo/aceitável tirar vantagem dos outros, não importa o sistema (como Orwell mostra em “A Revolução dos Bichos”) ou o meio: continuaremos propagando injustiças, desigualdades e criando idéias que crescem e fogem do controle, tais como dinheiro, consumismo, mídia e etc.
Seguindo esse raciocínio, o caminho não seria nos preocuparmos em coisas do tipo “qual será o melhor sistema”, mas sim procurarmos nos concentrar em coisas bem “menores” como por exemplo: “o que podemos fazer para ajudar as pessoas a abrirem os olhos para o amor e a compaixão?”
Ou “o que podemos fazer pra mostrar para as pessoas que o ‘faça com os outros o que deseja pra sí’ realmente funciona de fato e gera benefícios?”
Ou por fim – tentando abstrair a idéia o máximo possível: “como podemos ajudar as pessoas a expandirem a sua consciência ao mesmo tempo que respeitamos suas crenças?”
Essas são questões desafiadoras e fundamentais pois, de fato, resolvem o problema em sua fonte.
Segundo esse raciocínio, resolvendo a nós mesmos, qualquer sistema ou meio funciona, inclusive a utópica anarquia. =)
Não que seja irrelevante fazer análises como essa. Não é isso que estou dizendo.
É essencial entendermos o real problema para que possamos pensar claramente em alternativas para resolve-lo.
E o único jeito para isso é analisado o problema de diversos primas (cabeças?) não com o fim de arrumar culpados – pois muitas vezes eles não existem – mas com o a finalidade entender claramente o que deu errado para que se possa ser criadas novas alternativas.
Só estou comentando que, talvez, a real solução, nos leve a outras direções.
O que acha?
Espero me ter feito entender de forma clara, pois tenho sérios problemas na área da comunicação. 😉
Um abraço, continue com o excelente trabalho – e muita paz.
hahahhaha quem ta usando pedreiro como exemplo de pessoa mal sucedida nao sabe o que ta falando..rss
um pedreiro zé ruela aí deve ta tirando em torno dos 2500 por mes aki em bh.. mais que muito admistrador, advogado, professor…
pedreiro bom, nao tira menos de 5000 trabalhando autonomo…
(To sem acento) Amigo, acho que o simbolismo por tras do dinheiro eh necessario para a existencia de uma sociedade. Afinal, sociedades precisam de um modo de controle ou coercao, senao as regras de sua estrutura nao seriam respeitadas. Acredito que o dinheiro eh uma forma pacifica de impor regras necessarias para o convivio em sociedade. Claro que ele gera algum efeito colateral, mas sem o dinheiro o direito de posse passaria a simples violencia. Ou seja, o dinheiro faz parte da evolucao humana.
Ateh
Dinheiro é a maior abstração que o homem já inventou. É fantástico porque é algo que somente tem valor porque convencionou-se que ele tem valor, se ninguém aceitasse dinheiro de uma hora pra outra aquilo seria somente um pedaço de papel sem valor.
Eu penso que o dinheiro é um poder ,um poder de mercurio,hermes, que tem a ver com excambio ,comunicação e troca, já existiram conchinhas, pedrinhas , moedas de vários tipos de materiais, hoje é papel(pelo menos por enquanto, até se tornar puros bytes) caso ele se vá outro poder tomará o seu lugar , portanto mais um vez o problema não é o poder mas o uso que se faz dele.
” Um bom caçador deve não só conhecer os hábitos de sua presa, como também que há forças neste mundo que dirigem, os homens, os animais e tudo o que é vivo”
(C.C. —Viagem a Ixtlán)
Mercurio( e seu impeto de comunicação e troca)
já existia antes de nós nascermos e tenho pra mim que permanecerá mesmo após nossa partida.
@Tiago: mto bom esse paralelo com Mercúrio…
Este livro parece está bem inserido no escopo das discussões deste post:
Dinheiro e Magia – Hans Christoph Binswanger
http://www.zahar.com.br/catalogo_detalhe.asp?id=1439
Esbarrei com ele hoje na livraria e já está na minha lista junto com Fausto, de Goethe. Compartilho aqui para quem mais tiver interesse.
Abs!
Muito bom o post Tiago, gostei muito também de alguns posts e comentários, me identifiquei com várias ideias. Gostei muito da analogia, feita pelo Lucas, relacionando a história da Madre Teresa com o dinheiro, um argumento muito forte que eu vinha tentando formar há algum tempo, mas nunca o consegui fazer com tanta coerência.
