A Verdadeira Arte é um Ato Egoísta


Use os controles no youtube para ativar as legendas em inglês.

Aos 21 minutos, Higgs pergunta a Alan Moore por quê ele escreveu Jerusalem… um livro ultra-complexo de mais de 1 milhao de palavras, para qual publico?. A resposta do Moore é “Eu escrevi para mim mesmo. É um ato egoísta”. É algo que confirma algo que fiz minha vida toda e que talvez seja mesmo uma das grandes chaves de se ter sucesso no que se faz… todas as coisas mais legais que ja produzi, produzi para mim mesmo… O Trevas e Arkanun, considerados os melhores RPGs brasileiros de todos os tempos, eu escrevi para o meu grupo jogar; o RPGQuest fiz para poder ensinar matemática para minha filha enquanto ela pegaria gosto pelo RPG; a Enciclopédia de Mitologia, que acabou se tornando um dos mais importantes guias de referência em mitologia comparada no Brasil, eu escrevi porque não existia nada igual em português e eu queria muito ter uma Enciclopédia assim; o Tarot HKT que fiz em conjunto com o Rodrigo Amorim Grola é um tarot que não existe em lugar nenhum do mundo nada com todo aquele material organizado (sem contar que é feito em PVC… eu fiz porque EU precisava de um tarot assim pros meus rituais) e coloquei todos aqueles dados porque EU precisava deles para estudar e para dar aulas… o Pequenas Igrejas Grandes Negocios fizemos porque EU queria um jogo pra sacanear os pastores picaretas; o blog do TdC foi criado porque eu queria um ponto de reunião de pessoas inteligentes que estudassem hermetismo para poder ter com quem conversar sobre as coisas sensacionais que estava pesquisando e nao tinha com quem conversar… o mesmo para Livro de Kabbalah. Eu escrevi este livro porque gostaria que as pessoas tivessem uma compreensão completa do que seja Kabbalah para poder conversar melhor com elas sobre a profundidade dos arquetipos da árvore da Vida em todos os meios de comunicação. Os posters fizemos porque queríamos algo bonito e útil para colocar em nossos escritórios e o RPGQuest novo da Árvore da Vida estou fazendo porque quero um jogo muito foda pra poder jogar com gente que gosta de Hermetismo, que jogava RPG antigamente mas nao tem mais tempo (e queria voltar a sentir o prazer de gerenciar uma campanha de RPG do começo ao fim, pela jornada do herói) e quer algo nesse sentido para jogar… enfim… Alan Moore está coberto de razão, como sempre. A Arte verdadeira é um ato egoísta mesmo.

Compartilhar:

Facebook
Twitter
Pinterest
LinkedIn

Respostas de 5

  1. eu acho que o sucesso se deve pq o artista como você está em oitavas muito elevadas,toda pessoa conseguira tirar algo de seu trabalho mesmo que ela não consiga compreender toda a obra.
    vejo muita gente não achando sentido na vida,por muitos motivos,mas um em particular que é o fato dela acabar,mas só de poder sentir uma emoção forte com qualquer tipo de arte já me faz me sentir grato pela vida,e o artista deve se sentir muito mais orgulhoso,pois se sua arte é para sempre,ele viverá para sempre,o artista/mago tem a vida eterna,e sua arte/magia é por de mais poderoso.

  2. Um ato egoísta que não tem a pretensão de submeter ninguém, que respeita seus próprios limites. A cobra que morde o próprio rabo e não o das outras.

  3. a jornada é solitária e INDIVIDUAL.

    a resposta para a questão de como alguém que atinge Tipheret continua seguindo adiante apesar da compaixão está aí. A não ser que faça parte da VV desse iluminado “voltar para o jardim de infância para ensinar o básico para as criancinhas que estão brincando com a ‘massa de modelar'”, a maioria vai seguir adiante pois tem sua própria jornada para terminar, especialmente por estarem cientes de que muitas vezes ao tentar ajudar, acabam atrapalhando, e “fazer nada” (wuwei) é a melhor coisa que podem fazer. Prova disso é o fato incontestável de que os seguidores de um sistema, se não abrem sua mente para outros sistemas, ou se não se desvincilham de uma tradição e seus dogmas, jamais conseguem superar o fundador ou principal mestre dessa tradição.

    “Ajudar” costuma ser um ato egoísta movido por interesses obscuros como “garantir sua vaga no paraíso” ou obter renome. Mesmo que a motivação fosse verdadeira compaixão, esse aspirante a ajudante da humanidade estaria pressupondo ser melhor que os ajudados, pensando que eles seriam incapazes de atingir seu mesmo nível por conta própria, ou então apesar de sua motivação verdadeiramente altruísta, ao se tornar mestre de alguns indivíduos sem querer ele acaba roubando parte dos méritos de atingir a iluminação deles, e o efeito acaba sendo egoísta apesar das melhores intenções.

    Por fim, o grande alquimista é o Senhor, Ele vela por cada um, de modo que ninguém precisa “se sacrificar” pelo próximo a não ser fazendo sua VV (sua obra para e por si mesmo). Cada um por si e Deus por todos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Social Media

Mais popular

Receba as últimas atualizações

Assine nosso boletim informativo semanal

Sem spam, notificações apenas sobre novos produtos, atualizações.

Categorias

Projeto Mayhem

Postagens relacionadas

Mapa Astral de Pablo Picasso

Pablo Picasso (Málaga, 25 de outubro de 1881 — Mougins, 8 de abril de 1973), foi um pintor, escultor e desenhista espanhol, tendo também desenvolvido

Mapa Astral de Timothy Leary

Timothy Francis Leary, Ph.D. (22 de outubro de 1920 – 31 de maio de 1996), Professor de Harvard, psicólogo, neurocientista, escritor, futurista, libertário, ícone maior

Mapa Astral de Oscar Wilde

Eu não gosto muito de postar vários mapas seguidos, porque o blog não é sobre Astrologia, mas agora em Outubro/Novembro teremos aniversário de vários ocultistas