O termo atheos surgiu durante a Grécia Antiga, em aproximadamente 500 AC, onde o termo significava “sem Deus”, ou “aquele que cortou seus laços com os deuses” e designava um sacerdote que estava rompendo seus laços com seu antigo templo. O termo foi muito usado nos primeiros séculos após as pregações do Avatar Yeshua, em debates entre helenistas (os sacerdotes gregos), essênios e outras facções de cristãos primitivos (antes do Vaticano) onde cada um dos lados usava o termo para designar pejorativamente o outro. Este termo nunca era designado para um membro do povão e seria impensável alguém se auto-proclamar “ateu”. Era o equivalente a um xingamento.
E Jesus, para os helenistas, era o exemplo máximo dos ateus.
Uma das primeiras coisas que eu aprendi quando estudava Religiões e Mitologias comparadas é a de nunca julgar um movimento religioso ou filosófico com os olhos do presente. Para entender o que realmente estava se passando, é necessário nos colocarmos no tempo e no espaço onde cada movimento religioso ou filosófico ocorreu.
E o mesmo vejo acontecer com o dito “movimento ateu” aqui no Brasil. Sempre que leio em algum lugar um alegado ateu que diz “Eu não acredito em Deus” eu penso “Não acredita em Deus ou não acredita no Deus psicopata, vingativo e ao mesmo tempo amoroso e magnânimo (dupla personalidade?) que a Igreja Católica inventou e empurrou goela abaixo durante toda a sua vida?”.
Deus não é um velho sentado na montanha
Entendendo a Kabbalah, podemos perceber que o Jeová (YHVH) bíblico, em suas duas faces, nada mais é do que a representação dual das esferas Geburah (Força, representando a grande restrição e molde das formas) e Chesed (Misericórdia, representando o grande provedor universal) atuando sobre as esferas mais baixas da Árvore da Vida (que é um mapa dos estados de consciência do ser humano). Não há nada que já não estivesse DENTRO do ser humano o tempo todo. Yeshua sabia disso, e o Deus (Keter) que ele pregava é um deus simbólico das arestas que devemos aparar em nós mesmos para atingir o nível de consciência divino. Em outras palavras, Jesus ensinou aos homens como se tornarem deuses (Yeshua era chamado de “O Portador da Luz” em algumas ordens cristãs primitivas… este nome… “Portador da Luz”, lembra alguma coisa para vocês?)..
Outra coisa que precisamos deixar claro é que, hoje em dia, a maioria das pessoas acha que Deuses eram algo como os x-men: criaturas fantásticas cheias de poderes que lançavam raios e trovões, voavam, acertavam flechas a quilômetros de distância e podiam transformar chumbo em ouro. Na verdade, fora dos círculos do povão, os Iniciados sempre souberam que os deuses nada mais são do que grandes egrégoras voltadas para a personificação de forças naturais. São Iniciações nas quais você aprende no Plano físico (Malkuth) a lapidar sua forma de pensar (Hod), sentir (Netzach) e intuir (Yesod) de modo a dominar os seus 4 elementos interiores para permitir o contato com o ser Crístico (e tem cético que acha até hoje que os quatro elementos da alquimia são literais… terra, ar, água e fogo).
Alegorias
Muitos dos ensinamentos da kabbalah são passados adiante através de alegorias, cujas chaves, imagens e desenhos são necessárias para se entender (e principalmente SENTIR) a mensagem que se quer passar. Para os obtusos que não conseguem enxergar nada além do Plano Material, estas alegorias nada mais são do que “contos de fadas”.
Tomemos um exemplo clássico: Todo mundo sabe que os alquimistas são capazes de “transformar chumbo em ouro“. Mas transformamos o chumbo do ego no ouro da essência. Vocês acreditam que outro dia no orkut um dos líderes de comunidades céticas estava em uma discussão exigindo “provas laboratoriais” da transformação de chumbo em ouro? Tem como ser mais patético do que isso?
Vamos pegar um outro exemplo, um conto de fadas clássico: “A princesa está aprisionada em um castelo ou masmorra, protegida por um dragão. Um cavaleiro de armadura reluzente vai até ela, derrota o dragão e salva a princesa, casando-se com ela e, como Rei e Rainha, são felizes para sempre”.
Isto nada mais é do que uma alegoria dentro da Kabbalah para demonstrar o caminho de um iniciado até estar purificado para receber o ser Crístico e tornar-se um boddisathva (ou iluminado, ou christos, ou mestre ascencionado ou qualquer outro nome que queiram dar para isso).
Dentro da simbologia, a princesa representa Yesod, nossa intuição, aprisionado na Pedra Bruta (que é o castelo ou masmorra, representando o plano material de Malkuth).
Através do cavaleiro, que SEMPRE tem uma armadura brilhante e representa todas as sete virtudes, personifica o SOL crístico (Tiferet) da beleza que vai trabalhar esta reforma íntima.
O Dragão representa os 4 elementos (além de ser uma serpente de asas, ele cospe fogo, voa pelo ar, nada na água e caminha sobre a terra) que, por sua vez, representa o caminho de evolução da consciência através das esferas de Hod (razão), Netzach (emoção) e Malkuth (físico), chegando até Tiferet (espiritual). A luta entre o dragão e o cavaleiro representa a essência divina sendo despertada e dominando cada etapa dos 4 elementos (material, intelectual, emocional e espiritual) até que a fagulha divina (princesa) é libertada e se casa com o cavaleiro (no chamado Casamento Alquímico – ver poema de William Blake e música do Bruce Dickinson de mesmo nome) e tornam-se Rei (Hochma) e Rainha (Binah), ultrapassando o Véu de Paroketh e escalando a Árvore da Vida. Falaremos mais sobre isso quando começarem os posts sobre Kabbalah.
Podemos lembrar também da história Perseu e Andrômeda, ou mesmo da alegoria católica para “São Jorge derrotando o dragão” e muitas, muitas outras.
Então, a moral da história é: enquanto as pessoas ficarem procurando por deuses fora de si mesmos, sempre existirá algum pilantra disposto a vendê-los e a dizer o que vocês podem e o que não podem fazer. O Oráculo de Delfos dizia “Conhece a ti mesmo, e conhecerá os deuses e as maravilhas do Universo”. E é disso que se trata a alquimia, astrologia e a kabbalah. Tornar-se você mesmo um deus.
Mas tio Marcelo, e os deuses?
Use os outros Deuses para obter sabedoria. Não os Venere (do latim Venerationem, ou “curvar-se à”), mas os Admire (do latim Admirationem, ou seja “exalte seus sentimentos”). Todos os deuses de todas as mitologias possuem histórias por trás deles e todas estas histórias trazem grandes ensinamentos.
Por outro lado, os deuses formam grandes e poderosas Egrégoras , cheias de energia para serem usadas por aqueles que sabem como acessá-las. Você acha mesmo que pessoas muito mais inteligentes que você iriam venerar um “deus de cabeça de elefante”? A alegoria de Ganesha (meu deus favorito, aliás) é uma das mais lindas e completas lições de vida que já encontrei nas mitologias. Um dia farei um posto apenas sobre ele.
Mas voltando ao assunto: então surge a grande questão “Se todos os deuses estão dentro de seus pensamentos apenas, mas todo pensamento é projetado no astral, então os deuses estão ao mesmo tempo no Universo e dentro de você”, o que nos remete ao Oráculo de Delfos novamente. Parece uma serpente mordendo a própria cauda…
Entendendo os ateus e céticos
Muitas pessoas, lendo esta coluna, devem achar que eu odeio os ateus e céticos ou sou o nêmesis deles, mas nada está mais afastado da verdade. Eu compreendo perfeitamente a posição na Árvore da Vida em que eles estão (da mesma maneira como também compreendo os fanáticos religiosos ou os místicos hippies ou os ateus materialistas).
Tem gente que deve imaginar até que eu e o Kentaro Mori somos inimigos mortais, mas a verdade é que às vezes passamos madrugadas inteiras batendo papo no msn e eu o acho um cara muito inteligente e muito gente boa. Ele tem me ajudado a bolar alguns parâmetros científicos rigorosos para experimentos em alguns laboratórios rosacruzes e eu tenho passado pra ele imagens, fotos e idéias que não tive tempo de pesquisar para ele me ajudar a descobrir se são hoaxs ou não.
Como o ocultista William Blake disse, “Sem opostos não há progresso“.
Todo ocultista é, obrigatoriamente, um cético. Se não for, vai virar um esquisotérico comprador de revistas de horóscopo, amigo dos gnomos de Além da Lenda, abraçador de árvores, entoador de mantras hippies, leitor de revistas de pink wicca e outras modinhas toscas, o que não os tornaria nem um pouco diferentes de um fanático religioso ou de um cético tapado.
Dentro da kabbalah, todos estes casos são desvios do Caminho do Equilíbrio (a título de curiosidade, caminho 25, Arcano XIV, a Temperança): Os materialistas puros (Malkuth), os misticóides (Yesod), os fanáticos céticos (Hod) e os fanáticos religiosos (Netzach). Todos os excessos dos 4 elementos que precisam ser equilibrados na alquimia!
Para entender um ateu, precisamos nos colocar no lugar dele, e acompanhar o desenvolvimento do termo ao longo da história: A partir de Constantino, a religião “oficial” de Roma passou a ser aquele “cristianismo frankenstein” que ainda vamos estudar, mas qualquer pessoa que não estivesse de acordo com a doutrina romana seria considerado um pagão (vindo do latim pagani, ou “pessoa do campo”) ou ateu (“que não possui deuses”).
Esta classificação era meramente filosófica, pois ambos deveriam converter-se ou iriam para a fogueira e nenhum dos dois tipos realmente acabava se convertendo.
No caso dos Pagani, a Igreja bolou formas de absorver, converter seus deuses em diabos e transformar datas festivas em datas católicas (vide 25 de Dezembro). No caso dos ateus, não havia muito o que se fazer a respeito. Uma das curiosidades é que, ironicamente, a imensa maioria das pessoas consideradas atheos pela Igreja encontrava-se dentro das fraternidades rosacruzes (os filósofos iluminados).
Por que “Iluminados”?
Porque dentro destas escolas de pensamento, considera-se que quem está no começo de sua trilha espiritual está “nas trevas da ignorância” e, conforme vai galgando os degraus do autoconhecimento e se lapidando, adquirindo cada vez mais “luz da sabedoria”, até que passa a irradiar esta luz para outras pessoas, ou seja, tornar-se iluminado.
Note que esta “luz” só aparece com muito esforço. Ficar sentado de cabeça baixa esperando alguém te iluminar vai te transformar apenas em uma pedra que recebe luz, mas o brilho precisa vir de dentro para fora, através da lapidação dos defeitos capitais (os tais “7 pecados” que eu vou esmiuçar em colunas futuras). A pessoa precisa “buscar” esta luz através do ceticismo e do ocultismo e, nesta jornada, torna-se um buscador. Note novamente a semelhança com a história de Prometeu/Lúcifer.
Voltando aos Ateus
Posso imaginar um ateu brasileiro como uma pessoa com inteligência acima da média, que tem entre 16 e 40 anos e morou no Brasil por quase toda a sua vida. Esta pessoa foi alimentada com bizarrices durante toda a sua vida: falaram para ele na escola que um sujeito colocou dois animais de cada espécie em um barquinho durante 40 dias para escapar da chuva, falaram que Deus criou o mundo em 7 dias, que a Terra tem 6000 anos de idade, que uma torre desmoronando era a responsável pelas línguas da Terra e por ai vai… e que tudo isso era “a palavra de Deus”. Mais tarde, jogam na nossa cara um Jesus-Apolo com uma história toda picotada e incompreensível e dizem que “ele morreu pelos nossos pecados” ou “morreu para nos salvar”. E pior, que se não acreditarmos nele, este deus bondoso e magnânimo nos lançará nas profundezas do inferno para sermos torturados pela ETERNIDADE.
Qualquer pessoa que tenha um mínimo de inteligência e cultura vai começar a questionar tudo isso.
