Olá Crianças,
Muitos de vocês já viram os desenhos tradicionais das Árvores da Vida conectadas, onde o Kether da Árvore de Baixo se conecta com um Malkuth de uma Árvore acima e assim por diante, mas você já parou para pensar o que isso significa? A explicação que encontramos nos livros tradicionais é a de que 10=1+0= 1 e, portanto, 10=1, mas isso é apenas uma simplificação do que representa esta “junção” de Árvores e de como esta união das infinitas Árvores da Vida forma o que chamamos de Sexta Dimensão.
Em diversas mitologias, os estudiosos compararam o tecido da realidade a um tecido de pano, que pode ser costurado, fiado e cortado por entidades como as Moiras, Parcas, Erínias e outras… não por coincidência todas representações de Daath, o CONHECIMENTO. Hoje vamos compreender o que isto realmente significa na prática.
Se já entendemos que cada pessoa é uma Árvore da Vida Completa, que envolve todos os atos de sua vida e todas as suas realizações, e que pode ser enxergada tanto VERTICALMENTE como a Jornada do Herói Pessoal no qual começamos como profanos em Malkuth e nos iniciamos nos estudos herméticos em Yesod, desenvolvemos nossa razão e emoção em Hod e Netzach até encontrarmos nossa Verdadeira Vontade em Tiferet; realizamos nossa Grande Obra até nos tornarmos Magos, a “Casa de Deus”, Beit, no qual realizamos em terra a vontade dos céus… mas também podemos enxergar o Caminho da Pomba, no qual temos uma idéia em Kether, escolhemos qual das infinitas maneiras de retratar esta idéia faremos em Hochma e Binah; estudaremos todo o Planejamento e orçamento e recursos desta idéia em Chesed e Geburah até termos a IDÉIA PERFEITA em Tiferet. a partir disto, realizamos o melhor racional e emocionalmente em Netzach/Hod até gestarmos o produto em Yesod e o apresentarmos como matéria em Malkuth…
Este último parágrafo deve ter dado um nó em quem ainda não foi meu aluno ou está aguardando ansiosamente o Livro de Kabbalah Hermética, mas garanto que assim que você conseguir compreender o quebra-cabeça que estas duas Árvores representam, você enxergará o Universo com novos olhos!
Retornando ao raciocínio e utilizando este texto de internet como exemplo: Eu, Marcelo Del Debbio, depois de 40 anos acumulando todo tipo de vivência únicas e pessoais, formei toda uma Árvore da Vida completa que pode ser chamada de “Marcelo Del Debbio”. TODO este entendimento de como enxergo o mundo está em BINAH, no MEU BINAH, que representa a “cerca” que limita todo o meu entendimento do universo, que é algo único (por exemplo, eu não sei absolutamente NADA a respeito de parto de elefantes, motor de carro de fórmula 1, escalação de times de futebol, enredo de novelas ou perfuração de poços de petróleo no Ártico…) são coisas que existem em HOCHMA, na Totalidade, mas que apenas fragmentos mínimos dessa Sabedoria chegam até dentro da minha cerca (eu sei que a gestação de elefantes possui semelhanças a humana e de outros mamíferos, como aprendi na escola; eu sei que motores de carros de F-1 funcionam por explosão e o princípio básico, mas não sei consertar um radiador furado… sei que são 11 jogadores e os reservas e cada time usa um uniforme diferente no futebol, e que existem campeonatos… já vi imagens de perfuradores de petróleo e por ai vai…) temos VISLUMBRES de Hochma dentro de nossa “cerca” de Binah.
Dentro desta minha seleção de Entendimentos da Realidade, eu decidi escrever um texto no blog a respeito de Kabbalah. Planejei em Chesed e medi quanto isso ia me tomar em tempo e trabalho em Geburah e cheguei a idéia de como este texto ficaria perfeito (Tiferet). Sentei agora de tarde na frente do laptop e digitei todas estas palavras que você está lendo, gestando este texto em Yesod e finalmente, quando terminei de apertar a tecla [Publicar], este Texto está em MALKUTH…. chamamos este processo de “Árvore Horizontal”, porque apesar de ser uma árvore COMPLETA, eu, com mais de 20 anos como escritor, já produzi centenas e centenas de textos no blog. CADA Texto no Blog obedeceu EXATAMENTE este diagrama dentro da minha Árvore Pessoal.
