É comum pensarmos que nossa principal característica seja a mente. Afinal de contas, isso define a nossa diferença entre todos os outros animais, a capacidade de pensar. Mas será que é apenas o pensamento e o raciocínio que nos diferencia dos outros seres viventes?
Também somos seres capazes de sentir e perceber o nosso ambiente com nossos cinco sentidos básicos. Porém, além desses, temos a faculdade de avaliar uma situação através das emoções que ela nos desperta. Felicidade ou tristeza. Euforia ou apatia. Expansão ou contração.
Tudo isso faz parte do que chamamos de mente. Nossa mente.
Costumamos apontar a residência da nossa mente como sendo o nosso cérebro.
Será mesmo?
Assisti recentemente a um filme/documentário que diz diferente. Nesse filme, cientistas de renome discursam sobre a consciência, a mente e a vida. Os cientistas afirmam que já fizeram experiências por todo o corpo humano e não conseguiram descobrir onde se localiza a nossa consciência. Eles procuraram em cada região do cérebro, em cada órgão. Os testes mostraram que a consciência não está em nenhuma parte materialmente física (tangível) do nosso corpo humano. Mas então, onde está?
“Por que você trouxe a consciência para a conversa? Você estava falando sobre a mente.”
Ora, mente e consciência são diferentes? A mente objetiva nos faz o que somos diariamente. Nesse exato momento. A consciência objetiva também. Podemos dizer, portanto, que são sinônimos.
Se a nossa mente não está nos nossos cérebros tampouco nos nossos outros órgãos, então, onde estará? Ora, há duas (na verdade, três) alternativas:
1) Dentro do nosso corpo (interno);
2) Fora (externo);
3) Dentro E Fora.
Qual alternativa é a melhor? Qual você escolheria?
Há pessoas que preferem pensar que a consciência está dentro de si mesmas; que é impossível estar fora de nossos corpos, pois eles delimitam a fronteira da nossa interação com o restante do Universo.
Outras estão convencidas de que a consciência está fora; que, devido ao fato de se constituir de algo muito superior ao corpo físico, está realmente distante, em algum lugar privilegiado que a mantém e a protege.
Mas há um terceiro grupo que diz estar em ambos, como se nossa mente-consciência nascesse em nosso interior e continuasse até o exterior, num relacionamento direto, constante e conectado com o restante do Cosmos.
Em qualquer uma das alternativas, uma coisa é certa: nossa consciência é constituída de uma material pouco denso, bem estruturado, que se comunica com o corpo físico num relacionamento muito estreito de conexões e linhas de transmissão. Seria como uma rede complexa, que responderia de pronto às comunicações e ordens enviadas pela nossa consciência. Isso devido à necessidade do corpo, em alguns casos, de reagir de forma quase instantânea aos comandos superiores, como por exemplo em momentos críticos de sobrevivência.
Considerando tudo isso, a dúvida lógica seguinte seria… que parte do corpo se comunica com nossa consciência, então?
Vejamos… há muitas alternativas, pois são muito numerosos os órgãos que nos compõe, mas podemos diminuir as possibilidades simplesmente através de certos critérios. O sistema corporal em questão deve possuir as seguintes características:
– ter abrangência total no organismo (envolver e conectar todos os órgãos e células).
– ser um dos sistemas críticos de sustentação da vida, sem o qual a vida orgânica pereceria em poucos instantes.
– possuir um campo eletromagnético sutil, ou alguma outra forma de radiação ou de emissão de ondas, que possibilite a comunicação com a nossa consciência.
Os sistemas que se qualificam para os requisitos, de imediato, seriam:
– sistema nervoso
– sistema circulatório
– sistema respiratório (este atua em conjunto com o sistema circulatório, sem o qual não teria abrangência por todo o corpo, enviando os gases através das hemácias para todas as células do organismo)
Talvez não somente os sistemas supracitados, mas sim TODOS os sistemas orgânicos se comuniquem com nossa consciência, em graus e intensidades diferentes. Mas creio que o sistema que possui um relacionamento mais direto com nossas verdadeiras mentes seja o sistema nervoso. Seu funcionamento baseado em correntes elétricas e consequente geração espontânea de campos magnéticos ao seu redor faz dele um candidato prioritário.
Não é conclusivo, do ponto de vista científico-acadêmico, mas podemos afirmar com boa margem de sucesso que nossos cérebros sejam apenas estações de transmissão e recepção de sinais entre nossos corpos físicos e nossas consciências. Nossos cérebros seriam os mensageiros, aqueles que trazem o “fogo” dos deuses para nós. Isso, é claro, se não interrompermos o processo criativo-comunicativo vindo das nossas mentes, o que é muito comum. Sentimos medo de seguir nossas vontades, ou possuímos alguma falsa crença, ou ainda achamos não sermos merecedores… e o ímpeto que vem do Alto não chega a se concretizar.
Esse ímpeto seria o próprio Hermes, deus-mensageiro do Olimpo, que transitava entre os mundos, entre os planos, viajando do Olimpo à Terra, e daqui para o Reino de Hades. Como mensageiro dos deuses, ele envia e recebe comunicações de todos os Reinos.