A ideia de comparar o dinheiro a energia potencial foi genial, porém, eu acredito que a ideia de ter-se criado o “dinheiro” tenha sido genial por um lado justamente ao se comparar com energias. É a mesma ideia ao se pensar em uma pilha eletroquímica, você armazena uma energia elétrica na forma de energia potencial elétrica para poder usar novamente quando precisar, sendo uma maneira de guardá-la. A grande questão desse texto seria pensar que uma pilha não valha nada para quem não tenha um meio de utilizar essa energia elétrica, ou seja, somente ter pilhas guardadas não significa nada.
Usei o exemplo das pilhas justamente para fazer a analogia a um filme, que não me recordo o nome, em que um avião, que levava um grupo de jovens, cai em uma ilha totalmente isolada da sociedade e eles ficam presos. Um dos jovens oferece 300 dólares por algumas pilhas que um dos jovens possuía, e este diz “Seu dinheiro não vale nada aqui.” Naquele momento as pilhas poderiam valer a vida de uma pessoa, pois poderia alimentar uma lanterna, um par de rádios transmissores etc etc.
Abro a discussão para “E se eles sobrevivem e voltam para a cidade?”
Acredito que as pilhas não valerão mais quase nada, pois quase toda casa tem acesso a energia elétrica, já a “energia potencial” do dinheiro pode ser trocada em comida, etc etc.
O dinheiro, apesar das fraquezas citadas nos textos e comentários, deu uma certa organização para a sociedade e contribuiu para seu desenvolvimento em algumas áreas; imagina se todo dia, eu, que moro na cidade de São Paulo, ao querer tomar café da manhã, tivesse que correr atrás de cada ingrediente que preciso para fazê-lo, ou, se não tiver um desses, tivesse que achar alguém que quisesse trocá-lo por algum bem material que possuo. Isso tiraria a certeza da pontualidade do meu dia, a qual é a base do bom funcionamento da minha faculdade. Isso considerando o estilo de vida baseado em bens materiais.
Não estou dizendo que é o melhor sistema, só estou dizendo que para o sistema que vivemos o dinheiro traz algumas vantagens, pois potencializa a vida de algumas pessoas, como a minha vida de estudante que, com o horário mais organizado consigue estudar eficientemente tanto magia quanto assuntos acadêmicos (não que não possam estar relacionados).
Outra grande questão é: Perto da minha cidade de origem existe uma escola, que por sinal meu pai estudou quando adolescente, que sobrevive até hoje da seguinte maneira: os próprios alunos trabalham nas plantações, nas criações, etc etc. moram e sobrevivem utilizando da comida que eles próprios cultivam. Seria inviável existir uma faculdade como a Usp, com cerca de 80000 funcionários/alunos/professores só na cidade universitária, sobrevivendo como um organismo independente? ou pelo menos semi-independente como a EAFI? Digo isso pois é uma faculdade que adiciona em muito à população, com extensões como Poli Recicla, Nuri… e também faz pesquisas visando a área do ocultismo, como a eficácia do passe magnético recém provada. Não quero dar a entender que eu acho que não daria certo, muito pelo contrário, queria saber a opinião/argumento de várias pessoas pois é um assunto que meu raciocínio ainda não abrange muito bem.
Desculpem-me se fugi um pouco do assunto, mas acredito que esteja bem relacionado. Desejo muita paz a todos e obrigado pela atenção.
Bem legal o texto. Atualmente consigo perceber que durante minha infância/ adolescência foi martelado na minha cabeça inúmeras vezes que o dinheiro nunca era o suficiente, embora tivéssemos sempre mais que a maioria. O dinheiro bem utilizado retorna em dobro… Se nao ta funcionando é porque estamos errando em algum ponto. É uma pena que muitas pessoas fiquem na defensiva com tantas oportunidades de mudança acontecendo por aí.
Uma pergunta: eu sou feliz por fazer o que gosto, mas sou feliz também por receber o correspondente monetário por isso, pra seguir aprofundando e melhorando no meu trabalho. Com a sua pergunta “a sua maior felicidade é ganhar dinheiro ou fazer o que gosta?” , necessariamente precisa ser isolada uma das opções, ou apenas colocado como prioridade?
Grata pela reflexão.
O Dinheiro (não a moeda) é a mais poderosa egregora do mal na terra. Nada construído em cima de valores é do bem. O dinheiro só trouxe discórdia, diferenças, guerras e problemas para a humanidade, pessoas de almas boas nunca terão dinheiro pois sua energia não condiz com esta egregora.
Eu só consegui pensar 6 anos depois que o Marcos viajou legal na ideia e nos comentários e que provavelmente mesmo com tantos conspiradores, de personalidades e mentes diferentes, ninguém concordou com ele no fim das contas. kkkk
“O dinheiro é o lixo do demônio” (proverbio italiano) – marcio “osbourne” silva de almeida