Continuando o raciocínio, podemos entender que eu, Marcelo Del Debbio, escritor cuja Verdadeira Vontade é escrever sobre Kabbalah, possuo dentro da minha Árvore milhares e milhares e milhares de pequenas Árvores… algumas boas, algumas uma porcaria, algumas excelentes, algumas qliphoticas… mas cada trabalho gerado cria sua própria Árvore e tem seu próprio MALKUTH.
Agora vamos olhar para você, leitor ou leitora que está com os olhos neste parágrafo agora. Você é sua própria Árvore da Vida, resultado das suas vivências únicas e pessoais, que possui sua própria “cerca” no seu próprio BINAH de limitações (talvez você seja um veterinário e saiba fazer um parto de um elefante, ou seja um mecânico e saiba desmontar e montar um motor de F-1 ou talvez saiba a escalação completa de todos os times do campeonato paulista!). Sua cerca de realidade é obviamente MUITO diferente da minha. Quanto maior nossas cercas, maior as áreas que conseguiremos nos fazer entender. Quando você lê estas palavras, todo o conhecimento que passei neste texto se torna SABEDORIA (Hochma) onde o meu Malkuth (este texto) encontra o seu Kether (seu cérebro) e você tenta interpretar este texto.
Ai temos o ABISMO.
Eu acredito que só uns 10% dos leitores nesta altura do campeonato consigam entender realmente tudo o que escrevi acima. Mas não tem problema, este texto é realmente mais complexo do que os que eu normalmente coloco por aqui. Entender este texto requer o conhecimento do que seja cada Esfera e do que elas representam. Se você acabou de começar a estudar kabbalah, palavras como “Geburah” ou “Tiferet” soam alienígenas e incompreensíveis. Tendo o Aleph-Beit (alfabeto) correto, você conseguirá fazer a passagem da Sabedoria de Hochma para o ENTENDIMENTO do seu Binah pessoal… tudo o que você não conhecer ficará para trás no Abismo de Daath. Isto posto, podemos concordar que se você imprimir este texto e mostrar para 100 pessoas na rua, cerca de 99 não terão a menor idéia do que você está mostrando para elas; algumas nem entenderão a gramática ou o que o texto quer dizer. Uma fração minúscula atravessará a “cerca” do Binah destas pessoas… por outro lado, se você levar este texto a uma sinagoga, 100% dos rabinos vão entender (mas vão falar para você que esse negócio de “kabbalah hermética” não existe, que só eles que sabem a verdade). Se você levar este mesmo texto para um grupo de estudos de kabbalah no facebook, uma quantidade bem maior de gente terá as chaves para entender o que está escrito aqui, e assim por diante… de um fazendeiro no interior de Minas Gerais ao Aleister Crowley, CADA pessoa diferente do planeta que ler este texto entenderá uma porcentagem diferente dele, de uma maneira diferente.
Então temos uma conexão infinita de Árvores da Vida! Meu texto (este MESMO texto que todos vocês estão lendo!) será interpretado milhares de vezes e passará por milhares de filtros até o final do dia… Meu Malkuth se tornará a fagulha de Kether que entrará na Árvore de milhares de pessoas em Hochma (inclusive você, que está lendo isso agora) e, ao mesmo tempo, só no decorrer deste dia, você entrará em contato com centenas de Malkuths de centenas de pessoas diferentes (filmes, livros, músicas… tudo isso é o Malkuth da produção de diversos profissionais que estão em suas jornadas por suas próprias Árvores também). Este entrelaçamento é chamado de Wyrd, ou o “Tecido”. E assim conseguimos entender a razão pela qual é DAATH que traz a representação das Nornes que lidam com esta dimensão.