O teor da mensagem, no âmbito de nosso corpo físico, seria elétrico. As transmissões vindas da consciência são captadas por nossos cérebros e por nossos sistema nervoso autônomo, é transformada em corrente elétrica, e viaja por nossos corpos gerando reacões voluntárias e involuntárias em nossos músculos, órgãos e glândulas, literalmente controlando nosso corpo, se assim desejarmos. A vida como a conhecemos nada mais é que um constante fluxo de comunicações entre essas regiões fundamentais do nosso ser: corpo, mente e espíri…err consciência 🙂
Consequências
Mas, se nossa consciência não está nos nossos corpos, então, qual a real importância deles? Que implicações isso traz para a forma como vivemos?
Inúmeras. Alguns exemplos para reflexão:
1) Se sua consciência não está no seu corpo, então, o que acontece com a morte física do referido corpo?
2) Se seu cérebro é uma estação transmissora e receptora, então podemos “sintoniza-la” com outras consciências?
3) Se a pergunta acima têm resposta afirmativa, então como saberemos que nossos pensamentos são realmente nossos?
4) O que acontece se eu resolver não seguir os impulsos que vêm da minha consciência?
5) Estamos confinados, presos a nossos corpos físicos ou temos a possibilidade de se desconectar deles?
6) Você têm negligenciado sua consciência em detrimento de seu corpo ou vice-versa?
7) Qual a chave para a felicidade e auto-realização?
Espero que esse texto tenha sido útil em suscitar reflexões saudáveis para melhoria de sua qualidade de vida 🙂
Respostas de 32
Uau ! ótimo post, já assisti o documentário supra citado, enfim, ter uma consciência fracamente ligada (digo com uma perfeita comunicação, sem estar realmente conectada a máquina), tornar a experiência perfeita para todo tido de aprendizado, dessa forma a “máquina” pode realmente ensinar o “operador” várias coisas.
Exemplo, um carro, a pessoa dirige, aprende várias coisas, como ter uma melhor noção da velocidade, espaço e ter paciência no trânsito lento, rsrs.
Mas a máquina q estamos falando, ensina sentimentos, vontades, fraquezas e prazeres e muito mais, que talvez só serão compreendidos de fato na abstração da própria máquina.
E a cada máquina nova algo novo !
@TM: e a cada vida nova, novas experiências, novos aprendizados… Ótima analogia 😉
Esse tema da Consciência X Mente X Corpo é realmente fascinante…Dou aqui minha pequena contribuição para que essa reflexão de caráter filósofo-religioso(E como não poderia esbarrar na fé religiosa tal tema?) não resvale para o obscurantismo pseudo-ateísta que a tudo quer estampar o caráter homocêntrico do universo…
—Diz a bíblia que Deus se manifesta ou se desdobra em três(3) PESSOAS ou ENTIDADES ou ainda POTÊNCIAS, a saber: Deus Pai (Senhor e criador do universo)…Deus Filho (Jesus Cristo, o verbo ou a palavra que Deus Pai profere…) e Deus Espírito Santo ( O Espírito de Deus…Uma espécie de PRESENÇA absoluta e constante em tudo e em todos…Na bíblia e na tradição cristã representado por uma pomba branca…). Dados tais parâmetros façamos um exercício de imaginação teórico-filosófica a saber: Se, (Como diz a bíblia) fomos feitos à imagem e semelhança de Deus seria correto afirmar que também nós possuímos essa característica de nossa essência estar dispersa em não uma mas em TRÊS potências ou desdobramentos distintos um do outro e que AO MESMO TEMPO fosse cada um(E em si mesmo), uma parte do todo e o todo AO MESMO TEMPO?
Se isso fosse possível e se isso funcionasse assim, Seria nosso corpo correspondente à figura de Deus Pai criador? Seria acaso nossa personalidade(mente e consciência, ou seja; a expressão de nosso corpo) correspondente à figura da palavra(verbo) de Deus Pai Criador(Jesus Cristo)?
Seria a voz humanista de nossa consciência e o sopro vital que nos mantém vivos (Uma espécie de moto-contínuo dos vivente) e que nos irmana com as outras criaturas e seres a correspondência do Espírito de Deus? Seria possível que um desdobramento ou pessoa estivesse inserido uma na outra separadamente e em sua totalidade AO MESMO TEMPO? Em caso afirmativo, estaria nossa consciência inserida numa parte de nosso corpo(processos cerebrais e cérebro propriamente dito) e ao mesmo tempo em todo ele(corpo e processos fisiológicos totais)?
Seria correto afirmar que temos em nós (corpo, mente e espírito) uma parcela de Deus? Seria possível afirmar que os milagres e ‘prodígios’ praticados pelos personagens bíblicos e até não bíblicos seria a manifestação da parte ESPÍRITO de Deus?(Ou Seja um pedaço de Deus em nós)? O Ser humano é um ente único e indissociável ou é constituído de partes distintas? A Santíssima Trindade relatada na Bíblia corresponde à trindade corpo, mente e espírito?
Paulo G.L (Amigo_Virtual_p.g.l@hotmail.com)
Bacana reflexão. Esse é um tema que, na minha opinião, foi super bem explorado com o filósofo Espinoza, um cara que vale a pena conhecer.