As pessoas mais velhas, por terem passado 30… 40 anos ouvindo estas histórias em um período sem troca de informações (não havia internet) e onde a dominação educacional, moral e dogmática era MUITO mais pesada do que a nossa certamente terão muito mais dificuldades em largarem este pensamento. Temos de ter paciência e compreender a posição deles: eles nunca tiveram acesso ao conhecimento “oculto”.
Os mais jovens passam pelo estágio da negação: tendo uma inteligência acima da média, escutam essas coisas e assistem ao show de horrores e injustiças que é a cultura do dízimo e pensam “que merda é essa? Isso não pode ser sério!” e passam a se considerar ateus.
É o que eu considero um “ateu estágio 1”. A criação do não-Deus como resposta aos absurdos das Igrejas caça-níqueis. A imensa maioria do pessoal que eu conheço que se denomina “ateu” começa nesta posição.
A partir deste estágio, a pessoa pode se dividir em três categorias: as que adquirem uma revolta interior tão grande com isso que assumem uma forma mais agressiva de contestar esta religião, abraçando qualquer outra coisa que lhe apresentem apenas como resposta direta aos ataques dos crentes… O problema com isso é que estas pessoas geralmente são manipuladas por iniciados em NOX e Goetia para servirem de gado energético com seus “rituais satânicos” disponíveis na internet (um dia eu falo mais sobre satanismo sério) ou montam a sua “religião do não-deus católico” e saem por ai pregando. Esse pessoal, que costumamos chamar de “satanistas de orkut“, leram meia dúzia de livros do Aleister Crowley, não têm a menor idéia de como a ritualística funciona e geralmente são vampirizados e usados como baterias energéticas para iniciados de verdade das Fraternidades Negras.
A segunda categoria é a dos preguiçosos mentais, que decidem parar seu ceticismo por ai. Decidem que “todas as religiões são iguais, não preciso estudar nenhuma, ninguém presta, são todos picaretas e são todas iguais” e normalmente pensam o mesmo das ciências ocultas, fazendo uma mistureba com os charlatões, videntes e afins (e eu também nem vou culpá-los por isso, porque a coisa é realmente suína no ramo misticóide). Eles normalmente consideram efeitos espirituais como fraudes (e também não podemos julgá-los, já que a maioria das coisas que aparecem na TV é mesmo uma palhaçada), mas nunca se deram ao trabalho de buscar pessoalmente qualquer tipo de comprovação, seja para sim, seja para não. Desta categoria surgem os fanáticos-céticos.
Falar “Deus não existe” é, na melhor das hipóteses, uma demonstração de ignorância, arrogância e prepotência, que assumiria que o indivíduo estudou tudo o que há para ser estudado no planeta e, do alto do conhecimento total, poderia tecer algum comentário semelhante. Por outro lado, falar “Deus existe” quando esse “Deus” é aquela aberração fabricada pela Igreja Católica também é um contrasenso… Oh, a ironia.
E percebemos que o comportamento destes céticos é EXATAMENTE IGUAL ao dos fanáticos religiosos. Ambos são “donos totais da verdade suprema e absoluta incontestável”. Discutir com eles é tão ou mais perda de tempo do que discutir com um pastor evangélico.
A terceira categoria é a que eu respeito. Estes buscadores céticos estudam as outras religiões e filosofias (e por estudar não quero dizer “fuçaram na wikipedia”) e entendem os princípios de suas filosofias e doutrinas, chegando até mesmo a absorver e comparar seus ensinamentos sem se deter nos dogmas impostos (Não mentir, não roubar, não matar, ter ética…). Eles podem chegar à conclusão que “nenhuma das religiões que conheci até agora me serve” (esta resposta eu respeito) mas isso não os impede de continuar estudando e respeitando quem ainda não chegou neste estágio.
Eventualmente ele pode encontrar uma filosofia que lhe sirva, OU continuará uma eterna busca. O mesmo vale para os tais “fenômenos sobrenaturais” (e também pode ser estendido para as informações que eu coloco nesta coluna).
Eu, pessoalmente, acredito que não existe nada “sobrenatural”; existem apenas coisas “naturais” que a ciência ortodoxa não teve capacidade para explicar ainda. Incluindo os espíritos e a magia.
Alguns buscadores acabam chegando a um deus-pessoal, ou seja, o chamado EU SOU. Se basta ter um adorador para qualificar um Deus, se você adorar (do latim Adore, ou “conversar, conhecer”) a si mesmo, isto não configuraria o suficiente para classificá-lo como um Deus? Neste estágio, eles deixam de se tornar um “sem-deus” e se tornam a própria divindade, sem necessidade de procurar nada externo (olha o Oráculo de Delfos novamente, crianças).
O Deus-Ciência
Posso afirmar que o universo que conhecemos foi criado no Big Bang (sopro divino), que formou as galáxias, estrelas e planetas, todos compostos dos mesmos átomos originais, apenas combinados de maneira diferente. Os seres humanos são um amontoado de átomos provenientes desta poeira cósmica, que um dia morrerão e serão recombinados em outros átomos para formar outros seres humanos; assim “reencarnando”. Um dia, quando o universo parar de se expandir e passar a se comprimir, ele acabará no Big Crush e todos os átomos retornarão à origem (embora esta teoria ainda esteja sendo intensamente debatida entre os físicos).
Chame o Big Bang de “Deus” e temos: “O ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus, e um dia retornará ao criador. O homem é Deus”. E a Kabbalah se prova certa mais uma vez, mesmo no maior dos materialismos.
Non nobis, Domine, Domine, non nobis, Domine
Sed nomini, sed nomini, tuo da gloriam.
Marcelo Del Debbio
Respostas de 77
Isso é o que eu chamo de um post de fôlego. Excelente. Sobre os diferentes tipos de cético, o único merecedor desse nome é o cético pirrônico, o buscador que ainda não encontrou (nem sabe se vai encontrar) mas continua suas investigações. Essa idéia está presente nos clássicos textos de Sexto Empírico, e pode-se conhecê-la em português nos textos de Oswaldo Porchat (professor de filosofia da USP). Há artigos dele sobre ceticismo pirrônico disponíveis na web nos sites de revistas científicas especializadas. Não vou procurar sites para postar porque isso pode fazer sumir meu comentário (já vi antes). Paz.
Dileto Tio,
Bom Dia!
Excelente post, geralmente eu leio, observo, absorvo e fico na minha, tento entender o que há por trás de todos estes maravilhosos posts que com admirável boa vontade você vem mantendo.
Concordo em número, gênero, e “degrau” com tudo que foi escrito neste post. Venho acompanhando suas discussões e textos explicativos a muito tempo e percebo que a cada postagem a qualidade aumenta.
Porém com toda essa história de ateu, na minha humilde condição me lembrei de um filosofo bigodudo que uma vez ousou dizer algo relacionado a “Deus ter criado o homem, ou o homem ter criado Deus…”
Gostaria muito de saber sua opinião sobre isso.
Fico no aguardo e muito obrigado por compartilhar seu caminho com tanta gente!
Forte abraço
Ermes Jr.
Não vejo nenhum problema em ateus verem o mundo no sentido panteista, Quando Einsten (não tenho certeza que é ele) diz que ao tentar entender as micropartícolas da matéria estaria estudando os pensamentos de seus, na realidade é como assumir, semelhantemente a Dawkins, que alguma coisa ainda não detectada pela ciência ainda está por ser alcançada. Se todos os eletrons do Universo forem deus, ou então todo o Universo, e Einsten tornava o Universo algo divino, então (NELE VIVEMOS, E NOS MOVEMOS, E EXISTIMOS- ATOS 17:28 ) mesmo assim a bíblia estará errada pois nela mesma diz que deus não pode ser visto nem tocado ou se quer alcançado. Se estamos próximos a alguma coisa, pode ser o sopro de Shiva, o OM do Yoga, mas com serteza não é um deus antropomórfico. A insistência em colocar o rótulo de quatro letras “D-e-u-s” em tudo onde se encontra uma lacuna científica é o mesmo que dizer para a metodologia de pesquisa: “não pesquise, não raciocine, não procure, pois temos a resposta e ela é Deus” e acaba levando a mente da pessoa a um comodismo intelectual.
Parabéns pelo texto, Marcelo.
Achei extremamente elucidativo, simples porém profundo, e de fácil compreensão. Deveria ser a porta de entrada para esse blog. Serve para cativar quem ainda não o conhece e alertar e afugentar quem acha que conhece.
Parabéns de novo, e meus votos de Paz Profunda.
Olá MDD !
Analisando o finalzinho do texto : “Um dia, quando o universo parar de se expandir e passar a se comprimir, ele acabará no Big Crush e todos os átomos retornarão à origem (embora esta teoria ainda esteja sendo intensamente debatida entre os físicos).”
Você acredita mesmo que retornaremos ao todo e perderemos nossa individualidade e todo nosso sacrifício para evoluir a duras penas ?
Por favor, me diga que não é verdade, senão eu vou parar por aqui mesmo.
Esse post é só mais uma prova de como é bom reler textos para ir descobrindo novas coisas que não foram percebidas na primeira leitura.
Gostei muito do texto, esclareceu muita coisa sobre a sua posição com relação a cada tipo de religioso/cético, mas eu ainda tenho uma dúvida. Em minha família, a maioria das pessoas estão na posição de serem adultos com mais de 30 ou 40 anos e nunca ou quase nunca terem tido acesso ao oculto, e o mais perto que chegam disso são terreiros de Macumba e Candomblé.
A minha dúvida é, como agir com eles, já que eles terão muita dificuldade em entender o que eu estou aprendendo sobre ocultismo? Eu devo esperar que eles busquem por si mesmos? Devo tentar falar alguma coisa sobre ocultismo para eles? Como fazer isso?
Além do mais, todos ou são católicos ou evangélicos, como a maioria da população do Brasil, e creio que dirão que isso é “coisa do diabo”. Como devo proceder para “disfarçar” o ocultismo de forma que não julguem de pronto como coisa demoníaca?
Lembrei de quando eu era pirralho e dizia para minha mãe “Esse seu jesus é um louco e o pai dele é mais maluco que vc velha doida !”
Caramba que guri malcriado hein uhauhauhhuaaa
Bem,pelo menos hoje em dia sou um pouco mais evoluído hahahaa
Um breve comentário. Ótimo texto!!!! Eu sou um desses decepcionados com a Igreja, disposto a criar uma nova religião; A adorar a DEUS de uma maneira mais livre, sem preconceitos e com mais amor. Tenho vontade de começar do zero, e descobrir todo o potencial do poder divino, através da ciência e dos estudos, e fazer do mundo espiritual presente no material, fazer o sobrenatural manifesto no natural. Quando a bíblia em gênesis diz, “Foi feito a imagem e semelhança”, quer dizer que o homem tem o poder do espírito (capacidade lógica e da criação); Não que os animais não humanos não tenham espírito, mas o homem se aproxima mais de DEUS através do dom da criação, e não de ter se originando do big bang.
Apesar que eu creio no big bang, e que todos e tudo são origem de um só, e para lá voltam.
Se o ser humano tem poder de acesso a DEUS, temos então de atingir a perfeição, em amor em plenitude; Aonde só, ninguém chega à perfeição, mas em união a perfeição se manifesta. Todos somos um, devemos então cuidar de tudo, e de todos, principalmente do planeta, e do seres viventes nele. Harmonia e perfeição. Parabéns Marcelo!!!! Vc é ótimo. Gosto muito dos seus estudos; Que DEUS te ilumine sempre.
To esperando o post sobre Ganesh desde o tempo desse post no sedentario
‘Alguns buscadores acabam chegando a um deus-pessoal, ou seja, o chamado EU SOU.’ Foi o que aconteceu comigo. sou uma deusa, hehe
acho mto bom esse texto tio, tinha lido ha algum tempo ja, tenho até imprimido aqui 🙂
@MDD – namastê.
Olá Tio,
Esse questionamento só me veio agora, se Jesus não “morreu por nos” ou para “nos salvar” ele morreu pelo que?
