Muitos já pensaram em dividir os conceitos de bem e mal. Bem e Mal tem sido as duas forças mais combatidas ao longo de toda a História. Mas existe mesmo a necessidade de se exaltar uma e de se rechaçar a outra? É sábio, justo, belo e verdadeiro que assim seja feito?
Bem e Mal são apenas lados de uma mesma balança.
Geralmente, glorifica-se e valoriza-se pessoas que são “boazinhas”, enquanto as pessoas que são “ruins” ou, em outras palavras, rebeldes, desordeiras, agitadas, são denegridas, segregadas ou isoladas do restante da sociedade.
Acho muito importante a ação dessas pessoas ditas “ruins”.
Muitas vezes ouve-se dizer que, se Deus existisse, não deixaria o Mal existir.
Acontece que Deus é, em última instância, Tudo. Se Ele(a) é Tudo, então, é ao mesmo tempo o Bem e o Mal.
Parece bastante estranho esse conceito porque não estamos acostumados a ver essa Entidade, se é que podemos chamá-la assim, como sendo ambivalente, ou bipolar. Parece presunção afirmar algo sobre Sua Natureza, mas podemos chegar a certas premissas, como já foi explicado no Hermetismo – Ele(a) é o Todo.
O Bem é muito conhecido pelas suas propriedades Criadoras e Mantenedoras/Amparadoras. Tudo aquilo que Cria, que Une, que provê, que dá suporte, que Gera, é visto com bons olhos, sendo geralmente classificado como “do Bem”.
O Mal é associado a tudo aquilo ligado à destruição, à doença, à tristeza, à pobreza, à miséria, aos vícios, à morte. Ou seja, seria o exato oposto daquilo que é representado pelo Bem.
Creio que a maioria já ouviu falar da célebre frase, “A Luz não existiria se não houvesse a Escuridão”, e vice-versa. É um conceito bastante útil para o que estou tentando expor aqui.
O “Bem” e o “Mal”, do modo como estão sendo apresentados aqui são, por si próprios, forças divinas. Eles atuam igualmente, em todos os níveis e em todas as esferas, como agentes balanceadores e indicadores. Se só houvesse Criação, tudo estaria em excesso, desde os Reinos mais básicos até os mais complexos. Minerais, Vegetais, Animais. Montanhas imensas, rios e mares dominando e invadindo tudo. Sistemas Solares repletos de planetas chocando-se uns nos outros. Sóis e mais sóis, gerando energia demasiada, grandes tempestades cósmicas e SuperNovas ocorrendo a cada segundo. Em todos os níveis, uma superpopulação. Tudo acabaria soterrado, aglomerado, “entulhado”, por assim dizer, se não houvesse a ação controladora da Destruição.
A Destruição e a morte nada mais são do que formas de reciclagem. Como no texto anterior dos Ciclos Naturais, em que comentei sobre o símbolo cíclico do Ouroboros (a serpente devorando a própria cauda) a construção e a destruição são o início e o fim de um Ciclo de Existência de qualquer coisa. Quando algo é construído, utiliza-se diversas matérias-primas, organizando-a e dando forma à ela, e aglomerando cada vez mais diversificadas matérias-primas à obra. Quando a obra é completada, ela é destinada para a finalidade pela qual ela foi construída. Quando terminada sua missão, seu objetivo mais natural e proveitoso é de se reciclar, ou seja, de morrer, de ser destruído em seus componentes básicos iniciais, para que o Escultor possa Esculpir uma Nova Obra, que será utilizada para uma Nova Finalidade, que só Ele(a) sabe.
Há muitas outras bipolaridades que representam essas forças, como a saúde e a doença, a felicidade e a tristeza, a riqueza e a pobreza, entre muitas outras. Muitos sábios já disseram que o mundo em que vivemos é bipolar em sua essência, ou seja, está em todas as coisas, mas que ambos os lados dessas “moedas” existem por razões fundamentais. Tomemos a saúde e a doença, por exemplo. Como poderíamos saber se certos costumes contribuem para a manutenção da vida se não houvesse a balança da saúde/doença? Balanças são usadas para medir. Nem sempre é bom permanecer somente em um lado da balança, pois a tendência é esquecer da sua contraparte, ou de seu oposto. É sábio experimentar e verificar os resultados de nossas ações ao longo do tempo, para adquirirmos sabedoria dos fatos da vida. Ficar em um oásis de paz, felicidade e saúde o tempo todo não nos trará lições, nem nos motivará para conhecermos o que há além das dualidades e dos arquétipos.
Portanto, que conselhos poderiamos extrair de tudo isso? Arrisque-se. Tente. Faça. Vá. E tome nota de tudo o que sente, imagina, raciocina, intui e percebe com seus sentidos. Experimente tudo o que quiser. Traga Vida à própria Vida. Faça aquilo que você acha que não pode fazer. Dessa forma, você brilhará e saberá no seu íntimo o que é a vida, pois isso é algo que ninguém pode te dizer, é algo que tem de ser descoberto por si próprio. Moralidade é importante no que tange a vida em sociedade. Mas na vida individual, a liberdade, a coragem e a ação são os regentes para a verdadeira realização. Carpe Diem!
Respostas de 42
O livro Demian, do Hermann Hesse, também aborda essa questão, um deus que une o bem e o mal.. muito interessante.
@TM: Obrigado pela dica de livro. Gosto muito de Sidarta, desse mesmo autor.
