O novo tema do Projeto EntreMentes é a mediunidade. Tendo em vista isto, estarei nesta série, aqui do Teoria da Conspiração, tecendo algumas observações sobre o Plano Astral.
Entre o mundo físico e os planos superiores, há um plano intermediário que tem por função receber as impressões do plano superior para realizá-las sobre a matéria, da mesma forma que a mão de um artista está encarregada de receber as impressões do cérebro e de fixá-las sobre a matéria. Este plano intermediário entre o princípio das coisas e as próprias coisas é o que chamamos de Plano Astral. Esta é uma região metafísica impossível de ser percebida apenas com a razão.
No mundo divino, as coisas são inicialmente criadas em princípio (em latência, como as ideias). Este princípio passa pelo plano psíquico (outro nome para o plano astral) e aí se manifesta em negativo, de forma que tudo que era luminoso se torna obscuro e vice-versa. Sendo assim, não temos a imagem exata do princípio, mas a modelagem desta imagem, que aparecerá em negativo. Uma vez obtida tal modelagem, a criação “no astral” está terminada. Aí então começa a criação no mundo visível. A forma astral age sobre a matéria e dá origem à sua forma física. O astral não pode mudar os tipos que faz aparecer em seu molde, pois não muda a imagem que reproduz. Para isto, seria necessário a criação de um novo molde e isto só Deus e o homem poderão fazer.
Além dos fluidos criadores, do arquétipo e dos fluidos conservadores do astral, existem agentes que o movimentam. Os seres que povoam a região na qual agem as forças “físico-químicas” receberam o nome de elementais ou espíritos dos elementos. São análogos aos eritrócitos e leucócitos humanos. Eles agem nos estágios inferiores do plano astral em contato direto com o físico. Estão em circulação quase contínua nos fluidos do astral.
É alvo de curiosidade a questão dos elementais, que obedecem à vontade boa ou má de quem os dirige e são irresponsáveis por seus atos, tem provocado curiosas polêmicas nestes últimos tempos. Utilizando da analogia para este caso, lembremo-nos do cão em nosso plano físico, que faz o mesmo papel. O cão de um bandido ataca um homem honesto quando o dono lhe ordena e o cão de um fazendeiro faz a mesma coisa com um ladrão que tenta invadir a propriedade de seu amo. Nos dois casos, o cachorro ignora se está avançando sobre um honesto ou um bandido. Ele é irresponsável pelos seus atos e simplesmente obedece o seu dono, único responsável. Este é o papel dos elementais no astral.
A dominação dos elementais só pode ser realizada por ação comparável à ação da disciplina militar. O Chefe de um exército consegue reunir em torno de si seres conscientes e responsáveis através da admiração, fidelidade ou temor. Eles podem identificar suas vontades com as do seu chefe ou serem forçados a isso. Essa segunda ação é bem mais difícil que a ação sobre o cachorro. Acontece o mesmo no plano psíquico, onde o elemental só obedece pelo devotamento ou pelo medo, ficando no entanto sempre livre para resistir à vontade do mago.
Existem ainda entidades dotadas de consciência, restos dos homens que acabaram de morrer e cujas almas ainda não atingiram todas as suas evoluções. Essas entidades são o que os espíritas chamam de espíritos e que o ocultismo chama de elementares. Para diferenciação, elementares são entidades humanas em processo de evolução, enquanto os elementais ainda não passaram pela humanidade, o que é um ponto muito importante.
Além dessas entidades, existem outras que causam as previsões dos videntes. São as inteligências diretoras formadas pelos espíritos dos homens que alcançaram uma evolução considerável. São análogos às células nervosas dos centros simpáticos humanos. Receberam diversos nomes nos escritos antigos. Contentamo-nos em salientar sua existência.