Sobre aquelas alegorias que o senhor citou, como a da torre que caio e originou as linguas, o senhor poderia falar delas e quebrar o tabu, teria como?
Seria muito bom que o senhor coloca-se a alegoria de Ganesha.
abraço!
@Junior….
Não sei se foi Voltaire que disse, mas tem uma frase que achei interessante e que quando li seu comentário me lembrei, não sei se é sobre ela que comentaste:
“Não acredito no Deus que os homens criaram, mas acredito no Deus que criou o homem”
Fica aí pra reflexão.
@Cmates….
http://www.deldebbio.com.br/index.php/2008/10/28/a-historia-de-ganesha/
Tem um post sobre Ganesha.
Abraços.
Marcelo
ouço dizer que os espíritos que são incorporados na umbanda são muito evoluídos, mas fingem serem simples por questão de humildade
qual o objetivo disso? um espírito que se apresente na forma verdadeira de luz não está sendo orgulhoso por apenas apresentar-se como é verdadeiramente
@MDD – eles se apresentam desta maneira porque é como aquele povo vai entender, assim como se apresentavam como oráculos, djinns, cernunnus, driades e outros ao longo da história da humanidade.
e qual o objetivo dos rituais, ervas, álcool e demais? sabemos que a força verdadeira está no pensamento, que os espíritos atuam pelo pensamento.
sendo assim, apenas os pensamentos, quando fortes não bastam?
@MDD – O tabaco é para facilitar a conexão com o astral, e o álcool para facilitar a permanência do médium em sintonia com o espírito. Podem incorporar sem estes subterfúgios, mas fica mais difícil, especialmente se precisam gastar muita energia durante as consultas.
E sobre uma afirmação sua de que em centros espíritos seguidores de Kardec baixam muitos cascões acho duvidoso, pois os atendimentos que já presenciei eram pessoas bem necessitadas e sofredoras inclusive, muitos amigos espirituais que ajudam nos centros de kardec são pretos-velhos e companhia que acompanham trazendo espíritos sofredores para o atendimento
@MDD – Cada centro é um centro.
Olá. Adorei o post Marcelo, tenho acompanhado o seu blog a alguns meses mas a quantidade de informação, está me deixando um pouco confuso. Gostaria de estudar mais a respeito da arvore da vida, porquê não consigo compreender as definições de cada esfera. Você poderia me sugerir algum post ou então livro onde eu pudesse me aprofundar mais no assunto? Mto Grato e continue com esse trabalho maravilhoso que você faz nos trazendo essa quantidade tão grande de informação! Ainda sou jovem, tenho apenas 18 anos mas quero entender o que é a vida.
Namastê
Juan
DD, quais as chances de vc postar um link pra essa imagem da árvore da vida em tamanho grande?
“Se todos os deuses estão dentro de seus pensamentos apenas, mas todo pensamento é projetado no astral, então os deuses estão ao mesmo tempo no Universo e dentro de você”
É possivel “encontrar” algum deus ou um lugar onde eles ficam (Olimpo, Asgard, etc) no astral?
Se possivel você já encontrou algum?
É muito bom reler essas colunas.
Faltou incluir os ateus que assim se declaram simplesmente por não ver a necessidade de crer em algo que em algo que possua sopros divinos da criação, ou que organize o mundo como um grande computador, ou que seja uma grande força universal a que tudo e todos estão inseridos. Se qualquer desenvolvimento espiritual, em qualquer nível, for visto como o desenvolvimento mental ou físico, apenas características que podem ser aperfeiçoadas para permitir feitos quaisquer -como levantar pesos ou calcular fundações de um prédio- então deuses não são necessários, nenhuma forma de auto-culto ou culto a outrem é necessária. Nenhum culto, sem o objetivo claro de se fazer um ritual, é necessário.
Este tipo de ateu, no qual eu me enquadro, e que suponho não ser muito comúm, existe. Eu digo sim que “deus não existe”, porém com a mesma propriedade que outras pessoas dizem que “o mostro do espaguete voador não existe”. É uma propriedade que mantenho sempre aberta para ser questionada, assim como qualquer valor e pensamento meu.
Ser ateu não é ser imperfeito, não é ser incapaz de ver como podem existir fenômenos para os quais as pessoas sentem-se nos cantos com as mãos na cabeça e balancem para frente e para trás, repetindo : “isso não existe, isso não é assim, isso não pode ser…” podemos ver isto no dia-a-dia com qualquer pessoa e em qualquer lugar….
Acho que seu texto foi simplista MDD. Se a pessoa passa a ser seu próprio deus quando vira um iluminado, então ela pode passar de um ateu fanático a este caso sem nunca acreditar nos deuses externos a sí mesmo, e chamar este estágio de “encontrar meu ego”, ou de “ficar etéreo”, ou mesmo de “entrar em uma viagem sem volta”.
Não que meus conselhos valham muito, mas acho que vc deveria repensar os seus conceitos a respeito deste caso…….
@MDD – Pode sim; é o Caminho 26 (Ayin) na Kabbalah, que conecta Hod a Tiferet sem passar pelas outras esferas; simbolizado pelo arcano do Tarot do Diabo. A Ascensão via Hod, baseada apenas no conhecimento interior e estudos, sem passar pela caridade ou sacrifício pela humanidade. Estando mergulhado em Hod, a pessoa não vê necessidade em crer em nada, mas apenas porque está conformada ou não tem vontade de buscar algo mais.
São Thomas de Aquino chamou este defeito de Acídia, e mais tarde foi modificado pela Igreja para se chamar “preguiça” (a preguiça de cometer atos físicos), com a diferença que a Acídia é a preguiça de buscar o que está além e oculto do dia-a-dia.
Mas nem precisa se estressar com isso… eu conheço médiuns que incorporam e que são praticamente ateus/céticos (né, Luiza?); conheço pessoas capazes de sair em Projeções astrais com facilidade e que são ateus quase fanáticos; espiritualidade e religiosidade não são nem de longe a mesma coisa que “religião”.
Muito bom o texto ! Só fiquei curioso pra saber porque o pai arrancou a cabeça do filho e colocou a do elefante no lugar… e outra é : Já que chagamos ao BIG BANG porque pularmos o momento em que o homem foi materializado na Terra ? Não tenho duvidas que a Fraternidade Branca conspira a nosso favor porém, sabemos que tudo antes de ser criado foi pensado e que a queda gerou uma possibilidade de evolução então o que esconde essa lacuna em nossa história ? o Homem é imcapaz de cair na terra e galgar sozinho os mistérios a ponto de sofrer tantas quedas. Assim a linha da evoluçao material vai em desacordo com as quedas espirituais. Será que alguém é capaz de responder e elucidar essa questão?
Anarcoplayba
Eu gosto muito dessa imagem, salvei no meu pc e uso de referência sempre:
http://fc02.deviantart.com/fs7/i/2005/199/1/4/Thelemic_Tree_of_Life_2_0_by_obsidian_blade.jpg
@MDD – Pena que a imagem esteja ligeiramente errada. Cometem o mesmo erro do Crowley, propagado pra todo thelemita depois dele, que é trocar Heh por Tzaddi na Árvore.
Ei, ei, ei…… eu não disse que eu não me importava com os outros, ou que somente mergulhava em mim e não procura pensar em outros temas. Fosse assim, não gastaria tanto do meu tempo lendo e pensando, principalmente, em como posso organizar minha vida para unir esta ação e meu próprio ganho. C Como posso combinar meu parco treinamento de manipulação de Ki (apesar de meu instrutor dizer que eu tinha habilidade, não me deu mais conhecimento prático, penso por causa de minha escolha pelo ateísmo) e achar leituras a respeito em que possa confiar ; pressionar meus professores por respostas mais complexas, pesquisar, e, ao mesmo tempo, conseguir montar uma vida que não seja baseada na impotência de possuir poucos bens materiais, com os quais possa ganhar influência e poder para alcançar níveis mais profundos, profundos o suficiente para agir com eficácia (sim, sou de escorpião, se é isto que vc está pensando).
Diga-se de passágem, sua leitura me parece novamente simplista MDD. Sou preguiçoso ? Bastante, realmente. Mas não é isto que me fez ser ateu. Diga-se de passágem, tenho sim o desejo de “caridade” como vc diz, e não para obter notoriedade, não para agradar um deus, não por imposição social, mas porque vejo aí um paliativo enquanto não consigo agir a longo prazo para mudar a situação.
Por fim, se não há problemas em ser ateu, com uma pitada de ceticismo, para chegar mais perto de conhecer as coisas, então não sei o porque de não colocar, lá encima, um chamado para a mudança dos ateus em um tipo mais racional e espiritualizado, ao invés de dividí-los em três classes um tanto quanto desagradáveis para se pertencer.
Desculpa me meter… mas cara, tu não é ateu!
Pra mim só parece ter um probleminha com o significante “DEUS”…
Use TODO, deve lhe caber melhor, mas é menos pessoal, menos poético!
Muito bom o texto. “Jesus, o ídolo dos Ateus”, é o que vem acontecendo com a igreja, e com o esoterismo misticóide, devido a charlatanice, e a falta de acesso real a DEUS, muitos que buscam a DEUS, não conseguem encontrá-lo, e por isso são sem DEUS, porque não há a manifestação do divino, e os que o buscam ficam “sem DEUS”, ou melhor, “ateus”. Parabéns MDD, gosto muito das suas sínteses.
Por mim, existe uma diferença abissal entre ser ateu e agnóstico, e entre ser agnóstico e panteísta, etc.
O cético verdadeiramente cético só pode ser agnóstico. Um cético ateu é uma contradição ambulante 🙂
@MDD – Concordo em gênero, número e grau…
Essa conclusão de que o homem é deus não é exatamente o que o satanismo prega?
@MDD – Defina “satanismo”. Existem umas 8 a 10 linhas diferentes de satanismo… do tradicional, neo-pagão, Lavey, luciferianismo, paladistas, simbólico, moderno, linhas que se chamam de “esquerda”, ONA, fascista, setita, ofita, melek-taus, etc… todas elas diferentes em crenças e pregações.
acho que ja li esse texto, talvez nas colunas do sedentario….
mas cada vez que leio, descubro novas informações.
tio
ai nos comentários voce disse que conhece pessoas que se projetam sendo ateus e etc, te pergunto, essas projeções (que faço com o unico objetivo de voar pelo universo) feitas em condições “profanas” ou seja sem o menor conhecimento de causa, podem trazer algum tipo de problema, Karma, espiritual e etc?
@MDD – Não, até onde eu sei nenhum.
Lavey.
@MDD – O “satanismo” do Lavey é só uma paródia proposital das coisas mais absurdas do Cristianismo Protestante Americano; que ele criou para afrontar a Igreja. A história dele é a seguinte: ele era pianista e tocava em um prostíbulo as sextas e sábados e na igreja aos domingos e ficou fulo da vida porque os caras que iam na igreja com as familias eram os mesmos que iam nos prostibulos, então ele surtou e decidiu montar uma religiao onde deixaria claro as hipocrisias da igreja, e nesta versão do Lavey, os homens devem buscar refúgio neles mesmos, não em um Deus vazio criacionista. O satanismo do lavey está muito mais para um ateísmo provocativo do que para uma religião per se.
Olá
Se a carta do Tarô O Diabo representa tudo o que é materialismo puro, instinto animais e o material. Podemos disser que de maneira figurada e baseada no Tarô os céticos ateus/materialista são adoradores do Diabo?
hahuahuahauhauauhauhauahauhauhau
Abraços
Israel
Prezado Marcelo,
Parabéns por seu artigo!
Fraternalmente,
Pierre Piobb
Texto fabuloso!! Bastante esclarecedor de conceitos.
Seguindo a mesma linha de raciocínio que você propôs no texto, essa ótima interpretação não bitolada de Deus, indo ao nível mais filosófico possível, Deus não existe, não é? Digo, se fossemos “filosóficos” mesmo, Deus seria um artíficio humano e a palavra bem inadequada pra algo que se poderia definir como “realidade última”, não? Porque no fim das contas O Tudo é nada.