Sabe, há uma grande dificuldade no pensamento maniqueísta que impera há décadas na sociedade atual. Isso porque a nível psicológico, ao invés de uma pessoa reconhecer sua ira e demais “vícios” ou “defeitos”, ela projeta numa figura do “mal”, no “Outro”, no “demônio”, que a nível psicológico Jung chamou de “sombra” e Freud caracterizou como um processo psíquico que denominou de “recalque”. Esse modelo de dualidade máxima imposta na sociedade, cria uma “sombra” muito forte, no modelo junguiano ou vários complexos, no modelo freudiano. Acontece que, o princípio da “individualização” segundo Jung, ou o início da “Opus” ou da Senda espiritual é o confronto com a própria “sombra” que a alquimia chamou de estágio de nigredo. Paulo Coelho que o diga com sua famosa “noite negra”, sem querer entrar em detalhes da vida pessoal de alguém ou das diferenças no ponto de vista das pessoas, pois hoje ele tem prosseguido bem em um caminho diferente. Acontece que, no âmbito espiritual, que se baseia em auto-conhecimento, a primeira coisa com o que você se depara é sua “sombra”, seus defeitos, sua “contra-parte”, para reintegrá-la a si, para corrigí-la. E quanto maior for a “sombra”, mais difícil e mais doloroso será o duelo… Esse ponto de vista totalmente maniqueísta da sociedade, apenas segregando em isso é “bom” e isso é “mal”, torna o primeiro passo no autoconhecimento algo dificílimo, uma passagem duríssima, que uma pessoa entendida me disse ser a Ordália de Malkuth, pois sem integridade com os 4 elementos não se prossegue, e o lado psicológico é um deles. Enfim, depois do “Dez de Espadas”, vem o “Dez de Ouros” que leva ao “Mundo” e a subida ao próximo degrau… Quanto menos maniqueísta for a visão de uma pessoa, mais fácil ela prosseguirá no caminho, pois mais fraca será sua “sombra” com quem deve travar o primeiro duelo. É uma pena que a sociedade atual foi “projetada” para ser isso: uma grande prisão, pedra no sapato de quem quiser ir além, pois para ir além terá que batalhar com uma “sombra” que ficou muito, muito forte, pois essa pessoa só se vê “pessoa” achando que o que seu “ego” é, é o “bom” e o que diferencia disso é o “mal” e que deve ser destruído… mal sabe essa pessoa que para prosseguir, terá que reintegrar o que dividiu… só depois poderá colocar o lado da moeda que deve estar de “frente”, na frente, ou seja, superar o defeito com a qualidade, o “vício” com a virtude…
@TM: sim, de fato, seu comentário resume muito bem o que está nas entrelinhas do post. “Aquele que é 2 deverá se tornar 1”, como já foi dito por um grande homem… reintegrar-se, aceitando toda a sua natureza é o primeiro passo para se ter uma vida completa e realizada. Obrigado pela contribuição.
Muito legal o texto… Eu só fico triste que só exista na mentalidade do ser humano só essas duas, vamos dizer assim “forças”. Bem e Mal… E se tivesse mais do que essas duas?
Saindo um pouco da viagem, os antigos falavam de um Deus chamado Abraxas, ele era “Bem” e “Mal” juntos, não sei se alguém já comentou sobre ele aqui, ou no Mayhem, dois links sobre ele: http://www.sintoniasaintgermain.com.br/abraxas.html e http://pt.wikipedia.org/wiki/Abraxas
Muito bom o post… Como de costume, parece que foi escrito pra mim…
Valeu pela luz!
Permita-me compartilhar o link:
http://www.laerciodoegito.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=315:o-enigma-do-mal-e-do-bem&catid=39:voh&Itemid=114
http://www.youtube.com/watch?v=VqgcrJs5cPE&feature=player_embedded
lol
O problema é que o mal não é a escuridão ou o frio…
E ja agora essa desculpas de que o mal completa o bem nao passa disso mesmo
DESCULPAS
DESCULPAS PARA TENTAR PERDOAR O PASSADO VERGONHOSO DE CADA CRISTÃO
VOCES DEPLORAM O NAZISMO MAS E A VOSSA SANTA IGREJA CATOLICA QUE MATOU CERCA DE MAIS 3 MILHÕES DE PESSOAS QUE O NAZISMO????
MAIS SÓ NUM DIA,DE CAÇA ÁS BRUXAS,MORRERAM 750 MIL PESSOAS
E LEMBREM-SE QUE QUEM DENUNCIAVA ESSAS PESSOAS ERAM OS AMIGOS,VIZINHOS DESTAS
VOCES NAO PASSAM DE RATOS
A TENTAR ESPALHAR UMA PRAGA
QUANTAS CULTURAS FORAM DESTRUIDAS DEVIDO A VOCES?QUANTAS?
@Tiago: um mal não justifica outro. Ambas instituições cometeram atrocidades. Agora, não sei a quem você se refere quando diz “vocês”…
E ai está o Significado do Yin-Yang…O positivo e o negativo atuam em Harmonia objetivando o Equilíbrio, o “Caminho do Meio”..que é o Caminho onde ocorre a Verdadeira Evolução em qualquer nível de manifestação da consciência e da Vida.
Muito legal seu post, parabéns 😀
Também gostei muito desse post.
Essa semana eu tava pensando sobre isso e foi quando comecei a entender a frase “solve et coagula”.
Acho que entender o conceito não é dificil, mas colocar em prática é sempre a parte mais difícil.
Deus não é nem bem nem mal, ele está acima de conceitos, ele apenas É.
Bem e mal são, à priori, noções e pontos de vista, pois necessitam de comparativos
Só existe a sombra, a escuridão porque existe a luz, e quanto maior a Luz, maior é a escuridão que ela projeta. Não vejo como sempre agir no ‘caminho do meio’, isso é estar em cima do muro, e também não dá pra ser sempre bom, ou sempre mal, e sim buscar o equilibrio. Isso não significa que há momentos em que deve-se posicionar de alguma forma para agir, falar que alguém nunca mentiu, por exemplo é ser no mínimo hipócrita, pois mesmo no trabalho ou no convívio social somos “obrigados” a agir dessa forma para manter a harmonia. Como você mesmo disse elas existem por uma razão. Outra coisa que você comenta no texto, que viver apenas feliz e em paz não aprenderá: concordo plenamente! Se não sofrer, cair ou se machucar, jamais vai dar o valor necessário à felicidade, jamais aprenderá a se erguer e não saberá o valor da cura. Coisas a se pensar.
Parabéns pelo texto.
Excelente texto Tiago ,engraçado que tentei expor esse ponto de vista numa rodas de amigos e acharam que eu estava maluco é mole?Como é difícil fazer o gado entender essas coisas né?
@TM: Sim, a grande dificuldade está em ter uma mente aberta o suficiente para ao menos tolerar a opinião dos outros, levando-nos a ter de tomar cuidado com os locais onde disseminamos esse conhecimento. Muitas pessoas encaram com espanto e preconceito, levando a reacões exageradas.
Eu pessoalmente não compreendo o mal como uma “força para o mal”, mas pelo contrário: por um mecanismo que no fim tende a levar ao bem, visto que na terra do mal todas as ruas são sem saída.
Acredito que, assim como a escuridão nada mais é do que a ausência de luz, o mal nada mais é do que a ignorância do bem. De modo que, na medida que a moral dos seres evoluí, o que hoje é bem amanhã pode ser considerado mal, ou seja: o que hoje é convicção de bem amanhã pode ser considerado uma ignorância do que seria esse bem, visto que “um bem ainda maior” foi compreendido…
Abs!
raph
Ainda penso como o que foi dito (ou colocado como se tivesse sido dito) pelo Jesus bíblico, quando ele diz que o que sai do homem é o que contamina o homem, pois do coração do homem é que sai a maldade e etc…
O que chamamos de mal que não seja da moralidade humana, é basicamente, equilíbrio: saúde / doença ( nossa doença, na maioria das vezes, é acarretada pela vida bem sucedida de bactérias, vírus, fungos e parasitas. Do mesmo jeito que estamos na cadeia alimentar comendo vegetais e animais, esses microrganismos vivem de nós. Você pode achar um cervo ruim por que deixou o leão com fome ou achar o leão ruim por que quis matar o cervo para comer… é só ponto de vista. O problema humano é que o ser humano se vê fora da Roda, mas ainda está na Roda!); vida e morte (sem morte não há renovação! deveria ser feito um número X de seres sem capacidade de se reproduzir, caso não houvesse ciclo, senão a superpopulação seria incontestável! Como diria alguns: a essência do equilíbrio é dinâmica, não estática!).