Respostas de 18
Eita, esse texto é incrível. Obrigados, abriu umas trocentas portas e analogias mentais 😀
Marcelo, comecei a pesquisar sobre cabalá mas sinceramente o que estou percebendo é que parece ser conversa fiada, falácia e superstição.
Digo isso principalmente sobre os métodos de hermenêutica chamados Gematria e Notariqon.
Minhas criticas:
1) O processo de Gematria se baseia em trocar o significado da palavra a partir do seu correspondente numérico.
O problema é que essa troca ocorre seletivamente ou seja pega se determinadas palavras conservando o restante do versículo.
@MDD – É uma maneira de se contar uma historia com metaforas, com múltiplas camadas de entendimento, só isso… qualquer um que diga que há “aspectos sobrenaturais” está tentando te enrolar…
2) Notariqon nada mais é do que acróstico, ou seja pegar as letras da palavra e formar uma sentença com essas.
O problema é que tais palavras ficam a escolha de que esta elaborando tal acróstico, uma mesma palavra pode desencadear inúmeras sentenças inclusive com sentido contrários ou seja com a mesma palavra eu posso dizer que Jesus é realmente o messias, assim como posso dizer que ele não é o messias…
@MDD – Nas versões originais, na construção da lingua hebraica, existia uma razão de se escolher as palavras certas de modo a se criar uma “metáfora” antes que a noção de metáfora fosse criada, entende? Se “arca” = “escola” e “animais” = “estudantes” e “diluvio” = “ignorancia”, a historia da arca de Noé ganha uma segunda camada, muito mais interessante e menos bizarra, certo? São palavras que formam os valores X, Y ou Z escolhidas, claro… poderia ser “arca” = “pudim” e ai não faria sentido algum, mas a ideia de quem escreveu os contos era justamente escolher sentidos que pudessem ser compreendidos. É complicado julgar isso com a mentalidade do século XXI, mas tente imaginar o quão genial a idéia de “alegoria” e “metáfora” era em 1000 AC. Para um povo que 99.9999% não sabia nem ler, os caras já tinham noção de correlação e correspondência de adjetivos e substantivos. Isso é MAGIA.
Assim o que vejo é que tais técnicas não passam de projeção, conforme a crença e disposição inconsciente de que estiver fazendo.
Como o caso do cabalista Deepak Sankara Veda que é bem simpatizante com a existência de alienígenas, através da Gematria e Notariqon estrai sentenças da Torá que “corroboram” a visitação de ovnis e inclusive ele já achou referencias a Erich von Daniken e sua teoria dos antigos astronautas (detalhe o “von Daniken” ainda é por conta dele): https://goo.gl/P9JYis
@MDD – isso é total bullshit mesmo, pra vender livro. É uma forçada de barra tão tosca, mas que funciona justamente pq as pessoas possuem quase nenhuma noção de como funciona o lance dos “números” dentro do hebraico.
Não quero ofender a crença de ninguém, mas vcs ocultistas dizem que abordam tais temas sem dogmas diferentes dos religiosos fundamentalistas, então resolvi propor esse debate…
Cada vez mais a árvore da vida fazendo sentido…
Sensacional.
Depois do curso online de Kabbalah Hermética, e de devorar o livro assim que chegou, acho que consegui entender uma boa parte do texto.
Muito obrigado!