E uma pergunta meio fora de mão: por que os 4 elementos(fogo, ar, água e terra) não tem a mínima importância na tradição ocidental, praticamente nem são citados e não há sistemas que pretendam ensinar a manipular essas forças, mas no sistema de Franz Bardon são a parte principal, extremamente essencial?
@MDD – Como assim “não tem importancia na tradição ocidental”?
aproveitando que o tio high puxou o assunto, porque será que no ocidente são 4 os elementos (fogo,agua,terra,ar) e no oriente 5(sai ar, entra metal e madeira)?
“Como assim ‘não tem importancia na tradição ocidental’?”
O próprio Bardon diz que a literatura oculta(ocidental) menciona muito pouco os elementos(pelo menos dentro do simbolismo “fogo, ar, água e terra”), tendo vaga expressão na astrologia, e só. É isso que não entendo, falar tão pouco dos 5 elementos aqui no Ocidente, enquanto é tema mais corrente nas tradições orientais.
Khael: grande parte da tradição ocidental seguiu Aristóteles, que também falava em 5 elementos, os quatro mais o éter, matéria celeste, mais perfeita que os outros quatro (inalterável, incorruptível, eterna). Madeira talvez signifique matéria espiritual, como o naipe de paus no tarot. Tem um link para artigo sobre o éter em Aristóteles na comunidade do orkut que homenageia este blog.
darei uma olhada na comunidade então,muito obrigado pela atenção tio sacro.
Esse é um dos melhores post pra começar entender a consciência humana.
Porque? Um religioso diria: porque deus quis assim. Um cético daria uma explicação científica. O materialista puro diria: não sei, tenho raiva de quem saiba, o importante é ter o salário no final do mês, a cervejinha e pegar a vizinha enquanto a “muié” viaja. E o misticóide diria o quê?
Para estudar tenho 3 desenhos da árvore da vida pra achar o que procuro. Você teria um link de uma árvore da vida certa?
“conheço pessoas capazes de sair em Projeções astrais com facilidade e que são ateus quase fanáticos”….
Você já ouviu falar no niilismo?
Alguns comentários sobre trechos do seu texto:
“E percebemos que o comportamento destes céticos é EXATAMENTE IGUAL ao dos fanáticos religiosos. Ambos são “donos totais da verdade suprema e absoluta incontestável”. Discutir com eles é tão ou mais perda de tempo do que discutir com um pastor evangélico.”
A diferença entre um ateu e um religioso, reside no fato de que o ateu não aceita verdades absolutas se estas não puderem ser provadas na realidade objetiva.
Uma discussão nunca é perda de tempo quando os participantes utilizam a lógica como base de seus argumentos.
“Chame o Big Bang de “Deus” e temos: “O ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus, e um dia retornará ao criador. O homem é Deus”. E a Kabbalah se prova certa mais uma vez, mesmo no maior dos materialismos.”
E desde quando isso é uma prova? Você apenas trocou um conceito físico por um conceito metafísico. Não provou nada.
@MDD – Claro que foi provado. Substitui-se uma palavra por outra palavra e demonstra-se que ambas funcionam como sinônimos dentro do simbolismo.
“Todo mundo sabe que os alquimistas são capazes de “transformar chumbo em ouro“. Mas transformamos o chumbo do ego no ouro da essência. Vocês acreditam que outro dia no orkut um dos líderes de comunidades céticas estava em uma discussão exigindo “provas laboratoriais” da transformação de chumbo em ouro? Tem como ser mais patético do que isso?”
Marcelo, por favor, não diga uma coisa destas. Alquimista algum conseguiu transformar chumbo em ouro. Quando os alquimistas dizem isso eles se referem a propriedades químicas dos elementos e não a personalidade humana (ego) que você citou.
Qualquer se que diga tal coisa deve ser capaz de provar o que disse e pedir estas provas não é uma atitude patética.
Se você receber a notícia de que está com o vírus HIV você não solicitará o resultado do exame?
Agora se você for claro e disser que busca a evolução do caráter humano através da busca da essência humana retirando os obstáculos do ego, garanto que nenhum ateu pedirá provas laboratoriais disso.
@MDD – Todos os alquimistas conseguiram transformar chumbo em ouro. E todos eles estavam se referindo a fatos metafísicos e relacionados com a personalidade humana. o que torna os céticos tão problemáticos e tão parecidos com os religiosos crentes é justamente a incapacidade total que eles possuem de entender metáforas, simbolismo ou elementos de linguagem, querendo levar tudo ao pé da letra sempre. Infelizmente, naquele tempo, isso resultava em mandar para a fogueira os alquimistas que, incapazes de revelar os “grandes segredos de riqueza” que os inquisidores queriam, eram torturados e mortos.
“Os seres humanos são um amontoado de átomos provenientes desta poeira cósmica, que um dia morrerão e serão recombinados em outros átomos para formar outros seres humanos; assim “reencarnando.”
Sua afirmação foi realmente perfeita, mas apenas se retirarmos o termo “reencarnando”, pois nossos átomos não serão recombinados para formar APENAS outros seres humanos (aqui se percebe sua veia antropocêntrica), mas em qualquer outro ser vivo ou não-vivo.
“Eu, pessoalmente, acredito que não existe nada “sobrenatural”; existem apenas coisas “naturais” que a ciência ortodoxa não teve capacidade para explicar ainda. Incluindo os espíritos e a magia.”
Por favor, defina o que viria a ser a ciência heterodoxa.
@MDD – Existe a Ciência hermética, que leva em consideração outros Planos vibracionais, reencarnação, astrologia hermética (que nem de longe se parece com o que os céticos ensam que “astrologia” seja), chi, chakras e outros conceitos que apesar de demonstrados e provados empiricamente, ainda não são aceitos pela ciência ortodoxa. Eu só utilizo estes termos em respeito ao Kentaro, pois antes chamava simplesmente de ciências, e ele me pediu que só chamasse de “ciência” o que fosse aceito pelos acadêmicos materialistas.
Concordo que existem apenas coisas naturais, mas não concordo que existam espíritos e magia, da mesma maneira que não existem duendes ou fadas do dente. Coisas que a ciência ainda não descobriu não são vinculadas por aí como coisas que ocorrem. Como os espíritos, por exemplo.
Veja a eletricidade. Quando não havia sido descoberta não se via ninguém dizendo por aí que a eletridade existia, mas que a ciência não conseguia prová-la.
@MDD – Já haviam diversos grupos que tinham conhecimento de magnetismo e eletricidade antes delas terem sido “descobertas”, só não havia se conseguido mesurá-las. Já no caso de “espíritos”, há evidências, provas documentais, trabalhos e demonstrações empíricas que eles existam (aliás, sempre existiram, acompanhando de perto a humanidade em todos os períodos históricos) mais do que suficiente para já ter diversos trabalhos acadêmicos publicados, se não fossem boicotes e perseguições… mas isto já é outra história que envolve nomes, publicações e entidades patrocinadoras da “ciência” (que também é perda de tempo discutir; outro dia um cético garantiu que “não existia” nenhuma perseguição… então tá, ne?.
E duendes e fadas do dente existem no Plano Mental, assim como o Mickey Mouse ou o Super Homem; ou o amor que você sente (ou deveria sentir) pela sua mãr, que existe no Plano Emocional, sendo, portanto, existentes ou reais… vocês confundem muito a palavra “real” com “pertencente ao plano material”.
Se você quiser debater os seus dogmas, esteja a vontade para debatê-los no site http://www.ateus.net .
@MDD – Eu agradeço, mas considero uma perda de tempo fantástica debater com ateus de internet; quase tão produtiva quanto debater em http://www.jesus.net
Marcelo, bom dia!
Realmente gostei de discutir com você. Você parece ser uma pessoa sensata, embora tenha fortes idéias antropocêntricas e não tenha respondidos algumas perguntas, mas isso deve ser por causa do limitado espaço aqui e de seu escasso tempo, certo?
Sobre a Alquimia, estarei pesquisando mais pelo assunto, pois realmente fiquei interessado no que você disse sobre a alquimia nunca ter se interessado na química em si, mas somente na busca humana na evolução espiritual.
@MDD – Muitos (na verdade, a maioria, creio) dos alquimistas eram também matemáticos, cientistas, químicos, engenheiros, arquitetos, enfim, pessoas que sempre valorizaram a ciência e o conhecimento, e dai vem a associação do simbólico ao uso de metais, instrumentos de laboratório e processos químicos; se você buscar outras escolas, como a maçonaria, verá que os mesmos processos de transmutação do ego são feitos com alegorias de construção, como esquadro, compasso, pedra bruta, etc. Na Carbonária, são utilizados elementos de mineração (pá, picareta, transformar carvão em diamante).
Por enquanto vou catalogando isso aqui embaixo:
“Ao longo do tempo, diversos alquimistas descobriram que a verdadeira transmutação ocorria no próprio homem, numa espécie de Alquimia da Alma; diversos outros permaneceram na busca sem sucesso do processo de transformação de metais menos nobres em ouro; afirma-se que alguns mestres atingiram este objetivo…” (grifos meus)
http://www.eon.com.br/cia6.htm
@MDD – “Afirma-se”… até hoje, eu vi em dois livros estas afirmações. Um deles é o famoso “malleus Malleficarium” (Martelo das bruxas) e o outro é o “Phillosophical transactions” (de 1807), ambos publicados pela Igreja falando SOBRE os alquimistas, sobre como eles diziam que eram capazes de transformar chumbo em ouro e que isto era obra do diabo. A partir daí criou-se a mítica de que alquimistas eram mágicos de circo capazes de mudar Pb em Au. Portanto, “afirma-se” refere-se somente a inimigos dos alquimistas colocando palavras em suas bocas, não os próprios alquimistas. Claro que não vou entrar no (des)mérito dos charlatães que afirmam isso, me restrinjo aos alquimistas historicamente reconhecidos.
Agora, dando andamento na discussão…
@MDD – “…o que torna os céticos tão problemáticos e tão parecidos com os religiosos crentes é justamente a INCAPACIDADE TOTAL que eles possuem de entender metáforas, simbolismo ou elementos de linguagem…” (destaques meus)
O problema dos céticos é que eles são práticos. O que deve ser dito, deve ser dito na cara. Nada de salvar princesas, caprichos sagrados, etc, ou seja, nada que possa ser compreendido de diversas maneiras. O que é, é e pronto.
Foi o que eu lhe disse antes, seja claro com um cético e nenhum deles lhe pedirá provas patéticas.
@MDD – Médicos e engenheiros em projetos e receituários devem ser práticos. Ao se tratar de filosofia e sentimentos, não temos palavras específicas em nossa linguagem verbal para expressar diversos tipos de “códigos”, então temos de recorrer ao imagético. ex. quando você diz “eu amo minha esposa”, “eu amo meu filho”, “eu amo o meu time de futebol”, “eu amo batata frita”, “eu amo meu cachorro”, “eu amo meu país”, fez uso do mesmo verbo para expressar 6 graduações diferentes de um sentimento (que ainda assim é vago per se… remédios podem ser dosados; não existem escalas para sentimentos). Então desde sempre foi necessário o uso de música, poemas, imagens, alegorias e afins para tentar uma representação pictórica destes sentimentos. Desta maneira, ao invés de se escrever um poema de 10 páginas, utiliza-se uma imagem/simbolo.
O problema com isso é que simbolos estão sujeitos a filtros de criação/cultura e não são uma linguagem científica/exata. Quando alguém diz “fulano é veloz como uma gazela” não significa que ele seja capaz de correr a 45km/h, mas sim que ele se desloca com a mesma graça que o animal. Muitas das distorções a respeito dos ensinamentos de ordens iniciáticas são baseados puramente em distorções criadas por pessoas alheias a chave destes simbolismos.