Foquemos agora nas imagens astrais. No ocultismo, aprendemos que da mesma forma que todas as coisas ou todos os seres projetam uma sombra sobre o corpo físico, da mesma forma tudo projeta um reflexo sobre o plano astral. Cada homem deixa no astral um reflexo, uma imagem característica. Com a morte, o ser humano experimenta uma mudança de estado caracterizado pela destruição da coesão que mantinha unido os princípios de origem e compleições diferentes. O corpo físico retorna à terra, ao mundo físico de onde veio. O corpo astral e o ser psíquico esclarecidos pela memória, inteligência, vontade e das lembranças e das ações terrestres passam para o plano astral, principalmente a uma de suas regiões mais elevadas, onde constituem um elementar ou espírito. A soma das aspirações mais nobres do ser humano, separada da memória das coisas terrenas, é numa palavra o ideal que ele criou para si durante a vida. Isto se transforma numa entidade dinâmica que não tem nada a ver com o eu atual deste indivíduo. Este ideal, mais ou menos elevado, é que será a fonte das existências futuras e que determinará o caráter. É digno de nota que ao se colocar em contato com as imagens astrais que o vidente reencontra toda a história das civilizações e dos outros seres que já existiram.
Suponha que seu reflexo em um espelho permaneça depois de sua partida com a sua cor, expressões, e todas as aparências da realidade, e terá uma imagem do que seja a imagem astral de um ser humano.
Os antigos conheciam perfeitamente o assunto e chamavam sombra a imagem astral que vagava nas regiões inferiores do astral, manes, a entidade pessoal ou que vagava as regiões superiores do astral e, finalmente, espírito propriamente dito, o ideal do ser.
Na evocação de um morto será preciso estabelecer com clareza se o apelo vai ser feito à sua imagem astral ou ao seu eu verdadeiro. No primeiro caso, o ser invocado se conduzirá como um reflexo num espelho. Ele será visível, poderá fazer alguns gestos e será fotografável, mas não poderá falar. É o fantasma de Banco em Macbeth, fantasma visível somente pelo rei e que não diz nenhuma palavra. No segundo caso, o evocado falará e diversos mortais poderão vê-lo ao mesmo tempo. É o caso do fantasma descrito em Hamlet.
Para uma rápida observação e profunda reflexão: Cascões Astrais são os cadáveres astrais, o corpo astral abandonado e em estado de desintegração, são desprovidos de qualquer espécie de consciência e de inteligência, vagueiam nas correntes astrais como nuvens impelidas por ventos contrários. Alguns elementais artificiais entram dentro destas cascas astrais e dão uma vida aparente a eles.
Em resumo, o plano astral encerra:
- As entidades diretoras presidindo tudo o que acontece no astral. Essas entidades psíquicas são constituídas pelos homens superiores das humanidades antigas evoluídos por iniciativa própria.
- Fluidos particulares formados por uma substância análoga à eletricidade, mas dotada de propriedades psíquicas: a luz astral.
- Nestes fluidos circulam seres diversos capazes de sentir a influência da vontade humana: os elementais, muitas vezes constituídos pelas ideias vitalizadas dos homens.
- Além desses princípios, podemos encontrar as formas futuras prestes a se manifestar no plano físico, formas constituídas pelo reflexo em negativo das ideias criadoras do mundo divino.
- As imagens astrais dos seres e das coisa, reflexo em negativo do plano físico.
- Fluidos emanados da vontade humana ou do mundo divino acionando o astral.
- Corpos astrais de seres sobrecarregados de materialidade (suicidas), de seres em evolução (elementares) e de entidades humanas atravessando o astral para se encarnar (nascimento) ou depois da desencarnação (morte). Também podem ser encontrados os corpos astrais de adeptos ou feiticeiros em fase de experiência.
A título de desenvolvimento e aplicação dos dados precedentes, terminaremos esta primeira parte do artigo O Plano Astral e o Hermetismo citando F. Ch. Barlet.
“Se é e em seu próprio organismo que a alma, depois de formulado algum desejo, procura o éter necessário para o incorporar, ela o encontra agindo sobre o fantasma ou parte inferior de seu corpo astral (Linga, Sarira, Than Nefeque) por intermédio de seu princípio magnético central (Kama, Khi ou Ruá). Ela pode então, conforme descrevemos, agir, traduzindo seu desejo em ato ou gesto do corpo material com a ajuda da força vital que a impregna ao mesmo tempo que o corpo astral.
Mas se ela não o consegue, pode exteriorizar o esboço astral e por ele aspirar o éter-ambiente com um ardor proporcional à sua sede, informá-lo por seu verbo num turbilhão astral, sem núcleo, impregnar esta forma com o seu próprio magnetismo e o lançar, por seu centro intermediário, como dissemos (pela alma do corpo espiritual Kama, Khi, Ruá) em busca de um organismo mais capaz do que o seu de realizar a coisa sonhada.
