Publicado no S&H 27/3/09.
Dando continuidade aos posts a respeito da lenda do Rei Arthur, já falamos anteriormente sobre a água (o Santo Graal) e o ar (Excalibur). Hoje falaremos de outro elemento extremamente importante nas lendas Arthurianas, o Fogo, presente nas alegorias envolvendo a lança Longinus e o Cajado de Merlin.
Fiz a Árvore Genealógica de Yeshua até Arthur.
A história de Merlin começa com ninguém menos do que José de Arimatéia, ou Yossef Rama-Thea. José de Arimatéia aparece nos quatro Evangelhos, que o mencionam no contexto da Paixão e da morte de Cristo. Era oriundo de Arimatéia (Armathahim, em hebreu), um povoado de Judá — a atual Rentis — situado a 10 km a nordeste de Lida, que por sua vez é o provável lugar de nascimento de Samuel (1Sam. 1,1). Homem rico (Mt. 25,57) e membro ilustre do Sinédrio (Mc. 15,43; Lc. 23,50), José tinha em Jerusalém um sepulcro novo, cavado na rocha, próximo do Gólgota. Era discípulo de Jesus, mas mantinha isso em segredo, tal como Nicodemos, por temor às autoridades judaicas (João 15,38).
Lucas afirma que ele esperava o Reino de Deus e que não tinha concordado com o Sinédrio na condenação de Jesus (Lc. 23,51). Nos momentos cruéis da crucificação não teme expor-se e pede a Pilatos o corpo de Jesus (o apócrifo “Evangelho de Pedro”, do século II, diz que esse pedido foi feito antes da crucificação. [2,1; 6,23-24]). Uma vez concedida a permissão pelo governador, José desprega o crucificado, envolve-o num lençol limpo e, com a ajuda de Nicodemos, deposita Jesus no sepulcro de sua propriedade, que ninguém antes havia utilizado. Depois de fechá-lo com uma grande pedra (Mt. 27,57-60, Mc. 15,42-46, Lc. 23,50-53 e João 19,38-42), foram embora. Até aqui, os dados históricos/bíblicos.
A partir do século IV começaram a aparecer tradições essênias envolvendo a figura de José. Em um texto apócrifo do século IV — as “Atas de Pilatos”, também chamadas de “Evangelho de Nicodemos” — narra que os judeus reprovaram o comportamento de José e de Nicodemos em favor de Jesus, e que por isso José foi mandado para a prisão. Libertado milagrosamente, aparece primeiro em Arimatéia e de lá se dirige a Jerusalém, onde conta como foi libertado por Jesus. Mais impressionante ainda é a obra “Vindicta Salvatoris” (“A vingança do Salvador”, também provavelmente do século IV), que teve grande difusão na Inglaterra e na Aquitânia. O livro narra a marcha de Tito à frente das suas legiões para vingar a morte de Cristo. Ao conquistar Jerusalém encontra José preso numa torre, onde fora posto para morrer de fome, mas que sobrevivera graças a um alimento celestial.
Na França e nas Ilhas Britânicas, a lenda sobre José de Arimatéia foi ganhando novos e coloridos detalhes ao longo dos séculos XI a XIII, inserindo-se no ciclo do Santo Graal e do Rei Arthur. Segundo uma dessas lendas, José lavou o corpo de Cristo, recolheu a água e o sangue num recipiente e depois dividiu o conteúdo com Nicodemos. Outras lendas dizem que José, levando consigo esse relicário, evangelizou a França (segundo alguns relatos, desembarcou em Marselha junto com Marta, Maria Madalena e Lázaro), a Espanha (onde foi sagrado bispo por São Tiago), a Inglaterra e Portugal. Na Inglaterra, a figura de José tornou-se muito popular: a lenda atribui a ele a fundação da primeira Igreja em solo britânico, em Glastonbury Tor.