Contudo, o documentário Quem Somos Nós é um PÉSSIMO documentário… Mesmo. Uma viagem na maionese criticado por qualquer um que entenda um mínimo de física quântica, extrapolando mesmo o que é razoável. Alguns participantes inclusive se arrependeram de participar dele… Ele foi “patrocinado” por uma tal “Ramtha School of Enlightenment”, ao que parece. Enfim…
A despeito disso, continuem com o bom trabalho!
@TM: sim, estamos cientes da precariedade desse documentário. O interessante é que sempre é possível “transformar limões em limonada”. Essa é uma prática que venho aprimorando desde que comecei a estudar ocultismo… extrair informações e reflexões profundas e válidas de lugares aparentemente toscos e sem credibilidade, e que têm rendido bons melhoramentos na minha forma de pensar e de agir…
É bem viajado mesmo esse Documentário, mesmo assim não deixa de ser interessante, e se der uma boa espremida saem boa idéias.
Muitos procuram um algo sobrenatural fora do corpo para se sentirem seres especiais desconstituídos de matéria, creio ser psicologia surgida na pré-infância no momento em que se sente fome e se é alimentado pale mãe, a criatura assume que o peito surgiu porque ela teve fome, mas quando analisamos o mundo como adultos percebemos que há pessoas que o peito não veio (para mães secas por exemplo).
Dizer que estas pessoas não tiveram Vontade o bastante trata-se de uma premissa elitista; “eu tive mais Vontade portanto sou superior”, concluir que estas não se consideraram dignas vai contra o programa natural da mesma ( em uma natureza que funciona para a manutenção da vida) e dissertar isso é presumir uma possível anomalia que na verdade não existe pois há certas Leis que sabemos serem imutáveis na natureza (considerando que essas tendências Universais duram Bilhões de Anos [muito mais do que vai durar nossa espécie, provavelmente]).
Porque devemos ser mais? Porque é tão difícil assumir que somos seres de matéria , átomos e carne? É tão indigno assim?
Eu estava assistindo um desenho animado ontem: Kung Fu Panda (kkkkk), qual é o segredo da sopa Especial? Nenhum. Para algo ser especial basta acreditar nisso ( mesmo sabendo que acreditar é uma palavra ambígua).
Não há corpo além deste que “indignamente” escreta e pode ficar fedorento se sem banho e perfumes.
Somos amantes do nosso ego e da nossa postura frente a sociedade, NÃO SOMOS O SOL, mas estivemos em um, pena que para a maioria de nós isso não basta afinal é triste ser de matéria.
Ter preconceito contra a matéria dá a palavra Materialista conotação negativa, tenho visto muito isso.
Talvez ser Materialista seja aceitar suas indignidades, não em um Tom de baixa auto-estima ( que normalmente é o que pensa quem tem uma postura hierárquica do Universo), mas considerar que não há nada mais sagrado do que ser profano, pois foi sendo profanos assim, demorando milhares de anos: cagando, transando e comendo que podemos hoje nos vangloriar da nossa “desenvolvida consciência”.
@TM: engraçado ver seu comentário e lembrar que eu já pensei como você. Mas não me contentei em apenas negar. Fui atrás de informações fidedignas. Fiz testes. E cheguei ao derradeiro momento em que eu não podia mais negar a inevitabilidade dos fatos. Mas todos estão exatamente onde deveriam estar: cada um com sua bagagem de vida, de conhecimento e de necessidades, enxerga o mundo com os “óculos” que possui. Obrigado pelo seu comentário.
E no ponto de vista ds espiritualistas (de alguns pelo menos, com que eu divido a opinião) o que é o espírito (ou consciência) senão outro tipo de matéria?
Se for olhar mais pra esse modelo, vai ver que se assemelha ao modelo materialista. Tudo é feito de matéria (ou espírito, ou energia) em estados diferentes.
O materialista acredita que quando morrer, vai apodrecer e que irá de desfazer na Natureza, retornando à origem.
E o Budista, o Yogue, acreditam que quando alcançarem a iluminação, poderão se dissolver no Todo.
Tem tanta diferença assim? Pra mim, a diferença é que no modelo espiritualista, a caminhada é mais longa, e talvez menos apagada. (porque assume que o Universo inteiro “tem” uma espécie de consciência, e que nós não nos resumimos à esse corpo aqui. Nem nós nem o resto da Natureza, logo, não tem sentido de superioridade, estilo “sou melhor do que tudo no Universo porque tenho consciência”)
@TM: você atingiu um ponto interessante, Vinicius. Sempre fui da opinião que haverá uma reconciliação entre Ciência e Espiritualidade. O ponto de encontro entre esses extremos será o equilíbrio entre materialismo e espiritualismo. Um mundo sem Sacerdotes e sem Cientistas? Acho que não… talvez surja um novo tipo de homem; uma mistura entre os dois. Ou talvez não tão novo assim… talvez ele já esteja por aí 😉
Concordo com o que o Flávio disse. Qual o problema em sermos de carne e osso, corpo e mente, e não corpo, mente e espírito, como dizem as tradições religiosas/esotéricas? Não vejo nada de indigno nisso…
Gostaria de me ater a um ponto que achei interessante: é curioso perceber que após tantos estudos espiritualistas, metafísicos e afins, somos capazes de supor que até “nossos pensamentos não são nossos”. Isso só corroboraria com a teoria de que somos meramente matéria, e que se existe alguma consciência superior nos guiando, que não a nossa própria, não passamos de um amontoado de átomos organicamente coesos, não respondendo sequer por nossos atos. Afinal, estaríamos sendo guiados. Algo com um simples robô.
