A hipótese dos campos morfogenéticos foi formulada por Rupert Sheldrake. Segundo o holismo, os campos morfogenéticos são a memória coletiva a qual recorre cada membro da espécie e para a qual cada um deles contribui.
“Morfo vem da palavra grega morphe que significa forma. O campos morfogenéticos são campos de forma; padrões ou estruturas de ordem. Estes campos organizam não só os campos de organismos vivos mas também de cristais e moléculas. Cada tipo de molécula, cada proteína por exemplo, tem o seu próprio campo mórfico -a hemoglobina , um campo de insulina, etc. De um mesmo modo cada tipo de cristal, cada tipo de organismo, cada tipo de instinto ou padrão de comportamento tem seu campo mórfico. Estes campos são os que ordenam a natureza. Há muitos tipos de campos porque há muitos tipos de coisas e padrões dentro da natureza…”
Os campos morfogenéticos ou campos mórficos são campos que levam informações, não energia , e são utilizáveis através do espaço e do tempo sem perda alguma de intensidade depois tido sido criado. Eles são campos não físicos que exercem influência sobre sistemas que apresentam algum tipo de organização inerente. ”
Os campos morfogenéticos agem sobre a matéria impondo padrões restritivos em processos de energia cujos resultados são incertos ou probabilísticos. Os Campos Mórficos funcionam modificando eventos probabilísticos . Quase toda a natureza é inerentemente caótica. Não é rigidamente determinada. Os Campos Mórficos funcionam modificando a probabilidade de eventos puramente aleatórios. Em vez de um grande aleatoriedade, de algum modo eles enfocam isto, de forma que certas coisas acontecem em vez de outras. É deste modo como eu acredito que eles funcionam.
“Campos mórficos são laços afetivos entre pessoas, grupos de animais – como bandos de pássaros, cães, gatos, peixes – e entre pessoas e animais. Não é uma coisa fisiológica, mas afetiva. São afinidades que surgem entre os animais e as pessoas com quem eles convivem. Essas afinidades é que são responsáveis pela comunicação.”
Um campo morfogenético não é uma estrutura inalterável mas que muda ao mesmo tempo, que muda o sistema com o qual esta associado. O campo morfogenetico de uma samambaia tem a mesma estrutura que o os campos morfogenético de samambaias anteriores do mesmo tipo. Os campos morfogenéticos de todos os sistemas passados se fazem presentes para sistemas semelhantes e influenciam neles de forma acumulativa através do espaço e o tempo.
A palavra chave aqui é ” hábito “, sendo o fator que origina os campos morfogenéticos . Através dos hábitos os campos morfogenéticos vão variando sua estrutura dando causa deste modo às mudanças estruturais dos sistemas aos que estão associados. Segundo o cientista, os campos mórficos são estruturas que se estendem no espaço-tempo e moldam a forma e o comportamento de todos os sistemas do mundo material.
Átomos, moléculas, cristais, organelas, células, tecidos, órgãos, organismos, sociedades, ecossistemas, sistemas planetários, sistemas solares, galáxias: cada uma dessas entidades estaria associada a um campo mórfico específico. São eles que fazem com que um sistema seja um sistema, isto é, uma totalidade articulada e não um mero ajuntamento de partes.
Sua atuação é semelhante à dos campos magnéticos, da física. Quando colocamos uma folha de papel sobre um ímã e espalhamos pó de ferro em cima dela, os grânulos metálicos distribuem-se ao longo de linhas geometricamente precisas. Isso acontece porque o campo magnético do ímã afeta toda a região à sua volta. Não podemos percebê-lo diretamente, mas somos capazes de detectar sua presença por meio do efeito que ele produz, direcionando as partículas de ferro. De modo parecido, os campos mórficos distribuem-se imperceptivelmente pelo espaço-tempo, conectando todos os sistemas individuais que a eles estão associados.