Enfim, inveja, soberba, crueldade (matar por matar; ferir emocional ou fisicamente por prazer), etc, que vejo como o mal real, são todos fatores da moralidade humana.
O mal desequilibrado, que é mal em essência, e não um fator de equilíbrio, só vem do homem, no fim das contas… no universo, só há forças antoagônicas mantendo o equilíbrio da equação, para que essa possa existir, senão se penderia para um dos lados e não seria mais uma equação de equilíbrio…
@TM: fico contente que vocês tenham chegado nesse ponto. O Raph resumiu bem meus pensamentos não-manifestados no texto: “bem” e “mal” são pontos de vista que estão constantamente em mudança conforme o ser humano evolui. Essas definições vão mudando ao longo do tempo, agregando valor e melhorias à vida humana. Talvez cheguemos um dia à conclusão de que nada é inerentemente “bom ou mau”. Tudo simplesmente é do jeito que é, e se existe, existe por um propósito claro e perfeito. “Nada é por acaso”.
Besteira!
Venha com este relativismo absoluto e veja o medo das crianças que perderam seus pais na Segunda Guerra, quando judeus eram arrancados de suas casas e mandados para o extermínio, não sem antes serem submetidos à tortura e a fome, a experiências bizarras… Onde está o bem nisso?
Diga qual o mal existente na engenuidade cristalina de uma criança. O que ela fez para merecer a perda da vida pela fome, diante de um mundo com seres capazes de produzir a cada minuto alimento para todos os seus habitantes?
Diga que aquele que fere uma criança está fazendo um bem relativo ou um mal relativo, que na visõa transcrita aqui, tanto faz, ou devo dizer, faz parte da natureza das coisas…
O relativismo demasiado nos torna inertes…
O que digo, e afirmo como correto, é que o bem sempre será o bem, e o mal nunca será o bem, Pois, a referência é o que se passa dentro de nós, não dentro de um ambiente cósmico, astrofísico, de bilhões de estrelas e blá blá blá blá…
O que importa são nossas ações e nossas interações com os demais seres humanos. E quando nos defrontamos com as consequências de nossas ações, a reconhecemos no olhar do outro, e na reflexão sobre o que nossa ação teria se outro à a tivesse tomado sobre nós mesmos.
Não faça com os outros o que não gostarias que fizesse contigo! O mal é aquilo que fere o coração alheio, ainda que o fim seja um dito bem maior.
Marcos, gostei muito do seu ponto de vista!
Encaro esse relativismo moral, que está na modinha hoje em dia, com muita reprovação. Vejo isso como um problema real em todas as esferas da vida (observe só a situação do nosso país com a onda aborcionista, gayzista militante, politicamente correta), sendo que tem especial importância no ocultismo visto que valores morais são a “base” do mago.
Explico: no ocultismo tradicional do ocidente (astrologia tradicional, magia salomonica e alquimia de laboratório) o praticante deve, antes de mais nada, se dedicar a servir à Suprema Verdade (que, no final, das contas, é Deus). Isso implica numa confiança de que existe uma verdade absoluta e, consequentemente, justiça absoluta, amor absoluto e assim reto pensar, reto agir, etc.
Tudo isso quer dizer que o “poder” do mago não provém de sua mente ou vontade individual, mas sim da sua habilidade em se tornar um canal através do qual Deus pode se manifestar. O mago se alinha à vontade divina e, conforme o faz, obtém a autoridade para evocar espiritos (ex: conversar com anjos) ou comandar demonios. Essa é a minha interpretação da citação “A Vossa Vontade, Senhor, não a minha.”
Essa Vontade de Deus (cujos valores morais sao uma extrapolação lógica) se manifesta nas pessoas através de uma reação instintiva-emocional que varia de caso a caso: é a compaixão ao ver uma pessoa em dificuldades ou doente, a indignação ao ver ladroes roubando ou politicos corruptos explorando a população oprimida, etc. Na minha experiencia, isso realmente implica que “a Lei de Deus está escrita em nossos corações.” E mais: essa Lei é a mesma para todos.
Finalizando, parabéns pelo seu comentário acertado, nunca se renda ao relativism moral e boa sorte nos estudos de ocultismo!
Penso que não seja correto identificar os pólos opostos da existência (chokmah/binah; shiva/shakti; dia/noite, etc.) com bem e mal. Na realidade, uma definição mais precisa de mal seria o desequilíbrio entre tais opostos, sendo o bem, naturalmente, o equilíbrio. Rudolf Steiner, por exemplo, apresentou interessantes desenvolvimentos neste sentido, com uma concepção de mal multifacetada (tanto o luciférico quanto o ahrimânico, em seu linguajar). Nesta linha me parece possível chegar a uma noção de bem e mal como algo mais que concepções estritamente relativas a tempo e lugar. Matar um ser humano como um fim em si mesmo (vide o caso dos “serial killers”) é, em qualquer caso, um mal (e não um pólo oposto de qualquer coisa). Se eu der uma surra com vara na querida vovozinha de algum amigo do tdc e depois, tão simplesmente porque me apetece, arrancar-lhe as tripas (no estilão de um “freddie krueger”), tal ato não poderá ser qualificado, em qualquer contexto, como de bondade, tornando a idéia de uma relatividade do mal demasiado frágil. Eu remeteria os leitores do tdc ao interessante problema das “invariantes axiológicas”, valores primordiais que a despeito de sua revelação adstrita ao curso da história humana terminam por transcendê-la, revelando um caráter que se situa para além do meramente subjetivo/relativo, como a dignidade da pessoa humana (o ser humano como um valor em si), o direito à vida (aqui entra, inclusive, a legítima defesa), à liberdade (sua ñ restrição injustificada), o valor ecológico (busca do desenvolvimento sustentável), etc. Neste sentido, sugiro uma googleada acerca da posição do saudoso jusfilósofo brasileiro (sim, ñ se trata de um ocultista) Miguel Reale pra lançar novas luzes na discussão sobre os meandros do espinhoso tema.
oi @raph,
eu também pensava desse jeito até ouvir algo que me fez total razão.
se bondade e maldade são em essência visões relativas e opostas de uma mesma coisa, então se eu posso chegar à compreensão total caminhando para a bondade absoluta, também posso fazê-lo caminhando para a maldade absoluta.