@TM: sim, porque não? Você é o seu próprio robô. Se você vê pelos olhos do robô, cheira pelas narinas dele, toca com suas mãos e saboreia com sua boca, você diria que o robô é você, ou que a interface homem-máquina é realmente muito boa?
Acredito que nos é permitido supor qualquer coisa, meditarmos sobre tudo, mas mesmo que algo seja intelectualmente coerente, isso não quer dizer que isto seja a verdade derradeira da existência.
Entretanto, postas estas singelas colocações de minha parte, sem peso algum de crítica, devo dizer que com certeza foi uma excelente reflexão.
Parabéns Thiago!
@TM: Obrigado pelo comentario, Fernando. Realmente, adoro reflexões e os diversos caminhos que elas podem tomar. Muitas vezes acabo chegando a lugares bastante diferentes, ou até me perco, tal qual Teseu no Labirinto do rei Minos… mas não tenho a presunção de achar que as conclusões que chego são “verdades derradeiras da existência”, embora às vezes escape um pouco do escopo, são consideracões e consequências que não posso deixar passar despercebidas…
No caminho do ocultista, cada um tem a sua conclusão, a sua forma de ver o mundo, mas durante o caminho encontramos pessoas com idéias bem parecidas, por que tenhamos absorvidos conhecimentos em fontes similares, ou pq está no arquétipo do ser humano.
Isso tb não significa que seja a verdade absoluta, e se existe uma verdade absoluta, deve pertencer a mente do universo, ou estar enraizada na “distância Plank” na menor parte da existência da qual somos compostos.
Somos pesquisadores, mesmo se não usamos os métodos mais tradicionais e ortodoxos da ciência, existe uma vontade ir alem do que está nos olhos do observador.
Sobre sermos o nosso próprio robô:
http://xkcd.com/876/
“Não é conclusivo, do ponto de vista científico-acadêmico, mas podemos afirmar com boa margem de sucesso que nossos cérebros sejam apenas estações de transmissão e recepção de sinais entre nossos corpos físicos e nossas consciências.”
Eu costumo dizer que falta a ciência atual o conhecimento de onde diabos vêm os sinais elétricos que denotam a atividade cerebral. Foi um grande avanço a detecção de tais sinais, mas ainda nos parecemos mais como observadores de fios de alta-tensão, anotando as “luzes que vem de lá pra cá, e de cá pra lá”, mas sem ainda ter a menor ideia de onde se encontra a Usina Mental – de onde as luzes originam-se…
Bem vindo ao TdC, esse banner ficou espetacular haha… adoro fractais :p
@TM: Obrigado Raph. Com a ajuda de todos vocês e do Cósmico, eu espero fazer um bom trabalho. Tb adoro fractais e sua proporção e auto-reprodução infinita :p
E ainda podemos citar que, do ponto de vista esotérico, a existência de vários corpos de sutileza decrescente a partir do corpo físico mais complica do que explica para quem tenta entender isto de primeira.
Porque diabos precisamos de um duplo-etérico e um corpo astral? A consciência (ou individualidade) nasce no corpo astral ou é superior a tudo isso?
Talvez, para começarmos, uma divisão corpo-alma-espírito possa exemplificar melhor esta relação (e podemos inclusive, dentro desta macrodivisão, inserir os 7 corpos citados por Blavatsky). Até porque, ao meu ver, a individualização é um processo que só ocorre quando o espírito (ou a Semente Divina) é revestido de corpos.
Alguns arriscam que o cérebro não é, em si, a morada da consciência mas sim uma glândula localizada no meio dele: a pineal. Muito por conta da presença de apatita na mesma. Neste grupo podemos incluir os kardecistas e os hindus.
Os hindus fazem relações interessantes entre a glândula pineal e os chacras extrassensoriais. Tentarei escrever sobre isso em um futuro não muito distante.
Paz em Cristo!
@TM: exatamente, Alexandre! A glândula pineal é indicada por esses grupos como sendo a “chave” reveladora dessa conexão corpo-espírito, intimamente relacionada com os chakras que permitem a percepção extrassensorial. O corpo é o robô. O espírito é o controlador.
Alexandre, sobre os vários corpos, acho que a ideia não é simplificar mesmo, mas formular algo coerente, mesmo que complexo. Pense na seguinte pergunta: Uma ideia (algo que só possui corpo mental ou mais sutil) pode interferir diretamente na matéria? Acredito que não, ela pode interferir em outras ideias, mas para interferir na matéria precisará de algum veiculo material para isso serve o corpo físico. Cada corpo te da uma nova possibilidade, mas torna mais difícil atuar no nível do corpo anterior puro.
otimo texto thiago. parabens. questoes simples mas tb complexas.
Nossa! Esse texto ficou nota 10. Parabéns. 🙂
Matrix!
Ah, sabia que você tinha lido o Livro dos Espíritos, dos Médiuns ou outra obra de Kardec ou baseada neste mesmo sobre Períspírito, espírito e corpo.