A analogia termina aqui, porém. Porque, ao contrário dos campos físicos, os campos mórficos de Sheldrake não envolvem transmissão de energia. Por isso, sua intensidade não decai com o quadrado da distância, como ocorre, por exemplo, com os campos gravitacional e eletromagnético. O que se transmite através deles é pura informação. É isso que nos mostra o exemplo dos macacos. Nele, o conhecimento adquirido por um conjunto de indivíduos agrega-se ao patrimônio coletivo, provocando um acréscimo de consciência que passa a ser compartilhado por toda a espécie.
O processo responsável por essa coletivização da informação foi batizado por Sheldrake com o nome de “ressonância mórfica”. Por meio dela, as informações se propagam no interior do campo mórfico, alimentando uma espécie de memória coletiva. Em nosso exemplo, a ressonância mórfica entre macacos da mesma espécie teria feito com que a nova técnica de quebrar cocos chegasse à ilha “B”, sem que para isso fosse utilizado qualquer meio usual de transmissão de informações.
Parece telepatia. Mas não é. Porque, tal como a conhecemos, a telepatia é uma atividade mental superior, focalizada e intencional que relaciona dois ou mais indivíduos da espécie humana. A ressonância mórfica, ao contrário, é um processo básico, difuso e não-intencional que articula coletividades de qualquer tipo. Sheldrake apresenta um exemplo desconcertante dessa propriedade.
Quando uma nova substância química é sintetizada em laboratório – diz ele -, não existe nenhum precedente que determine a maneira exata de como ela deverá cristalizar-se. Dependendo das características da molécula, várias formas de cristalização são possíveis. Por acaso ou pela intervenção de fatores puramente circunstanciais, uma dessas possibilidades se efetiva e a substância segue um padrão determinado de cristalização. Uma vez que isso ocorra, porém, um novo campo mórfico passa a existir. A partir de então, a ressonância mórfica gerada pelos primeiros cristais faz com que a ocorrência do mesmo padrão de cristalização se torne mais provável em qualquer laboratório do mundo. E quanto mais vezes ele se efetivar, maior será a probabilidade de que aconteça novamente em experimentos futuros.
Com afirmações como essa, não espanta que a hipótese de Sheldrake tenha causado tanta polêmica. Em 1981, quando ele publicou seu primeiro livro, A New Science of Life (Uma nova ciência da vida), a obra foi recebida de maneira diametralmente oposta pelas duas principais revistas científicas da Inglaterra. Enquanto a New Scientist elogiava o trabalho como “uma importante pesquisa científica”, a Nature o considerava “o melhor candidato à fogueira em muitos anos”.
Doutor em biologia pela tradicional Universidade de Cambridge e dono de uma larga experiência de vida, Sheldrake já era, então, suficientemente seguro de si para não se deixar destruir pelas críticas. Ele sabia muito bem que suas idéias heterodoxas não seriam aceitas com facilidade pela comunidade científica. Anos antes, havia experimentado uma pequena amostra disso, quando, na condição de pesquisador da Universidade de Cambridge e da Royal Society, lhe ocorreu pela primeira vez a hipótese dos campos mórficos. A idéia foi assimilada com entusiasmo por filósofos de mente aberta, mas Sheldrake virou motivo de gozação entre seus colegas biólogos. Cada vez que dizia alguma coisa do tipo “eu preciso telefonar”, eles retrucavam com um “telefonar para quê? Comunique-se por ressonância mórfica”.
Era uma brincadeira amistosa, mas traduzia o desconforto da comunidade científica diante de uma hipótese que trombava de frente com a visão de mundo dominante. Afinal, a corrente majoritária da biologia vangloriava-se de reduzir a atividade dos organismos vivos à mera interação físico-química entre moléculas e fazia do DNA uma resposta para todos os mistérios da vida.
A realidade, porém, é exuberante demais para caber na saia justa do figurino reducionista.
