A Era do Folhetim

Você conhece o livro “O Jogo das Contas de Vidro” de Hermann Hesse? Aqueles que já o leram talvez se divirtam com a notícia de que acabei de escrever uma versão minha para esse clássico. Mas não desanime se você não o leu ainda ou se sequer ouviu falar dele! Minha intenção ao escrever uma história fortemente baseada no livro que garantiu a Hesse o Prêmio Nobel de Literatura é que um maior número de pessoas se interesse em ler sua magnum opus.

Por que eu acho que meu plano pode funcionar? “A Era do Folhetim” tem menos que um terço do tamanho da obra original e é escrito em linguagem simples e acessível. Criei novos personagens, acrescentando muitos diálogos e elementos lúdicos.

Algumas das poucas pessoas que já concluíram a leitura do meu novo livro estão me perguntando sobre o funcionamento do universo do livro de Hesse, então creio que meu projeto já esteja em ação. Confesso que alterei propositalmente uma série de elementos da escrita original, para que se encaixassem melhor na minha proposta. Em outros momentos, criei cenas e diálogos tão semelhantes a certos trechos do original, como uma homenagem a esses momentos inesquecíveis, que poderá gerar um tipo de nostalgia aos leitores antigos de Hesse.

O Jogo das Contas de Vidro é um livro muito importante, de várias formas diferentes. A criatividade da história é impressionante, além de tratar de elementos muito profundos, como espiritualidade e política. A forma com que explorei esses temas no meu novo livro nem de longe contempla a complexidade da magnífica obra de Hesse, mas espero que sirva como uma espécie de introdução ou uma iniciação às obras do autor.

É claro que em “A Era do Folhetim” também quis colocar a minha marca e meu estilo de escrita. Achei a ideia do autor tão boa, que eu pensei: “Se eu tivesse essa excelente ideia para escrever uma história, de que forma eu a desenvolveria?”. Felizmente, agora eu descobri a resposta para essa pergunta, que era uma curiosidade antiga que eu tinha.

O Jogo das Contas de Vidro trata de uma comunidade espiritual que se dedica a um jogo sagrado que teria o potencial de reunir os conhecimentos da humanidade das mais diversas áreas e conectá-los, de forma a tocar o cosmo numa espécie de alquima sublime e busca pela perfeição.

Quem, assim como eu, já leu outros livros de Hermann Hesse, sabe que o elemento místico, com influência tanto de religiões ocidentais como orientais, é poderoso em suas obras. A sua habilidade de unir as coisas sagradas com as coisas do mundo (que talvez não sejam menos sagradas por ser do mundo!) é nada menos que espantosa.

É provavelmente a primeira vez que escrevo um livro baseando-me tão evidentemente em outro, então eu e amigos próximos que vivenciaram em tempo real meu processo de escrita (que ocorreu nessa última semana) estamos aí para conferir no que isso vai dar. Para os fãs puristas que porventura achem que assassinei a obra-prima de Hesse, já peço desculpas adiantadas, uma vez que minha intenção era apenas uma singela homenagem. E quanto aos elementos polêmicos presentes, meu intuito não era uma crítica, mas um convite à reflexão.

Você pode ler “A Era do Folhetim” integralmente de forma gratuita em PDF nesse link. Se prefere livros físicos, também disponibilizo a versão impressa no Clube de Autores aqui.

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Respostas de 3

  1. Gosto muito dos seus escritos, Wanju. Com certeza, terei algo em que pensar – ou repensar – ao ler o seu trabalho.
    Baixando…

    @Wanju – Muito obrigada! Espero que goste desse também!

  2. Oi Wanju!

    Eu recomendo que poste os seus pdfs gratuitos em sites como Scribd ou Issuu, vai facilitar muito o acesso, e ajudará a divulgar seu trabalho 🙂

    Abs
    raph

    @Wanju – Oi Raph! É mesmo? Vou dar uma olhada então, valeu pela sugestão. Abraço!

  3. Óptimo mais um livro da Wanju!
    Já está na lista para ler no Kobo! =)

    @Wanju – Oba! 😀

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