O Emocional e o Câncer

Sabemos que o câncer pode acontecer por conta de problemas hereditários, genéticos, pelo má alimentação, e tal, mas, por mais que seja um assunto de prioridade médica, com recursos gigantescos investidos na busca de uma cura, ele permanece essencialmente um mistério. Por que o câncer pode matar uma pessoa em 6 meses, e outra com o mesmo tipo, no mesmo local, pode viver 10 anos? Por que em alguns casos ele regride sem remédios, enquanto em outros, mesmo com todo o tratamento, ele continua implacável? Os médicos se vêem diante de casos que a medicina não pode (ainda) explicar.

Pelo primeiro parágrafo, pode-se dar a falsa impressão de que eu estou promovendo alguma cura milagrosa para o câncer por meios “esotéricos”. Eu sou partidário da teoria de que ciência e esoterismo devem andar juntos, um complementando o (e cobrindo as falhas do) outro.

Sabemos, através dos outros posts, que existe uma ligação entre mente e matéria, e que no mundo espiritual o que vale mesmo é a mente. Só que a mente pode influir SIM neste plano material de existência, de forma quase imperceptível, como sugere o experimento de Masaru Emoto com cristais de água. Ora se os pensamentos afetam a água, NÓS, que somos 70% água (incluindo nossas células), somos vítimas em potencial.

Experimentos com células humanas indicaram que existe uma ligação de comunicação entre os pensamentos e as emoções individuais e as células, ainda que removidas do corpo do doador. O pesquisador Cleve Backster coletou, por meio de um procedimento clínico, células da boca de um doador, conectou-as a um dispositivo eletrônico e mediu as suas reações em função de suas alterações emocionais. Os resultados desse e de outros experimentos realizados nos últimos 30 anos mostraram que as mudanças de estados emocionais – voluntárias ou involuntárias – do doador provocam alterações mensuráveis nas células isoladas. Esses experimentos mostram que existe alguma forma de comunicação entre eles, mesmo que isolados eletromagneticamente (através de paredes de chumbo em uma gaiola de Faraday), e que essas comunicações não dependem da distância entre o emissor e o receptor e parecem ser instantâneas. Experimentos recentemente efetuados pelo pesquisador Paul von Ward com iogurte isolado eletromagneticamente mostraram que a cultura do iogurte reage fortemente aos sentimentos, mas não reage à discussão intelectual sobre os sentimentos. Os receptores só se tornam agitados quando as discussões geram emoções.

A palavra aqui é emoção. Quando sentimos emoção, negativa ou positiva, nosso corpo vibra no estado do nosso pensamento, como um címbalo vibra para produzir um som. Nos imantamos com aquela emoção. Por isso não devemos guardar mágoa, ódio ou tristeza, pois tal sentimento vai nos afetar negativamente e poderemos vir a coletar o fruto de tais atitudes mentais no futuro. E um desses frutos pode ser o câncer. O câncer é uma desordem no corpo resultante de um dano no DNA, que provoca a divisão desordenada de células, que acabam invadindo lugares onde não deveriam estar. Também sabemos que, se o DNA é mesmo afetado por sentimentos, não é preciso ser cientista pra perceber a relação mente/corpo.

Não estou aqui dizendo “viva feliz e não tenha câncer”, esse é um assunto espinhoso e extremamente triste para as famílias envolvidas pra ser tratado levianamente ou de forma generalizada. Mas é preciso ter em mente que o bom estado de espírito é ESSENCIAL na prevenção e no tratamento. E é justamente esse estado de espírito que SE PERDE quando alguém é diagnosticado com câncer (óbvio). E é por isso que serve esse post: não adianta a família apoiar o paciente, o médico ser “pra cima”, orações e tal, se o próprio paciente não se esforçar em manter a mente e as emoções sob controle. Sei que a última coisa que a pessoa desenganada quer é alguem tentando anima-la, mas é preciso ela mesma procurar se animar, nem que seja só de sacanagem, pra dar mais trabalho às células cancerígenas! E como conseguir essa atitude mental? Vai depender de cada paciente; alguns podem se apegar na fé em algo, outros apenas no conhecimento de que, “quanto melhor o sentimento, melhor o tratamento”, ou pode aprender a meditar e controlar a mente com algum monge budista. Só não pode se entregar. Sabe aqueles médicos que dizem: você tem apenas 6 meses de vida? Acho que nem um monge está preparado pra ouvir uma coisa dessas, logo de cara! Muita gente vive 10, 20 anos com um câncer sem saber, e quando por algum motivo descobre que tem, definha e morre em meses! Isso é atuação da mente sobre o corpo, gente! Os médicos precisam saber disso e usar o melhor tanto da medicina tradicional quanto da holística, que trata do paciente como um todo, e não só um pedaço de carne (algo que os médicos do passado, nas cidades isoladas do interior, faziam intuitivamente).

