A notícia de que marcianos haviam chegado à Terra e estavam em Nova Jersey foi transmitida com imenso realismo pela rádio CBS no dia 1o de novembro de 1938 (Halloween). Milhares de pessoas entraram em pânico e começaram a fugir de suas casas ao ouvir os boletins, narrados por Orson Welles. Tudo não passava de pura brincadeira, a leitura dramatizada do texto de “A Guerra dos Mundos”, um clássico da ficção científica de H.G. Wells.
A repercussão do evento foi tão grande que, logo a seguir, Orson Welles fechou um contrato milionário com Hollywood para fazer dois filmes, com total liberdade para produzir, escrever os roteiros, dirigir e atuar.
Mesmo tendo dirigido apenas 27 filmes entre os 113 que compõem sua obra, também como ator, roteirista, montador e produtor, George Orson Welles conseguiu inspirar um grande número de admiradores a se tornar diretores de cinema.
Aos 18 anos, Welles já era um ator famoso no teatro experimental. Um ano depois fez sua estréia na Broadway na montagem de “Romeu e Julieta”. Logo se tornou amigo do diretor e produtor John Houseman, para quem fez algumas colaborações.
Foi Houseman quem o levou a participar do New York Federal Theatre Project, onde estreou sua primeira montagem na produção e direção (a versão de “Macbeth”, de Shakespeare, encenada no Harlem). Da parceira de Welles com Houseman nasceu a companhia Mercury Theatre. Foram vários projetos, destacando-se ”Julio Cesar”, de 1937, em que Welles escreveu o roteiro e ambientou a história na Itália fascista.
O nome de Orson Welles entrou para a antologia das comunicações no ano seguinte com a transmissão da notícia da chegada dos extraterrestres. Mas o que o colocou entre os grandes diretores foi o filme ”Cidadão Kane”, de 1941. Aos 25 anos, Orson Welles revolucionou as técnicas de filmagem com recursos até então inexploradas como profundidade de campo, ação entrecortada num mesmo ambiente, planos longos, movimentos de câmera e edição rápida. O resultado foi uma obra-prima, considerada unanimemente pelos especialistas um dos melhores filmes de todos os tempos, senão o melhor.
Mapa Astral
Com Sol e Mercúrio em Touro; Ascendente e Saturno em Gêmeos/Câncer (Rainha de Taças); Lua, Urano e Caput Draconis em Aquário; Vênus e Marte em Áries e Saturno em Peixes, o Mapa de Orson Welles é voltado para contar histórias.
A combinação de um Sol e mercúrio em Touro faz com que seja uma pessoa prática e com os dois pés no chão, decidida, trabalhadora e focada. Seu íntimo aquariano o faz um espírito livre (se fosse nos dias de hoje, a trollagem do Guerra dos mundos seria um dos maiores memes da história da comunicação). A combinação de Lua em Aquário e Sol em Touro gera uma combinação interessante de idéias originais e a capacidade de colocá-las em prática. O ascendente em Rainha de Taças nos leva para uma facilidade em narrativas combinadas entre textos jornalísticos e fábulas emocionais; suas energias arianas o levam para características de liderança, um lutador com aptidão para alcançar metas e realizar objetivos a curto prazo. Júpiter em Peixes e Saturno em Rainha de Taças formam uma combinação formidável em narrativas profundas e emocionantes, que ainda acumulam com o restante do mapa. Não há dúvidas que o legado de Orson Welles refletia seu Mapa e sua Verdadeira Vontade.
Uma resposta
Que legal “tio”!
Como é diferente, e muito mais “divertido” ver um mapa astral após fazer o seu curso de Astrologia Hermética.
Eu que era 100% leigo, gostava apenas de ler sua interpretação nos mapas que você publica.
Agora lendo o trabalho que Orson Welles realizou fiquei pensando: ele deve ter algum planeta em Aquário, algum em Gemêos… fico ainda mais animado em estudar as anotações e apostilas, fazer o “dever de casa”
Obrigado 🙂