Nesse lugar, o cajado de José teria lançado raízes e florescido enquanto ele dormia. A Abadia de Glastonbury converteu se, então, em um importante lugar de peregrinação até a sua dissolução pela Reforma Protestante em 1539. Na França, uma lenda do século IX refere que, nos tempos de Carlos Magno, o Patriarca de Jerusalém Fortunato fugiu para o Ocidente, levando os ossos de José de Arimatéia, e ingressou no mosteiro templário de Moyenmoutier, do qual chegou a ser abade.
Da história de José de Arimatéia começa a linhagem dos Reis do Graal.
Segundo a lenda, José de Arimatéia casou-se com uma sacerdotisa chamada Ayuba (ou Elyab em alguns textos) e tiveram dois filhos: Anna, a profetisa de Arimatéia e Joshua, além de Josefes de Arimatéia, o primeiro Rei do Graal (que, adivinhem? é muito provavelmente o filho de Yeshua e Maria Madalena).
Josefes tornou-se o primeiro protetor do Graal. Seu filho, Alain “Le Gros” (construtor do Castelo de Corbenic e casado com uma rainha celta chamada Elis), tiveram um filho, Joshua (considerado o terceiro rei do Graal).
A linhagem segue através de casamentos reais:
– Alphanye, 4º Rei do Graal
– Aminadab
– Cathaloys, o 6º Rei do Graal, fundador da Ordem religiosa de Castellor, em 200 DC.
– Emmanuel
– Titurel, que fundou a Ordem Militar do Graal, por volta de 250 DC
– Boaz (ou Anfortas), que ficou conhecido como Rei-Pescador. Sua lenda mescla-se com a do próprio Jesus, dizendo que foi ferido por uma lança e foi levado á presença do Graal, enquanto aguardava o Verdadeiro Buscador (Percival) que faria a pergunta correta e conseguiria curá-lo.
Por quê “Rei Pescador” ?
Está fortemente ligado ao Cristianismo, como símbolo de Jesus Cristo. A palavra “peixe” em grego é ichthys. É interpretada como um acróstico (vocábulo com letras iniciais da frase) de: Iesoûs Christòs Theoû Hyiòs Soter cujo significado é: Jesus Cristo Filho de Deus Salvador.
Nos primeiros anos do Cristianismo quando os imperadores romanos proibiam a adoração de Jesus os devotos se identificavam tendo a figura de um peixe pintada na palma das mãos.
Então, os Reis Graal e Reis Pescadores eram códigos usados para indicar a linhagem dos Rex Dei (ou Linhagem do Rei Salomão).
– Frotmund – nascida durante o século VI, ficou conhecido como a Princesa do Graal e, com sua morte, o reinado passou para as mãos dos reinos Francos através de seu marido, Marcomir ex Sicamber.
Frotmund teve dois filhos: Faramund, que falaremos mais adiante, e Vivianne de Acqua, rainha de Avallon (que mais tarde seria a base da personagem “Dama do Lago”).
Na linhagem sagrada, os descendentes homens ficaram conhecidos como “Reis Pescadores” e as descendentes mulheres como “Senhoras do Lago”. A descendência das Damas do lago era tão importante que, quando o rei Kenneth McAlpin uniu scotos e pictos em 844, ele fez questão que marcassem nos documentos oficiais que ele pertencia à “Linhagem de Avalon”
Vivianne foi casada com ninguém menos do que TALIESIN, o bardo. Falaremos mais sobre ele mais para a frente, visto que a história de Taliesin e Vivienne foi recontada mais tarde na forma de Merlin e Vivienne e que o bardo foi uma das bases para a criação do personagem Merlin no século XI-XII.
Faramund – filho de Frotmund, ficou conhecido como o “rei dos Francos” e viveu entre 419-430. O filho de Faramund ficou conhecido como Clódio (“aquele de cabelos compridos”). Clódio teve um filho chamado Meroveu, fundador da dinastia dos Merovíngios. Os cabelos compridos eram um costume Essênio, usado até os dias de hoje.