Eis aí um ser a mais na atmosfera astral; esta espécie de elemental é conhecida pela filosofia hindu com o expressivo nome de Kama-monasique. Ou melhor, nascido de Mana (a alma humana, sede do desejo) com o concurso de Kama (a força magnética).
Para ser completo falta-lhe o corpo de átomos protílicos de que a sua forma precisa e, como por sua própria origem, ele o deseja com maior ou menor intensidade, constituindo-se no astral em uma força potencial móvel que se transforma em força viva logo que encontrar as condições especiais para esta transformação de energia.
Isto é o que se traduz ao representar os elementais desta classe como seres inocentes, ávidos de existência, em busca de individualidades encarnadas que possam lhes dar uma realidade corporal; agarram-se a ela com o escarniçamento da posse: são verdadeiros vampiros da alma.
Estes seres etéreos podem receber do seu criador, mediante certas condições, um fim preciso. É isto, por exemplo, que explica os efeitos das bençãos, maldições e encantamentos de todas as espécies. Mas na maioria das vezes esta direção precisa lhes falta. Têm apenas um impulso indefinido que os deixa, por assim dizer, errantes na multidão astral, no meio dos vivos que eles desejam, capazes somente, por causa de sua origem, de serem atraídos pelos desejos, forças e elementais do mesmo gênero.
Assim é que os pensamentos são de seres dotados de uma existência própria a partir do momento em que eles são exprimidos, ou melhor, exteriorizados pelo autor.
Unidos por simpatias análogas, segundo a lei mecânica da força da mesma direção, eles se multiplicam e se concentram em uma resultante comum. É então que todo mundo sente, com uma consciência mais ou menos obscura, que uma ideia está no ar, ou que pelo menos os sensitivos percebem e anunciam às vezes como uma realidade segura, mas que para o presente é ainda invisível. Recebemos deles sob as formas de pressentimento, previsão do futuro ou oráculos.
Os desejos humanos não são os únicos a formar elementais deste tipo; a maioria dos animais exprime adaptações à natureza de seus desejos, talvez inspirados pela visão de órgãos mais perfeitos, que eles vêem funcionar nos outros seres terrestres. Assim é possível explicar a abundância desses órgãos isolados e desses monstruosos acoplamentos de órgãos que se manifestam boiando no astral em quase todos os novatos de clarividência. Eles são os desejos, ainda não realizados pelo universal, do ser inferior que aspira a ideais de perfeição; os esforços da natureza para se elevar até o poder e a unidade do ser: esforços que revelaram pelas modificações diferenciais que Darwin nos mostrou.
Finalmente, o mar astral que abriga esta população se agita ao mesmo tempo, ele mesmo, em todas as direções, por movimentos ondulatórios de uma outra fonte. Os atos, as emoções dos seres encarnados e até mesmo os desejos e os movimentos consecutivos dos seres etéreos produzem vibrações luminosas, caloríficas, elétricas, principalmente magnéticas, que se propagam neste meio e se cruzam sem se destruir, e aí se conservam, em partes refletidas pela envoltura do turbilhão superior e aí persistem durante um tempo medido sobre sua intensidade e sutileza.
Assim a forma etérea, ou o ato que a realiza em matéria tem uma duração finita com eles: a força que os criou se esgota ao se movimentar na massa onde está mergulhada; eles perecem consumidos pelas ondas do mar imenso onde nasceram, reabsorvidos pelo fogo astral; mas a influência que eles geraram permanece no astral sob o estado de vibrações de caráter pessoal; elas modificam o regime deste meio comum criando aí linhas de força, hábitos novos, e com elas, novos desejos. Assim, não existe ser, gesto, ato, pensamento individual que não contribua para transformar o corpo astral do planeta, e através dele, as aspirações de seus habitantes.
É assim que o astral registra todas as nossas manifestações vitais, fazendo o papel de memória na biologia do nosso astro para um melhor aproveitamento da evolução que estamos vendo acontecer”.