Exemplo disso é o processo de diferenciação e especialização celular que caracteriza o desenvolvimento embrionário. Como explicar que um aglomerado de células absolutamente iguais, dotadas do mesmo patrimônio genético, dê origem a um organismo complexo, no qual órgãos diferentes e especializados se formam, com precisão milimétrica, no lugar certo e no momento adequado?
A biologia reducionista diz que isso se deve à ativação ou inativação de genes específicos e que tal fato depende das interações de cada célula com sua vizinhança (entendendo-se por vizinhança as outras células do aglomerado e o meio ambiente). É preciso estar completamente entorpecido por um sistema de crenças para engolir uma “explicação” dessas. Como é que interações entre partes vizinhas, sujeitas a tantos fatores casuais ou acidentais, podem produzir um resultado de conjunto tão exato e previsível? Com todos os defeitos que possa ter, a hipótese dos campos mórficos é bem mais plausível.
Uma estrutura espaço-temporal desse tipo direcionaria a diferenciação celular, fornecendo uma espécie de roteiro básico ou matriz para a ativação ou inativação dos genes.
Ação modesta
A biologia reducionista transformou o DNA numa cartola de mágico, da qual é possível tirar qualquer coisa. Na vida real, porém, a atuação do DNA é bem mais modesta. O código genético nele inscrito coordena a síntese das proteínas, determinando a seqüência exata dos aminoácidos na construção dessas macro-moléculas. Os genes ditam essa estrutura primária e ponto.
“A maneira como as proteínas se distribuem dentro das células, as células nos tecidos, os tecidos nos órgãos e os órgãos nos organismos não estão programadas no código genético”, afirma Sheldrake. “Dados os genes corretos, e portanto as proteínas adequadas, supõe-se que o organismo, de alguma maneira, se monte automaticamente. Isso é mais ou menos o mesmo que enviar, na ocasião certa, os materiais corretos para um local de construção e esperar que a casa se construa espontaneamente.”
A morfogênese, isto é, a modelagem formal de sistemas biológicos como as células, os tecidos, os órgãos e os organismos seria ditada por um tipo particular de campo mórfico: os chamados “campos morfogenéticos”. Se as proteínas correspondem ao material de construção, os “campos morfogenéticos” desempenham um papel semelhante ao da planta do edifício. Devemos ter claras, porém, as limitações dessa analogia. Porque a planta é um conjunto estático de informações, que só pode ser implementado pela força de trabalho dos operários envolvidos na construção. Os campos morfogenéticos, ao contrário, estão eles mesmos em permanente interação com os sistemas vivos e se transformam o tempo todo graças ao processo de ressonância mórfica.
Tanto quanto a diferenciação celular, a regeneração de organismos simples é um outro fenômeno que desafia a biologia reducionista e conspira a favor da hipótese dos campos morfogenéticos. Ela ocorre em espécies como a dos platelmintos, por exemplo. Se um animal desses for cortado em pedaços, cada parte se transforma num organismo completo.
Forma original
O sucesso da operação independe da forma como o pequeno verme é seccionado. O paradigma científico mecanicista, herdado do filósofo francês René Descartes (1596-1650), capota desastrosamente diante de um caso assim. Porque Descartes concebia os animais como autômatos e uma máquina perde a integridade e deixa de funcionar se algumas de suas peças forem retiradas. Um organismo como o platelminto, ao contrário, parece estar associado a uma matriz invisível, que lhe permite regenerar sua forma original mesmo que partes importantes sejam removidas.
A hipótese dos campos morfogenéticos é bem anterior a Sheldrake, tendo surgido nas cabeças de vários biólogos durante a década de 20. O que Sheldrake fez foi generalizar essa idéia, elaborando o conceito mais amplo de campos mórficos, aplicável a todos os sistemas naturais e não apenas aos entes biológicos. Propôs também a existência do processo de ressonância mórfica, como princípio capaz de explicar o surgimento e a transformação dos campos mórficos. Não é difícil perceber os impactos que tal processo teria na vida humana. “Experimentos em psicologia mostram que é mais fácil aprender o que outras pessoas já aprenderam“, informa Sheldrake.