O terceiro filho de Frotmund foi Mazadan, eleito como 11º Rei do Graal e já falaremos sobre esta linhagem.
Os Merovíngios
Os merovíngios foram uma dinastia franca saliana que governou os francos numa região correspondente, grosso modo, à antiga Gália da metade do século V à metade do século VIII. No último século de domínio merovíngio, a dinastia foi progressivamente empurrada para uma função meramente cerimonial. O domínio merovíngio foi encerrado por um golpe de Estado em 751 quando Pepino o Breve formalmente depôs Childerico III, dando início à dinastia Carolíngia.
Eles eram citados às vezes por seus contemporâneos como os “reis de cabelos longos” (em latim reges criniti), por não cortarem simbolicamente os cabelos (tradicionalmente, os líderes tribais dos francos exibiam seus longos cabelos como distinção dos cabelos curtos dos romanos e do clero). O termo “merovíngio” deriva do latim medieval Merovingi ou Merohingi (“filhos de Meroveu”),
E quem foi Meroveu?
Meroveu é o lendário fundador da dinastia merovíngia de reis francos. Ele foi rei dos francos salianos nos anos depois de 450. Sobre ele não existem registros contemporâneos e há pouca informação nas histórias posteriores dos francos. Gregório de Tours registra que possivelmente ele tenha sido filho de Clódio. Ele liderou os francos na Batalha de Chalons (ou Batalha dos Campos Cataláunicos) em 451. Sua história conta que ele era filho de um Quintauro, um monstro-peixe capaz de assumir a forma humana. Meroveu também era chamado de Rei-Peixe ou Rei-Pescador. Como os céticos são incapazes de entender metáforas e analogias, os historiadores ortodoxos levam estas citações ao pé da letra e consideram que “rei peixe = mitologia de monstro do mar”, mas parece óbvio que esta metáfora nos leva diretamente à linhagem sagrada. Esta versão foi exaustivamente pesquisada pelos historiadores Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln e depois usada como pano de fundo pelo Dan Brown no best seller Código Davinci. Mas como vimos aqui, esta história de “descendentes de Jesus” possui mais de 1.000 anos de idade.
A Dinastia dos Merovíngios vai até Childerico III, chamado de “rei-fantasma”, décimo-quarto e último rei de todos os francos da dinastia merovíngia.
Ele não tomou parte nos assuntos públicos, que eram dirigidos, como antes, pelos prefeitos do palácio. Quando, em 747, Carlomano se retirou para um monastério, Pepino resolveu tomar a coroa real para si. Pepino, o breve, enviou cartas ao Papa Zacarias perguntando se o título de rei pertencia a quem exercia o poder ou a alguém com linhagem real. O papa respondeu que quem detivesse o poder de facto deveria também ter o título de rei. Em 751, Childerico foi destronado e teve os cabelos cortados, deposit et detonsit, sob as ordens do sucessor de Zacarias, o Papa Estêvão II, porque, de acordo com Einhard, quia non erat utilis, “ele não era útil”. Seus longos cabelos eram o símbolo de sua dinastia sagrada e assim de seus direitos reais (alguns dizem poderes mágicos) e, pelo corte deles, foram-lhe retiradas todas suas prerrogativas reais.
Agora releiam meus posts sobre a história dos papas para verificarem o contexto histórico deste encontro entre a Igreja do Vaticano e a Linhagem Sagrada.
Voltando à Linhagem dos Grail-Kings
Mazadan casou-se com uma princesa franca e tiveram como filho Lazliez, 12º Rei do Graal. Lazliez teve como sucessor Zamphir (13º), depois Lambor (14º) , Pellam (15º) e finalmente Pelles, do Castelo de Corbenic. Destes, Lambor é um dos mais importantes, pois ele é também pai da rainha Ygleis, que por sua vez foi mãe de Ygerna Del Acqs. Ygerna é a mãe do Rei Arthur real.