“e como é este caminho para a maldade absoluta?”
“não sei, porque não é o caminho que eu estou percorrendo”
abraços
@TM: qual é a maldade absoluta? e a bondade absoluta? Amor x Ódio? União X Separação. A Separação é útil para fins acadêmicos. “Dividir para conquistar”, ou seja, estudando-se as partes, têm-se um maior conhecimento de seus componentes e capacidades. A União também é útil, pois pode-se construir ou destruir através dela (vide exércitos ou mutirões). Amor ao seu país é louvável, enquanto não fomentar o Ódio a outros países, por exemplo. E o ódio a seu próprio país, ou mesmo negligência, como ocorre com muitos brasileiros? É um equilíbrio muito tênue. Não ame nem odeie, simplemente respeite. Será essa a resposta?
Olá @TM,
Então..o ponto que estou discutindo não é a definição de bondade ou maldade. Eu também comungo, como eu disse aí em cima, que bem e mal são pontos de vista relativos, ou seja, mudam com o tempo e de pessoa pra pessoa.
O que o @raph disse, e que foi sobre o que falei, é que o que existe é a bondade, e para falta/ignorância de bondade damos o nome de maldade…e que todos caminhamos sempre para mais bondade, mais bondade.
Mas se ambos são relativos, como posso dizer que que o que existe na verdade é um deles, e o outro é a falta desse um? poderia dizer também que a bondade é a igonarância da maldade e que existem seres que estão no caminho para mais maldade, mais maldade.
Infelizmente muitas vezes temos que fazer separação qdo tentamos nos expressar por palavras.Mas as palavras podem nos levar a sentir, que é quando realmente entemos as coisas.
“Tudo simplesmente é do jeito que é, e se existe, existe por um propósito claro e perfeito”. disse tudo
@TM: Concordo! Claro, se é assim, então existem seres que evoluem pela maldade, até que atinjam o equilíbrio entre bondade e maldade, assim como nós 🙂
oi Thiago,
“se bondade e maldade são em essência visões relativas e opostas de uma mesma coisa…”
Não penso na maldade como um “caminho”, mas sim como uma rua sem saída (em torno do próprio ego). No fundo, todo “mestre do mal” é um bebê mimado que não suportou que “o mundo não fosse como ele quisesse que fosse”… Por exemplo, Hitler se matou com um tiro na cabeça no momento em que percebeu que não venceria a guerra. Isso não me parece um “mestre do mal” (*)…
Sendo a maldade apenas a ignorância da bondade – e estou falando estritamente da moral humana, pois concordo plenamente em relação a harmonia da natureza que foi citada pelo @Lucio – tentar seguir neste caminho é como entrar debaixo da terra procurando pela “escuridão”… Mas a escuridão não existe, é tão somente ausência da luz. O dia que se vê a luz do infinito, se percebe que afinal existe um caminho que parece não teminar num beco sem saída, um caminho onde ninguém sabe ao certo onde termina, mas sabe-se que é numa terra ainda além da imaginação 🙂
—
(*) Eu explico melhor esse meu conceito de “mestres do mal=bebês mimados” aqui: http://textosparareflexao.blogspot.com/2010/04/reflexoes-sobre-o-mal-parte-2.html
Abs
raph
então @raph,
não acho que tivemos exemplos na história de pessoas que estão caminhando para a maldade. talvez a terra nem seja compatível com essa vibração..não sei. o que vemos por aí são pessoas buscando a bondade, só que de olhos fechados. os bebês mimados “do mal”, como você disse…
qdo eu digo “caminhando para a maldade”, quero dizer que como bondade e maldade são polos de uma mesma essência/idéia, a qual não tem nome (ou tem), se conseguirmos entender, conhecer totalmente, absolutamente um destes polos, estaremos então entendendo o que gera estes polos. Entender é colocar dentro. O que buscamos, mesmo de forma inconsciente, é a bondade, buscamos colocar a bondade dentro de nós mesmos. claro que por vezes alternamos por esses pólos neste caminho de colocar a bondade dentro, mas a bondade é o que nos atrai.
Da mesmo forma acho muito razoável (razão) que existam seres que buscam o inverso. é o “caminho pela maldade”..como eu falei, não tenho a menor idéia de como é este caminho, mas é muito razoável que ele exista.
citando seu exemplo, da maldade ser uma rua sem saída para dentro do ego…suponho que para vc (e que também é com penso) que a bondade seja o caminho para fora, para os outros, ao ponto de se tar uma intenção única: os outros…
talvez a maldade não seja uma rua sem saída, talvez haja becos e caminhos que levem cada vez mais para dentro, pra bem fundo do que chamamos ego.
penso que no fim, são dois “caminhos” diferentes, mas que levam para o mesmo ponto, compreensão total das forças geradoras…
conhecer a deus pela maldade
@Thiago
É uma boa reflexão essa sua dos “caminhos para dentro e para fora”…
No fim, talvez conhecer a Deus pela maldade seja conhecer a Deus pela dor, pelo cansaço, pelo esgotamento, pelo tédio da existência fechada em torno de si mesmo, com todo esse infinito lá fora… Talvez, sim, seja um caminho viável também, embora certamente não o menos dolorido…
Abs!
raph
como de lei… ótimo post… só uma sugestão… a palavra DENEGRIR no sentido usado no primeiro parágrafo é racista. sim… estudando a etmologia da palavra se entende bem o porque… denegrir era o termo usado para o ato de banhar vasos e outas cerâmicas em piche para tornar mais vedantes. e também para acabamento posterior… falar que denegrir alguem é ruim é o mesmo q falar q preto é ruim… aprendí isso numa aula de gramática do 3º ano e nunca mais esquecí… em redaçoes de concurso, o emprego deste termo deve ser bastante cuidadoso. valeu galera! LUZ!
@TM: obrigado pelo alerta. Porém, no texto, essa palavra não possui essa conotação, deixando-a assim isenta de quaisquer interpretações tendenciosas.
Denegrir no sentido de tornar obscuro algo claro (cristalino). Quem pensou em associar isso a cor de pele foi você ao alertar sobre o suposto racismo.
Suposto porque o texto em momento algum fala de cor de pele.
O Acid postou algo sober Jung e o bem x mal no blog dele tambem, o saindo da matrix, muito bom
@TM: E não é que ele postou mesmo? Obrigado, lerei essa matéria do Acid.
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2011/08/jung_livro_de_jo.html
Respeitosamente, percebo que em algum ponto do texto, perde-se o discernimento entre “polaridade” e juízo moral.