Ele mesmo vem fazendo interessantes experimentos nessa área. Um deles mostrou que uma figura oculta numa ilustração em alto constraste torna-se mais fácil de perceber depois de ter sido percebida por várias pessoas. Isso foi verificado numa pesquisa realizada entre populações da Europa, das Américas e da África em 1983. Em duas ocasiões, os pesquisadores mostraram as ilustrações 1 e 2 a pessoas que não conheciam suas respectivas “soluções”. Entre uma enquete e outra, a figura 2 e sua “resposta” foram transmitidas pela TV. Verificou-se que o índice de acerto na segunda mostra subiu 76% para a ilustração 2, contra apenas 9% para a 1.
Aprendizado
Se for definitivamente comprovado que os conteúdos mentais se transmitem imperceptivelmente de pessoa a pessoa, essa propriedade terá aplicações óbvias no domínio da educação. “Métodos educacionais que realcem o processo de ressonância mórfica podem levar a uma notável aceleração do aprendizado”, conjectura Sheldrake. E essa possibilidade vem sendo testada na Ross School, uma escola experimental de Nova York dirigida pelo matemático e filósofo Ralph Abraham.
Outra conseqüência ocorreria no campo da psicologia. Teorias psicológicas como as de Carl Gustav Jung e Stanislav Grof, que enfatizam as dimensões coletivas ou transpessoais da psique, receberiam um notável reforço, em contraposição ao modelo reducionista de Sigmund Freud (leia o artigo “Nas fronteiras da consciência”, em Globo Ciência nº 32).
Sem excluir outros fatores, o processo de ressonância mórfica forneceria um novo e importante ingrediente para a compreensão de patologias coletivas, como o sadomasoquismo e os cultos da morbidez e da violência, que assumiram proporções epidêmicas no mundo contemporâneo, e poderia propiciar a criação de métodos mais efetivos de terapia.
“A ressonância mórfica tende a reforçar qualquer padrão repetitivo, seja ele bom ou mal”, afirmou Sheldrake a Galileu. “Por isso, cada um de nós é mais responsável do que imagina. Pois nossas ações podem influenciar os outros e serem repetidas”.
De todas as aplicações da ressonância mórfica, porém, as mais fantásticas insinuam-se no domínio da tecnologia. Computadores quânticos, cujo funcionamento comporta uma grande margem de indeterminação, seriam conectados por ressonância mórfica, produzindo sistemas em permanente transformação. “Isso poderia tornar-se uma das tecnologias dominantes do novo milênio”, entusiasma-se Sheldrake.
Uma das primeiras experiências levadas a cabo por Sheldrake foi a dos ratos no laboratório. Foi recapturado do tempo em que ele começou a considerar os campos morfogeneticos. Consiste em ensinar a um grupo de ratos uma certa aprendizagem, por exemplo, sair de um labirinto, em certo lugar, por exemplo, Londres, para logo observar a habilidade de outros ratos em outro lugar então, por exemplo, Nova Iorque, deixar o labirinto. Esta experiência já foi levada a cabo em numerosas ocasiões dando resultados muito positivos.
Me enviaram por email, mas achei o post original: http://www.ecodebate.com.br/9ahAutor: Antonio Silvio Hendges, Professor de Biologia e Agente Educacional no RS.
Respostas de 50
Até quando vc apenas pensa em coisas boas vc ajuda a melhorar o mundo.
Mas quem quer ficar só no pensamento, né?
Um jogo que saiu para DS recentemente, chamado 999, é baseada na teoria dos Campos Morfogenéticos. É bem interessante, embora extrapole um pouco o conceito.
“A realidade, porém, é exuberante demais para caber na saia justa do figurino reducionista”(deldebbio)
– FALOU TUDO!!!