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Na próxima parte:
– Contatos da alma humana com a alma terrestre
– As possibilidades humanas
– Médiuns, magnetizadores, iniciados e adeptos
Referências:
– Tratado de Ciências Ocultas, Papus (texto adaptado deste livro)
– ABC do Ocultismo, Papus
– O Plano Astral, C. W. Leadbeater
Respostas de 16
Todos que citam a famosa frase de status de MSN, Facebook etc, deveriam ler isso para saber o que realmente quer dizer: “Quando você deseja fortemente alguma coisa, todo o universo conspira a seu favor”.
Muito, muiiito esclarecedor mesmo ! Parabéns !
@jeffalves20 – É algo que venho falando desde o ano passado e que hoje, finalmente, disponho a explicação. Obrigado pelas congratulações.
Fantástico o texto!
A parte escrita pelo Jeff foi clara, de fácil entendimento e direta ao ponto.
MUITO BOM!
@jeffalves20 – Grato pelo elogoio, Daniel.
Muito obrigado Jeff, a anos busco uma explicação sobre o processo de visualização. De como as imagens visualizadas se materializam o seu texto foi muito claro e objetivo. Muito obrigado mesmo, agora vou fazer com muito mais confiança.
Paz Profunda
@jeffalves20 – Embora resumida, é uma explicação. Paz Profunda, frater.
Deixa eu ver se entendi , uma pessoa morre , e vai pro outro mundo alma e espirito , lá ela vive um tempo , mas também perece , só que o corpo da alma demora mais se desfazer e não é enterrado , ai o espirito vai embora e ela reencarna , morrendo assim de vez , da forma como os ateus imaginam …???????????
Meio off topic , @jeffalves20 há um tempo você traduziu um texto sobre praticas mágicas diárias , gostaria de saber se depois que os macro pensamentos , diminuem , posso fazer meditação , e logo depois o domínio do pensamento (aquele de fixar uma ideia ou imagem e segurar por um tempo) , pois diminuiu bastante os macro pensamentos e já começam a pingar os pensamentos mais antigos , se puder responder , serei grato , obrigado…
@jeffalves20 – 1. Não, nunca morremos de vez. A personalidade-alma sobrevive. 2. Sugiro realizar o domínio do pensamento e depois fazer a meditação.
Considere-se não apenas como “corpo” e “alma”, mas como uma mistura de um sem-número de coisas.
Você tem seu corpo (físico – altera o plano físico).
Você tem sua alma (corpo emocional – altera o plano emocional ou astral).
Você tem sua mente (corpo mental – altera o plano mental).
Você tem seu ego.
Você tem sua consciência.
Você tem suas memórias e a personalidade derivada delas.
Você tem uma imágem no “mundo das idéias” que representa a “idéia” ou “conceito” do que você é (corpo búdico)
Dentre outros.
Considere-se que tudo isso são aglomerados energéticos, que só se mantém juntos uns dos outros pela força de coesão da sua “vibração” característica.
Assim como um elétron de um átomo pode estar, probabilisticamente, a uma distância infinita daquele átomo, e ainda ser considerado um elétron daquele átomo, não importa a distância em que seus diversos corpos estão uns dos outros – eles ressoam em harmonia com a sua vibração característica, e formam uma unidade coesa.
Você perde alguns desses corpos de tempos em tempos (o corpo físico morre, o corpo emocional atrofia depois que você começa a ficar cansado do mundo das emoções, o corpo mental também pode vir a atrofiar, caso em que você pode ir para o Nirvana, seu ego e suas memórias são reprimidos caso você reecarne, etc, etc). Mas a sua “vibração” continua a existir infinitamente, pois ela faz parte da escala infinita de vibrações universais.
Assim como a vibração de 440hz de um instrumento musical sempre vai existir, mesmo caso ninguém no mundo toque um instrumento com essa afinação, a sua vibração original sempre vai existir.
E considerando-se que suas memórias, personalidade e etc são impregnadas dessa sua vibração, você pode voltar a elas caso queira.
Da mesma forma como é perfeitamente possível a um espírito “de luz” se materializar no Astral caso assim deseje, ou que você, enquanto ser humano, mande um “avatar” seu no mundo das duas dimensões (2D) a partir de um texto, desenhos ou quadrinhos. Só é uma experiência um tanto quanto chata para quem já está lá encima 😛
Claro, isso pode parecer meio estranho com a ideia de “evolução”, ou de “sair da roda das reencarnações”…. mas a evolução em sí é uma ESCOLHA.