@MDD – Existe a Ciência hermética, que leva em consideração outros Planos vibracionais, reencarnação, astrologia hermética (que nem de longe se parece com o que os céticos pensam que “astrologia” seja), chi, chakras e outros conceitos que apesar de demonstrados e provados empiricamente, ainda não são aceitos pela ciência ortodoxa. Eu só utilizo estes termos em respeito ao Kentaro, pois antes chamava simplesmente de ciências, e ele me pediu que só chamasse de “ciência” o que fosse aceito pelos acadêmicos materialistas.
Marcelo, você tem razão, nós céticos não temos capacidade para entender os conceitos da astrologia hermética. È muita coisa para as nossas cabeças. Me deu dor de cabeça só de ler o site do gnosis, coisa muito difícil de me acometer…..
Você deve continuar utilizando o conceito de ciência hermética mesmo, ou ciência oculta, por que estas idéias insustentáveis, como por exemplo, de que os “fenômenos astrológicos” interferem em nossas vidas, devem ficar longe da ciência certa enquanto não forem devidamente provados.
@MDD – Na verdade, acho que vocês teriam capacidade de entender sim; o problema é falta total de vontade, aliada ao preconceito que obviamente qualquer pessoa inteligente tem ao escutar a palavra “astrologia” e associá-la a horóscopos de jornal… nunca tive problema com alunos que se dedicaram a entender e estudar as mesmas matérias que Isaac Newton estudava. Claro que o grau de complexidade é BEM maior do que “meu signo é touro”. Já que você se dispos a pesquisar, procure experimentos que detratam a astrologia e verá que TODOS eles são baseados em “astrologia solar” (horóscopos de jornal), que usam apenas o “signo” da pessoa… NENHUM (e sou enfático nisso: tenho 34 pdfs sobre testes que desprovam a astrologia que recolhi na net e NENHUM deles examinou a astrologia correta). Este site possui cerca de 70 experimentos compilados: http://rudolfhsmit.nl/index.html – Todos eles utilizam OU astrologia solar, OU impressões pessoais dos entrevistados/leitura fria. Recomendo a leitura de dois matemáticos que fizeram (e comprovaram) correlações entre profissões e posição de planetas: Michel Gauquelin e Gunther Sachs (este, além de multimilionário e casado com a Brigitte Bardot, fez análises estatísticas usando a população inteira da Suiça como amostragem).
MAS eu concordo em termos com voce. Creio que estes estudos devem ficar longe da população/ciência certa por enquanto, pois creio que uma validação científica seria usada pelos 99,99% de charlatões como validação dos seus horóscopos picaretas de jornal. Como não temos um Conselho Regional de Medicina para fiscalizar (como na homeopatia e acupuntura), uma validação científica possivelmente faria mais mal do que bem à Astrologia Hermética.
@MDD – Já haviam diversos grupos que tinham conhecimento de magnetismo e eletricidade antes delas terem sido “descobertas”, só não havia se conseguido mesurá-las. Já no caso de “espíritos”, há evidências, provas documentais, trabalhos e demonstrações empíricas que eles existam (aliás, sempre existiram, acompanhando de perto a humanidade em todos os períodos históricos) mais do que suficiente para já ter diversos trabalhos acadêmicos publicados, se não fossem boicotes e perseguições… mas isto já é outra história que envolve nomes, publicações e entidades patrocinadoras da “ciência” (que também é perda de tempo discutir; outro dia um cético garantiu que “não existia” nenhuma perseguição… então tá, ne?.
Marcelo, ajude-me em meu raciocínio.
Se existem provas de espíritos, por quê a ciência certa não se interessaria?
Será que ela não se interessa, pois as provas apresentadas não concluem nada?
Os ocultistas deveriam mudar o discurso de que há perseguições e boicotes contra as provas de existência de espíritos.
Se há tanta certeza de que os espíritos são reais, por quê não realizar um teste dentro de um laboratório? Seria espetacular provar isso ao mundo todo, não? Pena que isso não ocorre, né?
Já lhe disse, é perda de tempo discutir algo que não de pode provar e já que você disse que há provas reais de espíritos, por favor indique algum link para eu pesquisar, pois como a Internet é povoada de informações falsas, não quero cair no erro de pesquisar materiais duvidosos.
@MDD – Na sede da FEESP existem cerca de 14.000 cartas psicografadas em arquivos, com textos e comentários dos parentes, exames grafologicos e diversos outros estudos; no IIPC existem laboratórios dedicados ao estudo de fenômenos físicos causados por espíritos (procure pelo livro “700 experimentos em Conscienciologia”, do prof. Waldo Vieira); De “provas apresentadas” você quer dizer o James Randi testando charlatões americanos? Esses eu duvido mesmo que algum dia apresentem qualquer resultado.
Existem estudos correlacionando a presença de hidroxiapatita na pineal com manifestações de mediunidade, transcomunicação (http://www.transcomunicacao.net/astrogildo.html), eletroencefalogramas de médiuns antes-e-depois de incorporações, documentos de pessoas que falam línguas que não conhecem ou adquirem conhecimentos que não possuíam (gramática, síntaxe verbal, construção gramaticais radicalmente diferentes quando incorporados), etc, etc etc… a lista é gigantesca.. e porque tudo isso não é publicado? Bem… voce me diga; nos últimos 4 anos, nada menos do que 17 pedidos de bolsa para a FAPESP para mestrados e doutorados envolvendo assuntos considerados “tabus” foram rejeitados sem chance de defesa.
SIM, existe perseguição.
Os grupos sérios não divulgam muito material para pessoas de fora temendo ridicularização e ataques tanto de ateus quanto de crentes; simplesmente seguem com seus trabalhos. Por sorte, temos muitos cientistas e pesquisadores nas fileiras espíritas/rosacruzes.
a lista de dificuldades é enorme também… tenho conhecidos que precisaram fraudar planos de saúde para conseguir as tomografias/encefalogramas, simplesmente porque NÂO SE CONSEGUE verba para pesquisas nestes campos. Então nada mais justo que os resultados fiquem guardados nas ordens Iniciáticas que ajudaram a bancar estas pesquisas.
E não se iluda; temos médicos, psiquiatras, psicólogos, veterinários, neurocirurgiões e diretores de hospitais entre membros da maçonaria e rosacruz que ajudam da maneira que podem estas pesquisas; eles só não podem ter seus nomes revelados para não sofrerem perseguições da brigada atéia do CRM.
Eu convidei o Kentaro Mori e o Cleber, do Caticismo Aberto, a visitarem pessoalmente uma Gira de Exú em janeiro e conhecerem pessoalmente médiuns e entidades; se você estiver a fim, será um prazer colocar você na turma de visitantes.
@MDD – E duendes e fadas do dente existem no Plano Mental, assim como o Mickey Mouse ou o Super Homem; ou o amor que você sente (ou deveria sentir) pela sua mãr, que existe no Plano Emocional, sendo, portanto, existentes ou reais… vocês confundem muito a palavra “real” com “pertencente ao plano material”.
Exatamente!!
Duendes, fadas, Mickey mouse, Superman, o amor que sinto pela minha mãe, deuses, anjos, reitor sideral, etc existem apenas na nossa cabeça (consciência) e extinguem-se tão logo nossa mente pára de funcionar (óbito), ou seja, não existem fora de nossa consciência.
Por isso lhe perguntei se conhecia o niilismo no começo das minhas indagações anteriores.
O real é o que existe independentemente de um sujeito.
@MDD – Esta é a divergência. O pensamento existe fora de nossa mente; quando ocorre o óbito, parte desta consciência ainda se manifesta, no que chamam de inconsciente coletivo, egrégoras, memeplexes, fantasmas e centenas de outros nomes; mas, como disse, eu não “acredito” em fantasmas, as evidências empíricas sugerem que esta teoria é a que seja a correta. O dia que me provarem que um médium com 4a série primária incorporando um barão inglês que fala fluentemente uma língua que o médium não tem acesso, sabe coisas que ele nunca estudou, conhece detalhes históricos da Inglaterra do século passado, etc etc etc for algum “bug no cérebro” (como o Kentaro afirma), eu gostaria muito que a ciência ortodoxa desvendasse isso, pois também quero aprender a falar chinês/japonês/francês em um clique de consciencia! De qualquer modo, reitero o convite à visita a Gira de Exú para que você possa ver com seus próprios olhos ao invés de ler uma descrição na internet…
@MDD – Eu agradeço, mas considero uma perda de tempo fantástica debater com ateus de internet; quase tão produtiva quanto debater em http://www.jesus.net
Eu entendo sua posição.
Realmente encontramos pessoas muito radicais em suas posições, mas acredito que falar coisas é fácil, provar as coisas ditas já é uma outra história. Mas foi legal discutir contigo e vou me segurar para não “encher o seu saco” de novo.
@MDD – Pessoas como você são muito bem vindas. Foi assim que eu conheci o Cleber e o Kentaro. Céticos DE VERDADE, que eu respeito, que perguntam e tentam entender como o mundo funciona. Pena que vocês são uma minoria. Eu não me importo se vocês não concordam com NADA do que está neste site, eu acho saudável ancorar as bases do pensamento nas informações que já estão testadas, retestadas e estabelecidas… vocês são as pessoas que gostam de ver os resultados prontos, eu sou do tipo de pessoa que vai atrás para testar e ver se funciona ou não.
Marcelo, não deu.
Voltei a encher o saco.
@MDD – O problema com isso é que simbolos estão sujeitos a filtros de criação/cultura e não são uma linguagem científica/exata. Quando alguém diz “fulano é veloz como uma gazela” não significa que ele seja capaz de correr a 45km/h, mas sim que ele se desloca com a mesma graça que o animal. Muitas das distorções a respeito dos ensinamentos de ordens iniciáticas são baseados puramente em distorções criadas por pessoas alheias a chave destes simbolismos.
Então….
Você deve ter a mesma opinião que eu de que símbolos também são poucos eficientes em comunicar algo, pois como você bem disse, os filtros pessoais são inúmeros e a mesma mensagem pode ser interpretada de diversas formas.
Como você pode ter certeza que a sua interpretação é a correta?
@MDD – Não existe esta certeza; você precisa das chaves para entender qual foi a codificação usada por aquele determinado grupo. O mesmo símbolo pode ter diversas interpretações de acordo com quem estabeleceu as correlações. O que eu usei de exemplo foi o famoso “chumbo em ouro”. Para os inquisidores (e diversos céticos) é algo literal, uma afirmação mágica que, obviamente não condiz com a alquimia. Mas posso citar Homunculos, Pedra Filosofal, Elixir da longa Vida, entre outros. Mas como disse, mesmo imagens são “quebra-galhos” para definir sentimentos. Por enquanto, são braços completamente separados dentro da psique humana.
[Eu vislumbro um dia onde uma pessoa possa se conectar a um computador e escolher em uma tabela semelhante àquela de cores da Pantone os sentimentos e, quando seleciona um deles, “sente” exatamente aquele sentimento. Isto acabaria com todos os problemas de vocabulário e confusões]. Mas por enquanto, símbolos são o melhor que temos.
@MDD – Michel Gauquelin e Gunther Sachs (este, além de multimilionário e casado com a Brigitte Bardot, fez análises estatísticas usando a população inteira da Suiça como amostragem).
Estarei pesquisando os links e os autores que você citou, porém gostaria de salientar que você utilizou de uma falácia muito conhecida: a falácia da autoridade, pois me importa se a pessoa que realiza um experimento (e o prova) é milionária, casado, solteiro, assassino, etc. O que importa neste caso é se a sua experiência provou algo de acordo com o método científico.
@MDD – Não é uma falácia de autoridade; seria um “Argumentum ad Crumenam” (que indivíduos mais ricos têm mais chances de estarem certos) mas na verdade, era para ser uma piada. Esqueci que você não é leitor do blog. Mas independente dele ser rico ou casado com a Brigitte, ele publicou diversos livros com os resultados positivos de suas pesquisas e estas foram feitas com rigor científico e estatístico. Mas existe um ranço dos dois lados, que é o que eu tento (dentro das minhas possibilidades) divulgar. Ao longo do ano, fizemos estudos independentes levando em conta pilotos de fórmula 1, generais americanos e ganhadores do prêmio Pullitzer e análise de seus mapas, creio que até o começo do ano que vem publicarei no blog os resultados, que podem ser refeitos por qualquer pessoa.