Arthur MacAedan of Dalriada
No século VI surge um personagem que se tornaria o protótipo mais conhecido do que seria o “Rei Arthur”. Arthur, filho de Aedan of Dalriada, conhecido como Rei Pendragon em 559 e descendente dos Reis do Graal. Arthur era filho de Ygerna Del Acqs, filha da rainha Vivianne, cujo neto (por parte de sua outra filha, Vivianne II), foi o lendário Lancelot Du Lac.
Ygerna foi considerada a High Queen dos reinos celtas, e sua filha Morgana (Morgaine) foi a sacerdotisa principal de Avalon. Estes foram personagens históricos que deram origem, 500 anos depois aos personagens da história do rei Arthur que conhecemos.
Foi Príncipe de Manann, Rei de Camelot e rei-sacerdote na chamada Távola Redonda (originalmente os círculos de pedra situados próximos a Glastonbury, mas que depois foi cristianizado – falarei sobre isso no próximo post). Morreu em batalha em 582 DC.
Ufa! Quanto nome!
Tem uma lista das dinastias Merovíngias mais organizada AQUI
E uma lista razoavelmente organizada dos Monarcas Britânicos e Reis do Graal AQUI.
Esta lista enorme de Árvores Genealógicas documentadas que vem lá dos tempos do Rei Yeshua e Maria de Magdala é muito importante para a última etapa da nossa matéria, quando fizermos a Associação desta linhagem com a Linhagem de Salomão, através de LANCELOT, que é descrito explicitamente como descendente direto do Rei Salomão nos textos do século XI.
Taliesin
Voltando a José de Arimatéia e Merlin, temos a história do bardo Taliesin.
De acordo com a versão mitológica do nascimento de Taliesin, ele começou a vida como um garoto chamado Gwion Bach, um servo da feiticeira Ceridwen. Ceridwen tinha uma bela filha e um filho horrível chamado Morfran (às vezes Avagddu), cuja aparência não poderia ser curada nem por magia. Sendo assim, ela resolveu dar-lhe o dom da sabedoria em compensação. Usando um caldeirão mágico, Ceridwen cozinhou uma poção que daria inspiração e sabedoria por um ano e um dia. Um homem cego chamado Morda mantinha o fogo sob o caldeirão enquanto Gwion mexia o conteúdo. As três primeiras gotas do líquido davam sabedoria; o resto era um veneno letal.
Três gotinhas quentes espirraram no polegar de Gwion enquanto ele mexia, queimando-o. Instintivamente, o menino levou o dedo à boca e instantaneamente ganhou grande conhecimento e sabedoria. O primeiro pensamento que lhe ocorreu foi que Ceridwen iria ficar muito brava por aquilo. Com medo, ele fugiu, mas logo ouviu da fúria da mulher e o som de sua perseguição.
Enquanto Ceridwen perseguia Gwion, ele se transformou numa lebre. Em resposta, ela virou uma raposa. Ele então virou um peixe e pulou num rio e ela transformou-se numa lontra. Ele se tranformou em um pássaro e ela, em resposta, em um falcão. Finalmente, ele se transformou em um mero grão de milho. Ceridwen virou uma galinha, comeu-o e, ao voltar a sua forma humana, ficou grávida. Resolveu matar a criança assim que nascesse, sabendo que era Gwion, mas o bebê era tão lindo que ela não conseguiu cumprir o que queria. Ao invés disso, jogou-o no mar envolto numa espécie de bolsa de couro. A criança não morreu e foi resgatada por um rei (note a semelhança com a história de Moisés).
A história de Gwion e da poção da sabedoria se parece muito com o conto irlandês de Fionn mac Cumhail e o salmão da sabedoria, indicando que ambas histórias possam ter a mesma fonte – Os Peixes!
Um de seus poemas mais famosos conta como ele nasceu.