Nossa galáxia tem uma Lei de evolução (o que significa que a Vontade Coletiva do grupo de seres que está em nossa galáxia é a de “evoluir”, ou seja, ir perdendo os corpos mais densos, se aproximando dos corpos menos densos)…. mas existem outras galáxias em que a lei é de involução (volta à matéria), e podem ter algumas em que as leis nos são irreconhecíveis.
@jeffalves20 – Muito obrigado por este brilhante comentário! Deixo apenas algumas observações. 1. Sim, há um número infindável de divisões, porém, através do Princípio da Analogia, resumimos em alguns pontos, que devem utilizar um número específico e que tal número deve ter uma significação para o que está sendo proposto. Sendo assim, é preferível citar corpo, alma e espírito (três, a trindade) ao invés de dizer corpo físico e corpo espiritual apenas (simplificando em dois). Aplicando a disposição do Tarô e as Sephiroths, podemos a partir das três iniciais dividir em nove partes, onde temos três partes de cada uma das três anteriores, sendo elas Centro Físico, União do Físico e do Astral e União do Físico e do Espiritual (para o corpo físico); União do Astral e do Físico, Centro Astral e União do Astral e do Espiritual (para o corpo psíquico) e, por fim, União do Espiritual e do Físico, União do Espiritual e do Astral e Centro Espiritual (para o corpo espiritual). Passando do Três para o Nove e do Nove para o Sete, teríamos Espírito (Atma), a Alma propriamente dita (Buddhi), a Alma ancestral (Manas Superior e Inferior), o Astral (Kama Rupa), a Força Sensitiva (Linga Sharira), a Força Vital (Prana ou Jivatma) e o “Cadáver” (Rupa ou Stula Sharira). Logo, para o fim proposto, preferi utilizar apenas o ternário, pois “O Homem é uma Trindade sintetizada em uma admirável Unidade”. 2. Quanto mais próximo do Divino, menor a vibração para o corpo analisado. Desta forma, o corpo físico vibra mais que o corpo astral. Portanto, é preferível dizer, por exemplo, que a Personalidade-Alma continua a existir, embora ela também desaparecerá um dia. 3. De fato, não existe involução no Universo.
Caramba agora eu confundi tudo , deixa eu ver se entendi , existe uma mente superior , Deus , G.A.D.U , ou outro e nos viemos direto dele , e nossos corpos possuem diversas camadas certo , e elas vão se desfazendo com o tempo e existe a roda das reencarnações , onde vamos revivendo pra acabar com Karma ruim ou aprender novas lições , através do ocultismo podemos acelerar este processo e atingir o que Buda chamava de Nirvana , onde se quebra esse ciclo , ela nunca se acaba ninguém morre ao todo , mas sua personalidade pode desaparecer , exceto quando se atinge o Nirvana ou um nível muito elevado e se torna um arquétipo , positivo (anjo) ou negativo (demônio) como são conhecidos e assim ajudar outros na evolução , seria isto ?????????????
@jeffalves20 – A personalidade-alma continua a existir até que ocorra a sua Reintegração com o Divino.
Não é que você “vire” um arquétipo.
Você já é um arquétipo, apenas não consegue jogar a sua consciência até o seu “eu” arquetipal.
Todos os planos espirituais, superiores e inferiores, são vias de mão dupla. Munido da técnica adequada, você pode enviar sua consciência para um cavalo ou uma pedra, para o mundo astral (projeção astral), mental (projeção mental) ou até além.
Até mesmo quando você se “dissolve” na divindade, você pode voltar aos corpos inferiores caso deseje, e caso consiga resgatar sua individualidade. (vide Promethea)
Afinal, o que fez Siddartha Buddha ? Depois que ele atingiu o Nirvana, ele parou e morreu simplesmente ? Não !
Depois de atingir o Nirvana, ele desceu denovo, já desligado da roda das encarnações, e virou um Avatar de sí mesmo. Ele voltou a esse mundo e começou a ensinar o pouco que o corpo físico dele lhe permitia lembrar dos mundos superiores.
Toda via é um caminho aberto para quem conhece as chaves dos muitos portais.