O corpo é envoltório do qual nos utilizamos para expressarmos nosso pensamento e o usamos conforme nossos conhecimentos sobre ele, mas temos limitações.
A quantica e a neociencia estão aí justamente para isso… para quebrar nossa lógica e impedir de ficarmos loucos.
Mas entra uma questão que eu achei interessante, no que se diz respeito as viagens astrais. Por mais que elas sejam verdade, nunca deixaram de ser uma ilusão da mente.
Se somos aprisionados nessa ilusão e seremos “libertos” dela no tempo adequado de cada evolução, estigmar ou rotular capacidades não me parece muito inteligente. Prefiro aprender a viver bem com meu corpo material, já que recebi a missão de carregá-lo.
Complementando o início de seu texto, podemos assumir a consciência sob a perspectiva da fenomenologia, onde a consciência é sempre consciência de alguma coisa, se caracterizando pela intencionalidade.
Assume-se então que a consciência não tem como existir fora do ambiente, ou seja, nega-se que ela pudesse ser constituída de alguma substância ou certa “materialidade”.
Belo texto,
abraço.
Excelente texto, e lendo ele me lembro de uma reflexão que habita em minha mente e da qual ainda não encontrei saída muito satisfatória.
Àqueles que não acreditam em espírito, gostaria de fazer uma pergunta:
Se somos feitos apenas de carne e osso, apenas átomos, matéria, como se processam no cérebro as escolhas? Vou explicar melhor o problema.
Se somos um amontoado de matéria pura e simplesmente, nossa mente e consciência não passam de uma ilusão, pois seríamos como computadores pré-programados que respondem a estímulos externos baseado em processos químicos e físicos.
Ou seja, não há qualquer tipo de escolha, apenas aparenta-se haver, pois não existe “algo” que escolha, logo seríamos sequer responsáveis por nossas atitudes… Não passamos de robôs que obedecem a uma programação, que vai se “atualizando” continuamente, mas mesma ela é determinada em grande parte por aquela que já existe, e o restante pelo acaso…
Onde quero chegar: Se não há alma, espírito, ou algo assim, não há o livre-arbítrio, somos meras máquinas, robôs, autômatos, e aquilo que acho que sou sequer existe…
Partindo desse princípio, não deveria eu sequer me preocupar com coisa alguma, pois o mecanismo do meu corpo e mente é matemático, nada vai mudá-lo, e nada poderia ser diferente.
Pois nunca, jamais escolhemos, nunca houve escolha.
Eu, você e todos nós aqui sequer existimos como imaginamos!
Sei que tem muita gente consciente disso, mas nem todos sabem que um pensamento materialista vai levar a essa conclusão.
Imagine a sua constituição física, imagine estar fora do seu corpo, agora tente ter uma super-visão, como um microscópio ou a visão de alguém que tudo vê como o Deus Egípcio Hórus.
Primeiro os tecidos, nada especiais visto que a maioria dos animais os possuem, chegamos nas células mini-máquinas orgânicas de administração de proteínas , finalmente os átomos das moléculas, feitas de energia elétrica positiva e negativa, legal, mas espera aí…
Deixa eu olhar uma pedra ali, sim, aquela coisa parada, menos que um robô, menos que um autômato, algo que não podemos chamar sequer de Vivo, energia elétrica positiva e negativa…
(…)
(…)
Qual é o sentido disso? Porque EU uma criatura pensante, orgânica, completa, que levou milhões de anos para me desenvolver sou de algo tão comum.
NÃÃÃÃOOooooooooo……….
Isto é inaceitável, devo ter um propósito, devo ter algo que me diferencia daquilo…uma alma… possivelmente imortal…sublime…sábia…parte do próprio DEUS.
Agora voltemos aos fatos, sou feito da mesma coisa que a pedra, isso é inegável, meus olhos o viram, mas me lembrei de algo… AQUILO É ESPECIAL, explodiu em uma supernova a bilhões de anos, constitui tudo que me rodeia é sublime, é imortal, se há um Deus É PARTE DO PRÓPRIO.
Mas não se dá valor ao que se tem em abundância, apenas ao escasso, raro, este é um pesamento que desenvolvido se tornou a base do próprio capitalismo, da própria sociedade (lei da oferta e da procura).
“Karma é uma palavra que significa o que vim fazer aqui.
Não repudio meu karma, sou grato por ele.”
Retirando a conotação religiosa: se sou vítima de um destino imutável, onde minhas ações, escolhas e vida já estão definidas “matematicamente” pra que chorar?
Pra que procurar uma muleta sobrenatural para o que eu sou…
SOU O QUE SOU.
@TM: a pedra não está “viva”? Para responder essa pergunta, precisaríamos primeiro definir o conceito de “vida”.
Segundo seu raciocinio, a pedra não possui uma mente guiando seu destino. Então tudo é efeito de causalidade? Puro acaso?
O acaso gera a matéria? gera a vida orgânica? gera inteligência? Isso dá material para um post…
Levando em conta que o post posterior a este traz o mapa do Machado de Assis, peço licença para uma breve digressão:
A pedra é obviamente física (desde que entendamos perfeitamente o que é “físico”), mas ao mesmo tempo é um objeto presente na mente do observador.