Como não tenho pretensões de conseguir bolsa para auxilar nestas pesquisas, avançamos na velocidade que nos é permitida.
@MDD – MAS eu concordo em termos com voce. Creio que estes estudos devem ficar longe da população/ciência certa por enquanto, pois creio que uma validação científica seria usada pelos 99,99% de charlatões como validação dos seus horóscopos picaretas de jornal. Como não temos um Conselho Regional de Medicina para fiscalizar (como na homeopatia e acupuntura), uma validação científica possivelmente faria mais mal do que bem à Astrologia Hermética.
Penso o contrário.
Se a astrologia hermética tivesse uma validação científica, nós teríamos padrões muito bem definidos do que seria um método verdadeiro e o que seria uma farsa.
Do jeito que a astrologia se encontra hoje, tudo é julgado como farsa.
Mas como ela ainda não provou suas teorias, deve ficar longe da ciência certa.
@MDD – A Astrologia Hermética tem validação de seus pares. Existem padrões muito bem definidos do que funciona e do que não funciona, testados e compilados (O site do Rudyar, por exemplo, tem mais de 5.000 paginas de tratados sobre astrologia hermética http://www.khaldea.com/rudhyar/ ou o site de database do Astro, que é usado em pesquisas, com mais de 35.000 mapas de pessoas que contribuiram de alguma maneira para a humanidade e suas marcaçoes astrologicas, entre diversos outros sites e associações que fazem seus trabalhos seguindo o método científico e ainda assim não obtém reconhecimento. E não é por falta de apresentação… já os “estudos” que desprovam a astrologia são sempre feitos nas coxas e usando metodologia errada, a tal ponto que creio que os “pesquisadores” nem sabiam o que vem a ser Astrologia, de tão deformadas eram as premissas dos testes. O próprio Gunther Sachs produziu o livro “The Astrology Files” [Orion Books (December 1999). ISBN 0-7528-1789-2] contendo centenas de experimentos.
Provar que funciona ela já provou faz tempo. Só que os leigos da ciência ortodoxa insistem em misturar astrologia com horóscopo de jornal e jogar tudo no mesmo saco…
@MDD – Na sede da FEESP existem cerca de 14.000 cartas psicografadas em arquivos, com textos e comentários dos parentes, exames grafologicos e diversos outros estudos; no IIPC existem laboratórios dedicados ao estudo de fenômenos físicos causados por espíritos (procure pelo livro “700 experimentos em Conscienciologia”, do prof. Waldo Vieira); De “provas apresentadas” você quer dizer o James Randi testando charlatões americanos? Esses eu duvido mesmo que algum dia apresentem
Você citou uma ponto interessante: James Randi.
Ele não testa apenas charlatões americanos. Ele abriu um desafio mundial para que conseguir provar algo considerado sobrenatural. E qual o prêmio para quem conseguir? US$ 1,000,000.00.
Já pensou? Alguém que quer uma bolsa para provar os resultados sobrenaturais de algo poderia fazer muita coisa com esse dinheiro, não?
Ah, eu não me iludo fácil, pode ficar sossegado.
Eu sei que temos diversas pessoas ligadas ao mais diversos grupos ocultos tentando provar suas teorias.
Pena que ainda não vimos nada.
@MDD – Este prêmio é uma farsa. Recomendo ler como ele “testou” o médium João de Deus http://textosparareflexao.blogspot.com/2009/02/joao-de-deus-charlatao.html e também recomendo ler os textos a respeito da birra do Randi com o Starbaby http://www.deldebbio.com.br/index.php/2009/10/29/csicop-e-o-starbaby/
James Randi presta um ótimo serviço desmascarando charlatães, mas quando se depara com algo que não entende, simplesmente age como um fanático.
Não viram porque não querem ver, existe evidência farta de experimentos e testes envolvendo praticamente todos os tipos de atividades envolvendo espiritualismo (as mais badaladas sendo acupuntura, homeopatia, florais e astrologia) isso me pareceu bem óbvio pelas listas “céticas” que acompanho.
@MDD – Esta é a divergência. O pensamento existe fora de nossa mente; quando ocorre o óbito, parte desta consciência ainda se manifesta, no que chamam de inconsciente coletivo, egrégoras, memeplexes, fantasmas e centenas de outros nomes; mas, como disse, eu não “acredito” em fantasmas, as evidências empíricas sugerem que esta teoria é a que seja a correta. O dia que me provarem que um médium com 4a série primária incorporando um barão inglês que fala fluentemente uma língua que o médium não tem acesso, sabe coisas que ele nunca estudou, conhece detalhes históricos da Inglaterra do século passado, etc etc etc for algum “bug no cérebro” (como o Kentaro afirma), eu gostaria muito que a ciência ortodoxa desvendasse isso, pois também quero aprender a falar chinês/japonês/francês em um clique de consciencia! De qualquer modo, reitero o convite à visita a Gira de Exú para que você possa ver com seus próprios olhos ao invés de ler uma descrição na internet…
O pensamento existe fora da mente? Como? Não vejo prova disso em nenhum lugar.
O pensamento é um conceito metafísico, ou seja, que não existe na realidade objetiva.
O que seria do pensamento se no mundo houvessem apenas galinhas?
Teríamos Exu encarnando em galinhas?
O pensamento só existe subjetivamente e depende de um sujeito (no caso, o humano), portanto não faz parte da realidade objetiva.
Esta é a divergência.
@MDD – Se no planeta existissem apenas galinhas, elas não teriam o aparato cerebral para conseguirem incoprorar nenhuma entidade externa; o mundo seria apenas habitados por seres materiais sem consciência. Agora, se você quer supor que as galinhas fossem inteligentes, então, SIM, os “exús” (efreetis, anjos, demônios, orixas, espíritos, elementais, daevas, asiras, asimas, kamis, eguns, cascões astrais, etc etc etc ou qualquer que seja o nome que as pessoas dão) também incorporariam em galinhas (a maioria deles não tem forma humana em sua forma original mesmo, não faz a menor diferença, pois estamos falando apenas de padrões vibratórios de pensamento) e haveria o mesmo fenômeno, com outro aparato de carne. Mas óbvio que esta é uma explicação simples e grosseira de algo que demoraria umas 100 paginas para explicar todos os meandros… seria tão injusto quanto eu pedir para você me explicar os detalhes completos de funcionamento do LHC em dois parágrafos. Livros sobre o assunto existem às centenas. Recomendo “700 experimentos de conscienciologia” para começar.
Quanto ao falar outras línguas, se a ciência não consegue explicar um fato, não quer dizer que o fato deve ser atribuído “aos espíritos”. A utilização deste artifício chama-se deus nas lacunas, ou neste caso, espíritos nas lacunas.
E se há pessoas que dizem que isto é obra de espíritos, devem provar, mas não o fazem.
@MDD – Errado. A ciência hermética consegue explicar facilmente estes fenômenos. Não há nenhum “deus das lacunas”, já que não há lacunas na teoria. O que há é a falta de reconhecimento destas leis por parte da ciência ortodoxa.
Eu aceito o convite a Gira de Exu, mas somente se eu puder elaborar um questionário para fazer umas perguntinhas básicas e, é claro, com direito de registrar o evento (filmagem, divulgação, etc).
Se for assim eu quero.
Ah! E com direito a mais um acompanhante. Beleza?
@MDD – Perfeito. A única restrição, como já falei para o Mori, é sobre filmagem. A internet é a terra dos retardados com tempo de sobra nas mãos, e por mais que suas premissas sejam sérias, uma vez que um vídeo caia na net, não há controle sobre o que pode ser feito/manipulado nele. Como vocês vão conhecer médicos, veterinários, advogados, delegados, promotores, diretores de hospitais, neurocirurgiões e outras pessoas cujas carreiras seriam prejudicadas ao serem associadas a “coisas do diabo”, nada de vídeos. Mas o questionário é muito bem vindo. Eu recomendo até uma entrevista com os médiuns antes-e-depois das incorporações.
@MDD – Pessoas como você são muito bem vindas. Foi assim que eu conheci o Cleber e o Kentaro. Céticos DE VERDADE, que eu respeito, que perguntam e tentam entender como o mundo funciona. Pena que vocês são uma minoria. Eu não me importo se vocês não concordam com NADA do que está neste site, eu acho saudável ancorar as bases do pensamento nas informações que já estão testadas, retestadas e estabelecidas… vocês são as pessoas que gostam de ver os resultados prontos, eu sou do tipo de pessoa que vai atrás para testar e ver se funciona ou não
Só uma correção: eu não gosto de resultados prontos. Eu gosto de resultados que provam algo, ou como você disse, se funciona ou não.
O Isaías foi a Gira de Exú junto com o Kentaro e o Cleber?
Isaías e Marcelo
Está muito bacana a discussão de vocês. É bacana ver o Marcelo em um debate de mais fôlego. Só gostaria de lembrar que o Isaías não é exatamente um cético, mas um outro tipo de dogmático, mais refinado, que “crê” em um método. O Marcelo tem razão ao dizer que a maior parte dos céticos que crêem na ciência quer resultados prontos. Isso significa que não examinaram outras possibilidades, ou desistiram de continuar o exame. A diferença entre ambos e um cético pirrônico é que este cético ainda não encontrou qualquer certeza sobre essas questões que satisfizesse seus critérios de exigência. Claro que isso só é divertido se o cara perseverar em sua busca.
Também me interessa a Gira de Exú.
Aleluia!!!
Enfim um debate ocultista-cético proveitoso!
Parabéns aos envolvidos e, por favor, contem como foi a experiência no terreiro, assim que ela acontecer.
Abraço a todos.
Em até dois meses eu vou varrer o todo o blog em busca dos melhores comentários de perguntas e respostas e mini-debates e compilar os links.
Texto foda, debate melhor ainda!
Nada há de mais complexo que a atividade cerebral, e ela deixa marcas, impressões, em certas “camadas” do Universo físico, inclusive uma onde nada mais consegue deixar qualquer registro. Vamos chamar essa camada de “Dimensão Mental”. Nessa dimensão, nessa camada, os sinais emitidos pelo cérebro permanecem ecoando por períodos relativamente extensos de tempo. Quanto mais o cérebro trabalha, mais marcas ele deixa, mas as marcas mais fortes são aquelas cujo pensamento é mais profundo, desvinculado de maior parte das ações motoras e implicações fisiológicas. Isso significa que nada mais nada menos, a atividade mental racional deixa um eco mais profundo do que reações emocionais baseadas no corpo, e permanecem mais tempo ecoando, pois usam porções da massa cerebral que tem propriedades maiores de ressoar.
Dessa forma, o cérebro é um transmissor, capaz de operar numa camada muito mais precisa do que os demais meios físicos conhecidos por vocês. Nessa dimensão mental nada mais pode penetrar a não ser o eco da atividade cerebral, pois esta é muito específica, complexa e reúne uma gama de processos físicos incomparáveis.
Quanto menos “físico” for o “pensamento”, mais abstrato, intuitivo, de razão elevada, mais forte é a impressão na dimensão mental, e mais tempo ela ecoa, ao lado das bilhões de outras impressões dos outros seres conscientes. Entenda bem, há também a presença de sinais mentais mais simples, até de alguns animais, mas são menos duráveis e mais fracos. Os mais fortes, são os humanos, e quanto mais concentrada e desenvolvida for a mente, mais intenso é seu sinal.
Sendo o cérebro o único capaz de gerar esse sinal, é também o único capaz de captá-lo, mas tal como os radio transmissores, ele precisa estar sintonizado em frequências parecidas. Quando alguém morre, seu cérebro se dissolve, e sua existência cessa, mas seu sinal mental permanece vagando, com uma série de frequências específicas. Cedo ou tarde, em algum lugar, um outro cérebro, por motivos puramente casuais, irá operar em frequências mais ou menos similares, e então ele começa a captar os sinais mentais que lhe forem compatíveis, e isso influencia sua existência.