Marcelo, aproveitando o tom reflexivo do post, me dá uma pincelada no tema da aleatoriedade! Estava estudando sobre o I-Ching ontem, e me ocorreu uma ideia intrigante: suponha que o oráculo por si não tenha capacidade de ditar o rumo de ação mais adequado, mas apenas propõe uma reflexão “qualquer”, generalista, realista e sábio o bastante (pois foi inspirado nos movimentos naturais observáveis) para que o consultante do oráculo, ao refletir naquele tema, consiga aplicá-lo em suas nuances á situação apresentada. Pois bem! Não seria isto uma espécie de “jogar dados” com a vida, em contrapartida com aquela afirmação “Deus não joga dados”? Afinal, pegue um exemplo: o imperador “X” está confrontado com uma situação inusitada, a qual ele não tem a mínima ideia de qual seria a melhor forma de proceder. Então, ao invés de proceder com base em sua sabedoria atual, inseguro que está de incutir em fracasso, decide consultar o oráculo I-Ching, que nada mais é que formular uma questão e jogar moedas para receber uma reflexão “aleatória” sobre a questão formulada. Isso me parece pordemais com um jogar de dados! Pode ser a única salvação de um império, como pode resultar inevitavelmente em sua decadência… Mas seria uma forma de “entrega” aos Ditames Superiores, já que a energia dominante no planeta será responsável por influenciar as reflexões daquele imperador sobre a resposta recebida… E assim seguir no rumo da coletividade da humanidade? Ou existe a possibilidade de algo tão aleatório quanto o jogar de moedas seja “influenciado” pela mão invisível de Deus?
Não espero que me respondas “é isto/aquilo”, mas tua opinião como companheiro na reflexão nos temas seria apreciada! Best wishes and good fortune.
Acabei de ter um “insight”, ao ler o título do post depois de ter escrito o comentário…
Seria o ato de jogar moedas realizado dentro de Malkuth da árvore superior, por isso nos aparece como algo claramente oriundo de Kether? Se for este o caso, todo o contexto energético desse Malkuth superior influenciará inevitavelmente um certo resultado específico na jogada de moedas, …resultado este oriundo da Verdadeira Vontade da árvore superior, que foi o que gerou a vibração de Malkuth como ela está naquele momento, …então a resposta é uma soma das duas alternativas que apresentei no outro comentário: a “mão invisível de Deus” (sua Vontade) está realizando um contexto energético (em seu Malkuth) em que a possibilidade do resultado desse jogar de moedas, tão aparentemente aleatório, é definido no momento em que a intenção de jogá-las é firmada e o ato é realizado.
Pareceria que, de fato, Deus não joga dados.
Perfeito! Sempre bom ver seus textos aqui no Blog.
Parabéns
O texto sobre Kabbalah, mais prático e mais simples que já li. Parabéns!
Me sinto profundamente grata por poder entender, me parece, a grande maior parte de seu texto. Sou aluna do mdd no eadeptus, posso dizer que é incrível ter aprendido sobre Kabbalah Hermética, aprendido sobre a essência das energias, entender de fato a lógica dos caminhos e não só decorar descrições de teorias prontas em que não há espaço para maiores interpretações.
Obrigada por me ensinar a essência, me entregar essa chave. Um texto como este é muito maior do que parece em primeiro momento, pois cada uma dessas palavras chaves contém todo um conjunto de sabedoria e entendimento.
Por isso então que Daath é uma falsa sephirot? Ela representa também o abismo entre diferentes árvores.
Toda vez que eu vejo a arvore com kether tocando malkuth eu pensava que cada uma se relacionava com os quatro mundos, sendo que você pode criar outras infinitas árvores dentro de cada esfera.
Essa relação de quatro esquemas e os quatro mundos (Assiah, Yetzirah, Briah, Atziluth), um sobre o outro, estaria incorreta? Sei que em um esquema simples pode-se delimitar todos os quatro em uma simples árvore…. mas poderíamos também individualizá-los? Ou estaria incorreto este pensamento?
Perfeito,
muito claro o entendimento.
Pegando um exemplo prático, seria dai que vem o grau magístico das entidades de cortarem as energias ou teias que invadem nosso campo mental?
Axé
Marcelo, mais uma vez obrigado por compartilhar toda essa sabedoria. Eu iniciei dois textos perguntando coisas a respeito do que fora escrito, mas nas duas vezes eu parei e vi que as respostas estavam ali, apenas não ditas de forma direta.