A polaridade é uma lei universal. O mundo foi gerado e é mantido por forças “sexuais”, por assim dizer. Pela união criadora de duas polaridades. Essa natureza polarizada é inerente ao mundo em que vivemos e, dizem, a algumas outras dimensões cósmicas também. Quando no texto se fala em criação, manutenção, geração, fala-se da polaridade “plus”; quando fala em destruição, morte, etc, fala-se da polaridade “minus” e isso não tem nada a ver com o bem ou com o mal, da forma que concebemos esses conceitos.
Já quando o texto fala de pessoas “boazinhas” ou pessoas “más”, estamos entrando na seara do julgamento moral, inerente à vida em sociedade. Os conceitos de Bem e Mal são humanos. Não são leis universais, mas engana-se quem pensa que esses arquétipos (vide Jung) não são reais, pois eles são. E são fortemente influenciados por leis universais, como a lei da atração, do mentalismo, etc.
Só isso que eu gostaria de apontar. Devemos ter muito cuidado com os conceitos tratados nos textos.
Uma curiosidade. Algumas pessoas, quando começam “entender” essa história de bem e mal (Vide “Genealogia da Moral, de Nietzsche), começam a achar que podem fazer coisas que antes consideravam más e ficar impunes. Se você ainda tem os conceitos muito enraizados em seu ser, estará sujeito às leis que seu inconsciente plasmou durante todos esses anos. Serão geradas formas-pensamento, larvas e outras estruturas que farão as tais leis morais agirem, porque você criou sua própria prisão. Alguém já disse uma vez: “Os escravos servirão”.
Ora, primeiro é necessária uma desprogramação mental (também há outros nomes pra isso), o que é um trabalho árduo e nem sempre frutífero. Nem todos ultrapassam o abismo ilesos. Como já vi alguém dizer aqui, isso é “advanced …”.
Em outras palavras, devemos fazer o que temos internalizado que é “bom”. Do contrário, estaremos atraindo o “Mal”.
Tem algumas coisas que eu não acredito, morte, demônio e mal são as principais, não vejo a destruição como mal e nem que exista um equilíbrio entre bem e mal, acredito que se precisa anular nossos impulsos do ego para entrarmos em equilíbrio para acessar nosso estado de gnose e passarmos a compreender o todo sem estudar cada detalhe.
O mal infantil, do demônio que tenta é tão criação da humanidade quanto o próprio demônio que não passa de uma figura metafórica representando nosso ego, nosso instinto de sobrevivência que quer fazer tudo com pressa e da forma mais rápida para se garantir sem usar aquilo que nos faz humanos, a rasão para com calma tomarmos a melhor escolha para o todo.
Gosto muito daquela história do Einstein com 12 anos onde ele prova que assim como não existe o frios (é apenas a ausência de calor) e nem a escuridão (é apenas a ausência de luz) em termos da física, Deus não criou o mal, aquilo que as convenções chamam de mal é apenas uma ignorância de se praticar o bem, o mal é ausência, quem não faz nada de bom, já está sendo mal, porque está sendo ausente de bem, está em uma sintonia de ignorância onde o ego tem que agir para sobrevivermos. Evoluído é aquele que se preenche de coisas, quanto mais você sabe, mais evoluído você é, quando você sabe se por no lugar do outro, que é muito mais vantajoso todos estarem bem em vez de uma minoria egoísta, que a educação deve ser transmitida a todos para todos termos o mesmo grau de civilidade.
Medo é ignorância, pois não existe motivo para ter medo, afinal, tudo é efêmero e será transformado, apego é ignorância, porque não existe motivo para o sentimento de posse se nada nos pertence de fato, já que além de nossas experiencias e aprendizados, nada levaremos desta vida, nem os títulos, enfim, ignorância é outra ausência, ausência de conteúdo, de sabedoria, de aprendizado.
Quando vejo alguém humilde com modos e resignado, contrariando o cliché que as classes mais pobres tem o direito de serem brutalizadas eu digo, tá ai um ser evoluído, tem todas as desculpas da sociedade pra se revoltar mas conhece a felicidade, tem o espirito muito mais preenchido de bem que a maioria de nós. Este tá perto de não mais precisar do ciclo reencarnatório, isto se não tiver entre nós só pra mostrar o quanto ainda somos ignorantes e apegados a ilusão.
Bem e mal são conceitos muito humanos, como feio e bonito, brega e chique, conceitos que dizem pouco no final, mas é importante pra determinados graus de entendimentos.
Deus não é bom, nem mal, deus é o tudo, nós é que temos que aprender a usufruir de tudo que ele nos deu em vez de agirmos como crianças mimadas que esperam que divindades nos acolham como uma criança pequena é dependente de seu pai, esta visão religiosa de um Deus que tudo julga e tudo provem, inclusive em nossos pedidos mais materialistas é uma sintonia de alguém ainda apegado a uma infância idealizada e imatura.
Este é meu ponto de vista, gostei bastante do post, acho que a visão do Raph se alinha com a minha. Espero ter contribuído de alguma forma! Continuem todos com o excelente trabalho!
Chamemos de “Amor” a grande força que permeia todas as coisas, comparemos esse amor à temperatura e utilizemos um termômetro. A temperatura pode estar baixa ou alta, quente ou frio, e mesmo assim ainda seria a temperatura, pólos diferentes da mesma força em ação, apenas diferenciando o estado ou nível…
O Deus do abismo é projeção do Deus do céu e vice-e-versa… A senda perfeita é equilibrada e saber lidar com seus demônios e anjos é uma arte. Existe aquela máxima que diz “quente ou frio, morno eu vomito”, mas não se costuma tomar café gelado ou sorvete quente… Ou como diria Raul: “o que eu como à prato pleno bem pode ser o seu veneno, mas como vai você saber sem provar?”… Bem é mal é relativo. O bem do senhor é o mal do escravo. “O Deus da tribo conquistada é o diabo da tribo conquistadora”. Mas como o ser humano tende sempre para um lado só e não consegue respeitar e aceitar a verdade do seu irmão, sempre haverá essas lutas desenfreadas entre luz e trevas, mesmo que sabendo que uma depende da outra para existir….
Parabéns pelo texto…
Concordo plenamente, por isso eu gosto tanto da passagem de V de vingança:
“A anarquia ostenta duas faces. A de Destruidores e a de Criadores. Os Destruidores derrubam impérios, e com os destroços, os Criadores erguem Mundos Melhores.”
Onde leio o seguinte: a anarquia somos nós em nível individual, onde, como dito no post, o que impera (ou deveria) é a liberdade plena. E essas duas faces estão presentes em cada ser individual. Sendo contraproducente, senão doentio, tentar “adormecer” (ou demonizar, jogar a responsabilidade para um alegado “outro chifrudo”) seu eu destruidor.
