Mediunidade testada pela ciência

Uma pesquisa inédita usa equipamentos de última geração para investigar o cérebro dos médiuns durante o transe.
As conclusões surpreendem: ele funciona de modo diferente

@MDD – A Matéria mostra o que os Ocultistas, Umbandistas e Kardecistas já sabiam há séculos: que entidades, espíritos ou “fantasmas” nada mais são do que consciências de Planos mais Sutis da Árvore da Vida que podem utilizar-se das ondas mentais do Médium (e consequentemente de seu corpo) para se manifestar no Plano Físico. Ficamos muito feliz de ver que a ciência começa a caminhar com seriedade nesta área do conhecimento, demonstrando que, acima de qualquer misticismo e livrando este fenômeno das religiões, existe um fundamento sólido e científico por detrás da mediunidade e que não há nada de “sobrenatural” nela, sendo um fenômeno natural.

http://revistaepoca.globo.com/vida/noticia/2012/11/os-avancos-da-ciencia-da-alma.html

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Respostas de 16

  1. Muito legal o estudo! Espero que continuem… Sem querer ser chato, mas já sendo, a grande dúvida da experiencia mediúnica, ao menos para mim, é se voce não está doido, tendo alucinações, como drogados, mesmo sem se drogar, etc. Mesmo as incorporações e similares poderiam ser explicados pela teoria do inconsciente coletivo, o que explica a veracidade do conhecimento obtido sem intervenção de outos seres. Sei, por experiencia própria, que se pode ver passado, presente e futuro em estados alterados de consciencia e que se pode manifestar uma personalidade que não a sua usual. A questão hoje, para mim, não é que seja fraude ou não, mas no que tange ser minha mente acessando o inconsciente coletivo (não importando se sou são ou esquizofrenico, chegando ao mesmo resultado) ou se é outra consciencia… Os estudos, principalmente da psicologia analítica, geram mais dúvidas, as vezes… mesmo resultado, teorias diferentes, o velho paradigma do interno x externo… foi mal. Mesmo já “tendo visto passado e futuro” aprendi a duvidar do que vejo, por isso, só sei que vi, nao a origem de como vi (de uma entidade ou do inconsciente se passando por uma)…

    1. Muito legal, um qualquer. Esse é o verdadeiro agnosticismo. Também penso assim. É uma dúvida cruel mesmo, e acho que vai um bom tempo até alguém ter uma ideia de como investigar isso (através experimentos científicos como esse), se é que é possível, dado a complexidade do assunto.

  2. O momento que esperávamos enfim chegou? Sinal dos tempos? As profecias sobre 2012 se cumprindo? A resposta fundamental é mesmo 42? Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? Heheheheeheh! Brincadeiras à parte, parece que realmente há um fiapo de esperança para nossa espécie! E espero ainda estar vivo pra ver esse alvorecer! xD

  3. Acho bem precipitado, e até mesmo ingênuo, relacionar os resultados dessas pesquisas a uma suposta comprovação da mediunidade, ou à uma comprovação da existência de realidades outras.

    Ao falar sobre “outros mundos”, invariavelmente recorremos a linguagem polissêmica (signo aberto), devido a própria limitação de nossos processos cognitivos (e consequentemente da linguagem), que são orientados para a nossa realidade espaço-temporal e, portanto, são inadequados para lidar com qualquer coisa que escape a esse contexto. E signos tais aceitam infinitas interpretações.

    Os resultados desses experimentos podem “provar” tanto a mediunidade quanto a escrita automática dos dadaístas, por exemplo, é só trocar os “Planos sutis da Árvore da Vida” pelo influxo de conteúdos inconscientes, dá no mesmo, (sem falar de outras tantas interpretações possíveis). A escolha fica a gosto do freguês e da bandeira que defende.

    @MDD – Está comprovando que os estados alterados de consciência existem e funcionam, e que acessam conhecimentos que os médiuns não possuem conscientemente… um passo de cada vez… “Influxo de conteúdos inconscientes” é meia-verdade, pois todo contato mediúnico requer o uso da mente do médium para trabalhar, exceto em casos de mediunidade inconsciente, que poderia ser estudado também (textos psicografados em línguas que o médium não conheça, por exemplo…)

    1. Sim, estados alterados existem e funcionam, mas como? Ninguém conhece a mecânica completa da parada, talvez um mecanismo ou outro, e nem vai conhecer pela mesma impossibilidade lógica que na matemática um conjunto não pode conter si mesmo como elemento, conceitos são elementos da consciência e estão contidos em seus limites, por isso não podem defini-la ou explica-la completamente, no máximo de forma aproximada e através de linguagens que buscam ultrapassar os limites da lógica, como a linguagem mística, por exemplo.