Me lembrou o mito da caverna de Platão :O
Cujo as verdadeiras formas das coisas estão no “mundo das idéias” e que essas formas do mundo material são apenas copias… Incrível!
Rupert Sheldrake deu base científica as Teorias de Platão \o/
DD,
Pode parecer ficcional o que vou dizer mas sempre tive na cabeça uma idéia de que pessoas com super-poderes, mutantes, a “força” dos jedis, enfim, todo este tipo de coisa ficcional e impossível hoje, um dia será possivel e existirá, pois elas já existem hoje no plano mental ou seja, já estão lá !, se o processo/fluxo natural de mental->astral->fisico se concretizar… isto pode acontecer mais rápido do que possamos imaginar/perceber/conceber.
A explicação cientifica para mim, caminha para esta direção: campos mofogenéticos.
Um abraço,
Leandro.
Wake up, Neo…
The Matrix has you…
Marcelo o pensamento coletivo, ou o inconsciente coletivo de Jung, criam um campo morfoenergético ou é o próprio? Quando pensamos na concepção de uma egrégora, que é uma forma-pensamento, partindo de uma definição bem simples para egrégora.
Sabe o que é mais massa?
Gandhi sabia disso quando disse “Seja a mundança que você gostaria de ver no mundo.”
Não só porque, segundo a psicologia social, aprendemos por imitação. A resposta ta aí, nós afetamos o “Field”.
Isso também explica porque eu tive uma idéia brilhante de negócio, hesitei em aplicá-la, e aprox. 6 meses depois a idéia foi aplicada por outra pessoa. E a idéia fez sucesso =D.
Moral da história? Tem uma invenção: registre-a o mais rápido possível. Tem uma idéia boa: implemente ela imediatamente!
O Bruce Lipton também tem um novo modelo interessante de biologia: ele afirma que não somos determinados pelos genes, como se pensava anteriormente.
Bem estranhos esses campos. Parece ser uma pesquisa bem incipiente. Vejamos.
“o melhor candidato à fogueira em muitos anos”
Ainda bem que as Autoridades da Verdade hoje em dia queimam apenas os livros e pesquisas…
Infelizmente a teoria da transmissão de habilidades entre macacos isolados no mundo tem críticas contundentes, de modo que não é possível afirmar, dentro de uma posição cética, se isso realmente ocorre ou não.
Mas, no que tange o DNA, ele tem toda razão. O que ocorre hoje em dia é um poligenecentrismo. Os deuses pagãos e seus aspectos arquetípicos se transformaram em “gene da fé”, “gene da homossexualidade”, “gene da tendência ao estrupro”, e bobeiras do tipo…
A analogia dessa teoria também é muito clara com o que Alan Morre diz no “Mindscape of Alan Moore”. Super-weird-information!
Abs
raph
Interessante. Um teoria científica que explica a existência de um inconsciente coletivo.
93!
Magnífico!!
Isso explica pq acessamos memórias de terceiros quando meditamos sobre uma mandala ou qualquer símbolo mágicko antigo (Árvore da VIda ou Estela da Revelação, por ex.) – memórias estas, impressões que aqueles tiveram em outros tempos, qnd meditaram sobre a mesma figura.
Também reforça a ideia thelemita de que quando vc evolui, vc acaba inconscientemente “puxando” seus próximos (e pq não dizer)e a humanidade como um todo para cima! Como alguém que ajuda um colega a sair da piscina, puxando-o, pela mão, para fora.
“Amor é a Lei, Amor Sob Vontade”
Estou certo?
93,93/93
Isso me lembrou o caso das pessoas que entram em escolas e dão tiros… Mas depois do primeiro, o resto das pessoas se inspiraram nos noticiários… Nesse caso, acho que se enquadraria no que o pessoal chama de copycat. O que não tem nada a ver com o assunto em questão.
Só li “Cães sabem quando seus donos estão chegando”, do Dr. Sheldrake. Há algum outro livro que valha a pena sobre o assunto?
Qual a fonte do texto?