@jeffalves20 – Poderia fazer algumas complementações acerca do que falou, mas prefiro fazer apenas uma, tendo em vista a pergunta do Leonardo Borges. O Nirvana não é o fim, apenas uma das etapas da nossa evolução, que continua mesmo chegando a ele.
A primeira parte eu entendi D , basicamente se não me engano , durante a vida a maioria das pessoas só usa 3 % da consciência , em caso de se ligar ao ocultismo , usando magia pragmática e dogmática ela desperta o restante da consciência , os dois caminhos são tipo Sephirot e Qliphot , agora a do Buddha eu não entendi como assim ele virou avatar dele mesmo , ele veio antes de Cristo morreu e voltou de novo , reencarnando em alguém , ou ele renasceu mantendo sua individualidade ????????????????? Existe um garoto do Nepal que dizem ser a reencarnação dele , seria este o caso …
Bem, vamos por partes.
Você conhece a história de Buddah ?
Basicamente, ele abandonou uma vida de riquezas materiais e foi buscar riquezas espirituais.
Em determinado momento, ele passou um grande tempo meditando, até atingir o Nirvana (iluminação).
Contudo, o que aconteceu logo depois foi que ele continuou vivo, e começou a ensinar caminhos para atingir a iluminação.
Veja bem : Ele expandiu sua consciência e se iluminou, mas isso não significa que os iluminados deixem o mundo simplesmente.
Quando você desperta os seus “eus” superiores, e mantém ainda seu corpo de carne, você está consciente de que é um Avatar (uma imágem terrena, em apenas 3 dimensões, com pouquíssimos sentidos, muito limitada…) de Você Mesmo (o seu Eu espiritual, muito maior, verdadeiramente transcendente).
É isso que eu quis dizer : Você não precisa morrer para se iluminar. E você não se ilumina na morte.
A iluminação é transcendente, e uma morte de uma das várias ilusões espirituais que nos prendem à ilusão do mundo, não do corpo de carne e de vida.
Espero ter conseguido ser claro .-.
Muito obrigado , eu entendi errado no caso , achei que ele tinha falecido e pensou ” acho que voltar lá pra viver mais um pouco no físico ” apenas um equivoco …
creio que uma postagem da obra o heroí de mil faces iria auxiliar muito como suporte, quem curte o site iria produzir muito com ele.
Muito bom o texto. É incrível, eu já havia lido sobre o Plano Astral uns anos atrás, mas as coisas eram mais complexas e difíceis de entender. Hoje lendo esse texto, os conceitos e explicações pareceram mais claras e plausíveis. Acredito que devido a outras leituras, amadurecimento e expansão da consciência (claro, em pequeno grau). Obrigado!
Nossa cara, quanta informação. Achei tudo meio confuso, principalmente a citação do fim. Acho que por causa da minha leiguisse e também pelo jeito que o texto está formatado – para não muito leigos.
Gostaria que me respondesse algumas questões.
Quer dizer então que as pessoas podem ver a carcaça astral – que conserva a forma da ultima vida – de outras pessoas, inclusive a sua, enquanto encarnadas?
Minha namorada perdeu o avó paterno antes mesmo de nascer, quando nasceu, o pai dela viu em seu rosto de bebê o rosto de seu pai (avô dela) misturado ao dela. A mãe dela também disse que o viu olhando para a neta com afeto, enquanto bebê. Minha namorada sempre sentiu um amor extremamente profundo pelo avô (que nunca conheceu), e chega até hoje a encher os olhos de lágrimas só de falar nele.
O que poderia ser isso? Cheguei a pensar que ela fosse a reencarnação dele, mas aí ela me corrigiu que não poderia ser porque eles o viram enquanto ela já era viva, mas agora com esse conhecimento de casca sem vida que conserva a forma do ultimo corpo, tudo muda. Sei que é difícil falar sobre essas coisas que envolvem relações, reencarnações e carma, mas vai que vc têm algo a dizer, né, devido ao seu conhecimento na área. Se não, fica apenas um comentário.
Valeu.
Com certeza acompanharei os textos seguintes… a explicação foi extremamente clara. Me tirou muitas dúvidas que ainda tinha. Gostei muito!!!
Otimo texto!
Mas eu nao entendi direito como funciona o reflexo negativo…
É possível um ser humano se apaixonar por um elemental e vice-versa?