Por fim, só um leve adendo, o “bem” pode ser encarado não somente como criação constante, mas a manutenção do que de “bom” já foi criado. Mas essa perpetuação por si traria não superpopulação, mas estagnação.
Uma coisa que sempre me incomodou na relativização do maniqueísmo (iniciou-se mesmo com Mani e seu Mazdaísmo?) é que sempre ficava a questão “o que sobra então para se objetivizar?” …em outros termos, “se o Mal passa a ser Bom, quê eu ganho fazendo o Bem?” poderia ser um raciocínio simples que seguiria e anularia (como muito me aconteceu) a questão, até ela ser aos poucos consolidada com múltiplas percepções.
Lendo, por exemplo, Jnana/Raja Yoga de Swami Vivekenanda, a pergunta “Por que Deus criou o Mal?” é tida como uma pergunta “sem fim”, pois seria idêntica à pergunta, “por quê há ilusão?,” sendo a própria pergunta criada em ilusão.
Já no livro “A Cabalá Revelada” do Rabi Michael Laitman, consegui vislumbrar de outro modo a questão Bem x Mal, onde claramente esses termos são sinônimos de Altruísmo e Egoísmo e a explicação de “por quê Deus criou o Egoísmo” segue que Deus é 100% Altruísta e ao criar o que fosse diferente dele, geraria o egoísmo na criação, sendo que o processo onde estamos é o de criaturas egoístas caminhando ao desejo (uma ação de padrão egoísta) do altruísmo (através de nova Intenção).
termos, termos, termos…
Uma vez palestrei sobre Taoísmo num grupo de estudantes de Kung Fu e acabei, sob pedidos, dando a explicação sempre-presente de que o símbolo do Tao refere-se somente a nossa percepção: se vemos o Bem, veremos por outro lado o Mal. Igualar Deus por mínimo que seja ao Mal já deu e costuma dar muitos problemas.
Bom, 1º vezz que comento aque, então, se ouver erro de portugues ou de compreenção não me jugue mal, kk’
bom, tenho 13 anos, e gosto de estudar “algo amais” do que é pedido,
e, me auto-intitulo fisico Rockeiro[old time of a Rock n Roll], ou pelo menos projeto de um,
sempre me interecei por “coisas que não pode se entender” e filosofei muito e muitos sobre muitos aspectos da vida, como a compreenção de algo alem do que você imagina ou imaginava que iria imaginar, a compreenção do “Bem” e do “Mal” não é complexa, muito menos a Compreenção de “o que é deus”, se Deus existisse na fisica ele seria como a “Gravidade” estaria em todo lugar simutaniamente, invisivel mais taria lah, é simplismente como um paradoxo eterno do incio de tudo, os cientistas em geral se debatem pra conseguir explicar o inicio, e toda vez que conseguimos uma teoria plausivel sobre o inicil surge uma perg.
“o que deu inicio a isto?”, simplesmente caimos num paradoxo sem fim, em que se debatemos mais é muito dificil achar uma resposta, ou o simplis fato de observar a magnitude de tudo oque esta em nossa volta, até nas coisas consideradas “feias” e saber que isso para muitos não significa nada,
bom… voltando ao assunto, a explicação para o que é o bem e o mal é obvio,
“Eles não existem”
é como se Deus desse a nós um mundo em que poderiamos criar tudo nele, até o conceito do que é certo ou errado, Não há Certo ou Errado, assim como não há esplicação de onde tudo veio por exemplo,
olhe antes, antigamente, á muito tempo, só o fato de escrever uma musica com “seu pensamento” você seria “culpado” hoje conquistamos a liberdade de expressão, ou seja o que era errado, hoje é certo, e talvez o que hoje é certo amanha pode ser errado, não existe bem muito menos mal, por isso que deus não é comparado a nenhum dos lados, Nós fazemos o bem e o Mal, com nossas mentes ou corações, o que é um fato de que as coisas serem o que são hoje, as pessoas crecem achando um certo e outro errado, e não tomando sua propia percepção disto, Pessoalmente acredito num “plano maior”, em que não tenho ideia de como seja, mais é como se deus fosse o “”unificador” de minha teoria, ele é a base que liga tudo e todos, [acredito em universos paralelos e em terras igual a nossa em algum lugar do cosmos] o que tem uma consequencia cosmica de coisas simplismente simplis, como por uma caneta na mesa, ou não,
Resposta ao Texto, é simples:
“O Bem e o Mal simplesmente não existe, nós “Criamos” algo que acreditamos ser certo ou errado e o exponhamos a fora, com um grupo “grande” de pessoas que tem o mesmo pensamento isso se espande a uma arvore geneologica se aplicando a teoria de Campo a cada filho do seu filho, Deus não pode ser Considerado nem bem nem mal, ele É a balança que equilibram isso.”
#pense
[tem muitos erros e o que eu realmente quis dizer, a minha ideia não foi totalmente transmitida, então desculpa se algo não foi explicado como devido ou alguem não entendeu.]
vc e um genio é boa sorte para vc com suas teses e pensamentos algum dia vc chegara longe em nossa sociedade ,
ótimo debate pessoal..
obrigado por dividirem suas compreensões
Abraços
posso dizer que somos filhos deus mas ao contrario de que costumam dizer por ai deus nao esta em igrejas templos mesquitas e etc.. . mas dentro de nossos coraçoes isso porque veja um exemplo quando levamos um susto o que doi primeiro eo coracão e não a cabeça que e a razão não acho legal esconder mos nossos instintos apagando nossasverdadeiras obseçoes a respeito do ceto e do errado
Nossa muito bom esse texto, concordo tudo tem um tempo pra existir e deixar de existir, mas eu não entendo, pode ser meio egomaníaco de minha parte mas queria deixar esse plano sabendo o que eu iria ver após a morte, ou será que devemos nos acostumar a não existir?
acho tudo isso muito confuso, existem pensamentos bons que são usados para o mal como por exemplo a igreja universal, existem coisas boas que são usados através do bem, faz o mal para obter bem, então tudo é relativo, mas sei la, não sei o que fazer em meio a tudo isso, o mundo é muito confuso e não temos liberdade para racicínar somos a todo tempo pressionados e nos esquecemos de questões fundamentais como essa q vc colocou no seu blog, parabéns ótimo texto, uma pena q qdo pucho esse assunto com as pessoas ela me chamem do louco! rs, vivemos em uma matrix mesmo…
O Bem e o mal
1)Deus o Criador incriado o Grande Foco de LUZ não tem forma material e nem corporal, Jesus disse Deus é Espirito, portanto, a natureza do Criador é espiritual, e o espírito humano é uma partícula de Luz emanada desse Grande Foco que as religiões chamam de Deus.