@MDD – depende da sua máquina. Normalmente Verdana ou Arial.
DD, completamente offtopic…
Jogadores mais vezes campeões: Del Debbio – Paulista 1922/23/24, 1928/29/30, 1937 e 1939 http://www.vocesabia.net/comportamento/datas_comemorativas/100-anos-de-historia-centenario-do-corinthians/, algum parente seu foi jogador de futebol ? Ou a noticia está errada ? Ah sim, o campo comentários não está carregando, não sei se é problema no meu pc ou geral.
@MDD – Um tio avô, mas não cheguei a conhecer.
Muito bom. A idéia de estarmos invariavelmente conectados uns aos outros começa a tomar forma na ciência do planeta.
Assim, vemos pessoas cujas mentes têm acrescimos de luzes pela compreensão de fatos e soluções do dia-a-dia e esta solução é absorvida pela humanidade independente de quem seja.
A cada dia percebo que somos um cardume de peixes evoluindo a passos lentos e que mais adiante todos estaremos no mesmo nível de conhecimento e evolução.
A ciência está dando nomes ao que a natureza já faz a bilhoes de anos.
obrigada, mais uma vez por compartilhar este texto conosco, Marcelo.
Oi Marcelo. Gente esse negócio de esoterismo é muito complicado. Eu não consigo entender nada. Afinal vocês acreditam em que? por exemplo, o que acontece quando a pessoa morre? ressurreição? reencarnação (que tipo? tem carma ou nao? em outros planetas ou nesse aqui?)?? A individualidade permanece ou nos misturamos num “todo universal”? vocês acreditam em extraterrestres? espíritos? Quem é Deus? (Um velhinho de barba? Uma energia? ) . Desculpa a quantidade de perguntas e a minha ignorancia, é que esoterismo é muito complexo. Se vc puder dar uma resumida eu agradeço. Mari
@MDD – Voce esta fazendo uma salada de conceitos ai, misturando coisas religiosas com o hermetismo. Sim, querer entender tudo de uma vez com uma resposta de comentário é muito complexo… se fosse fácil viveríamos em um mundo de iluminados. Basicamente: o Universo é mental. Leia os 900 posts deste blog e, quando terminar, refaça a você mesma estas perguntas. Se tiver alguma dúvida no caminho, vai mandando comentários que eu respondo.
Esoterico é a pessoa que procura por respostas a essas perguntas e forma conceitos proprios na mais diversas filosofias existente, um esoterico mantema cabeça aberta par aas mais diversas esplicações que o mundo pode dar, e de acordo com a propria fé e llogica, monta o seu proprio jeito de ver as coisas, do que é certo errado, do que existe ou não, doque pode acontecer ou não…
Faz muito sentido. Mas como sempre, a teoria foi ridicularizada por um bando de manés que não sabem ver um pouco além de suas crenças.
Isso me lembra do Homem-Animal, personagem da DC Comics, ele tinha a habilidade de mimetizar qualquer característica de qualquer animal acessando o Campo Morfogenético do planeta…
curtir é pouco pro verbo que eu quero expressar por esse texto! Escrevi algo MUITO parecido um tempo atrás, uma teoria minha, inclusive sobre a constituição de “espíritos” e formas menos densas de existência. AMAZING
Me lembrou Homem-Animal do Grant Morrison.
E naturalmente, o povão vai passar décadas sem conhecer esse assunto, pois se desde do começo do século XX existem idéias científicas a respeito de egrégoras, e hoje, 110 anos depois, ateus de internet ainda acham que o Deus Ciência não deu ao Universo o poder da influência mental, transmissão de pensamento, etc, é porque ainda vai ter MUITO cientista que vai pedir pro seu “colega de trabalho” que se comunique por ressonância mórfica ao invés de telefonar…
De fato, “o sono da razão produz monstros”
Para se manifestar em outro indivíduo, é necessário atingir a massa crítica? E qual seria a influencia numa familia, como por exemplo a mãe sobre os filhos ou um professor sobre os alunos? Gostaria de saber mais sobre o assunto
Esta situação é referente a simetria oculta do amor / Constelação familiar
http://www.ross.org
Boas, deldebbio!
