Por Wagner Borges
É fácil ajoelhar-se e reverenciar algum ser admirável.
Difícil é seguir o seu exemplo e tornar-se admirável também.
A devoção cega leva à estagnação do discernimento.
No entanto, a admiração sadia leva ao trabalho e ao crescimento consciencial.
Adoração cega não é amor, é ilusão emocional.
Pois o amor real leva ao progresso e ao compartilhamento de atitudes sadias e desprovidas das presilhas psicológicas do apego.
Reverenciar o Alto para evoluir e ascender é ótimo.
Porém, devocionar o Alto para rebaixar-se e somente encostar o próprio discernimento na exacerbação emocional densa é complicado.
Amar o Divino não significa deixar de discernir.
Gostar de algum ser de luz elevado não significa “fechar pacote” com alguma doutrina criada na Terra.
Amar o Divino, e não ao próximo, é inversão de valores.
Entretanto, amar o Divino percebendo-O no próximo, seja quem for, e em si mesmo, é sempre motivo de intensa alegria.
P.S.: Admirar, para crescer.
Amar, para compartilhar.
Saber, para ensinar.
Abrir a mente, para aprender.
Serenar o coração, para sintonizar a paz.
E reconhecer que mestre e discípulo, velho e criança, homem e mulher, espírito e corpo, tudo é expressão do mesmo UM IMANENTE, Causa, Glória e Vida de todos.
“O TODO ESTÁ EM TUDO!
TUDO É ELE! TUDO É ELE! TUDO É ELE!”
Paz e Luz.
– Wagner Borges –
Respostas de 4
Muito show!
O cara tava inspirado
Obrigado. incrível encontrar as palavras certas na hora em mais precisamos.
Sem palavras…acho que estou aprendendo a honrar minha religião.
Ótimo texto. Fiz recentemente uma novena cujas orações e textos focavam muito no louvor e adoração, mas não tanto nos ensinamentos, e comecei a refletir…
De que adianta ajoelhar, adorar, louvar e pedir se não fizermos nada prático na terra, se nos entregarmos a uma vida puramente mística?
Temos que nos conectar com o divino para elevar nossa consciência e expandir nosso amor. Trabalhar tanto o interno quanto o externo e seguir os ensinamentos dos mestres de luz.