Dependendo do grau de similaridade dos cérebros, e de seus modos de operação, essa influência pode ir desde simples afinidades superficiais até uma recuperação total do conteúdo mental. E não apenas dos sinais mentais de pessoas que já faleceram, mas também de outras pessoas vivas, você realmente poderia transmitir seu sinal mental para um outro cérebro, se sua mente estivesse devidamente treinada a esse nível.
Em maior ou menor grau, praticamente todos os sinais mentais são captados por praticamente todos os cérebros, porém a confusão é gerada não só pela multiplicidade de sinais, mas pela imprevisibilidade da formação dos cérebros. Se algum cérebro em algum lugar do mundo fosse suficientemente parecido com o seu, poderia até mesmo, neste exato momento, estar “ouvindo” esse diálogo, embora seja mais provável que ele esteja tendo idéias semelhantes, ou mesmo que esteja escrevendo sobre isso, com uma grau de semelhança imprevisível. Se não há cérebro com tal similitude agora, poderá haver amanhã, ou daqui a anos, ou séculos, porém, quanto maior for o seu tempo de vida e seu tempo de atividade cerebral elevada, mais forte é o seu sinal, e mais chance ele tem de ser captado.
Como eu disse antes, se daqui a milhares de anos surgir alguém que puder reproduzir seus processos mentais com suficiente precisão, muito do que seu cérebro produz aqui e agora pode ser recuperado, se o nível se similitude fosse tal que houvesse um duplicação de seus padrões de onda mentais, é possível que até mesmo suas memórias e suas impressões sensoriais voltem com exatidão. A isso podemos considerar como sendo algo similar a reencarnação. Mas perceba, não é você exatamente, e um outro Ser, uma outra mente, que capta, herda seus padrões, e então pode passar a viver como se fosse uma extensão sua. Mas não será você, ou se for, nenhum de nós tem como saber. Oi DD e a Pineal?
Sou fã desse cara. J.C é foda! Adorei o post os comentários são ótimos. Tudo de bom galera.
Marcelo, é incrível a identificação que sinto com o que você diz. É sobre esses temas que costumo escrever em meu blog, porém de forma muito menos aprofundada.
Uma vez vi um blogueiro ateu “endeusar” o humor em um vídeo de George Carlin em que o humorista “tira onda” do Deus cristão e suas contradições. E eu comentei em um texto meu que na verdade, o vídeo não me pareceu assim tãããão engraçado, porque toda aquela mensagem me era natural desde os 13 anos quando comecei a me interessar por esses assuntos. Para quem estuda minimamente e tem também um mínimo de senso crítico, todas as observações de Carlin são óbvias.
Enfim, reitero minha identificação e admiração com o modo absolutamente sóbrio e lúcido, e de tão ampla visão, com o qual você trata a questão fé-ateísmo. Meus sinceros parabéns!
Ah propósito, estudioso como és, deve conhecer Danah Zohar. No livro O Ser Quântico ela trata da “física da consciência” o que aqui denominas de Deus-ciência. Acho que esse é o caminho!
É difícil imaginar que no século 21, ainda existam pessoas que acreditam que somos a imagem semelhança de deus. A total falta de conhecimento científico faz com que pessoas relativamente inteligentes não consiga conectar o óbvio.
A TEORIA CIENTÍFICA DA EVOLUÇÃO é fato consumado, há 151 que ela é rigorosamente investigada : a observação da natureza, a fisiologia, anatomia, paleontologia, antropologia, arqueologia, genética, psicologia evolutiva etc…Emfim todas essas ciências fornecem milhares de provas pró-evolução e não há nenhuma prova contra-evolução.
Hoje a genética está rastreando o genoma de todos os animais, e pasmem o genoma do chimpanzé é 99% igual ao do homem, o gurila tem 97% de igualdade, ou seja, NÃO somos melhores que nernhum amimal. NÂO somos a imagem semelhança de deus nenhum, mesmo porque nós somos inferiores em vários aspectos, como: velocidade, força, agilidade, visão etc… temos as mesmas doenças e fraquezas, com: cânceres, depressões, artrites, etc…
Imaginem deus há 6.000.000 de anos com cara de Australoptecos Afarensis ou a 4,5 bilhões de anos com cara de uma molécula de carbono replicante !!!
@MDD – O correto é dizer que os deuses é que são feitos à nossa imagem e semelhança.
Marcelo ,luz astral é o mesma akasa.
Desculpe Marcelo ainda sou leigo, descobri que luz astral é o mesmo que magnetismo vital,od, o grande agente mágico que é movido pela vontade.Se eu estiver errado diga.
Não existe nenhum tipo de deus. A física quantica ainda explicará qualquer fenômeno dito sobrenatural. Tudo é simplesmente Ciências.
@MDD – “sobrenatural” só existe para os ateus salsinhas e para crentes à espera de um milagre. Para os ocultistas, existem fenômenos naturais que a ciência ortodoxa ainda não tem capacidade para responder e explicar.
Lembro-me dos meus 14 anos, minha mãe querendo que eu fizesse a 1ª comunhão, senão, não teria festa de debutante.Não só me recusei de fazer a 1ª comunhão, como dispensei a festa tb.Depois de uma aula de História, sobre as cruzadas, fiquei totalmente horrorizada com parte do início da igraja católica.Com o tempo e mais alguns estudos, me recusei a participar de qualquer rito católico.Também não faltou oportunidade´para ir a centros espiritas, rituais de matança -o que me apavora até hoje-, até uma passadinha na IURD, quase ficando surda, pq os “pastores” ou seja lá como se denominam, berram tanto e tanta baboseira, que acredito piamente que nenhum espirito fique por perto,salvo se for surdo!Enfim, tudo o que vc escreveu é verdade, pois me identifiquei muito.Tb nunca conseguí acreditar num deus, com roupas brancas, de barba longa, sentado num trono, julgando fulano e sicrano.Um deus, onipotente, onisciente e onipresente, ao, deliberadamente criar o homem, sabia o que estava fazendo e no que resultaria, então…nada de julgamentos.
Olá, Marcelo,
“não acredita no Deus psicopata, vingativo e ao mesmo tempo amoroso e magnânimo (dupla personalidade”
Lendo esta frase me lembro e me identifico bem, quando eu tinha 13 anos (tenho 17) e era católica, me sentia com um vazio muito grande, não compreendia com Deus poderia ser tão bondoso e vingativo ao mesmo tempo, nunca me senti completa, isso me fez procura outra religião, e que hoje me faz muito bem.
Marcelo,
informo que coloquei este texto no meu blog, http://www.porentreospilares.blogspot.com lhe dando os devidos créditos. Aproveito para convidar os seus leitores para visita-lo.
Incrível como pego textos antigos de outras pessoas que chegam no mesmo pensamento que arduamente montei, com leituras e vivências. Apesar de perguntar: por que não li isso antes? me pouparia um bocado de tempo e desgaste, é bom ver pegadas deixadas para trás no caminho de nossa busca mental. É sinal de que outras pessoas passaram por ali e que você não está perdido, afinal…
Obrigado por colocar posts mais antigos. Para quem não acompanhava o site, é de muita valia.
Engraçado isso, então vamos esquecer o Deus cristão e lembrarmos do Deus da visão judaica? Que diferença isso faz pros ateus? Eles não acreditam em nenhuma foça divina…
@MDD – Kether não é antropomorfico, muito menos “o Deus da visão judaica”. Kether não possui nada de sobrenatural, sendo a totalidade do Universo. Ateus precisam estudar mais antes de atacar qualquer texto que contrarie suas crenças com argumentos baseados em falácias de espantalho.
É como o Hulk. Quando Bruce Banner perde o controle, ele fica “verde de raiva”. Se transforma num mostro irracional, incontrolável e destrói tudo o que vê pela frente. O Hulk é símbolo do ataque de ira do Bruce Banner. Isso todo mundo sabe. Por que que com os deuses e demônios é diferente?
Marcelo, quando voce diz:
Você acha mesmo que pessoas muito mais inteligentes que você iriam venerar um “deus de cabeça de elefante”? A alegoria de Ganesha (meu deus favorito, aliás) é uma das mais lindas e completas lições de vida que já encontrei nas mitologias. Um dia farei um posto apenas sobre ele.
Quem sao as pessoas que estao sendo comparadas?
@MDD – Pessoas que compreendem símbolos; pessoas que acham que os deuses são literais e pessoas que acham que os deuses são literais e, portanto, não existem.
Marcelo,
meu comentario foi em relaçao a inteligencia das pessoas que estao sendo comparadas no texto. Os que veneram a alegoria de Ganesha (inteligentes) e as demais pessoas….
A veneraçao de Ganesha vem dos Vedas, base dos ensinamentos orientais, principalmente India. O lado ocidental apresenta como base o Hermetismo na figura de Thot no antigo Egito.
Se formos mais afundo nas duas sabedorias, veremos que a origem é a mesma, assim como todas as outras sabedorias.
Marcelo, a pergunta é meio off-topic, mas já há algum tempo eu queria fazê-la.
Você conhece a chamada Fundação Urântia, criadora do livro de Urântia? Gostei muito da sua filosofia e pensamento, mas queria pedir a opinião de alguém mais experiente do que eu nesse tipo de assunto antes de me arriscar a estudar mais.
Paz Profunda!
Identifiquei-me muito com seu texto, fui criado em um lar cristão e com 16 anos resolvi virar ateus pelas mesmas razões do texto.
Porem estava começando a ficar um ateu “preguiçosos mentais”, e resolvi procurar livros e sites sobre religiões.
Não tenho palavras para descrever o tanto q aprendiz em apenas um texto com esse.
Apenas uma palavra, obrigado.
Marcelo,
as perguntas cabem ao meu ver na linha de raciocínio entre kabbalah e hermetismo, e apesar de ter lido algumas publicações, sempre aparecem dúvidas…
Do Big Bang surgiram outras teorias, com as quais por exemplo o Universo não seria mais uni, e sim multi, como a teoria de Multiverso… se isto for comprovado, a religião (religare) não tomaria um choque??
Você não acha que, independente da kabbalah e do hermetismo e de todos os dogmas estruturados das religiões e culturas, eles não se dissipariam??
E como ficaria o pensamento, se pudéssemos supor, que existam sim outros universos e suas dimensões, inclusive dentro do nosso próprio universo??
@MDD – A teoria do multiverso encaixa-se perfeitamente no conceito budista tibetano de multiplas encarnações de consciência.O problema do movimento ateísta atual é que travaram em debates contra crentes evangélicos e suas argumentações.. no máximo esbarram no kardecismo meio infectado pelo catolicismo com suas crenças de bem x mal… A filosofia hermetica, teosófica ou mesmo budista já lida com multiplos universos e consciência experimentando a individualidade.
“Parece uma serpente mordendo a própria cauda…”
Ouroboros?
O que está em cima é como o que está em baixo e o que está em baixo é como o que está em cima 🙂
Eu comecei a ser “Ateu” por causa da própria igreja que pregava uma coisa e na pratica era outra, ate mesmo os membros que a frequentavam faziam o mesmo, então comecei a questionar deus. Aqui e ali comecei a ler umas coisas de ciência, filosofias, religiões e coisas afins. Conhece muitas filosofias e religiões muito interessantes, principalmente as orientais.
Ate que comecei a ver de outra forma um anime clássico que sempre gostei, os cavaleiros do zodíaco, alguns podem ate ta rindo agora lendo este comentário, mais eu vi ali uma filosofia de vida e de deus.
O cosmo como citado no anime é uma energia vindo das estrelas que pode chegar ao infinito dai fui comparando com a teoria do big bang e que nos somos poeiras das estrelas, viemos do universo e voltaremos pra ele, ou seja em minha concepção nos somos o universo, nos somos deus e dessa forma aqueles que explodem seus cosmos, são os que tem capacidade de fazer grandes coisas. A historia mostra grandes feitos realizados por seres humanos que explodiram seus cosmos.