O Deus bíblico é uma criação humana, esse Deus não existe, no velho testamento encontramos uma aberração moral sobre Deus, o Criador sente ira, cólera, raiva, é vingativo, manda exterminar povos estrangeiros, pede sacrifícios de animais, vemos claramente um Deus humanizado com as imperfeições morais dos homens.
Deus criou o homem e o homem criou vários Deuses.
O Criador incriado é a Perfeição Moral e Intelectual completa e perfeita, tudo é harmonia, sabedoria, evolução e beleza profunda na Obra Divina.
O mal, os crimes, o racismo, a miséria, as doenças, a má distribuição de renda, as favelas, as guerras, a maldade, os estrupos, a corrupção política etc…
Não são criações de Deus o Grande Foco
São criações do atraso moral e intelectual dos espíritos humanos, ou seja, espíritos de baixa evolução que promovem essas mazelas morais, um Espirito Superior jamais vai se reencarnar no mundo terra para ser bandido, político corrupto, viciado, malandro, picareta, somente espíritos de baixa evolução moral que tem inclinações para essas mazelas e vícios.
Vocês acham que Espíritos Superiores como Sócrates, Platão, Pitágoras, Buda, Jesus, Allan Kardec e outros, vão se reencarnar no mundo terra para ser um criminoso, um malandro, um corrupto, um vigarista, um derrotado etc…
O mal tem a sua origem é no ser humano de baixa evolução moral e intelectual, o Criador incriado não criou o mal, nem os crimes e nem as mazelas morais, nós é que criamos esse lixo moral e depois falamos que foi o Destino ou uma fatalidade qualquer.
Nós temos o Livre arbítrio para agir, para pensar e fazer as coisas, construir o Bem ou o mal, a Virtude ou o vicio, depende somente de nós.
Você constrói o seu Destino a sua vida e a sua Evolução.
Você e não Deus
2) A dualidade de Deus que cria o Bem e o mal não tem base racional.
Vejamos, quem criou o racismo contra os negros, Deus ou os homens ignorantes???
Quem criou o trafico de drogas, Deus ou os homens???
Quem criou as guerras, Deus ou os homens???
Quem criou as favelas, Deus ou os homens ???
Quem criou a corrupção política, Deus ou os homens???
Quem criou a exploração capitalista, Deus ou os homens???
Quem criou o mercantilismo religioso, Deus ou os homens???
Quem criou a má distribuição de renda, Deus ou os homens???
Quem criou a violência e os crimes, Deus ou os homens???
Deus criou a Luz e as Virtudes e os homens criaram a escuridão e os vícios.
Mais os Homens vão evoluindo através de varias reencarnações e eles vão se depurando moralmente e intelectualmente até se tornarem Espiritos Elevados, e dessa forma passam a construir a Virtude, a Justiça, a Moral, a Luz e o Bem, eles se tornam co-criadores na Obra Divina.
Um Espirito Superior é um pequeno Deus a serviço do Grande Deus o Grande Foco.
3)Uma pequena semente divina reside no ser humano, essa semente divina vai crescer moralmente e intelectualmente através de sucessivas reencarnações até se tornar um Ser cheio de Luz e Virtudes um Espírito Puro e Superior, como Jesus, Sócrates, Platão, Buda e outros.
Essas sementes divinas ou espirituais começam a sua formação e evolução pelo átomo e depois passam para o reino mineral, depois para o reino vegetal e depois para o reino animal, quando essa semente espiritual ou principio inteligente adquire senso moral, raciocínio e livre arbítrio torna-se um Espírito simples e ignorante e começa a sua Evolução através de corpos hominais até se depurarem das suas paixões animais ( imperfeições morais).
Quando os Espíritos conseguem Vencer as suas imperfeições morais eles se tornam Espíritos Superiores e Puros ou anjos e passam a trabalhar em plano astral pelo progresso moral, espiritual e intelectual da Humanidade.
Eles se tornam cooperadores na Obra Universal.
A Evolução espiritual se processa pelo aprimoramento moral e intelectual.
Vejamos essa questão.
Uma pessoa com maus pensamentos, vícios e sentimentos impuros vai conseguir evoluir no campo espiritual???
Uma pessoa falsa, maldosa, egoísta vai conseguir evoluir com essas imperfeições morais???
Uma pessoa racista e desonesta vai conseguir evoluir com essas imperfeições morais???
Uma pessoa arrogante, grosseira e ignorante vai conseguir evoluir com essas imperfeições morais???
Uma pessoa que praticas crimes vai conseguir evoluir com essas imperfeições morais???
Um político corrupto e picareta vai conseguir evoluir com essas imperfeições morais???
Portanto, evoluir é se melhorar moralmente e também intelectualmente.
Quando eu procuro combater as minhas imperfeições morais, procuro eliminar os maus pensamentos, os vícios, os maus hábitos, os sentimentos impuros, eu estou evoluindo, estou me depurando.
Repetimos, uma pessoa falsa, desonesta e racista não vai conseguir evoluir espiritualmente enquanto manter esses defeitos morais.
Temos que trocar esses defeitos morais pelas Virtudes.
Temos que filtrar essa água suja e transforma la em água limpa.
4) O Deus bíblico não existe, não existe castigos divinos, não existe o perdão divino, não existe milagres, não existe graças divinas e também não existe o sobrenatural.
A fé tem que ser raciocinada sem misticismo e sem fantasias.
Quem pratica crimes, maldades, vícios e imoralidades, vai se auto punir em reencarnações futuras, quem planta o mal vai colher sofrimentos.
O espírito é punido pelas suas próprias imperfeições morais e vícios.
Quem pratica o Bem, a caridade, a justiça e as Virtudes vai se auto recompensar ou se auto iluminar e evoluir.
O Bem vai nos abençoar em nossa evolução.
O mal vai nos travar e nos machucar em nossa evolução.
Somos inteiramente livres para escolher o caminho do Bem ou do mal.
Você constrói o seu céu ou o seu inferno.
Somente você.
Você.
o bem e o mal são relativos, pontos de vistas diferentes e que atravessam eras e mudam conforme as gerações que vão se passando. cristãos criaram uma teoria de que seria possivel um dia separa-los o bem do mal, ou seja, o joio do trigo, isso é uma especulação, uma expectativa para ambos viverem em universos diferentes, separados, isso seria por mim a chamada perfeição. o “mau” seria que cada um seria retribuido baseado no que fez aqui em tempo hábil de vida, esse poderia ser o caminho citado pelos colegas acima. Mas O unico que teve o poder para criar seria o unico que teria o poder para separar, a saber Deus. ou pq nao aniquilar um ou o outro e viver só por um. ou entao acabar com ambos e viver sem ninguem, sem nada?
apenas o que é o absoluto pode destronar o relativo.