Aqui cabe uma pergunta: qual a maneira de se definir e avaliar um sistema se você está dentro dele? Na realidade como a conhecemos, como conseguiríamos definir o que um determinado programa faz sem ter a mínima noção da sintaxe da linguagem de programação que foi utilizada para se construir o programa? Indo além: como se compreenderia a sintaxe do programa se aquele que tenta fazê-lo não soubesse ler, ou ainda, sequer sabe falar? E pior: depende dos “recursos” oferecidos pelo sistema para avaliá-lo…
Acredito que as maiores limitações da mente humana sejam a necessidade de utilizar como ferramenta fundamental para a tomada de decisões uma coisa chamada lógica (que é uma manifestação cognitiva mimetizada dos impulsos elétricos que trafegam em nosso cérebro), além daquilo que nos diferencia de outros seres, que é a presença da comunicação através das palavras. Estes são os nossos maiores obstáculos para uma consciência mais elevada, pois somos capazes de descrever bem o que vemos, não tão bem o que sentimos, e só podemos supor sobre o que desconhecemos. Tendo em vista que, para aquilo que de fato interessa, a comunicação é basicamente binária (verdadeiro e falso), não existe nenhuma diferença entre o que você pensa e os impulsos elétricos que trafegam em seu cérebro.
Acredito que o acaso, posto isto, seja uma ilusão. O universo é determinista, regido por leis ditatoriais, copiadas de cima para baixo. Esqueça a liberdade; essa palavra é recente no vocabulário humano. Em última instância, somos escravos de nós mesmos, de nossa ignorância, de nossa busca por respostas ou por algo maior que nós. Isso sem dizer do pior tipo de escravidão: a de seres humanos que são escravos de outros humanos.
Se há milênios atrás a humanidade não conjecturasse a respeito da existência ou não de divindades, talvez hoje estivéssemos aqui falando não de deuses, mas sim de CORPO, MENTE E VIDA. De como as estrelas são belas, como os vulcões são assustadores… Mas isto é uma suposição. A divindade, para mim, é uma “gambiarra” da humanidade, uma resposta elaborada para dar resposta ao irrespondível. E este conceito, assim como o universo, foi estendido no decorrer dos últimos milênios, chegando ao ponto em que estamos: uma miríade de deuses, crenças, e visões de mundo, quase todas nocivas a consciência e “liberdade” humanas. Talvez este seja o grande desafio do homem, ignorar conceitos e passar a viver a vida de modo mais objetivo. E o que tiver que ser, será!
Para encerar, eu, particularmente, só teria 100% de confiaria em uma divindade se ela fosse eu mesmo. Só por questão de segurança. As divindades que eu conheço por aí são cheia de vontades e caprichos… 🙂
@MDD – O maior erro dos auto-proclamados céticos é achar que divindades são criações feitas para “explicar” fenomenos fisicos… nunca foram. Elas são imagens e representações alegóricas destas forças, não explicações no sentido que se entende hoje… o povão inculto que acabou tomando a superstiçao como fato. Para os filósofos, uma estátua de Apolo não é a explicação cientifica para o sol, mas sim uma imagem arquetipal que contém os ATRIBUTOS e QUALIDADES (e defeitos) que associamos à figura solar. Nenhum ocultista acredita que, se evocar Thor, aparecerá literalmente um loirão segurando um martelo (alguns até gostariam que fosse verdade…) mas sim que, ao entrar em sintonia com as qualidades atribuídas a Thor, possamos trazer estas qualidades para dentro de nós mesmos. Daí o uso de imagens e estátuas para contemplação (“contemplar” deu origem a palavra “Templo” que mais tarde foi desvirtuada pelo povão em lugar de adoração, não de contemplação) e, mais tarde, com o advento da ICAR, transformaram esta adoração em medo e em temor, e deu no que deu hoje em dia…
“Nenhum ocultista acredita que, se evocar Thor, aparecerá literalmente um loirão segurando um martelo (alguns até gostariam que fosse verdade…)”
Huahuahuahua! Ai, ai…
Uma outra digressão, e eu prometo que vai ser a minha última viajada:
Uma das coisas em que os gnósticos crêem é que devemos buscar a libertação do Demiurgo. Explicam que àqueles que não conseguirem esta tal libertação, forças maldosas da natureza os prenderão aqui, neste deserto de existência, para todo o sempre. E os ignorantes, que sequer sabem o que é o Demiurgo, o que farão? Para estes, só Jesus salva…
Poucos de nós percebem que este “Demiurgo” está por aí, na imposição de hierarquia, (oriunda da natureza, a relação caça-predador, pai e filho, macho e fêmea, o velho “eu sou melhor que você e portanto você me deve obediência”), na diferenciação entre os homens e seres, no engano, na mentira, na exploração, seja ela de qualquer tipo, entre tantas outras coisas absurdas.
Enquanto nós, indivíduos “esclarecidos”, ficamos presos a ilusão do divino, a realidade esmaece, e negligenciamos aqueles a quem poderíamos ter um pouco mais de atençao, compaixão. Estes vão sendo subjugados sistematicamente, um a um, dia após dia, pelos nossos irmãos vorazes por tudo aquilo a que o ego deseja; Enquanto buscamos ao divino, nossos pais e avós envelhecem, nossos filhos crescem, e perdemos o tempo precioso que temos junto a estes, que são, via de regra, tudo aquilo que realmente importa.
