Segundo diversos estudiosos de egiptologia, o termo Uzzé, adotado na maçonaria, se origina de uma expressão egípcia:
Ank-Usa-Semb (versão do séc XIX). Atualmente, se translitera: nḫ wḏ snb [Ankh Wedja Seneb].
A expressão era utilizada como parte dos títulos protocolares do Faraó, e quer dizer: Vida, Prosperidade e Saúde, ou Vida, Força e Saúde, ou ainda Vida, Virilidade e Saúde.
A troca de Usa, Wedja, por Uzzé, se dá por proximidade fonética, e não por transliteração, pois inicialmente era escrita de forma hieroglífica (como uma imagem ou sequencia de imagens) e não como letra. E como ocorre em outros alfabetos do Oriente Médio, a escrita egípcia não possui vogais. Portanto: Usa, Use, Usé, Uzzé, ou Wedja são aceitáveis de acordo com a pessoa que está fazendo uma transliteração, uma vez que não existe um padrão oficialmente definido para a mesma.
Portanto, ao utilizar a expressão: “Uzzé, uzzé, uzzé”, poderia ser traduzido por: “Prosperidade, prosperidade, prosperidade”, “Virilidade, virilidade, virilidade”, ou ainda “Força, força, força”. – este último bastante consoante com: “Ahú! Ahú! Ahú!” do 300 de Esparta, não?