Experimentalmente não se é possivel separa o bem do mal, convivemos com eles.
muito bom o topico.
parabens
abraços
Eu não creio que Deus criou o mal, especificamente para castigar alguém – como pregam algumas religiões. Vejo o mal como uma ação exclusiva e unicamente vinda DO HOMEM, e Deus permitiu que esse conceito existisse para nós lapidarmos nosso diamante, para nós nos auto analisarmos e refletirmos : “Até onde, e como eu estou usando o meu livre-arbítrio? Como está o meu Poder de Escolha?”
Eu penso que todos nós nascemos com o bem dentro de nós. As nossas ESCOLHAS é que determinam se vão acontecer coisas relativas ao Mal (ou não).
Muitas vezes ouve-se dizer que, se Deus existisse, não deixaria o Mal existir.
queria saber oq ele quis dizer com isso!?
Mas é claro q ele existe voce acha q milagre vem assim do nada?
Como expressar o relativismo à mente linear comum? Conheço vários bodes velhos “iniciados” que não compreendem, imagine a população “Globalizada”. Plim Plim.
Olá a todos, sei que este artigo foi publicado a um tempo, mas aqui vai o que tenho a falar sobre este assunto, espero que não tomem como divergente, e sim como agregador.
O bem e o mal não são apenas conceitos comportamentais, ambos são muito mais alem disto, são realidades interdimensionais e permeiam seus universos separadamente, não são harmoniosos entre si e nem disputam nossas escolhas.
Devido a suas próprias naturezas, delimitam claramente suas existências como fundamento nos experimentos vividos em suas próprias dimensões.
Nossa especie surge na dimensão do bem, onde nossas experiencias nos faziam evoluir nesta pratica, desde o inicio tínhamos acesso ao livre arbítrio, nesta dimensão, fazer o mal seria semelhante a querer falar hj com o Elvis Presley, mesmo querendo não teria como. nossos corpos eram feitos de uma matéria bem menos densa.
Quando a dimensão do mal foi criada e tivemos acesso a ela, um grupo de humanos resolveram experimentar, quando passaram para esta segunda dimensão seus corpos ganharam uma vibração mais densa e os mecanismos de subsistência eram mais rústicos, surgindo assim a necessidade, logico, as primeiras eram de ordem primarias, como de respirar, se alimentar etc… Com a necessidade surgia o mal, as primeiras experiencias do mal, partiam de princípios básicos, tais como, a inveja – ‘ele tem o que eu necessito’, a ganancia – ‘ tenho dois por que posso vir a necessitar’, o furto – ‘necessito agora, logo tomarei o que não é meu’, etc…
Nesta dimensão, não existe o bem, tudo que fazemos parte de um principio comum a ambas, a ‘minha necessidade’.
O homem tinha a habilidade de passear entre estas duas dimensões, não havia proibição quanto a isto, porem com o passar do tempo se atinha a experimentar o mal a maior parte do tempo, o saber do mal se multiplicou grandemente.
A dupla dimensão garantia ao homem longevidade, devido a natureza imortal adquirida na dimensão do bem, por isto foi determinado que não seria mais possível que o homem mantivesse acesso irrestrito a ambas. Desde então ao homem foi dado dificuldades de acesso a dimensão do bem, sendo acessado somente com esforço e muito custo, o homem que chegasse a se conectar novamente com esta dimensão teria que abrir mão da dimensão do mal.
Milênios se passaram, poucos homens chegaram a se conectar novamente, porem nossa especie nunca experimentou uma época como a que vivemos hj, surge de repente do nada, muitas pessoas abandonando suas vidas em busca desta conexão, eu me conectei já faz dois meses, tudo que abandonei até hj, para chegar até aqui, eu abandonaria novamente, por que ta valendo muito a pena,….
Gostei do texto. E pra mim foi compreensível. Não creio que a vida seja maniqueísta. Todos transportamos em nós o BEM e o MAL. E creio que, seja através do mergulho no “mal” é que conhecemos o “bem”. Se não travarmos as nossas próprias batalhas contra as nossas “sombras” , nunca aprenderemos a sermos seres melhores. Só crescemos através da dor. E a dor, vista através desse ângulo, é também, o “mal” contra o qual lutamos para nos libertarmos.
A dor é mesmo necessária? Se vivêssemos em uma sociedade baseada somente em Dharma será que não evoluírimos mais rapidamente? O foda de se pensar sobre isso é porque nunca tivemos a experiência (pelo menos não nesta vida) de viver em um mundo sem doenças como no suposto Edem). A questão é… Se um dia isso acontecesse, seria bom ou nos entediarímos facilmente (geralmente as pessoas falam isso… acontece que não experimentamos isto ainda, então é só suposição, nào um fato em si). E sei lá, a natureza da vida é: Nascer, viver, ter filhos, viver, ficar velho, viver e morrer. Mas mexemos tanto com a natureza, estamos tão desconectados com o todo (só ver como tratamos todo o tipo de vida.. matamos tudo que nos “incomoda”, sem termos a real consciencia do que isto pode afetar o ser humano e ambiente ao redor – Por exemplo: Criar defensivos para matar “pragas”, mata também a nós mesmos, afinal, segundo Smith (aquele que escreveu sobre capitalismo, e também o próprio adversário de Neo.. o Ser humano se tornou seu próprio cancer, um vírus…). Só ver a quantidade de pessoas morrendo com doenças e violência aqui no Brasil é coisa de outro mundo. Em países que tem uma maior consciencia isso não ocorre tanto como aqui… A questão é: como trazer a consciência (luz) para a inconsciencia (escuridão)? Essa chacina que ocorre aqui é má, é inconsciente… e vc comeca a ver que a “porra” toda ta no mínimo estranha, quando vc le as noticias do país como: Alto índice de poluicao, desmatamento, pais que mais consome defensivo do mundo (incluindo proibidos no mundo), e por aí vai. Enfim, as vezes tenho a sensação de que o seriado “Chaves” não foi apenas um seriado, mas um retrato digno de como somos interiormente… (gananciosos – Chiquinha/Kiko, irados – Seu madruga e praticamente todos, orgulhosos – Dona Florinda e Prof Girafales, preconceituosos(Seu madruga) e arrogantes – Dona Florinda ). Será que nós, brasileiros, não criamos tais demonios devido a nosso interior…? nãaaao, que isso! obviu que não, estou falando besteiras aqui, Sou perfeito. e não falo de mim mesmo.. afinal… “O inferno são sempre os outros, certo? rs rs.
Um abs! paz e Luz!