Mt interessante essa posta.
Vc já ouviu falar em orgonite e seus beneficios?
Está a par do trabalho de Zacarias Sitchin e Graham Hancock?
eles falam que a humanidade é bem mais antiga do que se pensa
e mencionam uma raça alien os annunaki.
Qual é sua opinião? Obg e saudações a tds!
Para os que querem saber um pouco mais, pode navegar pelo site do Instituto de Ciências Noéticas: http://www.noetic.org/
[OFF TOPIC]
MDD, vc conhce/ já ouviu falar na “Confederação Universal da Ordem dos Cainitas – Camaria”?
@MDD – deve ser algum fã clube de Vampiro:a Máscara.
Egrégoras seriam o elo perdido entre porque a dificuldade de uma especie em uma localidade causa uma mutação entre uma especie inteira ou de uma locadidade ?
Bela explicação!
um tipo de egrégora??
obrigado
Interessante.
Há mais de 40 anos um cientista chamado James Lovelock e a microbióloga Lynn Margullis colocaram o mundo científico pra discutir a Hipótese de Gaia, em que, em termos simples, o universo seria um organismo gigante integral… todo mundo caiu matando.
Aí, o microbiólogo Woody Hastings observou que a lula havaiana de cauda ondulada acendia um órgão brilhante azul para afastar predadores, descobrindo que se tratava de uma série de bactérias luminescentes chamadas Vibrio fischeri. Detalhe: elas só acendiam qd tinha quorum, ou seja, número suficientes de bactérias para afastar o predador. Como elas sabiam disso? Não são estruturas que usam um cérebro, mas mesmo assim a teoria da Percepção de Quorum é hoje bem aceita pelos cientistas.
E aí?
Se acontece entre as bactérias… imagine o resto!!!!
ah… a referência: Universo Vivo, do astrobiólogo Chris Impey.
rs, bom post, mas como sempre a ciência esta muito atrasada do que poderia descobrir hoje, mas graças a estes estudo é possível levar conhecimento ao povo
meninos e meninas,
a REALIDADE é tão mais incrível (difícil de acreditar), que fariam os campos mórficos parecerem uma teoria de conservadores.
Muito bom. Tentei achar o artigo indicado pelo texto ( “Nas fronteiras da consciência”, em Globo Ciência nº 32) mas não encontrei
Porém encontrei esse outro na pesquisa, que vale um post até 😉
http://galileu.globo.com/edic/94/conhecimento1.htm
O campo morfogenetico, foi me apresentado sobre outro nome porem na mesma forma, foi me apresentado tambem sua natureza, em uma teoria ainda não existente segundo os estudos do grupo em que participo, natureza ao qual acredito ser muito real estou em busca de mais material sobre o assunto para reunir informações sobre o assunto a ponto de produzir esperimentos comprovando a natureza dos campos morfogeneticos e o mais surpreendente sua manipulação! gostaria de adquirir um contato com o professor Antonio, para uma conversa mais aprofundada, se alguem puder me ajudar fico muito agradecido!
Gostaria de comentar também, que da forma que é exposto o texto acíma, o intender que se dá é de que ao criar-se um campo ele se repetira de forma crescente e assim vai dominando e tomando conta de todos os eventos probabilisticos associados a ele, e tambem não diz sobre que “lei” eles se restrigiria. Nos exemplos dos macacos, os campos foram “adotados” apenas pelos macacos, ou apenas aos cocos,que se tornaram cada vez mais faceis de serem quebrados daquela forma, por ja existir um campo morfico controlando os eventos para que se quebrem. no texto acima tambem é apresentado de forma que nos da o entender de que um campo morfogenetico não pode ser eliminado, disciminando qualquer criação. seguindo o exemplo de um comentario feito , como ja há um campo morfico que envolve pessoas de forma a agir de forma violentya isso se espalhara constantemente até a violencia dominar a humanidade.