      Algumas pessoas, sim, acessam informações que não conhecem conscientemente, mas explicações para esse fenômeno tendem ao infinito (admitem signo aberto) e fechar com uma em especifico é uma questão de afinidade pessoal, uma forma de massagear certezas e defender bandeiras.

      E a escrita automática dadaísta, que é só um exemplo, também requer o uso da mente, senão o individuo não conseguiria nem segurar o lápis.:)

      Se lavarmos em conta que pensamentos são campos que emitem uma determinada assinatura energética, visto que podem ser mapeados por máquinas, e que a espacialidade e temporalidade são produtos de nossos processos cognitivos, falar uma língua desconhecida é só uma questão de sintonia de freqüências.

      Mas essa é só mais uma explicação, mais uma “meia verdade” como todas as demais, incluindo ai a mediunidade. 😀

      @MDD – “sintonia de frequencias” é basicamente a mesma coisa que sintonizar as Esferas da Árvore da Vida… As entidades nada mais são, do nosso ponto de vista, que “assinaturas energéticas” conscientes, tão reais quanto as de qualquer pessoa, apenas não ocupando um corpo físico, que interagem com a assinatura energética do médium causando a interpolação, o que resulta na incorporação. Pode-se inventar milhões de explicações, mas a que é consistente, lógica e organizada é a do espiritualismo. O grande problema, na verdade, é que os críticos do espiritualismo pararam no século XIX, nos livros básicos do Kardec 🙂

      1. É basicamente a mesma coisa também que muita coisa :), pode ser sintonizar conteúdos inconscientes, individuais ou coletivos, arquivos akáshicos e quejandos, etc… as explicações não se fecham em uma qualquer.

        Já “consistência”, “lógica” e “organização” são conceitos condicionados culturalmente (como todo conceito o é), tem validade apenas dentro da cultura em estão inseridos.

        Veja, não estou criticando a mediunidade, ou o espiritualismo, só estou tentando colocar que certos fenômenos escapam aos limites da linguagem (ou do pensamento formal), e que qualquer tentativa de explica-los acaba por limita-los à essas condicionantes culturais (como “consistência”, “lógica” e “organização”), colocando-os no máximo como “meias verdades”.

        @MDD – Cara, do meu ponto de vista, não faria a menor diferença se um exú fosse um influxo de subconsciência ou uma entidade externa; o fato é que eles conseguem trazer informações para o médium que ele não tinha conhecimento antes ou sequer como obter estas informações, e que estas informações são coerentes com as informações que obtemos de outras entidades/influxos em outros médiuns, em uma escala enorme de entrevistas. a Umbanda e o espiritualismo não é dogmatico, é baseada em empirismo, ou anotações destes influxos desde o século XIX.
        Estas experiencias e anotações dizem que sao entidades externas, que interagem com o cérebro do medium, só não temos quantidade suficiente para provar cientificamente (são relatos anedóticos), ou melhor, não temos uma confiabilidade.
        Demonstrar que a mente dos médiuns é afetada é um excelente primeiro passo… eu comparo isso a quando eu levo céticos no terreiro pela primeira vez, e faço eles conversarem com alguma entidade e depois conversarem com o médium desencorporado, para retirar a idéia que aquilo possa ser qualquer tipo de “teatro”. O passo dois é achar que é “multipla personalidade”… então começamos a estudar os maneirismos e idiossincrasias das entidades em relação a outros médiuns que também possuem “entidades” daquela assinatura energética (ex. Caboclo de Ogum Beira-mar) e vemos que eles apresentam os mesmos maneirismos, MESMO em médiuns que nunca tiveram qualquer contato com a umbanda ou com rituais… e assim caminhamos devagar e com segurança 🙂
        Se voce morar em SP e quiser, eu te levo em um terreiro para conhecer.

        1. O mainstream cientifico é limitado por essa divisão artificial entre natural e sobrenatural, e se fecha pra tais fenômenos “além da imaginação” (mas isso vem mudando em doses homeopáticas). Esses fenômenos pipocam por todo lado, é só ter uma boa vontade sensitiva pra perceber, e nem é preciso ir a centros ou terreiros pra isso. Algumas técnicas solo já dão um belo vislumbre disso (use com moderação:)).