Taliesin era descrito com o tradicional cajado e capa dos druidas, que mais tarde seria imortalizado na figura do Merlin das lendas. O Cajado simboliza o elemento fogo. Já comentei várias vezes sobre isto nos posts antigos, sobre a simbologia do Fogo associado ao espírito inspirador dos Deuses, trazido para os mortais por Prometeus, ou Lucifer, e representado pela tocha olímpica e, mais tarde, pelo cajado e lanterna. Taliesin serviu de inspiração para a figura do Eremita (Yod, o Arcano 9 do tarot), cerca de 600 anos antes do surgimento “oficial” do tarot com os Mamelucos.
Semana que vem: Os amantes de Guinevere e a Távola Redonda.
Marcelo Del Debbio
Respostas de 22
Del Debbio, um pedido…Voce sempre fala de Salomão e das origens de muitas ordens e sistemas de magia…poxa qualquer dia destes faz ai para nós algo referente a Goetia…a sua verdadeira origem, se de fato foi mesmo utilizada pelo Salomão historico, de onde ela veio, quem usava se os espiritos são reais ou não…se esse sitema ainda fnciona como antes…essas coisas. Não da para confiar na internet e muitos livros apesar de fornecer o como fazer não mensionam de onde vem tais ensinamentos e quem os inventou
Lembrando da associação do fogo com o cajado, Prometeu trouxe o fogo aos homens escondido numa férula, q é uma especie de cana, ou cajado (oco). Tanto q o cajado q o papa usa chama-se “férula papal”.
Muito bom, gostei mesmo.
Reli todo o seu texto desde “Bota o Natal na conta do Papa!!!” passando pelo cruzados e chegando a lenda do Rei Arthur, em busca de alguma informação sobre a Ordem da Jarreteira. Você ainda vai falar dela?
Talvez eu tenha sido muito breve na pergunta. Mas é que segundo entendi, dos cavaleiros templários, uma parte se dissipou por outros lugares e começou a maçonaria, rosa-cruz, etc.
Mas ficou faltando a linhagem real não? Dos descendentes diretos de Jesus? Eu tentei seguir a arvore genealógica da rainha mãe, mas é muito difícil, pois ele se confude constantemente com os reinos da frança e de outros países, a todo momento aparece um pai ou tio de outra nacionalidade mas ao que parece todos tem antepassados em comum, pois a linhagem real só cruza entre eles.
Mas continuando, então merovíngios que formaram o reino franco que por sua vez mantem uma linhagem real com a “Inglaterra” e que por sua vez se deu por toda a europa.E tem toda a história que você conta dos templários até o fim deles e surgimento “coincidentemente” das ordens iniciáticas.
Ao que me pareceu foi que a maçonaria, rosacruz, etc foi algo mais “democrático” (mesmo tendo reis etc como membros) e a Ordem da Jarreteira continuou também velando os mistérios, mas só entre a linhagem real que vem desde Jesus, Maria Madalena.
(Eu juro que li tudo que você escreveu desde o começou, mas dessa vez tudo começou a fazer todo o sentido e um quebra cabeça começou a se formar na minha cabeça, acho que deve ter sido bem a quinta vez que li para acontecer isso.)
Foi isso que aconteceu?
Ainda tem também algo pra falar sobre o surgimento dos piratas, confere?
MDD aproveitando que fizeste referencia as cartas do tarot, gostaria de saber o significado da perna direita dobrada na altura do joelho, cruzando por trás a perna esquerda na carta do Arcano 12 – (O Pendurado). Busquei no seu post sobre a carta mas não dizia nd sobre isso. Muito obrigado
@MDD – O formato das pernas forma o número 4, que no tarot de Marselha tem a mesma forma das pernas do Imperador. o Enforcado é o Imperador que não se mexe nem faz nada, ficando na Zona de Conforto, por isso não realiza suas vontades.
Marcelo, uma dúvida. Lancelot não seria filho de Viviane II não?
É que já vi retratado assim uma vez.
Abraço
Ainda tem gente que acha que Yeshua era virgem…
Marcelo… afinal a história de Arthur é uma lenda ou não?
Se é uma lenda(alegoria) então porque arthur está na linhagem?