mas ao menos o conceito que tenho pelos estudos feitos sobre o assunto, um campo morfogenetico, pode ser destruido , recriado e subistituido, até mesmo por que em conceito um campo pode alterar eventos probabilistico, e se seguirmos uma logica, tudo no universo é dual, e pode-se criar campos morficos de tendencias diferentes onde podem acabar por se chacar, vamos supor que um grupo de pessoas com boms habitos de educação e qua aqueles habitos fazer parte de sua educação e cultura que acontece de forma natura, teoricamente por exetir um campo mantendo aquele comportamente , se encontrar com outro grupo de pessoas de comportamento totalmente averso ao primeiro grupo, sendo violentos e mal educados, agindo de forma natural pelo campo que os mantem daquela forma, se os dois se disciminar qual sera o resultado, um unico grupo misto de educação e violencia? mesmo que o resultado seja este, ja houve a alteração de um campo, mostrando que eles tambem são maleaveis, e como tudo maleavel pode-se perder força , ser destruido e até mesmo recriado.
se me permite foi compartilhar :
“A realidade, porém, é exuberante demais para caber na saia justa do figurino reducionista”
Bem, estou meio atrasada na discussão, mas Deldebbio, a matriz dos campos morfogenéticos não poderia ter a forma da flor da vida? Isso veio a minha mente esta semana e estou intrigada com isso.
http://revoltadopt.files.wordpress.com/2010/08/merkabafol-gif.png
Cara, é lendo coisas assim que tenho medo do estrago que a internet e as redes sociais podem causar, ou melhor, já estão causando. São depósitos de muito lixo que estão aí nos quais a gente se conecta todos os dias. Mensagens estúpidas de todas as formas vão sendo acumuladas online e na gente.
Sem falar na limitação de raciocínio, já que a maioria dos textos é escrita de forma curta e a quantidade de informações pelas quais passamos é absurda. Ou seja, vai tudo direto pro inconsciente direto, sem pensar.
O que será que estamos criando?
Maravilhoso texto! Mais uma comprovação da hipótese arquetípica de Jung. Cada vez mais a retomada de interesse pelo hermetismo se consolida pra mim, obrigada!
Agora uma pergunta, MDD: existe internet ou seus correlatos no plano astral?
Grande abraço!
tudo o que foi inventado aqui na Terra surgiu antes nos planos superiores. As ideias vem na direção de Kether a Malkuth. Algumas regiões do plano astral possuem tecnologias muito mais avançadas do que a que temos aqui, e quando essas tecnologias chegarem no plano físico da Terra, essas regiões do astral vão estar ainda mais avançadas
as ideias se propagam como ondas, sempre vindo “de cima para baixo”, e quem é mais sensível e está sintonizado capta elas primeiro. Isso explica por que muitas descobertas e invenções ocorrem ao mesmo tempo em pontos diferentes do globo terrestre
Tio, algum livro ou estudo sobre o tema “telepatia” para indicar?
Os momentos em que me conectei a essa egrégora, se é que posso classificar a telepatia assim, me pareceu algo que exige uma conduta 110% reta do ser para que faça parte do grupo, pois me parece uma habilidade que pode se usar individual e coletivamente ao mesmo tempo, como se fosse um grande salão onde por mais que se converse com a pessoa ao lado, o eco da fala fará com que todos os presentes saibam o que está sendo dito. E se isso não agradar o grupo por unanimidade, você é expulso da sala.
existem várias egrégoras e nenhuma tem o monopólio da habilidade de telepatia. Inclusive, por ser uma habilidade individual, ela pode ser desenvolvida sem conexão a qualquer egrégora. Como o whatsup, vc pode fazer parte de um grupo ou não, e deixar mensagens no grupo ou apenas para um indivíduo.