          E de fato é um avanço esse experimento, não há duvidas, o que eu questiono são projeções pessoais colocadas nessas interpretações. Por que se não faz diferença se são conteúdos inconscientes ou assombração, por que então se pegar em uma e descartar a outra? Talvez um condicionamento sei lá. O Jung já tinha analisado esses fenômenos sob um viés psicológico e viu que rola um processo análogo aos sonhos: as imagens (imagens no sentido amplo) são revestidas por coisas do cotidiano (como funiculares e afins 😉 pois se referem a um nível de realidade que não podem ser devidamente representadas, por escaparem à nossa cognição, por isso não devem ser tomadas ao pé da letra e sim analisadas em nível simbólico. Um espírito de um morto pode não ser necessariamente um espírito de um morto, inclusive um dos nomes, se não me engano, para o plano astral é plano dos desejos, planos que são facilmente moldados por nossas projeções. E não é uma questão do médium ser experiente ou não, que me desculpe os fãs, mas o próprio Chico Xavier era bastante literal nesses assuntos e quanto mais forte for a crença em determinada interpretação mais facilmente as coisas vão se manifestar de acordo com essa interpretação. Como diria o bom Robert Anton Wilson (que Éris o tenha): tudo que você acredita te aprisiona.

          O escritor de ficção científica Robert Sheckley até forjou um nome para esse processo: panzaísmo, de Sancho Panza, o escudeiro de D. Quixote. Onde o quixotismo tende a interpretar o mundo prosaico em termos de uma realidade transcendental, o panzaísmo interpreta as realidades transcendentais em termos do mundo prosaico, e as conclusões que esses caras tão chegando com essa pesquisa são muito panzaístas pro meu gosto 😉

          1. A grande dificuldade de se provar a veracidade dessas manifestações, é a necessidade de querer provar para os outros e não apenas para si mesmo. Eu não tenho provas materiais que possam convencer qualquer pessoas acima de qualquer dúvida, porém me bastaram uns 3 ou 4 meses para experienciar na prática aquilo que outros tentam descreditar com teoria.
            A vista dos efeitos da manifestação, não apenas psíquicos mas também físicos como formigamento nas palmas das mãos, mudança repentina de temperatura do corpo, contração de músculos que tu não fazia nem ideia que poderiam ser contraídos, movimentos totalmente involuntários, etc, não deixa sombra de dúvida.
            Mas enquanto se insistir em uma prova material e negar-se a prática que não cabe na teoria, terás de esperar que o vagaroso passo da evolução tecnológica dos seres humanos te convença.

      2. Olha só como usando as palavras “certas”,certos conceitos da espiritualidade acabam sendo aceitos pelos céticos,ou eles mesmos dão a MESMA explicação usando de termos diferentes.

  4. Bem interessante, não havia visto esta pesquisa ainda.

    btw, estou pensando em visitar um terreiro, a esposa de um amigo meu é umbandista, mas lendo o site melhor vi que existem distorções no que é a umbanda, e sinceramente não sei qual é a dela rsrs.

    mesmo sendo ateu e cético, não quero visitar um terreiro com espírito de brincadeira. antes de tudo meu ceticismo não é certeza de inexistência, é não saber se é ou não verdade (apesar de ter minhas explicações). é como já li aqui, mesmo não acreditando, não quer dizer que eu não vá ser afetado.

    enfim, aqui em SP, mais especificamente São José dos Campos e região, vocês indicam algum lugar que eu possa visitar para conhecer, sem medo de ser um lugar bagunçado?

  5. Seria interessante se tivéssemos a abertura para poder estudar as práticas xamânicas dos nossos indígenas. Os mbya-guaranis, por exemplo, dão nomes às crianças conforme o local de origem de sua alma/espírito, que segundo estes índios seriam divididos em quatro, localizados segundo os pontos cardeais, cada ponto regido por um deus (seriam “guias” ou “mentores”?). Os nomes são revelados ao Karaí (xamã), durante ritual, realizado no verão.
    No vídeo “Bicicletas de Ñanderu”, produzido pelos próprios mbya no projeto Videos nas Aldeias, é retratada a construção de uma opy (casa de “rezas”) na aldeia de São Migueldas Missões-RS. Como curiosidade, segue um trecho de diálogo que acontece nos primeiros minutos do vídeo. Note-se que o “transe” do Karaí foi traduzido pelos próprios indígenas como “meditação”:
    “… – E como falam estes seres? Você somente ouve ou também pode vê-los?
    – Os espíritos?
    – Sim.
    – Essas coisas, quando os deuses falam, você não vê, nem escuta. O que Tupã fala, o que acontece na meditação, é inexplicável. Sem perceber, as palavras chegam e são ditas por você. Nós somos um… Nós somos uma… bicicleta dos deuses. Verdade. Nada mais do que isso.”

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