E é nesta concepção de cosmo que eu acredito hoje.
Olá, Marcelo. Busco sobre a espiritualidade desde que me lembro, porém ainda não alcancei tanta informação. Não sei se por falta de estudo ou de estímulo, mas quero agradecer pelo texto. Conheço a pouco tempo o “Teoria” e sei que ainda tenho muito o que estudar.
Me pergunto se entrar em um grupo pode aumentar meu conhecimento, visto que sozinho acabo tendo uma lentidão na espiritualidade.
Já sei um pouco sobre chakras, sobre do que são feitos (mesmo, mesmo…) e como lidar com eles a distância e estando próximo.
Mas acho isso muito pouco. Não porque estou buscando por poder pura e simplesmente, mas por que quero me conhecer e sei que posso alcançar níveis inimagináveis por mim. Estou começando a fazer como Aleister Crowley um dia escreveu, parafraseando: “O homem e suas limitações são impostas por si.”
Gostaria, se pudesse, de um pouco de luz sobre o que devo fazer. Grato. E se não puder, grato da mesma forma.
Muita luz e muito amor.
Porra cara, vô te falar, tu é muito foda. (no bom sentido).
Olá Tio, como vai?
comecei a ler seus textos primeiro por causa do DeMolay, mas depois porque queria reencontrar o Pai Celestieal depois de quase me tornar ateu vendo as igrejas evangélicas.
Enfim, consegui meu objetivo, estou estudando outras religiões , etc
Mas uma coisa eu não entendi: se você diz que os deuses são alegóricos e nada mais que uma egrégora, isso significaria que o Pai Celestial, o criador, também seria fruto do nosso pensamento?
@MDD – “Pai Celestial”, com forma antropomorfica, com certeza é fruto da nossa interpretação de sua energia primordial 🙂
Marcelo,lendo seu post me veio dúvidas: Em que Deus acreditar? como você mesmo coloca no texto que não devemos acreditar no que os antigos nos passaram que Deus criou a terra em 7 dias e etc…E Jesus realmente existiu? Com seu alto conhecimento queria que você me respondesse. Obrigado!
@MDD – Tem uma série de posts só sobre isso. Procure nos “Textos iniciais” do blog.
Então a história do Jeová do antigo testamento é toda alegórica?
E quanto as características que ele possui de deus/espírito tribal/ancestral em algumas passagens, não houve mesmo nenhuma manifestação de algo assim?
Esse cara (um pastor se baseando só na bíblia, mas foi mais longe que a maioria hehe), por exemplo defende que ele era um “anjo”: httphttp://www.verdadesbiblicas.com.br/?p=199
Olá Marcelo!
Parabéns por todo o conteúdo. Fiquei feliz em saber que sou um “cético que merece respeito” rsrs… Pois, se estou lendo esse texto, então tenho interesse e busco conhecimento sobre outras crenças, etc.
Pra mim tudo que li aqui é muito novo, achei muito interessante a forma como você descreveu os ateus e acabei me encontrando um pouco ali no meio e queria ressaltar algo:
– Não só eu como acredito que praticamente todos os jovens de hoje em dia enxerga erroneamente Maçonaria, Budismo, Espiritismo, entre outros, como religiões. Ou você é um, ou você é outro;
– Já fui num centro espírita e achei interessante, fora o fato que eles fantasiam demais(na minha opinião) o que seria o “espírito”. O que para mim, seria apenas um pensamento.
Onde posso encontrar mais estudos ou que estudos você recomenda(pode ser fora da internet), além do seu site e alguns sites que você tem citado até agora.
Até mais pessoas.
MDD,
vc poderia falar mais sobre o trecho a seguir ?
“Em outras palavras, Jesus ensinou aos homens como se tornarem deuses (Yeshua era chamado de “O Portador da Luz” em algumas ordens cristãs primitivas… este nome… “Portador da Luz”, lembra alguma coisa para vocês?)..”
Eiiitcha Marcelo…
Entao você que tá tentando roubar a luz la de cima pra iluminar a gente aqui embaixo?
rs…
Marcelinho Prometeus…
Eu sei que já faz 3 anos o post, mas, e aquela coisa ali “reencarnação”.
A palavra entre aspas me deu um baque, pois o que eu entendi é que “morreu acabou”, e que reencarnação seria o fato do seu corpo ter se convertido em outras substancias, com a morte, e o ciclo simplesmente seria completo na volta dessas substancias nas plantas, animais e seres humanos, atraves do consumo.
E aquela coisa de espiritos? Na boa, as aspas me deu uma confusão danada, pra mim a inteção foi dar um ar de que a reencarnação é simples e puramente a volta quimica, de um corpo de quem já chutou o balde… Ou a reencarnação acontece nos dois extremos? Fisico e não fisico? Pergunta tola, mas eu tentei.
Lembrei de uma frase dita pelo babuíno no rei leão. “É preciso olhar além do que você vê”. 🙂
Olá, Sr. Del Debbio, eu sou um ateu muito curioso e leio bastante sobre paganismo, ocultismo e mais ou menos sobre cristianismo e questionar dois pontos que me chamaram bastante a atenção no seu texto.
1 – Sobre ateus e às supostas alegorias religiosas.
Bom, confesso que não posso falar por todos os ateus, pois sei que tem uns que tiraram deus da cabeça, mas não preencheram o espaço vazio com mais nada (pelo menos nada que preste.). Entretanto, na minha visão, o que se contesta verdadeiramente é a crença popular. É praticamente inútil debater com a maioria dos religiosos (e ateus). No caso dos religiosos, quantos realmente estudam as bases de suas crenças? Quantos no decorrer desta busca por conhecimento estão verdadeiramente dispostos a largar de mão suas convicções mais profundas, caso necessário?
É como o caso do E=mc2. Quando apareceu o tal João Magueijo dizendo é possível que a velocidade da luz não seja constante (acho que foi isso que ele disse), aparentemente toda a comunidade científica ficou em alvoroço e se ainda seguíssemos as regras da idade média ele já estaria na fogueira. Tudo isso porque, pelo visto (corrija-me se eu estiver errado, pois não sou perito no assunto) tudo o que alcançamos hoje foi baseado nessa formula, que por acaso, tem funcionado desde então… até que surgiu um outro problema mais cabeludo de todos sobre o início do cosmos que ela não previu. Mais e agora? Como falar para estes senhores, cujo todo o conhecimento na vida se baseou nesta formula, que está tudo errado. Talvez não exatamente tudo, mas ainda assim, como resolver tal problema? Convencê-los de que esta formula que sempre funcionou está equivocada? Sem falar em décadas de estudo. Obviamente que uma prova ou evidências suficientes já calaria suas bocas. Mas quanto tempo isso não levaria? Será que até lá o sr Magueijo ainda vai estar vivo? Será que pelo menos sua teoria ainda vai estar viva?
Voltando aos religiosos, basicamente, o mesmo se aplica. As pessoas têm suas convicções enraizadas profundamente e suas vidas inteiras têm se baseado nessas crenças, assim como a dos seus pais, pais dos seus pais, amigos, amigos dos amigos etc… e aparentemente tem funcionado (mesmo que apenas para eles). Não seria de mesmo modo ingenuidade achar que estes, que ao contrário da comunidade científica, são a “maioria” vão se dispor a simplesmente mudar o modo de acreditar suas crenças de uma hora para outra sem que tenham pelo menos algo que os tivesse impactado suficiente e profundamente forte para isso?
Estamos (eu e outros ateus, ou pelo menos os sérios) falando destas pessoas. Pessoas que aprenderam sua vida toda que estas coisas, ou pelo menos boa parte delas não são alegorias, se é que compreendem o significado desta palavra. Elas acreditam fortemente que Jesus transformou literalmente água em vinho, que Jonas literalmente passou três dias na barriga de uma baleia/peixe, que Jesus morreu e realmente ressuscitou, que o mesmo realmente multiplicou magicamente pães e peixes etc… pergunte a qualquer um e ele muito provavelmente vai te dizer que sim. Em relação a estes fatos, como não se pode simplesmente ignorar por se tratar da maioria, que a propósito tenta a todo o momento subjugar outros que não compartilham da mesma visão, só o que se pode pedir é um “prova”. É como argumentar com alguém estúpido e ignorante. Não adiante o que você fale e prove, ele simplesmente vai agir de acordo com sua natureza grosseira. Então você pára de debater, esquecer a argumentação e dizer: “Já as coisas são como você está dizendo, PROVE!” O ônus da prova não é de quem afirma algo? Como eu disso não posso dizer por todos os ateus, mas numa visão geral, é assim que eu enxergo esta briga.
2 – Alquimia Material x Alquimia Espiritual
Desta vez serei muitas e muitas linhas mais breve do que fui acima. Citarei apenas uma fonte, que acredito eu, deve ter alguma credibilidade dentro do círculo das ciências ocultas. Como eu já disse acima, eu leio muito sobre ciências ocultas, paganismo e religião em geral e não apenas por ler ou para rebater argumentos, mas por que eu realmente gosto desses assuntos, gosto mesmo, embora até então em nenhum destes materiais eu tenha enxergado motivo algum para deixar de ser ateu. Ironicamente, eu poderia dizer até que foram eles mesmos que me levaram ao estado que me encontro atualmente (ateu). No entanto reconheço também que sempre fui revoltado e insatisfeito, cético, questionador (mesmo que apenas para mim mesmo). Tive pessoas que numa tentativa de me amedrontar, me disseram para desafiar deus. Mal sabem que já o fiz tantas e tantas vezes, até mesmo quando ainda lutava para acreditar nele e ele ou eles existem de fato, sabem disso muito bem o não ligam (o que eu acredito que seja num caso em que realmente existam deuses), ou eu vou ter uma muito da desagradável, uma péssima surpresa quando morrer.
Enfim, dentro das ciências ocultas, a matéria que mais me atrai, a minha favorita, posso dizer, é a Alquimia. Cogitei e ainda cogito até em me filiar, quem sabe um dia, a Rosa Cruz a fim de poder estudá-la de forma mais profunda. A fonte que venho citar é o livro que comprei faz tempo e que só estou lendo agora que é “As Moradas dos Filósofos” do misterioso personagem denominado “Fulcanelli”. Nas primeiras páginas deste interessantíssimo livro é dito pela boca de Fulcanelli ou por ele mesmo categoricamente que a alquimia se dá no plano físico tanto quanto no espiritual e que a famosa transmutação é literal e não apenas uma alegoria.
Bom, encerro aqui. Na verdade eu queria comentar inicialmente apenas sobre alquimia mas não me contive. Espero que perdoe este amigo que gostaria muito de saber sua posição com relação estas minhas colocações.
Passar bem.
Textos interessantes, mas de onde vem toda essa arrogância e desrespeito pelas pessoas com crenças diferentes?
@MDD – Depende. Nos crentes, costuma vir da biblia dizer que os crentes sao os escolhidos do povo de deus e a única verdade; dos ateus, costuma vir deles fazerem uma leitura literal da bíblia e acharem (com razão) que aquino nao faz o menor sentido literal, dai se acharem superiores aos crentes.
Você comentou:
“Alguns buscadores acabam chegando a um deus-pessoal, ou seja, o chamado EU SOU. Se basta ter um adorador para qualificar um Deus, se você adorar (do latim Adore, ou “conversar, conhecer”) a si mesmo, isto não configuraria o suficiente para classificá-lo como um Deus? Neste estágio, eles deixam de se tornar um “sem-deus” e se tornam a própria divindade, sem necessidade de procurar nada externo”
Eu me assemelho muito com esta descrição,mas longe de ser como Deus. Isso me gerou uma duvida:
Seres altamente evoluidos como Jesus, Buda, aparentemente, não tiveram mestres. No entanto, pessoas de grande sabedoria como a madame blavatsky foi instruida pessoalmente pelos brâmanes. Neste caso, é possível alguém trilhar esse caminho superior solitariamente, isto é, sem um mestre ou mentor pessoal?
Obrigado por compartilhar seus conhecimentos!