Imagino que a maioria de nós goste da vida e do mundo, mesmo com todos os absurdos que neles existem. Entretanto, não nos esqueçamos daqueles a quem a vida não é, digamos, agradável. Por parte destes, talvez exista um clamor para que, ao encerar da peça, no fechar das cortinas, sejam devolvidos àquele lugarzinho que sequer existe. Para estes a morte talvez seja uma libertação… Que tal tentarmos proporcionar a estes o mesmo prazer que temos ao vivenciarmos a existência? Eles não precisam de esmolas, de pão ou peixe. Eles precisam aprender a fazer o pão e a pescar o peixe…
Aqui vai o pedido, senhores conspiradores: Libertem-se, mas não fujam sozinhos!
Que busquemos ao todo, a nada, ou a “O” nada, mas não nos esqueçamos de dar valor não aquilo que pode ser, mas sim àquilo que é!
Peço ao caros postantes paciência quanto as incoerências científicas, erros gramaticais, sintáticos e linguísticos que insistem em aparecer nos meus comentários, tento passar o texto da forma mais pura que vem a mim do meu inconsciente (ou das musas kkkk….), não cabe a linguagem expressar as “idéias”? As normas de conduta linguística, assim como a moral, são (como pensaria um ser da Idade Média) variáveis ao tempo e restritivas a ideia como esta se apresenta.
Caso seja incômodo (e sei que é) para alguém, espero que este se retenha a essência do que o texto espera passar, não usar ironia, agressão telepática ou qualquer outro artifício.
Se a expressão se resumir ao simples respeito de normas esta estará fadada a frieza, e acabará por suprimir o que é mais belo nas ondas do pensamento, efetuando por fim um estado de consciência sutilmente inútil a Evolução.
you have no choice (8)
Daqui a pouco vou ter que dar um jeito de expandir a memoria do ‘pc’ pra ‘rodar’ as reflexões do ‘usuario’ rs
Algumas pessoas pensam tanto no ‘acaso’ que acabam se esquecendo que a energia que deu força ao big bang (ou qual seja a forma qeu o Universo se criou) segue um padrão. Somos a reverberação desse padrão.
Uma resposta decenti bagarai my friend… As vezes,no girar da história, nos perdemos em labirintos “semanticosos” rs
Se a consciência não está no corpo…. Mas o corpo guarda algo , o que os antigos chamavam de memória dos ossos… Se a conciência fosse o software, o hardware armazenaria em si as …. Memórias… E os softwares fariam a leitura de partes dessas memórias entraria em sua configuração conforme o uso, e no caso humano a seqüência de experiência – intenção- e “valor” sentimentos.
A intenção entraria na transformação que essas informações sofreriam tipo na criptomnésia a informação seria modificada pela expectativa ou intenção ou sentimentos do criador…. E ainda há a memória dos órgãos…. O coração modula cada memória e sentimentos e intenções no campo magnético ao redor do individuo e cada órgão guardaria este tipo de informação modulada pelo campo magnético do coração.
O corpo e a sombra da veste que recobre o nosso ser profundo…. Se ele é veste então se você olha um executivo vestindo terno você sabe mas ou menos a sua vida o que ele faz …superficialmente o máximo que se pode tirar é o que a veste pode dizer, se pode enxergar apenas a sua persona ou a sua mascara ou a sua veste atual .
… Então somando com a teoria da reencarnação a consciência ou espírito seria a soma das experiências sentimento de todas as vidas dos indivíduos. A soma das informações das diversas personas … Junto com “o centro” a propulsão da roda da existência ou espírito divino ou espírito santo. Seria a nossa parte do eu imutável ligadas diretamente à pureza inicial ligado as forças remanescentes da morte e do renascimento.
E ainda tem a alma ou o eu a força equilibrador de opostos que impede que sejamos apenas sombra ou apenas luz e nos liga diretamente ao criador já que pela conjunção de opostos nos dá a clareza na consciência e a capacidade de ouvir a deus ou os deuses se preferirem.
No Sepher a’ bahir. diz
Um rei queria construir o seu palácio entre os grandes abismos. Ele minou dentro da rocha uma grande fonte de água escondida. O rei então disse. Desde que eu tenha água fluindo. Eu plantarei um jardim. Que será para mim um júbilo assim como para o mundo. (Proverbs 8:30),Eu estaria com ele como um individuo perito em seu oficio, ele se jubilará dia a dia em alegria para todo sempre.Sepher a’ bahir.
Para se ter consciência é necessário um local “nosso” que seria esse jardim. Nesses locais a alma distinguiria todas as coisas e formaria a matéria ou espírito vivo do seu sustentáculo ou do “céu” e para que isso aconteça é necessário encontrar a fonte escondida dentro de nós no caso seria o nosso “centro” a nossa parte imutável. Alem da conquista do centro é necessário para criar o jardim que a água esteja sempre correndo ou seja que a alma se renove em sentimentos, intenção esteja sempre a fluir.Durante a renovação durante as diversas vidas a consciência sempre se renovando nasceria daí um “jardim” reino dos céus e então surgiria a consciência no espírito.