Outra questão:
Se um produto-malkuth é apresentado a alguém que não possui qualquer entendimento-binah acerca daquilo que lhe foi exposto, aquele produto-malkuth passa a ser parte integrante do entendimento-binah da outra pessoa. Assim, parece aquela idéia do filme “Inception”, em que se planta uma idéia na mente de outrem, esperando que ela germine. Isso é perigoso também, já que pode ser praticado por detentores de conhecimento agindo de má-fé.
Ex.: se eu não entendo de política, e portanto nada detenho de entendimento-binah a respeito do tema, apesar de na totalidade ter uma idéia muito rasteira e geral sobre o assunto, fica fácil para alguém me preencher com qualquer produto-malkuth bem planejado, principalmente se através de artifícios como propagandas repetidas e outros atos eles baixarem minhas guardas naturais.
É mais ou menos por aí?
Caramba!
Que belo exemplo para explicar as conexões, coisas que eu debatia hoje pela manhã com um amigo. Um belo complemento e com certeza um belo fragmento a ser trabalhado em minha arvore.
Gratidão!
Seria esse o grau iniciático também das entidades que cortam as teias astrais/mentais de toda porcalhada do consulente num terreiro?
Poderia falar mais da representação das Normes que lidam com esta dimensão?
Oi. Pergunta: Se somos árvores da vida completas, quando duas pessoas lutam é o equivalente da Geburah de uma interagindo (ou linkando) com a Geburah da outra?
Ou se eu manipulo alguem a entrar em uma situação – sem necessariamente materializar em palavras “vá e faça aquilo” – é o meu Yesod interagindo com o Kether de outra pessoa ou é o meu Malkuth mesmo?
@MDD – Será através de Malkuth, porque não temos como ler a mente ou os sentimentos dos outros, então se voce manipula alguém a fazer algo, sempre será através de um produto final (uma frase, um texto, um gesto, algo “real” que consiga penetrar na árvore pessoal de outra pessoa, influenciando-a e que sempre será penetrado através do kether pessoal de cada um, afinal, se a pessoa nem toma consciência disso [Binah] ela nunca conseguirá interagir com o que quer que você esteja tentando influencia-la… claro, isso irá para a SOMBRA daquela árvore, então até poderá fazer um caminho mais tortuoso para influenciar a outra pessoa).
Um exemplo tosco: imagine um russo esta andando em direção de um precipicio olhando para você. Voce grita “pare” e ele nao entende e continua a caminhar… ele não entende pq o alef-beit dele não Entende (Binah) a palavra “pare” e só vai faze-lo olhar ainda mais para voce em espanto… ai voce começa a gesticular desesperada… ISSO ele compreende (os gestos) como um aviso de perigo e ai sim o alef-beit dele poderá entender que está na beira de um precipicio e parar o movimento…
Os caminhos que ligam as esferas dentro da nossa árvore (exceção de quando acaba uma árvore e outra começa, como no exemplo que você deu) podem se ligar aos de outras pessoas? Por exemplo, eu posso criar uma situação em que meu Hod se ligue ao seu Netzach e assim por diante?
E no caso das qlipoth?
@MDD – mesmo processo acima. Imagina uma criança que é abusada emocionalmente ou fisicamente mas nao consegue compreender direito tudo o que esta ocorrendo, mas que esta sombra vai acabar influenciando depois em sua vida adulta, gerando algum trauma ou gatilhos em determinados momentos ou situações.
Obrigada!
Certo, obrigada. Mas e se esses eventos, tipo a manipulação, acontecem no Plano Astral? Ou em qualquer outro que não a matéria? Consideramos isso como Malkuth também?
Olá Mdd,
Estava pensando aqui e tentando compreender melhor essas esferas e seus caminhos (embora você não os mencione no texto).
Da sabedoria para o entendimento há uma porta (dalet). Se a “chave” para essa porta é o conhecimento (daath, uma esfera que existe e não existe), isto demonstra que para cada pedaço de sabedoria que atravessa a porta há uma chave diferente (ou até portas e chaves diferentes). Mas, de onde vem esse conhecimento (chave)? São resquícios de passagens anteriores em que aquilo que não foi entendido ficou retido no abismo de daath, e ai deixou de ser esfera?