Bem, quer dizer então que, se minha atitude mental for positiva posso, quem sabe, viver bem mais tempo? Eu estaria sendo leviano se dissesse isso, mas posso afirmar com certeza: uma condição mental perturbada só vai piorar ainda mais as coisas. Devemos arcar com as consequências de nossos atos. Quem planta vento colhe tempestade. Se cultivamos a tristeza por anos, boa coisa não vai surgir, e isso não desaparecerá como mágica simplesmente porque a pessoa resolveu mudar de atitude do dia para a noite.

Mas, e se a pessoa foi alegre e “pra cima” toda a vida e mesmo assim teve câncer, como se explica essa teoria? Bem, ninguém é Poliana pra ficar alegre o tempo inteiro. Cada pessoa tem seus “fantasmas no armário”. A diferença é que algumas não deixam NINGUÉM, às vezes nem ela mesma, perceber. Às vezes pode ser até mesmo reflexo de outras vidas, uma desordem impregnada no corpo energético e refletido no físico dessa forma. Mas pode também ser puramente causa-efeito material, como alguém que se criou perto de linhas de alta tensão (ou celular) vai ter MUITO mais chance de desenvolver um tumor do que alguém que foi criado no campo.

Então quer dizer que aquele meu chefe chato, que vive de mau-humor e brigando com todos na empresa vai provavelmente morrer de câncer? Não fique tão animado, a relação não é tão direta assim. O equilíbrio energético do corpo varia de pessoa pra pessoa. Tem gente que vive muito bem depressiva, ou briguenta, pois ela está ligada a uma cadeia energética que é muito maior que ela, que envolve doadores e receptores de energia, válvulas de escape, etc. É mais fácil que o funcionário que recebe as broncas calado todo dia venha a ter câncer do que o desgraçado que briga e está com isso extravasando as energias (da pior forma).

E a cura? Será que existe? Existem muitos e muitos casos de “milagres”, que podem ou não ser verdadeiros. O fato é que, se aparecem casos comprovadamente verdadeiros na mídia, estarão indiretamente incentivando a proliferação de charlatães, que se multiplicam com a procura. Mas existem casos interessantes, como esse:

Em artigo da revista Medicina & Bem estar, o agricultor paulista Ricardo Hildebrand, 52 anos, católico, conta que em 1992 descobriu que tinha dois tumores no cérebro. Atendido num hospital de Campinas (SP), apenas um tumor foi retirado. O outro estava localizado numa região considerada delicada. Abalado, Hildebrand recorreu a um centro para fazer uma cirurgia espiritual. “Era minha última chance. Tinha que dar certo e eu sentia que daria, apesar de não saber como”, conta. Após ter feito a operação, ele se submeteu a uma tomografia. “Levei o novo exame ao especialista e não lhe falei sobre a cirurgia. Ele analisou o resultado junto com outros colegas. No final, disse-me que o tumor tinha desaparecido e que eu estava curado. O médico não conseguia explicar o que aconteceu”, lembra-se. O agricultor reconhece que é normal desconfiar da veracidade de sua história. “Só acredito porque aconteceu comigo”.

Entretanto, um artigo que aborda com ceticismo os tratamentos alternativos diz que “os proponentes de métodos questionáveis tipicamente alegam que a demanda de mercado e testemunhos de consumidores satisfeitos são a prova que seus remédios funcionam. Entretanto, os proponentes quase nunca tomam nota ou revelam qual a porcentagem de seus casos que terminam em fracassos. Curas do câncer atribuídas a métodos questionáveis normalmente caem em uma ou mais destas cinco categorias: (1) o paciente nunca teve câncer; (2) o câncer foi curado ou entrou em remissão através da terapia comprovada, mas a terapia questionável também foi usada e erroneamente levou o crédito pelos resultados benéficos; (3) o câncer está progredindo mas é erroneamente interpretado como em regressão ou curado; (4) o paciente morreu devido ao câncer (ou não foi mais seguido) mas é interpretado como curado; ou (5) o paciente teve uma remissão espontânea (muito rara) ou o câncer diminui a taxa de crescimento o que é anunciado como uma cura”.

Mas, e se o caso não se enquadra em nenhum desses tópicos? Se havia MESMO um câncer ou tumor e ele regrediu ou sumiu? Obviamente os céticos não trabalham sequer com essa possibilidade, mas algo me diz que, no mundo da medicina ela pode ser mais comum (como minoria, claro) do que se imagina.

Referência: Projeto Ockham

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Uma resposta

  1. Muito bom. A poucos dias um amigo próximo dependente de alcool, levou seus exames como a Dr. solicitou e ela disse que estava tudo muito bem sua saúde estava perfeita, três meses depois ele foi me ajudar com um problema no carro, junto com outras pessoas, chega um conhecido informando meu tio que estava junto que um homem acabara de falecer devido a problemas com bebida e contou a situação, pela primeira vez vi ele refletir sobre o assunto é o que faleceu bebia tanto quanto ele, no dia seguinte apresentou sintomas relacionados a bebida e agora acabo de chegar do hospital, levei ele e foi internado com um grave problema.

    Em relação ao post sobre mente/corpo, então devemos levar em consideração a ferramenta criada pelo professor Hélio Couto. O que acha?

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