Se para conquistar o centro é necessário se desprender do ego e o centro sendo algo que independe da matéria ou personas já que o levamos em diveras vidas então o a nossa natureza imutável independe da matéria mas só emergeria em consciência depois de um longo processo de transmutação e de renovação através das diversas reencarnações antes disso a consciência estaria em estado bruto tendo parcial compreensão de si mesmo e de tudo.
Este tema é muito interessante e o seu texto despertou realmente grandes reflexões… Valeu!
Eu li uma vez um estudo que provava que a conscinenca, ou espirito, era algo completamente distindo do nosso corpo, tendo em vista q, por exemplo, o cérebro que vc em hoje nao é o mesmo que vc nasceu, afinal todas as células já morreram e foram repostas por outras
Salve Tio!
Espero que leia isso com tempo e possa dar uma resposta.
O assunto renderia milhares de páginas, é carro chefe nas discussões religiosas e tem os mais diversos pontos de vista.
Apesar de um assunto enorme, vou fazer uma pergunta simples e desejo uma resposta simples, depois darei minha visão e justificativa do exposto:
Existe mesmo o “livre arbítrio”?
Sabe, primeiramente já meditei tanto sobre a questão que meu cérebro quase deu um nó.
Já pensei muito tempo que “sim existe”
Um tempo depois “existe, mas em partes, não para tudo”
Agora penso “existe porra nenhuma”
Justificativa: Eu estou no plano material de manifestação, onde meu Eu superior está quase nulo, me deixando a merce da experiência direta de manifestação, mesmo no astral, ainda estou muito eu EGO e quem sabe no mental já possuo um pouco de controle expandido de visão das coisas (acredito que já tive uma experiência nesse plano, mas é muita informação para pouco entendimento)
Sendo assim, aqui nesse plano, se eu decido “agora vou digitar no TDC sobre livre arbítrio” a falsa sensação é de que escolhi isso, enquanto poderia estar cagando, tomando café ou fazendo meu serviço. Mas será que lá no plano mental ou algum mais elevado isso já não foi decidido e aqui para mim só chegou a faísca do pensamento que me guiaria a tomar a decisão (que não é livre) de digitar minha pergunta?
Uma vez contemplei o Universo como uma grande teia de aranha e cada decisão por menor ou maior que fosse, sempre acabava andando por alguns fios da teia e inevitavelmente levava ao mesmo rumo, por mais que houvessem milhares de possibilidades no caminho. Mas se isso é certo, faz diferença pegar o caminho mais curto ou o mais longo? Creio que não
Agora, se eu decido ser um trabalhador pacato, um milionário ou um assassino, ou até um satanista de facebook, será que essas decisões também já não estão pré-determinadas pelo meu Eu superior e ajustadas conforme os aprendizados que necessito passar e as afinidades energéticas que meus corpos mais densos ainda possuem? Creio que sim
Uma vez eu li numa obra espírita (sempre umas armadilhas essas obras, já que vivem se contradizendo em vários pontos) que o espírito que pelo livre arbítrio decide INVOLUIR pode acabar se tornando um animal e depois um mineral de volta. Até imagino ser possível, mas não acredito que ele volte a ser só uma partícula e possa sumir, ou ainda, que possa se estagnar como um mineral ou uma ameba, a porra certa da criação, não é a evolução eminente?
Porque já que o fator “TEMPO” só existe aqui nesse plano, que diferença faz um espírito virar uma ameba e permanecer assim 100 milhões de anos até que evolua de volta a um embrião e posteriormente a um espírito? E se ele fizer isso e voltar a fazer merda? O livre arbítrio dele é ser um imbecil eterno?
Eu creio que todos os nossos espíritos inevitavelmente precisam passar pelo bem e mal, ou positivo e negativo, ou fazer merda e coisa boa, como preferir classificar, pois os dois polos são o que completam o todo. Então não adianta aqueles evangelizados imbecis ficar crendo na luta do bem vencendo o mal, porque eles já foram, ou precisarão ser os dois ao extremo, para ai sim serem algo que preste na criação.
Enfim, espero que meu raciocínio não tenha ficado confuso ou exagerado, me responda ai, você tem tempo véi!
Valeu
Já tive esse mesmo pensamento tmb,só por esse motivo da pra ver que todos passamos pelas mesmas coisas,somos deuses vivendo uma lembrança,o que é uma delícia,e Crowley diz que não existe erro justamente por isso,estamos todos no caminho, e só alguém que seja mestre sabe o que vamos fazer ou não,pois já passaram por isso,o que posso te dizer é que essa dúvida é o aparato do pecado preguiça,(minha opinião) arrumando desculpa pra não fazer a vontade,(como se de fato existe um livre arbítrio se não o do universo kkk) os mago tem tanto livre arbítrio,que enquanto alguns profanos olham pra frente fazendo sua vontade totalmente pré programados (vide mapa astral)o mago olha pro Céu como se achasse as câmeras de uma pegadinha no melhor estilo Silvio Santos,e segue caminhando e ganhando o mundo,dando gargalhadas e é tão feliz quanto o resto,sim, acredito numa hierarquia entre humanos,embora só o que falta pro resto é consciência,da magnitude de estar vivendo essa piada maravilhosa