A Contagem do Ômer, ou Sefirat ha Ômer, é o nome dado a contagem dos 49 dias ou sete semanas entre Pessach e Shavuot, feriados judaicos correspondentes, respectivamente, a Páscoa e ao dia de Pentecostes. Através da Cabala, a Contagem deixou de ser somente uma tradição agrícola, ou histórica, para se tornar um dos maiores rituais de meditação e autoconhecimento do mundo, praticado simultaneamente por milhares de pessoas em todo o globo, todos os anos.
Durante 49 noites, no Ômer de 2014, eu meditei sobre o microcosmo e o macrocosmo, sobre a lua e as estrelas, sobre a noite escura e a manhã vindoura, sobre a solidão e a tristeza, e sobre o amor que é eterno… Tais meditações se transformaram em poemas, e são estes poemas que compõem o livro 49 noites antes da Colheita.
Em homenagem aos contadores do Ômer deste ano, disponibilizei meu livro em download gratuito na Amazon, a promoção é válida entre hoje (04/04) e aproximadamente quinta-feira (08/04). Se você vai iniciar sua Contagem hoje, já pode aproveitar os poemas como “instrumento de trabalho”. Alguns podem preferir ler o poema correspondente ao dia da Contagem antes ou depois da sua meditação diária, mas o importante é que acredito que eles podem, de verdade, lhes ajudar:
Não tem um Kindle e quer saber como ler o e-book? Quer ver um vídeo com um dos poemas do livro? Clique para continuar lendo este post…
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Vejam o vídeo com um dos poemas do livro, Netzach shebe Netzach, com música e edição de Fabio Almeida:
Respostas de 3
Muito obrigado!
Não há mistério maior que este: que sendo a Realidade nós buscamos alcançar a Realidade. Nós pensamos que existe algo ocultando a Verdade e que isso deve ser destruído a fim de que possamos atingir a Verdade. É ridículo. Chegará o dia em que você vai rir de todos os seus esforços pretéritos. Aquilo que será no dia em que você rir também é aqui e agora.
A liberação, que é bem-aventurança, é natural a todos
A ignorância é uma ilusão da mente, uma falsa sensação.
Apenas o ego é prisão, e a sua própria natureza,
livre do contágio do ego, é liberação.
Não há engano maior do que acreditar que a liberação,
Que está sempre presente como a sua verdadeira natureza,
será alcançada em um tempo futuro.
Até mesmo o desejo pela liberação é fruto da ilusão.
Portanto, permaneça em silêncio.
Quem sou eu?
Este é o método direto. Todos os outros métodos só podem ser praticados retendo-se o ego, e neles surgem muitas dúvidas, enquanto que a pergunta última é apenas atacada no final. Mas neste método, a pergunta última é a única pergunta e ela é levantada desde o começo.
A autoinquirição o leva diretamente à Auto-Realização, pois remove os obstáculos que fazem você acreditar que o Eu Real ainda não foi alcançado.
A diferença entre a meditação e a autoinquirição é que a meditação requer um objeto sobre o qual se foca a atenção, enquanto que na autoinquirição há apenas o sujeito e nenhum objeto.
Você não precisa eliminar nenhum falso “eu”. Como pode o “eu” eliminar a si mesmo? Tudo o que você precisa fazer é encontrar a Fonte do “eu”, e permanecer lá. O seu esforço só pode levá-lo até este ponto. A partir daí o Transcendental vai tomar conta de si mesmo. Você não pode fazer mais nada então. Nenhum esforço pode chegar até Ele.
Como todos os outros pensamentos só podem surgir depois do aparecimento do pensamento-eu, e como a mente nada mais é do que um conglomerado de pensamentos, é apenas [voltando a atenção ao pensamento-eu] através da inquirição “Quem sou eu?” que a mente será extinta. Além disso, o pensamento-eu – implícito na investigação “Quem sou eu?” – destruirá todos os outros pensamentos e, como a vareta usada para avivar a fogueira, no final ele mesmo será consumido.
http://advaita.com.br/wp-content/uploads/2010/08/Auto-inquiri%C3%A7%C3%A3o-Cap%C3%ADtulo-7-do-livro-The-Path-of-Sri-Ramana-Ramana-Maharshi.pdf
Pena que a promoção acabou, mas pelo preço que estava nem hesitei em comprar. Belo trabalho!