Porque merlin tem tanta semelhança com a figura de hermes trimegistus?
Hermes trimegistus realmente existiu? Porque existem tantas versões dele?
aproveitando para fazer mais uma pergunta….
explicando não pelo lado esquizotérico…. porque em desenhos alguns egípcios(sacerdotes) tem o formato da cabeça avantajado?
lembrando que outras civilizações também tem imagens de pessoas com a cabeça nesse formato…..
Pode ainda hoje existir descendentes de Yeshua?
@MDD – É possível.
Há ligação entre Castelo de Corbenic e o Dinas Bran?
ps: Explicando a pergunta, sem paciência de falar muito:
Megalitos de Dinas Bran:
http://www.megalithic.co.uk/article.php?sid=5970
Provável construtor de Dinas Bran, Eliseu:
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Eliseg_pillar.jpg
“Segundo a lenda, José de Arimatéia casou-se com uma sacerdotisa chamada Ayuba (ou Elyab em alguns textos) e tiveram dois filhos: Anna, a profetisa de Arimatéia e Joshua, além de Josefes de Arimatéia, o primeiro Rei do Graal (que, adivinhem? é muito provavelmente o filho de Yeshua e Maria Madalena).”
É muita coisa, eu só tou com a cabeça enrolada nesse texto, se eu bem entendi… então quer dizer que José de Arimatéia é pai e discípulo(emsegredo) de Jesus, que fugiu com ele, Ayuba, Maria Magdalena e seu neto (The Holy Grail) para França e Inglaterra?
É isso?
MDD,vi um palestrante fazendo uma correlação entre os discípulos “ocultos”,Jose e Nicodemos,com o Chakra AnahataEra uma palestra sobre Quiromancia.
Ele diz que ao verdadeiro desenvolvimento do chackra do coração,são adicionadas duas novas “pétalas” as 12 primeiras,e logo em seguida fala dos dois discípulos ocultos,correlacionando ai ao mesmo tempo:
12 pétalas,12 apóstolos,12 signos zodíacais (esses distribuídos nas 12 falanges dos 4 dedos)
Lógo em seguida acrescenta: +2 Pétalas,+2 Discípulos e as duas falanges do Polegar como aspectos ligados a nossa realidade Sutil ou corpos Sutis.
Isso tudo é viajem esquisoterica ou confere?
Só para complementar o assunto, uma entrevista com Laurence Gardener no site abaixo:
http://www.jornalinfinito.com.br/entrevistas.asp?cod=4
Tio D.D.
Yeshua é decendente de Salomão?
@MDD – Talvez nem seja descendente de sangue, mas certamente o é de conhecimentos.
Ótimo artigo e muito persuasivo. Três perguntas:
– Quais são as fontes para esta rica informação toda?
– Acha credível crer que Jesus sobreviveu á crucificação e com Maria Madalena fugiu para França/Inglaterra?
– Se sim, como justifica o túmulo em Talpiot e o filho mais velho de Madalena e Jesus, Judas?
Olá Marcelo,
Gostaria da sua opinião com relação aos fatos abaixo:
O significado da palavra ichthys no texto não seria um modo encontrado de ocultar a relação dos Reis Pescadores e a constelação de peixes?
Qual sua opinião a respeito do historiador Flavius Josephus, Saulo (Paulo) e José de Arimatéia?
Aprecio esses assuntos, penso que a história da humanidade é absolutamente envolta em mistérios. Há mais de vinte anos procuro explicações para fatos estranhos, não tão estranhos. Agora, depois de um acontecimento irreversível na minha vida e de meus familiares, continuo procurando respostas…
Existe uma lenda sobre José de Arimatéia ter ido a Inglaterra com Jesus ainda menino, seria ela na verdade uma confusão com o filho de Jesus e as datas? Ou é possível que José e Jesus tenha ido a Inglaterra e por isso o lugar era de algum modo importante e José voltou pra lá com o filho de Jesus?